terça-feira, outubro 31, 2006

2007 pode ser decisivo na economia!

1-) O Brasil tem jeito, mas vem turbulência ai

'Reformas podem levar o Brasil a crescer 6%' (Esperamos)

'O Brasil está muito sólido, mas é preocupante que esteja crescendo apenas 3,5%. O que acontecerá quando houver uma desaceleração global?' (É consenso)

EntrevistaKenneth Rogoff, economista da Universidade Harvard- Grigo meu

Veja a matéria toda

Já foi alertado várias vezes: o mundo terá um ajuste por conta da economia americana e isso trará consequências para todos. Pode ser em 2007, 2008 ou até 2009, Lula estará no segundo mandato. No primeiro não enfrentou crise séria nenhuma, tirando o gás da Bolívia que continuará atentando nossa economia.
Temos que fazer ajustes aqui também.
A crítica é geral e os números não mentem. O Brasil cresce pouco e gasta mal, na economia não existe estrada de mão única, isso trará consequências. Podem apostar. O manto da pífia prosperidade aparente se descobrirá com sinal de qualquer tempestade global.
Vamos lá: Lula enfrentará problemas sérios no setor elétrico, pode começar em 2007, mais provável em 2008, mas virá crise forte. Apagão? Grandes chances. O prejuízo será incalculável.
Outro ponto: uma crise mundial de proporções que afetem o terceiro mundo vai mexer com as estruturas nacionais. O tamanho da mexida é a incógnita. O mercado americano engasga, sinalizando problemas.
Vamos ser francos: Lula teve céu de brigadeiro, mercado externo favorável e forte demanda mundial que alavanca o Brasil. Quanto tempo isso ficará ai?
Não é questão mais de encruzilhada, o caminho foi tomado com a vitória da retórica e do discurso, agora é ação! Repito: Intenção sem ação é ilusão!
Opções: Lula não tem muitas, seja Palocci ou quem for a ordem econômica é a seguinte:
Cortar despesas para diminuir o déficit e/ou baixar juros.
O maior juros do globo e por conta desses, pagaremos 170 bilhões de reais, isso mesmo.
Nossa dívida interna chega a mais de um trilhão de reais. Não há país que resista.
Méritos por zerar a conta do FMI? Alguns, mas com toda certeza correremos atrás novamente no caso de desaquecimento da demanda mundial.
Reservas de 80 bilhões de dólares, recorde histórico? Consequência da prosperidade mundial, do desempenho da balança comercial e sorte do sr. presidente. Isso vai continuar? Do mesmo jeito, pelo mesmo período, muito pouco provável. Vamos torcer, mas é só!
Resumo da ópera: Cortar gastos e baixar juros, ou os dois juntos.
Baixar juros tem riscos inflacionários e a coisa fica complicada tendo que ser muito bem administrada. A receita não é simples, mas tem que acabar a usura.
Lula ou corta ou corta, juros abaixam ou abaixam. O corte profundo nas despesas públicas colabora com a queda de juros de certa forma. O problema politicamente é a medida trágica.
Presidente, sua fala e seu discurso agora não valem nem servem mais. A eleição está ganha, e muito bem. Vamos agora ao mundo real pensando no Brasil. Não podemos errar mais e o ambiente será pior que estes quatro anos passados. Infelizmente!
Torço muito, rezo até, mas a crítica deve ser exercida.
Uma chance: Convoque um bom time. Cuidado com conchavos e fisiologismo. Coloque craque, usando seu jargão. Lembrem-se:
SÓ AS PESSOAS FAZEM AS COISAS, BOAS OU MÁS!

domingo, outubro 29, 2006

Agora é bola para frente!

1-) A democracia vence

Lula confirma prognósticos das pesquisas e ganha com 20% de margem. Era esperada a vitória.
Alckmim teve menos votos que o primeiro turno. Estranho, ele é bom candidato, preparado e podem esperar que tem futuro. Aécio, Serra e outros potenciais candidatos em 2010 aguardem Alckimim.
Lula acaba de fazer pronunciamento: Me marcaram alguns pontos e devemos cobrar.
Deixa o homem trabalhar.
O governo será a 120 por hora.
Aprendemos com os erros e agora vamos acertar.
Vamos conversar com todas as forças políticas do Brasil.

O homem deve trabalhar agora, esperamos. E colocar gente de primeiro time. A experiência com companheiros não foi muito boa.
Sabemos que só faz quem erra e só erra quem faz. Lula admite seus erros e está na hora de acertar. Ele errou muito. O Brasil tem que crescer, não temos saída. É ilusão achar que estamos bem, os números desmentem a retórica. Não é dialética esta conversa, é recurso eleitoral para ganhar eleição. No fundo ele sabe disso.
Lula que nunca desceu do palanque usou sua retórica para ganhar a reeleição. Mérito dele.
Comparou números com FHC (que foi péssimo, mas enfrentou crises mundiais), disse que ganha o embate, não penso da mesma forma. Comparar o sujo com o mau lavado diriam aqui em Minas.
Bem companheiros petistas, agora seu benckmarking será seus próprios números. A comparação, que nunca teve razão de ser, perde totalmente o sentido a partir de agora.
O mundo inevitavelmente fará correção de rumos e podemos ter ai uma mini crise global. Vamos ver como o nosso ditoso e falante presidente se comporta. Tem hora que não dá para levar na conversa só. Promessas e discursos ganham eleição, mas não resolvem graves situações. Intenção sem ação é ilusão e este filme tem sido visto por vários anos no Brasil. Chega de conversa e vamos trabalhar sério.
A biografia dele será marcada pelos escândalos e pelo pífio desempenho econômico, isso será julgado pela história e as palavras ficarão no ar. A realidade é implacável e o tempo senhor da razão. Lula tem que diminuir a rapacidade de alguns companheiros e pegar forte na massa, arregaçar as mangas, trabalhar, mudar as estruturas que precisam e acertar as conjunturas distorcidas.
Será que ele acredita mesmo que o Brasil está bem? O aumento de crédito foi solução? As famílias hoje de baixa renda melhoram de vida? Será que ele conhece Moslow? A mentira repetida muitas vezes vira verdade, mas tem limites.
Vamos lá Lula, agora sua biografia pode ser redimida. A sua chance está ai.
Infelizmente não acredito, mas torço muito.
Esta história de preconceito e golpe de elite é coisa do passado. A realidade não é, nem será deturpada por fatos reais. Lula agora terá que descer do palanque e agir.
Vamos aguardar, inclusive que a mídia, MP e a polícia apurem e finalizem as coisas escabrosas do seu governo. Democracia é isso. Um ministro disse que seria infantilidade política levar adiante as investigações na busca de crime praticado. Será que ele quis dizer que a votação de 58 milhões de eleitores, grande maioria sem informação, é indulto eleitoral?
E as instituições, como ficam se algo for comprovado e fira a lei?
Golpe será alguma tentativa de jogar para debaixo do tapete mazelas praticadas.
Desde a morte de Celso Daniel, passando por vários escandalos, a coisa anda de lado, "stand by" como diz o outro. Bom para quem governa, mas péssimo para o país atitudes como esta.
Lula se gabou da ação da PF, ela é republicana e deve continuar assim. Espero que cada vez mais.

sexta-feira, outubro 27, 2006

O Debate da Globo?

1-) Sem palavras

Não preciso escrever nada. Sem comentários! Sem emoção ou torcida, mas com os fatos e dados.
O povo encurralou Lula. As perguntas dos eleitores indecisos bagunçaram Lula, ele chegou a ficar nervoso. Lula é articulado e domina bem o discurso de político, esta é uma de suas maiores virtudes. Ele chegou a falar de sua vida em 1965 quando perguntaram sobre trasportes.
Alckmim foi melhor. Não dá para virar a eleição, mas o desempenho dele foi muito bom.
Alckmim não conseguiu trasmitir ao eleitor sua mensagem, o marqueteiro dele falhou? Ou o outro foi melhor?
Na campanha toda, quem levou na conversa e discurso? Quem mostrou mais informações e pôde falar de trajetória e realização? A segurança de um foi notória, o outro na retórica. Deixa para lá.
Espero ver este país daqui para fente com uma agenda de crescimento. Não existe justiça social sem crescimento econômico e oportunidades. Os números estão ai e derrubarão o castelo de palavras sem piedade. Sofisma tem tempo de validade, uma hora a casa cai.
O Brasil dividido e um 2007 com muita briga política é esperado e as instituições devem funcionar. Não adianta falar de cassação de candidatura de Lula sem ritos processuais e provas de crimes que tenham sido cometido.
Um "terceiro turno" será péssimo para o Brasil, mas temos outra opção?
O ocorrido e em processo de investigação, desde o mensalão, devem ter seu desfecho.

quinta-feira, outubro 26, 2006

Nem a bala de prata muda esta eleição!

1-) Nem bala de prata agora

Quinta, 26 de outubro de 2006, 11h44
CNT/Sensus: Lula lidera com 63,2%


Pesquisa CNT/Sensus divulgada hoje aponta o candidato à reeleição Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 63,2% dos votos válidos. O candidato Geraldo Alckmin (PSDB) aparece com 36,8% dos votos válidos. A vantagem do candidato petista é de 26,4 pontos percentuais. Levando em conta todos os votos, Lula tem 57,5%, Alckmin, 33,5%. Votos brancos e nulos somam 3,3%. Indecisos contabilizam 5,9%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Rejeição de Alckmim 45% e de Lula 33,6%.
Veja a matéria completa

Estão jogando a culpa no marqueteiro de Alckmim, mas a verdade é que ele não conseguiu transmitir a população que era o melhor candidato.
A questão ética ficou relevada.
Acho que precisamos fazer um estudo sociológico profundo dos dados desta eleição.
O que aconteceu de fato? Porque o país está dividido em dois?
Lula, com todos os erros, será que não levou de fato grandes benefícios a população mais carente?
A retórica e o discurso são contestados por números. O Brasil vai mal, poderia ir melhor e isso é inquestionável. A mentira foi um dos motes desta eleição. Político mente, mais em véspera de eleição, mas o que assistimos é brutal.
Com a rejeição de Alckmim agora nem a bala de prata esperada.
Resta torcer para que Lula governe melhor agora. Os votos não podem ser perdão nem indulto de crimes cometidos. Democracia é isso.
Quero ver o STE ou o MP atacar um mandatário de 50 milhões de votos. Se houver culpa que seja, mas uma agenda positiva é importante para o Brasil também. Se houve crime com provas reais Lula ficará refém do congresso e a chance de um mensalão II é grande. Sarney e companhia continuam mandando e podem agora mandar até mais. Vamos ver.

quarta-feira, outubro 25, 2006

Vai ter problema de energia! Apagão II a vista!

1-) Vamos ter o apagão II, se em 2007, 2008, 2009 ou 2010 não podemos precisar.

Façam as apostas. O terror está anunciado. Em 2001 foi antecipado pela mídia e pelos especialistas no assunto. Os fatos não mentem. Números podem até deturpar a tragédia que se anuncia, mas não deixam de reverberar a situação. O filme se repete.

Risco de apagão pode chegar a 50%- Nicola Pamplona - Estadão 24/10/2006
Novo cálculo do volume de energia assegurada no sistema pode indicar perigo de déficit e alta iminente de preços - Clique para ver a matéria completa

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) começa a definir na próxima sexta-feira qual é o real risco de racionamento de energia no País. O novo cenário será desenhado a partir da redução do volume de energia assegurada no sistema elétrico nacional, com a retirada das térmicas sem gás para funcionar. Segundo simulações do mercado, a medida pode elevar o risco de déficit muito acima dos 5% aceitos pelo sistema, atingindo 25% no Sudeste em 2007. Para 2008, chegaria a 50%.


Governo descarta falta de energia nos próximos anos
O presidente da EPE admitiu, porém, que haverá turbulência até 2009 - Nicola Pamplona- Estadão 25/10/2006- Clique e veja a matéria completa

RIO - Coordenador do programa energético da campanha petista, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, descartou a possibilidade de falta de energia nos próximos anos. Apesar de reconhecer que 2007 e 2008 serão "anos de turbulência" devido à escassez de gás natural para geração térmica, Tolmasquim disse que há usinas a óleo que podem ser despachadas (colocadas em operação) se necessário, mesmo que isso signifique aumento nas tarifas de eletricidade.

Já estão admitindo problemas, senão na falta, no aumento de custos e preços para o consumidor.
De vários aproveitamentos hidrelétricos, a grande maioria tem problemas ambientais e vão furar cronograma de entrada em operação. As térmicas então nem se fala. Os leilões parecem que estão com preços artificiais. Quando chegar a entrega da energia vendida nas usina novas os problemas surgirão: Pela não entrada, pela artificialidade dos preços praticados.
O gás está crítico e a transformação das UTE a gás em óleo demanda tempo, o custo é absurdo, tanto de mudança e principalmente de operação e combustível.
O custo do déficit de energia é de R$ 2.500,00 por MW e o prejuízo para o Brasil, se acontecer o anunciado apagão, será incalculável. Em 2001 foram bilhões de US$ pelo ralo.
A questão é quando vai acontecer. Se o Brasil crescer, ou se estivesse crescendo como deveria, o problema já estaria batendo a nossa porta. O pífio desempenho econômico alivia a energia. Paradoxo maldoso este, não? Precisamos crescer, mas não podemos nem devemos!
O Brasil pode não crescer por falta de energia, mas o problema crítico é a infraestrutura(estradas, portos, etc.) e a política econômica errada. Vamos perder o "boom" mundial, mas por incrível que pareça, um refresco na grave situação energética que está anunciada.
Vai ter muita gente pagando pela verborragia. Fica aqui registrado.
Lembro-me em 1998 até 2000, pessoas discutindo o potencial apagão e autoridades negando. Especialistas e oficiais em contradição e números do governo confirmando o terremoto.
Não deu mais tempo e aconteceu o racionamento de 2001.
Agora é a mesma moeda, pouca poderá ser a ação para extirpar o problema, mas muito pode ser feito para minimizar os efeitos danosos de um potencial apagão II. Vamos ver os próximos capítulos e vou acompanhar de perto relatando aqui os acontecimentos com dados do setor, inclusive os oficiais.

sábado, outubro 21, 2006

O Brasil está "direitinho"?

1-) Fica até repetitivo

20/10/2006 - 15h44 Pelo 2º ano seguido, Brasil só deve crescer mais que Haiti na América Latina

Folha Online - Pelo segundo ano consecutivo, o PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas por um país) do Brasil só deve crescer mais que o do Haiti entre os países da América Latina.Segundo ranking de 19 países preparado pela consultoria Austin Rating a partir de dados do FMI, da Cepal e do Banco Central, se em 2006 o Brasil crescer 3% como prevêem em média as mais de cem instituições financeiras consultadas para a elaboração do boletim Focus, só o Haiti, que continua em guerra civil, terá uma alta menor do PIB, de 2,3%.

Clique para ver a matéria completa

O jingle do Lula diz que o Brasil está "direitinho", ele diz que nunca estivemos melhor. Lula nos seus programas mostra coisas que os números contestam, como é o caso aqui.
Diz também para deixar o homem trabalhar, então presidente, mãos a obra. Vamos buscar o tempo perdido e a competitividade que precisamos para o futuro.
É triste o que assistimos nesta matéria e tem muito tempo que falo nisso.
Se o cavalo ganhar uma vez pode ser sorte, se ganhar duas pode ser coincidência, mas se vencer a terceira pode apostar nele. Contra fatos não existe argumento.
Lula no discurso, vai levar o Brasil onde precisa? Vamos lá, em frente e promovendo as mudanças necessárias. Ação! Intenção só existe na época de eleição!
Ele vai ganhar a eleição, mas e agora? Será que junto como o povão que sufragará Lula, eles(governo) não conseguem enxergar que estamos na contra mão do mundo?
Será que Lula vai continuar apostando no modelo que vai empurrando o Brasil abaixo e tendo como benckmark o Haiti?

sexta-feira, outubro 20, 2006

Boa Notícia de acesso a Net!

1-) Boa notícia

Sexta, 20 de outubro de 2006, 12h51
Brasil: número de internautas mais que dobra desde 2000

O número de pessoas com acesso à Internet em suas casas no Brasil mais que dobrou desde 2000, passando de 9,8 milhões para 21 milhões, anunciou na sexta-feira a empresa de pesquisa Ibope//NetRatings. Os internautas que acessam a Web pelo menos uma vez por mês (usuários ativos) a partir de suas residências aumentaram ainda mais no período, em 168%, passando de 5,1 milhões de pessoas em setembro de 2000 para 13,6 milhões até o mês passado.

Veja a notíca completa- Clique aqui

O Brasil caminha com suas próprias pernas. Este ponto é alvissareiro porque a exclusão digital é um mal que deve ser combatido como prioridade do governo. Não podemos atribuir só a este governo os resultados alcançados. Muito sendo sendo feito, falta ainda, mas não deixa de ser notícia boa.
A internet é ferramenta fundamental para a educação e desenvolvimento das pessoas.
No mundo a curva de crescimento é exponencial. Mais de 1 bilhão de pessoas estão conectadas à rede e 500 milhões já em banda larga. Não existe mais condições de acessar a net sem a banda larga, os arquivos são pesados. Isso não quer dizer que o dial up não deva ser explorado ainda nos nichos que existem. A telefonia fixa está morrendo como aconteceu com o telex, fax, etc.
O GPRS ( acesso em banda larga por celular) ainda é incipiente, mas é outra porta de acesso interessante. Celular hoje é banalizado, falta mais mercado e competição para melhorar os preços de tarifas de acesso a dados. Hoje é caro.
O computador só é uma ferramenta importante, mas ele não existe mais sem estar conectado.
Seria como ter um carro e não saber dirigir. A maior justificativa dos computadores hoje é a net, mais que suas poderosas e espetaculares ferramentas.
Todo esforço deve ser envidado pela sociedade para acabar com a exclusão digital. O analfabetismo digital é outra história, mas que acabará também com o crescimento do número de usuários.
A justiça social passa pela inclusão digital. O crescimento econômico com geração de emprego e renda também vai alavancar a esta inclusão.
O conceito de cidadania passa hoje também por ter um endereço de e-mail e acesso a rede.
Não podemos ter a ilusão que o assistencialismo atual vai suprir esta demanda. Porque então não criar um assistencialismo digital? Não é essa a moda?

Do limão a limonada!

1-) Aumenta a vantagem de Lula

A próxima pesquisa do Ibope que deve sair hoje vai dar 22% de diferença entre Lula e Alckmim.
Lula reveteu a curva de queda do primeiro turno e agora tira votos de Alckmim se as pesquisas não errarem. A chance de estarem todos institutos errados é mínima. Eu acredito nas pesquisas.
Alckmim pode não repetir a votação do primeiro turno, e nesta altura nem a bomba que está sendo esperada deve reverter o quadro. Diga-se de passagem, escuto falar em bomba contra o Lula tem muito tempo, e nada. A internet tem dessas coisas, muita fantasia.
Agora resta aos eleitores de Alckmim fazerem do limão a limonada.
Espero sinceramente que mesmo debaixo da pancadaria da oposição, alguma agenda positiva para o Brasil seja estabelecida. Algumas mudanças estruturais são necessárias!
Não se trata de esquecer, nem deixar de apurar eventuais crimes eleitorais e outros. As intituições devem funcionar mesmo se Lula tiver a consagradora votação como indicam as pesquisas. Isso não pode ser indulto nem perdão a erros e crimes. Crimes devem ser provados e os processos seguirem os trâmites legais. Isso é democracia.
O Brasil deve aproveitar a maré mundial, seja com Lula ou Alckmim, portanto vamos olhar para frente. Tomará que Lula mais experiente, fazendo um time bom, sem os companheiros trapalhões, possa levar a coisa adiante. Ele terá que fazer composições para enfrentar a fúria da oposição no congresso. Quem sabe ai não podemos ter um governo eclético que faça o Brasil funcionar como deve? Não falam em Delfim ministro? Seria ótimo!
Só nos resta torcer para que tudo corra bem daqui para frente, desejando sorte e sucesso ao futuro presidente.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Onde chegaremos?

1-) Fatos têm comprovado o que estamos falando

Cláudio Humberto - É só clicar para ver mais
19/10/2006 9:21
Nossa educação: vexame mundial-O Brasil está no 114º lugar em Educação entre 125 países, segundo pesquisa do Fórum Econômico Mundial, publicada no jornal inglês Financial Times. O Brasil está atrás de Moçambique e à frente de Burkina Faso. No ensino de Ciências e Matemática perde para a Venezuela e ganha do Mali. Finlândia e Cingapura lideram a lista.

Outra Prova: Clique e veja

Levantamento da votação nos municípios mostra que o país está dividido: 88,1% das cidades teriam elegido ou Alckmin ou Lula já em primeiro turno. Regiões mais beneficiadas pelo Bolsa-Família dão mais votos ao candidato petista; as menos, ao candidato tucano.

Será que isso é bom para o Brasil, para a democracia?
Onde estão os erros? Não seria melhor crescer e gerar emprego e renda?
Justiça social? Para a banca? Pitéu pode encher a barriga, mas e o futuro?
Há muito vejo muita conversa e pouca ação. Promessa sem ação é ilusão!

Perdemos competitividade cada dia que passa e desde 1980 o Brasil nada contra a correnteza.
Como ficará o futuro de nossos filhos e netos?
O nosso nem digo mais.

quarta-feira, outubro 18, 2006

COPOM baixa 0,5% na taxa básica. Ridículo?

1-) Reunião para inglês ver ou tentar influir na eleição?

Juro básico cai para 13,75% ao ano faltando 11 dias da eleição- Quarta, 18 de Outubro de 2006, 18h32 Fonte: INVERTIA

O juro básico da economia brasileira sofreu o 11º corte consecutivo nesta quarta-feira, anunciou o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). A Selic caiu de 14,25% para 13,75% ao ano - o corte de 0,50 ponto percentual já era esperado pelo mercado, de acordo com levantamento divulgado pelo BC na última segunda-feira.


É só clicar no título e ver a matéria completa.

Não consigo mais gritar. As projeções para final de 2007: 12,5% e ainda campeões do mundo. Terrível, abominável, os bancos enchendo a burra e o povão pagando juros e impostos.
Para com isso!

Me dá vontade de fazer um curso no exterior, arrumar uma bolsa, um MBA, sei lá, ficar fora um tempo deste Brasil tão cheio de oportunidade e sugado pela corrupção e desmandos políticos.
A crise que espera Lula virtualmente reeleito, os erros gerenciais e a falta de perspectivas me dão um desânimo total.
As nuvens são negras. Até quando teremos que aturar isso?

Last chance de Alckmim

1-) Para diretor do Ibope, só fato espetacular muda eleição (Clique no Título)

Eu acredito em pesquisas e Montenegro disse uma coisa muito certa: As pessoas que votaram em Alckmim, cerca de 40 milhões, na verdade tem em sua maioria, 25 milhões, eleitores anti-Lula.
A claque de Alckmim pode até dizer que são pesquisas manipuladas, mas tudo tem limite, a realidade está sendo demonstrada sim, queiram ou não.
A era FHC ainda tem resquícios no imaginário do eleitor e acaba prejudicando Alckmim.
Montenegro com experiência e em cima de dados vai dando informações que devem se confirmar.
Recebi na net hoje uma história, sendo verdade, pode reverter a eleição e ser o fato espetacular que o diretor do Ibope menciona como fato possível de alterar o pleito.
Só acredito vendo. A net circula muita bobagem e terrorismo então nesta altura do campeonato é o que não falta.
Acontece, se confirmada a boataria, a eleição pode até não virar, mas Lula agravará muito os problemas que ele já irá enfrentar.
Não adianta falar em preconceito de elite e tentativa de golpe da direita, democracia é isso, a mídia deve investigar e divulgar. Levianos serão os que não aceitarem fatos que agridem a lei, a ordem democrática e institucional do Brasil. A justiça e oposição devem ser implacáveis com erros cometidos, principalmente se contrários as leis e com provas irrefutáveis. Doa a quem doer.
O país dividido e as instituições democráticas sendo aplicadas como devem ser, Lula pode estar em grande enrascada.
Confirmado o boato, ou fato, a bomba detona. Seja para virar a eleição ou para acuar Lula mais do que já está.
Não divulgarei o que é, até porque todo mundo tomará conhecimento, sendo verdade ou boato.
Chances de serem verdade? Existem e já escutei de outras bem informadas fontes.
O destino será cruel se curvas de karmas passados se encontrarem novamente.
Vamos esperar.
A agenda positiva em 2007 com eleição de Lula com estes fatos aparecendo, podemos esquecer. Uma pena. Nós pagamos mais uma vez a conta!

terça-feira, outubro 17, 2006

Será que definiu?

1-) Clique no título e veja a matéria da última pesquisa Datafolha

Lula amplia vantagem e tem 60% das intenções contra 40% de Alckmim. Será que Alckmim terá menos votos do que teve no primeiro turno?
Será que estes números são confiáveis? E os debates? E a TV com Alckmim cada vez mais agressivo? E revelações que possam vir da questão dôssie?
Para falar a verdade, Lula foi favorito desde que conseguiu se desvincular dos problemas de setembro de 2005. Ganhou força, no discurso e dissimulação quase levou no primeiro turno.
Agora bastam-lhe poucos votos, mas meu pensamento lógico me diz que tem algo estranho nestas pesquisas. A diferença não pode ser tanta. Lula deve ganhar, mas não acho que seja com esta margem. Inverteu-se a tendência do primeiro turno?
Aqui em Minas dizem, eleição e mineiração, só depois da apuração. Vamos esperar 2 de novembro, dia de finados em incrível coincidência.
Ganhando um ou outro, espero que o Brasil em 2007 seja melhor que nos últimos 10 anos com queda dos juros, redução da carga tributária e crescimento, crescimento, e mais crescimento econômico......

segunda-feira, outubro 16, 2006

Não podemos ficar calados outra vez! É a hora de mudar!

1-)Clique no título e veja a matéria !

Tribuna da Imprensa-Economia- 16/10/2006

Brasil está comendo poeira
Países emergentes crescem com taxas 7 vezes maiores e mesmo assim deixam indústria nacional para trás
A indústria de países emergentes cresce a taxas até sete vezes superiores à do Brasil. Enquanto o crescimento da produção industrial do País acumula alta de 2,2% nos 12 meses encerrados em julho, um grupo de economias em desenvolvimento registra altas na produção que vão de 4,5% a 17%, esta última o caso da China.
Embora o setor esteja avançando mais no governo Luiz Inácio Lula da Silva do que nos dois mandatos anteriores, aumenta a distância que separa o desempenho nacional com relação a países com os quais compete diretamente. Os dados constam de um levantamento feito pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).
Em alguns casos, o fosso que separa o avanço brasileiro em relação a outros países é ainda maior na produção industrial do que na expansão do Produto Interno Bruto (PIB). É o que ocorre, por exemplo, na comparação com China e Coréia do Sul, conforme a consultoria Austin Rating.
Na prática, a indústria do País evolui no mesmo ritmo de economias maduras da zona do euro. "Temos um crescimento da indústria muito abaixo dos países que são nossos concorrentes. Isso se deve principalmente às condições internas da economia brasileira e não pelo quadro internacional", disse o economista-chefe do Iedi, Edgard Pereira.
Simplificando, o mundo cresce, mas a indústria nacional anda com o freio de mão puxado. Pereira explicou que o cenário externo favorável aumentou a demanda internacional e elevou os preços das commodities. O resultado disso é que o setor exportador brasileiro ligado a recursos naturais foi muito bem nos últimos anos. Mas a combinação de juros ainda altos e real forte, mais recentemente, já reduz o ímpeto exportador e não deslancha a economia.
Para ele, o consumo veio apenas a reboque de medidas tópicas, como crédito consignado, transferências de renda e aumento do salário mínimo. Dentro do que chama da "anatomia do baixo crescimento", ele destacou a insuficiência de investimentos para uma expansão sustentada da economia. Pereira argumentou que medidas de consumo de "fôlego curto" não asseguram um avanço consistente. Em países como a China é justamente o investimento que comanda o crescimento.
O coordenador do grupo de indústria do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), David Kupfer, tem visão semelhante. "Acho que não se vai conseguir escapar desses níveis muito tímidos de crescimento enquanto o investimento não voltar e a taxa de câmbio não rumar para um nível mais favorável". Kupfer explicou que mesmo as exportações, que perdem fôlego em quantidade, respondem por menos de 20% da produção brasileira e, por isso, não teriam peso para puxar toda a produção física do País.
Mesmo a redução de juros, seja da taxa Selic (que baliza a remuneração dos títulos do governo) ou da Taxa de Juros de Longo Prazo (Tjlp, que norteia os financiamentos às empresas), apesar de claramente positiva é pouco eficaz.

Uma curiosidade

1-) Clique no título e veja link da resvista Veja comparando Lula e Alckmim quando foram deputados federais entre 1987 e 1990.

Curioso, mas gostaria de ver mesmo uma comparação entre eles em vários períodos de suas vidas. Aos 20, 30, 40 e 50 anos. O que fizeram e produziram para a sociedade se ambos são políticos. E mais, quem é vocacionado para política? Se algum realmente é.

Acho que Lula conseguiu superar o trauma do segundo turno e estancou sua tendência de queda. Alckmim sentiu o baque e agora parece pautado pelo PT e Lula.
Ainda têm chances, mas remotas. Faltam 15 dias para o pleito.
Prefeitos que eu achava iriam se engajar na campanha em Minas e São Paulo parecem meio tímidos com receio de brigar com o governo federal. Alguns dão apoio explicito a Lula como nosso amigo Ronaldo Resende de Oliveira que larga o PSDB para a poiar Lula.
As pesquisas erraram no primeiro turno, podem errar no segundo?
Pouco provável que nesta altura não seja detectada a virada de Alckmim.
Algumas bombas que são ventiladas na net contra Lula e PT são aguardadas, mas vejo esta história desde 2005 quando estorou o primeiro problema (mensalão).
O dôssie furado perde argumentação como arma política, qual a novidade agora? Origem do dinheiro? Cartões corporativos? Ou tem algo mais? Vamos acompanhar.
A mídia dá como certo Delfim Netto, ministro de Lula. Ele participou do milagre econômico e conhece a máquina como ninguém. Quem sabe não pode ser a esperança de uma mudança virtuosa no rumos do Brasil?

domingo, outubro 15, 2006

Projeção sombria?

1-) A verdade

Será que Lula acredita em tudo que vem dizendo? O Brasil nunca esteve tão bem, o governo dele foi o melhor da era republicana. Ele se compara a Ghandi, JK, Getúlio e até Cristo.
Em uma coisa devemos concordar: Lula é bom de conversa, mas precisa agora, se eleito, e tudo indica, consertar alguns erros em curso.
O Brasil perde o bonde mundial e não tivemos nenhuma crise séria, a não ser a alta do preço do petróleo que acabou ajudando a Petrobrás.
Existe chance de ocorrerem problemas na economia americana e isso vai arrastar o mundo e nós juntos. Senão ainda este ano, ano que vem, por conta da bolha imobiliária e desaceleramento do consumo. O receio existe em várias escolas de economia yanques.
Mas aqui a coisa é grave: GASTOS PÚBLICOS PRECISAM SER CORTADOS.
O assessor de Alckmim fala abertamente, o de Lula insinua.
RAZÃO: Com a junção do maior juro do planeta e carga tributária estratosférica não crescemos.
Mesmo arrecadando como países de primeiro mundo, não damos conta de fechar a conta. Temos que ir ao mercado buscar recursos e aqui está a farra bancária. Nossa dívida aumenta, já passa de trilhão, e faz a festa da banca travando a economia.
Com a redução do desperdício e melhor forma de gastar, podemos pelo menos equiparar uma carga tributária justa e parar de ir ao mercado pagando juros absurdos.
O Brasil cresce novamente se a receita for adotada, isso é consenso.
Em campanha não se fala nisso, mas a verdade é nua e crua.
Se continuarmos nesta batida e enfrentarmos uma crise mundial a coisa vai ficar complicada, principalmente para Lula, se eleito como indicam as pesquisas.
Ele terá que “administrar” a crise enfrentando o tiroteio da oposição por coisas criadas no cerne do seu partido. A votação dividirá o Brasil em “hemisfério norte” e “hemisfério sul” e as conclusões podem ser tiradas olhando o perfil do eleitor de cada um. Um golpismo que vem sendo alegado por próceres do governo não existe, mas poderá existir com o Brasil dividido dando chances e condições para tal. Não falo de golpe com arma, o brasileiro não tem este temperamento, falo de golpe no congresso, a exemplo de outros que já assistimos antes.
Vamos aguardar e deixar registrado aqui.

quinta-feira, outubro 12, 2006

Uma reflexão para o futuro presidente!

Ciência Improdutiva ou falta de ação?

Vamos falar de coisas que interessam ao Brasil.
Sempre defendi a tese que o casamento do meio acadêmico com o setor produtivo é o cerne do desenvolvimento tecnológico. Os resultados vão aparecer pela criatividade da academia e o pragmatismo do empresariado. Os dados abaixo foram colhidos na revista Época, sintetizando um pouco uma angústia. Antes de ser uma crítica velada ao meio a produção existente de ciência vamos ver como um alerta para que alguns rumos sejam corrigidos, no futuro deste país isso terá relevância.
O Brasil ocupa hoje 1,8% da produção mundial de ciência equivalente à participação do nosso PIB no mundo. É pouco, considerando que produzimos muitos artigos, mas poucas patentes. Em 1980 produzimos 2.215 artigos científicos, em 2005 15.777. Os Estado Unidos produzem 288.714, a China 59.361, por ai vai.
A título de comparação com a Coréia e Índia na questão de patentes, enquanto produzimos 283, a Índia registrou 3.200 e a Coréia 4.700. Dados de 2005 – Fonte: OMPI.
O descasamento entre a industria, as universidades e centros de pesquisa é nítido, fazemos ciência, mas pouco desenvolvimento tecnológico. Não obstante ao esforço que vem sendo feito, os resultados não aparecem no mercado. O gerador de riqueza e renda vem da comercialização das inovações, a competitividade da nação vem da difusão do conhecimento, da sua aplicabilidade.
Temos excelentes universidades e centros de pesquisas como a USP, Unicamp, São Carlos, Coppe e a própria UFMG, temos também o CETEC (MG) e o IPT (SP) como centros de pesquisas, quadros de excelência com doutores, mestres e pesquisadores que não devem nada a nenhum país do mundo. Onde está nosso gargalo?
Segundo a revista, 85% da inovação é financiada por verbas públicas. Nada errado, mas o correto seria a participação maciça da industria em geral. Grandes corporações como a Petrobrás, Eletrobrás, Vale do Rio Doce, siderúrgicas, investem no desenvolvimento tecnológico buscando produtividade, competitividade e resultados concretos. É pouco, comparado a outros países. Precisaríamos que nossas bases industriais, médias, pequenas e grandes empresas tivessem consciência da importância do desenvolvimento tecnológico.
Vivemos a sociedade do conhecimento, da informação. A educação e inovação tecnológica são pilares da sociedade moderna. O mundo provou que a evolução e crescimento de países em desenvolvimento só são conseguidos com investimento em educação, ciência e tecnologia. Vide, Coréia, Chile, Índia e a própria China.
A produção de artigos é saudável, mas o envolvimento da industria com foco no mercado é mais produtivo para o segmento acadêmico e para a sociedade.
O setor produtivo nacional é conservador, segundo a revista, 42% dos investimentos em pesquisas vêm das industrias, com peso desproporcional nas grandes corporações. No Japão este número é 80%, nos Estados Unidos 73%. Tirem as grandes empresas e vejam o que sobrará.
A convivência entre o meio acadêmico e o produtivo, leia-se empresas, não é fácil, muitas vezes controverso, mas essencial para que metas com resultados concretos em benefício da sociedade. Muitas iniciativas têm sido tentadas pelos atores envolvidos, mas os resultados ainda são insuficientes, comprometendo nosso futuro. Sinal amarelo aceso!
Os entraves burocráticos quando envolvem governo são muitos, os fundos setoriais criados para este fim não atendem a contento. Existem já mecanismos, mas ainda tímidos, no incentivo direto a industria e empresas, mas os avanços virão da simbiose entre os pesquisadores com o setor produtivo.Precisamos ser mais criativos nos mecanismos.

A justiça social tão desejada se fará com um país gerando riqueza e competitivo.

quarta-feira, outubro 11, 2006

Pesquisa Datafolha recente

1-) Não entendi - Clique no título para ver a pesquisa completa.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumentou de 7 para 11 pontos a vantagem sobre Geraldo Alckmin (PSDB), revela a primeira pesquisa Datafolha feita após o debate na TV.- Folha de São paulo 11/10

Ducha de água fria nos tucanos, mas engraçado este resultado.
Analistas de pesquisas e jornalistas previam outra coisa, claro que existe uma torcida sempre, mas o profissionalismo deve dizer mais alto quando divulgadas opiniões na mídia.

Será que foi a agressividade do debate? Como será o próximo? Lula reverteu a tendência?
O medo da era FHC tomou conta, já que pela pesquisa Alckmim perde pontos em todas as faixas pesquisadas e nos segmentos , digamos, de maior renda e escolaridade.
A menos de 20 dias da eleição, podemos estar vendo o final da história com a vitória de Lula?

Na imprensa e na net são divulgadas coisas sobre cartões de crédito e origem do dinheiro do dôssie, atacando Lula. Acho que na guerra eleitoral acontecem leviandades e o jogo é sujo, melhor não divulgarmos até que seja apurado e comprovado.
Vamos aguardar o próximo capítulo.

terça-feira, outubro 10, 2006

Números de 2006

1-) Uma análise com os números finais

Olhando o resultado final das eleições, compilamos algusn dados e chegamos a algumas conclusões:

Total de votos válidos Brasil: 95.996 milhões de votos.
Nos estados mais populosos e que representam 72% dos votos válidos, SP,MG,RJ,BA,RS,PR,PE,CE,SC,GO,DF e MS podemos afirmar:
Alckmim ganha na maioria, perdendo no Ceará, Bahia e Pernambuco.
O total de votos nestes estados:
Lula: 34.820 milhões
Alckmim: 33.086 milhões
Diferença: 1.734 milhões pro Lula nos estados com 72% dos votos.
Podemos inferir que mesmo com a diferença a favor de lula nos estados menores permanecendo como está e também nos estados do CE, PE e BA onde tem larga margem, ainda assim Alckmim pode tirar a diferença nos estados de SP, MG, RS, PR onde teve a maioria.
Os votos dos outros candidatos podem até migrar meio a meio, mas Alckmim leva ligeira vantagem com certeza. A abstenção deve aumentar e isso prejudica Lula, pois no nordeste é maior esta tradição.
São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná podem dar a vitória a Alckmim se aumentada a margem do primeiro turno.
Pelo peso seria suficiente para cobrir a surra no Norte e Nordeste, já esperada.
Fatos novos podem complicar Lula, mas ele tem garra e vai lutar muito. O próximo debate promete pela reação de Lula ao agressivo e guerreiro Alckmim. Não será no mesmo tom para nenhum dos dois. Acho que as campanhas via net e debates não atingem o grosso do eleitorado Lulista, mas a mídia hoje é democrática e o eleitor mais consciente, mesmo o incauto.

Será que Lula pode assumir erros?

1-) Mal informado?

Não dá para deixar de comentar a fala de Lula para cantores gospel:
Ele disse que a política dele é “Arroz com feijão, bife acebolado, que todos gostam aqui e no exterior, o máximo é tirar um pouco de cebola ou colocar mais, mas agrada a todos”.
Outra: “O Brasil nunca esteve tão bem em toda sua fase republicana”.
O presidente não pode falar desta forma.
A política feijão com arroz é herança do governo FHC e tem levado o país a perder competitividade e oportunidades. É triste assistirmos todos países com problemas e desigualdades iguais as nossas saindo para patamares melhores e o Brasil remando contra a correnteza. Ele acredita mesmo no que fala ou é incitado por assessores?
Dados divulgados pela Internet são sofismas que confundem, mas a realidade é que o estado brasileiro não é o governo. Existem processos que vêm desde a década de 80, melhorando indicadores apesar de desmando gerenciais dos políticos.

Não seria a hora de dar a mão à palmatória e assumir erros?
No debate Lula foi pior que Alckmin e leu perguntas e respostas ficando acuado frente à garra e acusações de Alckmin. Não sei se ele teria outra saída.
A mídia começa a explorar novamente a questão dos cartões de crédito coorporativos da presidência e a origem do dinheiro com indícios sérios de ilicitudes. A última é que a origem é o jogo do bicho. Porque? Como? Vamos saber a verdade?
O eleitor de Lula não viu o debate, ou poucos viram. A virada e o favoritismo de Alckmin estão no aumento das margens no sudeste, sul e centro oeste onde teve a maioria. No norte e nordeste a diferença deve prevalecer a favor de lula ou até aumentar.
Em Minas acho que Lula perde e no sul, principalmente em São Paulo aumentará a margem pró Alckmin. Rio Grande, Paraná e Santa Catarina serão uma lavada a favor de Alckmin repetindo o primeiro turno.
A pergunta que fica: Será esta diferença suficiente para virar a eleição favor de Alckmin?

Lula tem que ter mais 1,5 milhão, Alckmim 7 milhões.
O nordeste representa 27% do eleitorado e o norte 12%. O sudeste 54%. São Paulo e Minas representam quase 34% do eleitorado. Se Alckmin aumentar em São Paulo e ganhar em Minas Lula estará enrascado. A eleição será disputada voto a voto de toda forma.

quinta-feira, outubro 05, 2006

O que as pesquisas mostrarão agora?

1-) Compilação de informações com analistas de pesquisas e institutos

A eleição será plebiscitária com mais força no segundo turno. Como tal, o favoritismo de Alckmim fica evidente pelo fato da maioria não ter aprovado Lula no primeiro turno, independente de abstenção e perda de votos.
Existe queda de votos nulos e brancos pela redução da dificuldade de votar, menos números para digitar. A abstenção tende a crescer.
Pesquisas que monitoram a eleição desde a oficialização da candidatura Alckmim mostram que Lula sempre esteve na frente. Esta diferença chegou a 26%, depois veio caindo. Antes do primeiro turno já dava sinais claros que Lula teria problema se ocorresse o segundo turno.
As projeções para a primeira pesquisa, esta semana talvez: Ligeira vantagem de Alckmim ou empate técnico a favor de um ou outro. Isso é péssimo para Lula.
As tendências de votos mostram curvas distintas, com queda de Lula e ascensão de Alckmim.
Dados Curiosos: Muitos eleitores decidem o voto na hora, sentado na urna. As pesquisas de boca de urna têm mais precisão, mas nem tanta, pois muitos eleitores votam depois de fechadas as enquetes para compilação de dados. Quase sempre eles detectam as tendências, mas os dados são aqueles da compilação e por isso erraram Bahia, Maranhão, Rio Grande do Sul e outros.
No fundo, de todo universo e número de candidatos, quase 500, eles erram muito pouco e acertam muito mais. Isso é a credibilidade do negócio deles.
Eu sei que dá para manipular sim, têm várias formas, mas não é fácil e não se pode mascarar muito. Podemos sim acreditar nas pesquisas.
O plebiscito será a marca do segundo turno: Lula fica ou sai.

Dá para imaginar o resultado? Não.
Podemos torcer e palpitar. Lula pode reverter via debate por exemplo ou a máquina de governo pode ser usada com mais competência e força.
Enfim, o favoritismo de Alckmim é leve, mas tudo pode acontecer.
Meu palpite: Alckmim ganha.

terça-feira, outubro 03, 2006

Mapa dos votos de cada um por estado.

1-) Clique no título para ver a votação de Lula e Alckmim em cada estado.

A eleição do segundo turno promete e a diferença de quem ganhar será mínima. Os debates serão determinantes. Lula é forte pela sua articulação e carisma.
Alckmim tem trunfos importantes com os governadores eleitos e leva vantagem nos estados mais populosos.
A abstenção e votos nulos e brancos pode crescer e prejudica mais Lula que Alckmim.
Aécio, Serra e o PFL baiano entrarão em campo com mais disposição.
Alckmim deve tomar cuidado para não transformar Lula em vítima.
A plutocracia ficará dividida.
As logísticas das campanhas do primeiro turno serão importantes e acredito que Alckmim leva vantagem neste quesito.
Os formadores de opinião serão importantes e Alckmim leva vantagem ai.
Não adianta dissimular, Lula e o PT estão abalados psicologicamente.
Esta é outra eleição e começa do zero para ambos, mesmo Lula com a vantagem.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Emoções no segundo embate!

1-) Dados Finais

Lula só venceu no Norte/Nordeste (Site Cláudio Humberto).
O presidente Lula foi o mais votado, no primeiro turno das eleições presidenciais, graças ao seu desempenho nas regiões Norte e Nordeste, a mais pobres do País. Ele recebeu 66,79% dos votos nordestinos, contra 26,13% do tucano Geraldo Alckmin. Na região Norte, venceu de 56,15% a 36,21%. Nas outras três regiões, as mais populosas, ele perdeu. No Sul, Alckmin venceu por 54,93% a 34,88%, e no Sudeste a vitória tucana foi mais apertada: 44,88 a 43,52%. Na região Centro-Oeste, onde houve uma virada, Alckmin teve 51,53% a 38,54%.


Com a diferença de pouco mais de 7 milhões a eleição está mais apertada para Lula que para Alckmim. A inércia do processo de subida de Alckmim tem chance de reverter a eleição dando-lhe a vitória.
O PT tem garra e vai lutar, não está morto, mas ferido de forte e abalado.
As projeções ainda indicam favoritismo de Lula, mas em São paulo e em Minas já aconteceram casos de viradas históricas (Maluf x Covas) (Hélio Costa x Azeredo).
Vamos ver as primeiras pesquisas, mas Lula agrega muito pouco voto nas intenção do segundo turno. A rejeição deve ser determinante e Alckmim tinha menor que Lula nas últimas enquetes do primeiro turno.
Serra e Aécio eleitos vão aumentar a força tucana, na verdade a virada deu-se por conta deste estados e pouco no centro-oeste onde também ocorreu uma virada.
Abstenção tende a aumentar no segundo turno, quem perderá com isso?
De todo jeito a eleição será disputada voto a voto.
O favorito para mim agora é Alckmim.

domingo, outubro 01, 2006

Como estamos na eleição?

1-)Impressões as 17:13 do dia primeiro de Outubro, eleição 2006.

Vamos lá:
Senti que Cristovam matou a pau no debate e vai surpreender. Muitos votos deslocaram de Lula e de Alckmim para ele, conheço vários que mudaram o voto. Antigos petistas, na dúvida votaram, nele, o prejuízo de Lula foi maior, Alckmim perdeu pontos, mas deve estar no segundo turno.
Perguntei a uma faxineira do meu prédio se ela tinha votado em Lula, a resposta foi não, o boleiro do meu tênis, também, não. Votos que deveriam ser de Lula e não se confirmaram. Acho que a boca de urna vai consolidar as tendências do segundo turno.
Ibope sob suspeita é grave e ainda não divulgou seus números.
A novidade: No DF Arruda pode disputar um segundo turno. Ganha, mas pode ser uma das surpresas destes números mirabolantes das pesquisas. Devemos rever isso, inclusive a questão dos debates. Acho que deveria ser obrigatório, complicado, mas uma solução deve ser encontrada para conter os fujões.
A eleição, com as mudanças das zonas eleitorais, aqui em Minas com certeza, devem prejudicar Lula. Não está tão fácil votar como foi antes, o povão vai sentir mais. A eleição com tantos números vai confundir o eleitor menos preparado. Democracia é isso, mas correção de rumos são necessárias.
Estou acompanhando via net e TV as eleições, mas o destino está traçado.
Minha projeção, que marquei no site do Noblat:
Lula 43,35%
Alckmim 36,54

Quem sabe acerto e ganho um IPOD?