sexta-feira, setembro 25, 2020

Tecnologias em teste, disrupção tecnológica e pode apostar, breve você estará usando e usufruindo

 


Não tem volta, em testes milhões de coisas que vão mudar ainda mais nossa vida. 

Dados extraídos do livro: A QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL de Klaus Schwab

Formado em Engenharia e Economia.Doutor em Economia pela Universidade de Friburgo e em Engenharia pelo Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (ETH Zurich). Mestre em Administração Pública pela Kennedy School of Government da Universidade de Plarvard. Fundador e Presidente Executivo do Fórum Econômico Mundial.

O livro é de 2016, mas está mais atual do que nunca, e acreditem, de lá para cá isso só aumentou.

Aguardem:

Na quarta revolução industrial, a conectividade digital possibilitada por tecnologias de software está mudando profundamente a sociedade. A escala do impacto e a velocidade das mudanças fazem que a transformação seja diferente de qualquer outra revolução industrial da história da humanidade. 

Computação ubíqua: 90% da população com acesso regular à internet. A computação está se tornando mais acessível a cada dia; a capacidade de processamento nunca esteve mais disponível para as pessoas — seja por meio de um computador com conexão à internet, seja por um smartphone com 3G/4G (livro de 2016, esqueceu o 5G) ou serviços na nuvem.

Hoje, 43% da população mundial está conectada à internet.79 1,2 bilhão de smartphones foram vendidos somente em 2014.80 Estima-se que em 2015 as vendas de tablets ultrapassarão as vendas de computadores pessoais (PCs) e que a cada computador vendido, seis telefones celulares terão saído das lojas. Tendo em vista que internet tem superado todos os outros canais de mídia na velocidade de sua adoção, espera-se que, em poucos anos, três quartos da população mundial terão acesso regular à rede.

No futuro, o acesso regular à internet e às informações deixará de ser um benefício de economias desenvolvidas, mas um direito básico, como água limpa. Já que as tecnologias sem fios requerem infraestruturas menores do que muitos outros serviços (eletricidade, estradas e água), elas, muito provavelmente, se tornarão acessíveis muito mais rapidamente do que os outros. Portanto, qualquer pessoa de qualquer país será capaz de acessar e interagir com as informações do canto oposto do mundo. A criação de conteúdo e a disseminação se tornarão mais fáceis do que nunca.

O primeiro telefone celular implantável e disponível comercialmente. Até 2025: 82% dos entrevistados esperam que esse ponto de inflexão ocorra. As pessoas estão se tornando cada vez mais conectadas a dispositivos, e esses dispositivos estão cada vez mais se tornando conectados aos seus corpos. Os dispositivos não estão apenas sendo usados, mas também implantados nos corpos, servindo a comunicações, localização e monitoramento de comportamento e de funções de saúde.

 Tatuagens digitais não são apenas bonitas, mas podem também executar tarefas úteis, como desbloquear um carro, digitar os códigos de um telefone celular ao apontar o dedo ou acompanhar os processos físicos do corpo.

Fonte: https://wtvox.com/3d-printing-in-wearable-tech/top-10-implantable-wea rablessoon-

De acordo com um artigo da WT V0X: “A poeira inteligente — matrizes de computadores completos com antenas, cada uma muito menor que um grão de areia — pode agora se organizar dentro do corpo em redes conforme sejam necessárias para alimentar toda uma gama de processos internos complexos. Imagine enxames disso atacando as primeiras células cancerosas, trazendo alívio para a dor de um ferimento ou mesmo armazenando informações pessoais essenciais de uma forma profundamente criptografada e difícil de serem “hackeada”. Com a poeira inteligente, os médicos poderão agir dentro de seu corpo sem precisar cortá-lo e as informações poderiam ser armazenadas dentro de seu corpo, de maneira profundamente criptografada, até você desbloqueá-las a partir de sua nano rede extremamente pessoal”.

Fonte:  <https://wtvox.com/3d-printing-in-wearable-tech/top-10-implantable-wea rablessoon-

A pílula inteligente, desenvolvida pela Proteus Biomedical e Novartis, possui um dispositivo digital biodegradável anexado a ela que transmite dados para o seu telefone sobre como o corpo está interagindo com a medicação.

Fonte:  <http://cen.acs.org/articles/90/i7/Odd-Couplings.html>.

Nossa presença digital : 80% das pessoas com presença digital na internet. Até 2025: 84% dos entrevistados esperam que esse ponto de inflexão ocorra. A presença no mundo digital tem evoluído rapidamente nos últimos 20 anos ou mais. Há apenas 10 anos, isso significava ter um número de celular, um endereço de e-mail e talvez um site pessoal ou página do MySpace.


Clique e veja  Metade da população mundial já está inserida nas mídias sociais

10% de óculos de leitura conectados à internet. O Google Glass é apenas a primeira de muitas maneiras possíveis em que óculos, lentes/fones de ouvido e dispositivos de rastreamento ocular podem se tornar “inteligentes” e levar os olhos e a visão a se tornarem a conexão com a internet e com os dispositivos conectados.
Já existem óculos no mercado atualmente (não apenas produzido pelo Google) que podem:
— Possibilitar a livre manipulação de tam objeto em 3D, permitindo que ele seja moldado como o se fosse argila.
— Fornecer todas as informações adicionais ao vivo que você precisa quando você vê algo, da mesma forma que o cérebro faria.
— Mostrar um menu do restaurante pelo qual você está passando.
— Projetar fotos ou vídeos em qualquer folha de papel.


Tecnologia vestível: 10% das pessoas com roupas conectadas à internet.

A Gartner, empresa de pesquisa e consultoria, estima que cerca de 70 milhões de relógios inteligentes e outras pulseiras (bands) serão vendidos em 2015; esse total aumentará para 514 milhões em cinco anos.

A Mimo Baby criou uma babá eletrônica vestível que informa sobre a respiração do bebê, a posição de seu corpo, as atividades de sono etc.; os dados podem ser visualizados em um iPad ou smartphone. (Isso causou certa controvérsia: qual a linha que separa o que é algo que ajuda e a criação de uma solução para um problema que não existe? Neste caso, os adeptos dizem que o dispositivo ajuda o bebê a dormir melhor, enquanto os críticos dizem que os pais  estão sendo substituídos pelos sensores.)

Fontes:  <http://money.cnn.com/2015/04/16/small business/mimo-wearable-baby-monitor/>.

A Ralph Lauren desenvolveu uma camiseta esportiva que fornece dados dos exercícios em tempo real, medindo o suor, os batimentos cardíacos, a intensidade da respiração etc.

O Ford GT tem 10 milhões de linhas de código de computador.
O novo modelo do popular VW Golf tem 54 unidades computadorizadas de processamento; até 700 unidades de dados são processadas pelo veículo, gerando seis gigabytes de dados por carro.
Espera-se que mais de 50 bilhões de dispositivos estejam conectados à internet até 2020. Para comparar, a Via Láctea, a galáxia da terra, contém apenas cerca de 200 bilhões de sóis!
A Eaton Corporation inclui sensores em mangueiras de alta pressão que percebem quando a mangueira está a ponto de rasgar-se, prevenindo acidentes potencialmente perigosos e economizando com os altos custos do tempo de inatividade das máquinas que utilizam as mangueiras como componente
principal.
Já no ano passado, de acordo com a BMW, 8% dos carros em todo o mundo, ou 84 milhões, estavam conectados à internet de alguma forma. Esse número crescerá para 22%, ou seja, 290 milhões de carros até 2020.

Carros sem motorista Os testes com carros sem motorista, efetuados por grandes empresas como a
Audi e o Google, já estão em curso; várias outras empresas também estão se esforçando para o desenvolvimento de novas soluções. Esses veículos podem ser potencialmente mais eficientes e mais seguros do que os carros com pessoas por trás do volante. Além disso, eles poderiam reduzir os congestionamentos, as emissões e suplantar os modelos existentes de transporte e logística.

A casa conectada: Mais de 50% do tráfego da internet consumida nas casas para os aparelhos e dispositivos (não para o entretenimento ou a comunicação).
No século XX, a maior parte da energia que entrava nas casas servia o consumo pessoal direto e iluminação). Mas ao longo do tempo, a quantidade de energia utilizada para esta e outras necessidades foi eclipsada por dispositivos muito mais complexos, desde torradeiras e máquina de lavar louça até
televisores e aparelhos de ar-condicionado.

Cidades inteligentes: a primeira cidade com mais de 50 mil pessoas e sem semáforos.
Muitas cidades conectarão serviços, redes públicas e estradas à internet. Essas cidades inteligentes irão gerenciar sua energia, fluxos de materiais, logística e tráfego. Cidades progressistas, como Singapura e Barcelona, já estão implementando muitos novos serviços baseados em dados, incluindo soluções de
estacionamento, coleta de lixo e iluminação inteligentes. As cidades inteligentes estão continuamente ampliando sua rede tecnológica de sensores e trabalhando em suas plataformas de dados, que serão o centro de conexão dos diferentes projetos tecnológicos e da adição de serviços futuros, com base na ciência da análise de dados e modelagem preditiva.

Além disso e a ponta de um iceberg temos a IA (Inteligência Artificial), Big Data, robótica, nanotecnologia, etc. etc....enfim, não dá para descrever o que virá por ai, com avanços cada vez mais rápidos.

Os Jetsons (lembra do desenho?) já foram ultrapassados pela tecnologia do século XXI.

Sim, temos que ter consciência, estas maravilhas trarão junto desigualdade, isolamento social, e outras coisas que precisam ser administradas para que o aproveitamento da humanidade seja total e sem injustiças.

Antes que os "defensores" do estado como solução para tudo digam alguma coisa, vamos lá:

É preciso sim regulação e atenção, mas o mercado deve ser soberano, o lucro e o comércio que movem a inovação e a evolução. É preciso encontrar um ponto de equilíbrio no papel dos 2 atores, Não tenho a receita, mas confia na racionalidade e bom senso do ser humano, sempre foi assim.

Não será restrito só a pessoas de alta renda. TODOS se beneficiarão.

 Além disso, os smartphones e tablets atuais contêm mais capacidade de processamento que muitos dos antigos supercomputadores, que costumavam encher uma sala inteira. Em 1985, o supercomputador Cray-2 era a máquina mais rápida do mundo. A capacidade do iPhone 4, lançado em junho de 2010, era equivalente ao Cray-2; agora, apenas cinco anos mais tarde, o relógio da Apple tem a velocidade equivalente a dois iPhones 4. Tendo em vista a queda contínua do preço de varejo ao consumidor dos smartphones para abaixo dos US$ 50.

Espera-se que o número total de assinantes de telefonia celular (smartphones) seja de 3,5 bilhões em 2019, isto é, taxa de penetração de 59%, superando a taxa de penetração de 50% em 2017 e enfatizando o crescimento
significativo desde a taxa de 2013, isto é, 28%.


No Quênia, a Safaricom, operadora líder de serviços móveis, informou que 67% de suas vendas em 2014
foram de smartphones e a GSMA prevê que a África terá mais de meio bilhão de usuários de smartphones até 2020.
A mudança dos aparelhos já ocorreu em muitos países em continentes diferentes (atualmente, a Ásia lidera essa tendência), pois mais pessoas estão usando seus telefones inteligentes em vez de PCs tradicionais. A adoção de
smartphones tende a acelerar com os avanços da tecnologia para a miniaturização dos aparelhos, aumento da capacidade de processamento e, especialmente, diminuição do preço dos produtos eletrônicos.
Países como Singapura, Coreia do Sul e os Emirados Árabes Unidos (EAU) são os que estão mais perto de atingir o ponto de inflexão de 90% da população utilizando smartphones.

A sociedade está a caminho de adotar máquinas ainda mais velozes que permitirão aos usuários realizar tarefas complicadas em qualquer lugar.
Provavelmente, o número de dispositivos que cada pessoa usa crescerá bastante, não só por suas novas funções, mas também em razão do surgimento de aparelhos para tarefas especializadas.

Impactos positivos
— Maior participação econômica das populações desfavorecidas, localizadas em regiões remotas ou subdesenvolvidas (“último quilômetro”).
— Acesso aos serviços de educação, saúde e governo.
— Presença.
— Acesso ao conhecimento, maior emprego, mudança nos tipos de trabalhos.
— Expansão do tamanho do mercado/comércio eletrônico.
— Mais informações.
— Maior participação cívica.
— Democratização/mudanças políticas.
— “Ultimo quilômetro”: maior transparência e participação, contra o
aumento da manipulação e câmaras de eco.

Vivemos hoje em um mundo sob demanda; 30 bilhões de mensagens de WhatsApp são enviadas todos os dias32 e 87% dos jovens nos Estados Unidos disseram que nunca deixam de lado seus smartphones, 44% utilizam diariamente a câmera de seus telefones.33 Este é um mundo em que o mais importante é a partilhapeer-to-peer e o conteúdo gerado pelo usuário. E um mundo do agora um mundo em tempo real, com direções de tráfego instantâneas e compras entregues diretamente em sua porta. Este “mundo do agora” exige que as empresas respondam em tempo real, onde quer que elas estejam ou onde quer que seus clientes e fornecedores possam estar.

Seria um erro supor que isso se limita às economias de alta renda.

Vejamos o exemplo das compras on-line na China. No dia 11 de novembro de 2015, chamado de Single Day (Dia único) pelo grupo Alibaba, o serviço de comércio eletrônico lidou com mais de mais de US$ 14 bilhões em transações on-line, 68% das vendas ocorreram por meio de dispositivos móveis. 

Outro exemplo ocorre na África subsaariana; esta é a região de maior crescimento em termos de assinaturas de telefones celulares, o que demonstra que a internet móvel está deixando a linha fixa para trás. A GSM Association espera por mais 240 milhões de usuários de internet móvel na África subsaariana nos próximos cinco anos.

E, enquanto as economias avançadas têm as maiores taxas de penetração das mídias sociais, o leste asiático, o sudeste Asiático e a América Central estão acima da média global de 30% e em rápido crescimento. WeChat (Weixin), um serviço chinês de mensagens de texto e de voz para celulares, ganhou cerca de 150 milhões de usuários em apenas 12 meses até o final de 2015, um crescimento anual de, no mínimo, 39%.


quinta-feira, setembro 17, 2020

Bolsa de valores e mercado financeiro, quais são as projeções ?

 


Vamos lá. Já disse que se fosse pitonisa estaria operando em Wall Street. Não há como prever o futuro com certeza.

No mercado financeiro há como fazer projeções, não sem antes saber que fatores exógenos e comportamentais podem mudar tudo.

O mercado financeiro que movimenta o mundo, são as bolsas de valores, commodities, derivativos, etc.

O Brasil passa por um momento mágico para nosso mercado. Vou explicar porque e deixar aqui registrado.

Nos últimos 30 anos nunca tivemos juros baixos. Sempre vivemos na usura e na armadilha do rentismo.

Hoje com a Selic a 2% e a concorrência á máfia bancária, o mundo será melhor em breve para o setor produtivo, e isso quer dizer, para todo mundo. Gerar emprego e renda é a melhor forma de fazer justiça social. Oportunidades para todos e muito estudo e educação.

As ferramentas disponíveis no mercado, fruto da tecnologia, da inteligencia artificial são fantásticas, estou impressionado quando volto a este mundo agora. Volto porque participei muito nos anos 80. Uma das coisas que me arrependo na vida, foi ter saído do mercado, mas isso é passado e aprendi muito, coisa que vai me ajudar agora no meu retorno.

As reformas em curso no Brasil, administrativa, tributária e política (que ainda precisa ser melhorada, e muito) somadas aos juros baixos e o fim do rentismo, vão abrir uma grande janela pára o mercado financeiro.

Um detalhe: Bolsa não é jogo, não vive só de especuladores. Bolsas são formas de captação de recursos, proteção para os negócios, etc.

Sim, os especuladores são parte dela, eles movimentam os mercados e dão liquidez as bolsas. São pilares do negócio.

Olhem que dado impressionante.


Temos 1% da população operando no mercado financeiro. Nos EUA são 65%.

No Brasil, 0,3% das pessoas estão na cadeia, enquanto 0,29% investem na bolsa. Já nos Estados Unidos, 65% investem em ações e 0,73% estão presas. Veja este artigo.
 
Na verdade este número melhorou, quase dobrou em poucos anos recentes. Muito bom, mas falta muito ainda. Isso de deve em parte aos juros baixos, mas a tecnologia e a famosa disrupção tecnológica que sempre falo e sou fã, fazem o resto.

Hoje tem muita gente operando, ferramentas excelentes, informações a vontade e a meninada vai caminhando firme, usando a tecnologia e os estudos para ir ao mercado.

Um alerta. Não é para as pessoas se jogarem na Bolsa e mercado financeiro sem antes estudar muito ou buscar assessoria especializada. Fica a dica.

Não sei o futuro, mas os ventos são muito favoráveis.

Passando as reformas, imprescindíveis e necessárias ao Brasil, com a manutenção das taxas de juros baixas e a entrada de pessoas no mercado , aumento da demanda não só institucional, o mercado vai longe.

Quando? Não sei, não há como prever o futuro, não será tão demorado, mas fica aqui o registro . O MERCADO VAI BOMBAR.

Outra dica: O mercado anda em zig zag, ele precisa de idas e vindas para ganhar força. Não se assustem com as quedas, sempre foi assim.







segunda-feira, setembro 14, 2020

A quarta revolução industrial

 


Acabando de ler este livro, muito bom. Escrito antes da pandemia ele mostra muito que aconteceu na pandemia.

Alguns dados são impressionantes.

Processo inexorável, precisamos ter consciência para administrar as mudanças, rápidas e abrangentes.

A disrupção acelerada na pandemia trará custos e benefícios.

Não haverá nova ordem mundial, precisamos nos adaptar nesta que vem ai. Sempre foi assim,

Para alguém que ainda acredita no "socialismo" e na intervenção do estado se sobrepondo ao mercado, deixo um artigo meu com dados da nossa evolução.


Está tudo no artigo, mostrando que a evolução é parte da nossa natureza. O homem muitas vezes atrapalha.
Alguns trechos do livro.

Seria um erro supor que isso se limita às economias de alta renda. Vejamos o exemplo das compras on-line na China. No dia 11 de novembro de 2015, chamado de Single Day (Dia único) pelo grupo Alibaba, o serviço de comércio eletrônico lidou com mais de mais de US$ 14 bilhões em transações on-line, 68% das vendas ocorreram por meio de dispositivos móveis.
Outro exemplo ocorre na África subsaariana; esta é a região de maior crescimento em termos de
assinaturas de telefones celulares, o que demonstra que a internet móvel está deixando a linha fixa para trás. A GSM Association espera por mais 240 milhões de usuários de internet móvel na África subsaariana nos próximos cinco anos. E, enquanto as economias avançadas têm as maiores taxas de penetração das mídias sociais, o leste asiático, o sudeste Asiático e a América Central estão
acima da média global de 30% e em rápido crescimento.

De acordo com uma estimativa do Oxford Martin Programme on Technology, apenas 0,5% da força de trabalho dos EUA está empregada em indústrias que não existiam na virada do século, umaporcentagem muito menor do que os aproximadamente 8% novos postos de trabalho criados em novas indústrias durante a década de 1980 e os 4,5% de novos postos de trabalho criados durante a década de 1990. O fato é corroborado por um recente censo econômico dos EUA, que esclarece uma interessanterelação entre tecnologia e desemprego. Ele mostra que as inovações em tecnologias da informação e em outras tecnologias descontinuadoras tendem aelevar a produtividade por meio da substituição dos trabalhadores existentes;mas não por intermédio da criação de novos produtos que necessitam de mais trabalho para serem produzidos.

Dois pesquisadores da Oxford Martin School, o economista Cari Benedikt Frey e o especialista em aprendizagem automática Michael Osborne,quantificaram o efeito potencial da inovação tecnológica no desemprego; eles classificaram 702 profissões de acordo com a probabilidade de sua automatização, desde as que correm menor risco de serem automatizadas (“0” -nenhum risco) até aquelas com maior risco (“1” - certo risco de o trabalho ser substituído por algum tipo de computador).. 

quarta-feira, setembro 09, 2020

Armadilha para o futuro do Brasil , o défict público

 



Keynes deixou escola.
Era necessário sem dúvida, mas temos que sair logo do problema.
A solução?
Gerar emprego e renda, fazer o país voltar a crescer 3%, 4% ou mais.
É viável? Claro que é, se tomado o caminho certo.
Perigo disso tudo, apropriação da ajuda politicamente e manutenção do problema. Infelizmente. Issi foi denunciado pelo Milton Friedman quando criaram o Imposto de Renda negativo. 
Clique e veja postagem sobre isso.  Quem diria, o bolsa família não foi invenção de FHC e nem de Lula.

Os arrimos do caixa público

Os arrimos do caixa público representam 36% da população total de 212 milhões. Ou 44% da população em idade de trabalhar (174 milhões acima de 14 anos). Equivale a 79% da população ocupada, ou força de trabalho, de 96 milhões (73% antes da pandemia, quando 105 milhões tinham alguma atividade remunerada). Ou 142% dos empregos formais.

É óbvio que não há economia que aguente tamanho ônus. Quem tentou, ruiu, como a Índia antes da abertura econômica, a finada URSS, e a China, paupérrima, com eventos de canibalismo, até os anos 1970.

Não é que o problema seja o Estado de bem-estar, longe disso. Está no Estado hipertrofiado para tantas demandas; carente do que possa mitigar os ônus, o que requer investimentos, empresas em expansão e o uso maciço da tecnologia da informação; sem foco no crescimento sustentado; sem estratégia para gerar empregos que não colidam com o viés da produtividade; sem foco na educação profissionalizante, contemplada pela novo ensino médio, mas ainda não implantado.


Para ler o artigo todo.