sábado, fevereiro 10, 2007

Pena de morte, prisão perpétua e outras coisas mais!

A morte do menino arrastado no carro por bandidos é revolta nacional.

Começam as discussões sobre mudanças na legislação penal. Veja mais.
O tal do estatuto do menor é uma das aberrações da constituinte de 1988, algo precisa ser feito.
A banalização da violência e o tratamento dado pela sociedade aos casos é triste. Clique e veja o depoimento chocante de uma testemunha do episódio do Rio.
A revolta se faz no momento, assim foi no caso da menina e o namorado seviciados e mortos por um tal Champinha, menor de idade, em São Paulo. Depois volta tudo ao normal.
Os arautos dos direitos humanos de uma mão só ficam eufóricos na defesa dos meliantes culpando a sociedade. E dai? Como a sociedade que tem sua parcela de culpa vai reagir?
Afirmo que nossas leis são anacrônicas, o código penal é caduco. Só vai preso aqui quem não tem dinheiro para pagar advogado e mesmo assim sai com 1/3 da pena cumprida. Nas prisões de segurança máxima preso vive na mordomia, tem sexo, comida da boa e segunça. É verdade, eles continuam no crime seguros pelo aparato do estado, se estão na rua podem morrer em briga com rivais e até em confronto com a polícia, na cadeia são protegidos.

A verdade é a seguinte, temos que mudar coisas na lei penal. A primeira é a questão de menor infrator. O cara de 17 anos e 11 meses, mata, estupra e comete barbaridades e só póde ficar preso 2 anos? Para com isso!
Outra coisa, pena de morte e prisão perpétua. Porque não? Se não acabar com o crime, pelo menos lavará a alma da sociedade.
Mais mudanças nas regálias de preso. Vamos imitar os exemplos de outros países sem moleza na cadeia.
Mais uma: Este negócio de cumprir um terço da pena, para que então existe a pena total?
Claro que as regras democráticas devem ser respeitadas, os ritos processuais devem ser seguidos, mas a punição deve ser exemplar.
Não acho que isso vai resolver o problema da criminalidade e violência. Na minha cabeça, as drogas e a falta de oportunidades para os jovens são a origem do problema. O pai de família desesperado não vai fazer sequestros relâmpago não! O problema social tem parte pequena na criminalidade e banalização da violência.
Minha sugestão: Resolver os problemas conjunturais com as mudanças aqui descritas e atacar os problemas estruturais com crescimento econômico. Pode não resolver, mas tem chances de amenizar.
Um recado para a sociedade inerte que no momento da tragédia se revolta, depois esquece: Vamos guardar na geladeira a indignação e a revolta para cobrarmos solução da classe política, sempre, e não nos momentos de dor como o caso do menino morto.

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