terça-feira, março 31, 2009

Aumento de impostos: Medida inteligente? Projeções para 2009 e energia em 2020.


O governo aumento os impostos sobre cigarro. Clique e veja, mas abaixou na construção civil o IPI de 30 produtos, isentou motocicletas de PIS/COFIS e manteve a redução de IPI para veículos. Loas e palmas para eles. O cigarro é responsável por um rombo absurdo na saúde, aumento nos fumantes(o risco é incentivar o já famigerado contrabando paraguaio). As medidas de desoneração podem e devem ajudar a melhorar o consumo. A indústria automobilística mostrou a reação das vendas com a redução do IPI. Isso deve gerar emprego, renda e movimentar a economia. BOA MEDIDA. Como sempre falo, as crises podem ser boas para ajuste de rota e correção de rumos.
Projeções para 2009. Sempre disse que é complicado fazer projeções. Em momentos de crise, mais ainda. Fatores exógenos podem mudar radicalmente as projeções.
Vamos ver a loucura que são neste momento as previsões de crecimento para o Brasil:
  • O governo previa 4%, já está revendo suas projeções, fala em 2,5%.
  • O BC previa 3,2% e agora fala em 1,2%- Clique e leia
  • O BIRD prevê 0,5% - Clique e veja
  • O OCDE reza retração de 0,3% - Clique e veja

Mantenho minha posição otimista que ainda em 2009 retomamos a inflexão de alta. Quanto? Vou chutar: 1,8%

Quem tem razão? Difícil dizer. Existe um "range" de retração de 0,5% de alguns analistas, até 2,5% de alguns otimistas. Estas previsões mudam a cada momento. A reação americana, os BRICs com desempenho melhor que previsto(China e Índia mantêm o crescimento forte), inclusive ai o Brasil são fatores de mudança para melhor. Estas medidas do governo, somado ao PAC, ao plano de moradias, etc. são alentadores motivos para otimismo.

Se falo que as projeções para este ano são complicadas, imagina para 2020. Pois é, as apostas no desempenho energético do Brasil são altas. Clique e veja. Existe uma certa lógica nisso e fala-se muito em etanol, biodiesel e fontes alternativas, mas com o petróleo na faixa de US$ 50, qualquer fonte alternativa é inviável sob o aspecto econômico. As pessoas até esquecem que elas existem, erradamente por sinal.

Sabemos que a sociedade precisa de ações e investimentos em energia, mas elas precisam além de serem ambientalmente sustentáveis, socialmente responsáveis, e um ponto crucial , comercialmente viáveis.

Não tenho dúvida que a tecnologia vai nos salvar, os preços do petróleo voltarão a subir, pela escassez e pelo aumento da demanda, mas ainda não dá para falar em cenário de 202o, até porque acredito em outras fontes, mais limpas e com novas tecnologias. Cito duas: solar e célula combustível, sem falar em outras que podem surgir.

sexta-feira, março 27, 2009

A recuperação americana anunciada em 2009?

Clique na figura para aumentar.

O lance mais bacana do Blog é quando escrevo inspirado. Com intuição, informação e dados, porque não dizer, um pouco de conhecimento e experiência também.
Consegui fazer algumas previsões aqui. A própria crise foi descrita em 2006. Errei algumas previsões, outras ainda não se concretizaram, podem ou não se confirmar. Meus acertos têm sido maiores que os erros, ainda bem.

Tenho dito desde que estourou a crise o seguinte: A ação americana de gestão da crise será eficiente. A resiliência americana é grande. A recuperação pode se dar em 2009, no segundo semestre.


Pois é, vejam o gráfico acima, do dia 27/03 de 2009. Fonte: O relatório do UBS e eles confirmam algumas coisas que falo há algum tempo já. Será precisa esta previsão de recuperação americana já em 2009? Acho que sim. Pode não ser? Também, mas os sinais são claros e sempre acreditei nisso. Basicamente eles apontam como fatores as ações fiscais e monetárias do FED e governo americano.

Os sinais otimistas começam a superar os pessimistas, vejam algumas postagens anteriores. Se os EUA se erguerem, o mundo vem junto. Preços de comoddities começam a dar sinais de melhora, assim como a demanda. A máquina econômica global parece querer voltar a girar.

Vamos acompanhar, mas este relatório confirma minhas expectativas, cada vez mais corroboradas pelas notícias em geral. Não que são todas boas, alguns segmentos ainda vão passar por ajustes, vejam as bolsas, ainda voláteis, mas no Brasil o melhor investimento nestes 3 meses de 2009. Recuperação? Chances grandes. Vou chutar: podemos ir a mais de 50 mil pontos no final do ano, um pouco mais só, mas ainda será jogo de profissionais, os riscos são enormes pelo momento turbulento e com muita incerteza.

Comentários e dados sobre o pacote habitacional de 2009.

Vamos comentar o pacote, agora com mais infomações. Clique veja matéria correlata.

Alguns dados:

*Total de investimento: 34 bilhões, sendo as fontes, R$ 25,5 bilhões da União, R$ 7,% do FGTS e R$ 1 bilhão do BNDES.
*Déficit habitcional atual:7,2 milhões, o programa de milhão cobriria 14% deste déficit.
*A distribuição é seguinte: Sudeste com 363 mil, Nordeste com 345, Sul com 20 mil, Norte com 103 mil e Centro Oeste com 70 mil.
*O subisídio é de R$ 18 bilhões, mais R$ 2 bilhões para o fundo garantidor, de quem? Da viúva, claro.
*As moradias: 35 M² para casas e 42 M² para apartamentos. Cúbiculos pelo jeito.
*Começo: 13 de Abril, final: Sem prazo para acabar.
*Juros: de 5 a 8%, reduzidos, mas como ficará com a tendência de queda das taxas?

Pontos positivos:

*Relação direta dos compradores com as construtoras evitando burocracia
*Incremento na atividade econômica neste momento de crise. A construção civil é grande geradora de emprego e renda, além de insumos importantes.
*É programa eleitoral, mas dependerá dos governos municipais e estaduais nas questões licenciamento, infraestrutura, etc. Isso equilibra as forças e ações políticas.
*Ataque ao déficit habitacional. No passado o BNH fez muito, chegou a 800 mil moradias ano. Tinha subsídio também, mas pelo que me recordo diferente, menor e mais eficiente.
*É considerado que o programa rentável para as construtoras. Tomara. Este lado "mercado" é ponto forte.

Pontos Negativos:

*A meta não será cumprida, o cronograma desejado (principalmente pelo viés político) vai para o espaço.
*O subsídio deve sempre evitado. A conta é paga pela sociedade. Programas assistencialistas são incentivos a indolência e acomodação. Quando colocados, é difícil tirá-los. E em momentos de crise?
*As moradias são minúsculas, fora do perfil das famílias que devem ser atendidas. Alguém diria, mas eles não têm nada. Certo, mas a adequação a número de pessoas seria necessária.
*O padrão de qualidade será baixíssimo.
*Existem problemas ambientais nestas expansões urbanas, a expansão não pode ser feita cm emoção e boas ações, ela demanda planejamento e bom senso.
*Faltarão terrenos e infraestrutura( saneamento, luz, estradas)
*A inadimplência pode ser alta, pelos prazos x rotatividade de emprego, ou se enfrentarmos outras crises econômicas.

Comentários: Aparentemente tem coisas boas. Meu receio é que fique nas lousas de planejamento das cabeças coroadas de Brasília, nossa ilha da fantasia.
Outro ponto, a burocracia vai fazer muitos passarem raiva, tanto as pontas compradoras, como as vendedoras e o meio de campo (agentes financeiros). Nosso país é engessado ainda.
Gostaria que estas iniciativas estivessem lastreadas no mercado, na "invisible hand", com emprego e renda pra todos, demanda forte pela construção, com as construtoras ganhado dinheiro e investindo e o governo financiando taxas justas e reais. O mundo maravilhoso da prosperidade.

Previsão: A capacidade operacional das construtoras que operam este mercado não é condizente com as metas e promessas. Das outras, uma ou outra, pode até entrar no nicho, mas, mesmo assim venderam sonhos a ministra e a governo. Sabe por quê? Matemática. O mercado tem diversos programas de apoio e financiamentos e não passamos de 200.000 mil/ano, dado de 2007, considerado um dos melhores. Falaram em fazer 2 milhões em 2 anos? Tirem as conclusões. Resumo: em dois anos não serão atingidos nem 20% desta meta. Fica aqui registrado.

quinta-feira, março 26, 2009

Dúvidas no pacote americano?

A excelente coluna de Antonio Machado no CidadeBiz diz o seguinte: Novo plano para a banca nos EUA cheira a aposta, não a um resgate bem calçado e seguro - Clique leia.

Vou descordar dele em parte, pela primeira vez acho, a coluna sempre me informa e forma.

Vamos lá: Pelo que vi, o governo vai colocar 50% , junto com outros 50% da iniciativa privada em fundos para comprar as carteiras "podres" dos bancos. Os bancos, muitos encalacrados com estes "micos", colocam em leilão estes "papeis". O mercado fará o preço, pelo leilão. O deságio será grande conforme o tamanho do "mico". Na verdade eles apostam sim, jogo bruto, na retomada em médio longo prazo, valorização de alguns destes papeis, longo prazo é coisa normal nos EUA.

Paul Krugman, premio nobel de economia colunista do New York Times, critica o plano. Para ele o sistema bancário americano faliu. Ele fala em"estatização". O sistema bancário americano possui dezenas de milhares de bancos, e 1929, quebraram 10 mil, atualmente devem ter quebrado milhares, mas alguns, inclusive grandes estão saudáveis.

Pontos neste pacote que merecem comentários:
  • O Governo alavanca recursos, aumenta o volume que movimentará este mercado
  • O preço srá transparente e os bancos venderão papeis que julgarem ruins, o mercado pagará ou não
  • Os bancos quebrados podem fazer alguns negócios e desovar alguns "junks-bonds", mas só o que têm gestão eficiente se salvarão.
  • Muitos perderão, muitos ganharão, tanto na compra vendera, como n compadora, este sim é o jogo preconizado pelo Antonio Machado. Isso é parte do mercado financeiro
  • O governo fará suas análises, ganhará se o papel subir e melhorar. Isso também é parte do mercado , o governo americano entra no jogo, perde ou ganha, nada de socializar só o prejuízo, no caso aqui o lucro será socializado também
  • É uma operação inédita, pode dar liquidez a bancos "quebrados", é preciso ver a reação do mercado, mas eu confio.
  • A aposta é na movementação do mercado e aumento da liquidez, melhorando o crédito e fatalmente o consumo e a atividade econômica.
  • Com toda certeza não haverá mais a "festa a floresta" dos derivativos vista no ante-crise, haverá mais fiscalização e normas, mas a criatividade vai continuar, isso é muito bom!
  • Os maiores méritos, a alavancagem com a iniciativa privada e a liberade de mercado de definir os "produtos" e o preço.

Vamos aguardar, eu estou confiante, até pelo meu indefectível otimismo. O G-20 reunirá em Abril e podem vir mais coisas boas, aguardo ansioso também.

Com relação ao pacote de moradias do Brasil, a confusão aumenta. Sem prazo, variavéis ainda não conhecidas, uma crteza, o viés político é a base. Vamos acompanhar.

quarta-feira, março 25, 2009

Sinais de recuperação da crise?

A ótima coluna de Antonio Machado no site Cidade Biz fala de otimismo entre grandes empresários formadores de opinião, clique leia. Eles acham que faltará lenha para retroalimentar a fogueira quando o fogo da prosperidade iniciar a retomada. Sinal de otimismo? Com certeza.

Obama fala já em sinais da recuperação como consequência dos pacotes de ajuda por lá. Clique e leia. Ele usa muito a retórica, mas confio na experiência e competência americana
Junte-se a isso a reunião do G-20 em Londres na semana que vem. O craque Gordon Brown vai dar outro show, exemplo do início da crise, anotem ai.

Não posso deixar de comentar:

Governo lança pacote de R$ 50 bilhões e 1 milhão de residências populares com prestações variando e R$ 50 a R$ 150. Vamos ver detalhes mais tarde, mas a princípio não me cheira bem. É sem dúvida um programa político, precisamos ver de onde sai o dinheiro. Não acredito em almoço grátis. Já temos problemas sérios com os gastos do governo. Precisamos ver o custo benefício de mais um assistencialismo.

O alegado déficit americano com o orçamento proposto por Obama para 2010 (US$ trilhão). A oposição trava pelo aumento do já enorme déficit americano. Vamos ver mais detalhes, mas agora a preocupação deve ser com a retomada do crescimento no epicentro da crise mundial. Inflação é grave, mas um problema de cada vez, penso eu.

segunda-feira, março 23, 2009

Preço petróleo e crescimento mundial



Clique nas figuras para aumentar.
É o seguinte, pela fonte UBS (União de Bancos Suiços), em 20/03, podemos observar algumas coisas que comento abaixo:
  1. Clara como a luz do sol, o gráfico 01 mostra como a demanda por petróleo acompanha o crescimento mundial.
  2. Como na postagem anterior, vemos também que de 2008 para cá despenca tudo, o preço, a demanda e o crescimento mundial.
  3. Pela projeção deles, ainda teremos possível retomada que pode ser iniciada ainda em 2009, da mesma forma que o mercado despencou vaio chegar um momento que retomará o movimento para subir.
  4. Estas previsões de crescimento de 3% são futurologia pura, cada dia este número é revisado, os cenários são ainda pessimistas, mas já existem alguns otimistas.
  5. O preço projetado de US$ 85 para 2010 dá a entender que a situação estará totalmente normalizada.

Vamos ver, a economia é dinâmica, mudam sempre, mas cada vez mais me convenço que estamos pertos de parar a sangria mundial com a redução da atividade econômica mundial.

Vamos esperar o mês que vem quando os planos americano e europeu começam a fazer efeito. Ainda aposto que podemos ter surpresas positivas nos segundo semestre.

A queda dos preços desde o início da crise mundial.


Clique nas figuras para aumentar.

KC = Coffee (ICE)
SB = Sugar #11 (ICE)
CT = Cotton (ICE)
HG = Copper (NYMEX)
PL = Platinum (NYMEX)
SI = Silver (NYMEX)
CL = Crude Oil (NYMEX)
C = Corn (CBOT)
NG = Natural Gas (NYMEX)
W = Wheat (CBOT)
S = Soybeans (CBOT)
LC = Live Cattle (CME)
LH = Lean Hogs (CME)
HO = Heating Oil (NYMEX)
GC = Gold (NYMEX)
JO = Orange Juice (ICE

Este gráfico (mostra claramente a queda) é o indicador de preços das commodities desde 1956 com Base 100 em 1967. Ele é conseguido no site do Commodity Research Bureau ou CRB dos Estados Unidos. Este índice é baseado no preço destas 17 mercadorias listadas acima.

Se olharmos bem, vemos que em 2008, quando estourou a crise mundial, o índice estava em 600, veio a 350 em 2009. Nota-se que a inflexão foi iniciada em 2000 e exponencialmente chegamos a 2008 quando todos ativos estavam apreciados e super valorizados. Não deu outra, a bolha estourou. Muitos atribuem ao mercado imobiliário americano, na verdade a questão americana iniciada em 2006 era previsível, ela deu início o movimento da inflexão para baixo, poderia ter sido em outro segmento.
A demanda era enorme e os preços alavancados pelos mercados de derivativos. Algumas commodities chegaram a negociar 10 vezes seu volume físico, caso da soja e do petróleo. A produção futura estava vendida nos derivativos, de opções e mercado futuro.
Os derivativos foram iniciados na década de 30 para proteger mercados e produtores, são chamados de “hedge fund”, nos últimos anos foram usados assim e especulativamente.
Vemos que muitas empresas estavam na roleta dos fundos como jogadores e especuladores. Prova disso é que algumas entraram em sérias dificuldades, outras não. Vemos que existem bancos saudáveis nos Estados Unidos, o sistema quase foi destruído, mas alguns se salvaram.
A preocupação mundial agora é com a recessão. Alguns setores entraram feio, perderam mercado e preço. Vejam acima o caso do alumínio, importante material usado praticamente em todas as indústrias. O preço despencou junto com a demanda.

Ben Bernanke, do FED americano já dá sinais de otimismo para o ano que vem, isso é, a chance de retomarmos o ciclo virtuoso, pelo menos o início dele. Já disse, em muitos segmentos as coisas não melhoraram, mas pararam de piorar.

A preocupação então passará a ser com os déficits gerados pela administração da crise e os riscos inflacionários.

Uma questão que me intriga é a seguinte: Porque não caíram os preços no mercado final, na ponta do consumidor? Se caíram a maioria dos preços dos insumos os preços deveriam cair também. Pega o caso dos carros no Brasil. Aço e alumínio que deve ter forte influência no custos de produção cairam muito, os preços ficaram iguais. Amrgem para as fábricas e para a cadeia produtiva, revendas, etc. Só pode ser.
No caso da mercadoria cotada em dólar a queda foi compensada pela paridade cambial, ou seja, a queda de preço deve ter descontado o aumento do real junto ao dólar. Lembrem-se quando estourou a crise a cotação era de 1 US$ para R$ 1,60 hoje é de R$ 2,30. Os exportadores agradeceram.
Alguns setores mostram já recuperação. A administração da crise tem sido muito boa. Obama lança novo pacote para suavizar mais a crise bancária e o primeiro ministro inglês Gordon Brown, entende muito de finanças, pois foi o ministro da fazenda de Tony Blair, vai ldierando uma reunião de cúpula em Abril (com países responsáveis por 85% do PIB mundial) que pode marcar definitivamente a retomada do ciclo positivo. Assunto na pauta, retomada da atividade econômica mundial.
Hoje as bolsas operavam em forte alta, mas ainda não é o sinal, a volatilidade é parte do movimento de ajuste em muitos preços e especulação.

sexta-feira, março 20, 2009

Brasil tem três bancos entre os cinco mais lucrativos da América

Clique no quadro para ampliar, mas o mesmo quadro está na matéria publicada na Folha e citada aqui.

Brasil tem três bancos entre os cinco mais lucrativos da América - Clique e leia matéria na Folha Online.
O que podemos dizer disso tudo? Primeiro, banco é bom negócio em qualquer lugar, aqui é o melhor negócio do mundo. Os bancos que quebraram aqui foram problemas pontuais e mesmo assim acionistas sairam bilionários, não os pequenos, óbvio.
SOU A FAVOR DE LUCRO, não canso de repetir. Lucro sim, ROUBO NÃO. No Brasil eles metem a mão, nos spreads, nas taxas de serviços, na justiça, em todo lugar.
Reparem outra coisa. Nem todos bancos americanos estão mal ou ficaram mal. Alguns mais digamos, audaciosos, é que meteram os pés pelas mãos com derivativos e operações de risco.
Nota-se que muitos são saudáveis.
Outro destaque: A rentabilidade máxima conseguida, coluna da direita, foi de 15%, claro, fora daqui, no Brasil é 21% para cima e pasmem, o BB 32%. Nos negócios normais isso não existe, diria que 15% é até exequível, mas dificílimo, para banco aqui é brincadeira.
A questão dos bancos é vista por todos, o períodico The Economist fala que os bancos brasileiros são caros e excessão á regra. Aqui eles metem a mão, lá não, esta é a diferença creio eu.
O nosso sistema bancário é exemplar como sistema, mas as taxas são abusivas e extorsivas, eles lavam a burra como dizem aqui em minas.
Cada dia fica mais claro que é preciso fazer alguma coisa, talvez neste momento de crise soluções apareçam para melhorar o segmento, melhorar para nós mortais reforço. Para eles está bom até demais.

quinta-feira, março 19, 2009

Vão mudar as regras da poupança!


Governo vai mudar as regras da caderneta de poupança- Clique e leia, mais uma matéria , clique e leia.
Não tem volta pelo jeito, com os juros em queda a poupança começa a competir com os fundos e aplicações dos bancos. Ai eles entram em cena e usam a "forte influência" para não dizer outra coisa.
A poupança não paga imposto de renda, neste quesito o governo também perde, mas os bancos perdem mais. O dinheiro dos fundos podem ir para qualquer mercado, ele alimenta a fonte dos empréstimos da usura, os juros extorsivos: O banco paga 1% ao investidor e empresta a 4,5% ou mais para o tomador de dinheiro. O SPREAD abusivo, assalto a mão armada, e eles não querem perder a boquinha, claro.
O dinheiro da poupança tem destino certo, o setor imobiliário, com taxas de 12%, 13% no máximo ao ano, comparado com os mais de 60% ao ano, chegando a 600% ao ano nos cheques especiais e cartões, a máfia bancária vai brigar com unhas e dentes para mudar as regras e não deixar a poupança inchar com o esvaziamento de suas aplicações. O investidor não é bobo.
A caderneta de poupança é para pequenos e incautos investidores, até porque tem uma garantia pífia de R$ 60.000 (Fundo Garantidor de Crédito (FGC)).
Com a isenção do IR e os juros parelhos, os grandes investidore conservadores vão para a poupança se permanecerem as regras atuais. Os bancos não vão deixar.
Pode parecer prematuro de minha parte julgar uma intenção sem conhecer ainda o que eles querem realmente fazer, mas como conheço a súcia, estou quase afirmando que ai tem, e como sempre nós vamos pagar a conta. Vamos acompanhar de perto.

quarta-feira, março 18, 2009

Ecos da crise mundial nesta quarta.

Bird prevê crescimento baixo, de 6,5% em 2009, na China. Clique e veja.

O governo chinês tem atuado para conter os efeitos da crise e retomar o crescimento. A China depende de exportações e não ficará imune a crise, principalmente pela retração americana, mas 6,5% ainda não é um número muito ruim, poderia ser pior e afetar ainda mais a economia global. Espero ansioso ver as projeções para Índia e Rússia, no Brasil há controvérsias, mas com certeza não repetiremos os anos anteriores. Fala-se em algo variando de 0,5% a 2,5%.
O FMI previa crescimento médio mundial de o,5%, agora já fala em -0,6%, significa retração. Clique e veja. Os números vão e voltam, a mídia divulga notícias boas e ruins. Doi exemplos, li hoje em alguma coluna destas que na Inglaterra analistas falam em depressão, já nos EUA o mercado de contrução deu uma reagida, clique e veja.

Previsões são complicadas, principalmente em momento conturbado como este, mas já existem sinais claros que algumas coisas pararam de piorar e sinalizam inflexão para retomada, alguns segmentos podem estar ainda na ponta do iceberg da crise iniciando seu calvário pela rebarba que pegou de outros segmentos que sofreram no início do problema. Vamos ver, mas continuo otimista que até o final do ano teremos mais alegrias e o quadro ficará claro.

A iniciativa do governo americano de tentar brecar o absurdo bônus de US$ 165 milhões aos executivos da AIG é muito saudável. Pode parecer interferência exagerada, mas os caras não souberam administrar a crise, quebraram a empresa e ainda levam US$ 165 milhões no bolso? Pelo amor de Deus. Os yupies do século XXI são mais espertos que os da minha época, a década de 80. Nós yupies do século passado viviamos bem, sem os milhões de hoje talvez, mas não deixamos os mercados em crise e curtiamos tudo de bom que eles curtem hoje. Costumo dizer, o que US$ 10 milhões fazem, US$ 1 milhão pode fazer, só ter bom senso e saber viver. A marca desta geração de yupies e executivos é a ganância sem limites. Muitas instituições entraram na roda viva do mercado especulativo e alavancado pela ganância e os bônus que os gestores levariam. Quer ver? Porque diversas empesas, bancos inclusive nos EUA, epicentro do problema, sobreviveram, e alguns estão até bem? O mercado pune os maus atores e premia os bons, não é assim? Não estamos vendo isso.

segunda-feira, março 16, 2009

Bons ventos começam soprando nesta segunda!

As bolsas asiáticas sobem, as européias devem ir pelo mesmo caminho. A Bovespa rendeu 5% na semana passada com alta volatilidade, coisas do momento. Já disse, só jogador e profissional devem entrar. Quem está dentro, fique quieto e aguarde um pouco mais, els vai se recuperar e pode bater 50 mil pontos ou um pouco mais até o final do ano(previsão minha).

O que me animou mais foi ver na revista Veja a declaração de Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu. Ele disse que existem alguns sinais positivo de melhoria em alguns segmentos da economia, eu diria que as coisas pararam de piorar. Ele estima que já estamos pertos da inflexão para a retomada, tomara que esteja certo.

Outro ponto positivo, já injetaram US$ 11 trilhões na economia mundial para arrefecer a crise. Destes, US$ 7,5 trilhões só nos EUA, epicentro da crise e locomotiva mundial. Estes recursos vão fazer o efeito desejado breve, o palno Obama vai começar a funcionar. Espero!

Os bilionários mundiais perderam US$ 148 bilhões. Perderam em termos, duvido que eles tinham a liquidez estimada para vender seus bens quando estimado antes da crise. Quero dizer estes valores nunca existirão, foram inflados e alavancados na bolha da prosperidade mundial, nos preços absurdos das comodities, dos derivativos, das ações, enfim, é relativo dizer que houve perda real deste valor, contabilmente talvez, nas estimativas pode ser.

Alguns outro sinais que recolhi nos jornais de final de semana. Energia volta a aumentar o consumo, mesmo com queda em relação aos primeiros meses de 2008, houve aumento de consumo em alguns segmentos. O desemprego parece que está também estancado, ou parou de sangrar. A China retoma compra de minério para Vale e com certeza para todas as outras.
Acho que lentamente o mundo vai se acomodando. A ação de gestão pelos governos tem sido coordenada e competente. O G20 está em "sumit" discutindo resultados e mais atitudes.

Isso não é consenso, ou seja, ainda existem pessoas bem informadas, economistas famosos e analistas que dizem que as coisas podem piorar e só final de 2010 saíremos da crise.
Esta caso de previsão econômica é comp´licado, ainda mais em momentos como este. Vamos esperar e acompanhar, torcer e rezer, mas eu continuo otimista, sempre ajustando as velas.

quinta-feira, março 12, 2009

BC corta juros em 1,5%, e dai?

Clique na figura e veja a evolução das taxas de juros oficiais desde 2004.

Ainda somos os campeões do planeta. Em termos nominais, o Brasil perde para Venezuela (17,06%), Rússia (13%), Turquia (11,50%) e Argentina (11,38%), mas os juros reais (sem inflação), o Brasil é primeiro com taxa 6,51% ao ano.
Na verdade esperava-se que o BC atuasse desde dezembro quando a crise ficou clara. Antes tarde do que nunca, mas alguns acham que a queda poderia ser maior. Concordo que o problema agora não é combate a inflação, mas sim evitar a recessão.
As pessoas devem entender o seguinte, os SPREADS são ainda mais perversos com a economia. BNDES subsidia grandes empresas e os agentes financeiros jogam spreads nas pequenas e médias. Exemplo: Taxa de 6,25% para grandes e 6,25%+4% para médias. Incoerência total.
NA ponta do consumo, cheque especial varia de 8% a 13%, ROUBO. Descontos de duplicatas, crédito consignado, conta garantida, etc. são importantes ferramentas de crédito para consumo e investimento, a quadrilha mete a mão. Nós não sabemos fazer conta. O ataque do BC deve ser também nos spreads absurdos, verdadeiro assalto dos bancos.
Pode adiantar muito pouco a queda de 1,5%, sabem porque? Primeiro ainda temos juros loucos e impagáveis na conjuntura. Os SPREADS não vão cair e a SELIC não vai influenciar a ponta final, onde chega o dinheiro. Vou chutar: Os juros bancários não devem cair nem 0,5% na média das modalidades de crédito.
A teoria diz o seguinte: quando o juros abaixam os investimentos e consumo tendem a subir, esta é a forma de combate a recessão. Não será o caso porque a queda não chegará na ponta final do mercado. Se caísse mais? Poderia influenciar, mas com a mão de ferro do BC também nos spreads. Isso teria repercussão imediata, como a queda do IPI dos carros, medida que deve (eu acho, mas não sei se irão, com a queda de arrecadação) ser extendida.
A queda pode e deve favorecer a bolsa. Muita gente que realizou lucro ou prejuízo nas bolsas nestes períodos de volatilidade foram para fundos DI e renda fixa. Ai sim, a taxa influencia bem.
Mais uma: eles (bancos) já pagam muito pouco para remunerar sua aplicação, vão meter a faca ainda mais para baixo, pagar menos, hoje mal chega a 1% a.m.. Ou seja, reduzem na ponta de compra e aumentam na ponta de venda do dinheiro, isso será igual a MARGENS E SPREADS MAIORES para eles, como sempre. Em todo mundo os bancos tiveram pesados prejuízos no último trimestre de 2008, aqui foi festa na floresta...alguém duvida que existe algo errado?
Podemos ter demorado a agir na queda dos juros. A tendência mundial de queda de juros está acontecendo desde novembro de 2008 em diversos países.
Ainda acho que só a reação mundial(acredito nela) via EUA e China podem fazer o Brasil voltar aos bons ventos.
Vamos torcer e rezar, afinal não nos resta muitas outras opções.

terça-feira, março 10, 2009

Agora no final do dia algumas notícias boas na economia.

Clique e veja - Bovespa sobe 5% diante, segundo analistas, de notícias do Citygroup que soltou comunicado aos funcionários e ao mercado dizendo que as coisas andaram bem nos primeiros meses de 2009. O sistema financeiro americano é um dos pontos vulneráveis, o FED e Obama jogou forte para ajudá-los. Pode ser a recuperação iniciando. Tomara.

Na verdade a notícia do City fez Wall Street subir 5% e Nasdaq 7%, as bolsas européias também entraram na dança positiva. O mercado está volátil demais. De janeiro até hoje a bolsa já bateu 41 mil pontos e recuou, ações sobem e descem e valorizam muitos em pouco tempo. Tem gente ganhando rio0s de dinheiro, mas só jogador e profissional de mercado.

O governo admitiu que os 4% para este ano de PIB não vão acontecer, viu tarde, mas tomara que estejam errados. O Brasil ronda a recessão tecnicamente falando, o BC deve abaixar juros, a aposta para o próximo COPOM(amanhã, se não me engano)é de 1% a 2% de corte. Apostaria em 2% frente ao medo e aos números negativos de janeiro, inclusive divulgados hoje. Com 2% de redução nos juros oficiais a bolsa arrebenta(pode ter sido uma antecipação disso hoje) e a recessão é enfrentada. O mercado de veículos mostrou que ações inteligentes como a redução do IPI crescem a demanda, vimos um caso real de queda de preço e aumento de vendas, "invisible hand" do mercado. Uma coisa fica aqui preconizada: OS BANCOS NÃO VÃO MEXER NOS SPREADS NA MESMA PROPORÇÃO DA QUEDA! Escrevam ai, mas o governo deve atuar e parar o roubo institucionalizado da súcia.

É isso, a onda vai e volta, mas uma coisa é certa, se os EUA se recuperam, o mercado mundial vai junto. O sistema financeiro lá respirando e reerguendo, as chance disso acontecer são muitas e ficamos no cenário otimista. Em todo caso, vamos deixar as velas de prontidão para ajustes, conforme meu ditado do post anterior. Eu ainda vou procurar e esperar pelo vento, digamos, "feeling".

As notícias econômicas de hoje não são boas!

FMI prevê crescimento mundial igual a zero em 2009 - Clique e leia.

As previsões pioraram, em janeiro eram de crescimento mundial médio de 1% alavancados nos crescimentos de China, Índia e dos países emergentes. A China ainda mantém o otimismo e até aqui as previsões indicam crescimento de 6,5%. Tomara.

As notícias aqui não são boas. No último trimestre de 2008, quando explodiu a crise mundial, o Brasil teve retração de 2,5%. Em janeiro a queda nas vendas foi de 13,5% e a retração da atividade econômica 17%, a maior desde a era pós Plano Collor. Se continuar assim podemos entrar tecnicamente em recessão por aqui, o ânimo vai acabar atrapalhando e sancionando as ruins expectativas. Uma das coisas que precisamos retomar é a confiança, além do crédito e consumo, claro.

Economia brasileira em 2009 vai desacelerar- Clique e veja - Já era previsível a retração, o problema é o tamanho desta retração. O governo previa crescimento otimista, mas a queda de arrecadação acendeu o sinal amarelo. Fico preocupado com os gastos públicos em custeio, principalmente nesta fase de queda de arrecadação. Quero ver como eles vão administrar este problema, já que eles não gostam de cortar alguns tipos de despesas que precisariam reduzir neste cenário.

A aposta nos EUA ainda deve ser forte, o Plano de Obama não entrou ainda para valer no jogo, mas é uma das últimas esperanças. Os governos de diversos países atuam, colocam recursos na economia, mas podem não ser suficientes estas medidas, o mercado precisa reagir. O consumo precisa pulsar forte e as relações internacionais voltarem aos níveis passados. Na economia globalizada isso é básico para retomar crescimento.

O Japão já tentou salvar a economia via estado e não conseguiu - Clique e veja a coluna de Antônio Machado no Cidadebiz. Pode ser, mas precisamos esperar os efeitos de ação do plano americano. Ben Bernanke disse que não medirá esforços para retomar o crescimento e usará todas suas ferramentas(não são poucas). Se isso acontecer o mundo vem a reboque, óbvio, com a ajuda da China que permanece firme na atividade econômica e com ações do governo de Beijing que parecem não deixar a peteca cair, como dizem aqui em Minas Gerais.

Não dá ainda para traçar cenários, mais pessimista ou otimista. Temos sinais que algumas coisas melhoram, ou deixam de piorar (caso da indústria automobilística nacional) e outros que pioram, estes indicadores de janeiro, na verdade um mês meio atípico para medir a economia, a não ser serviços e turismo.

Vamos ficar na torcida e acompanhar, mas as notícias de hoje não foram boas. Continuo otimista, mas agora vamos seguir o pensamento de Willian George Ward:
O pessimista queixa-se do vento, o otimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas.

sábado, março 07, 2009

Bispo excomunga médicos que abortaram e não o estuprador!

Clique e leia sobre o caso da excomunhão dos médicos que salvaram a vida de uma criança.

Unbelieveble como diriam os americanos. Uma menina de 9 anos foi estrupada pelo padastro e engravidou. Gravidez de gêmeos e de alto risco, afinal uma criança não tem o corpo formado para sexo, quem dirá para uma gravidez com as mudanças físicas e hormonais.
Médicos examinaram a menina e fizeram o aborto, não havia saída para salvar a vida da menina.

Pois bem, o bispo local excomunga os médicos e a mãe da menina e não o padastro estuprador. Parece cômico se não fosse trágico. A igreja perde centenas de fiéis para as igrejas evangélicas, algumas sérias, mas outras com um marketing agressivo e suscitando pilantragem.
Como nós católicos vamos responder uma questão desta? O aborto para salvar uma vida não é permitido, mas um padastro pedófilo estuprador é?

Sabemos que algumas dogmas são milenares, imutáveis talvez, mas a igreja católica precisa de renovação em diversos pontos. O mundo é outro.

Gostaria de saber a opinião dos evangélicos neste caso.
Na verdade não irei fazer comentário, precisa de fazer?

quarta-feira, março 04, 2009

Uma fábula sobre o socialismo!

Enquanto assistimos o alucinado do Hugo Chavéz falando em socialismo e a crise mundial nos faz refletir sobre o embate capitalismo x socialismo, vamos colocar esta fábula sobre o tema que reflete bem a coisa:

A galinha Vermelha
A história da galinha vermelha que achou alguns grãos de trigo e disse a seus vizinhos:
Se plantarmos trigo, teremos pão para comer. Alguém quer me ajudar a plantá-lo?'
- Eu não. Disse a vaca.
- Nem eu. Emendou o pato.
- Eu também não. Falou o porco.
- Eu muito menos. Completou o ganso.
- Então eu mesma planto. Disse a galinha vermelha.
E assim o fez.
O trigo cresceu alto e amadureceu em grãos dourados.
- Quem vai me ajudar a colher o trigo? Quis saber agalinha.
- Eu não. Disse o pato.
- Não faz parte de minhas funções. Disse o porco.
- Não depois de tantos anos de serviço. Exclamou a vaca.
- Eu me arriscaria a perder o seguro-desemprego. Disse o ganso.
- Então eu mesma colho. Falou a galinha, e colheu o trigo ela mesma.
Finalmente, chegou a hora de preparar o pão.
- Quem vai me ajudar a assar o pão? Indagou a galinha vermelha.
- Só se me pagarem hora extra. Falou a vaca.
- Eu não posso por em risco meu auxílio-doença. Emendou o pato.
- Eu fugi da escola e nunca aprendi a fazer pão. Disse o porco.
- Caso só eu ajude, é discriminação. Resmungou o ganso.
-Então eu mesma faço. Exclamou a pequena galinhavermelha.
Ela assou cinco pães, e pôs todos numa cesta para que os vizinhos pudessem ver.
De repente, todo mundo queria pão, e exigiu um pedaço.Mas a galinha simplesmente disse:
- Não, eu vou comer os cinco pães sozinha.
- Lucros excessivos!. Gritou a vaca.
- Sanguessuga capitalista!. Exclamou o pato.
- Eu exijo direitos iguais!. Bradou o ganso.
O porco, esse só grunhiu.Eles pintaram faixas e cartazes dizendo'Injustiça' e marcharam em protesto contra a galinha, gritando obscenidades.
Quando um agente do governo chegou, disse à galinhazinha vermelha:
- Você não pode ser assim egoísta.
- Mas eu ganhei esse pão com meu próprio suor.Defendeu-se a galinha.
- Exatamente. Disse o funcionário do governo. Essa é a beleza da livre empresa. Qualquer um aqui na fazenda pode ganhar o quanto quiser, mas sob nossas modernas regulamentações governamentais, os trabalhadores mais produtivos têm que dividir o produto de seu trabalho comos que não fazem nada.
E todos viveram felizes para sempre, inclusive a pequena galinha vermelha, que sorriu e cacarejou:
- Eu estou grata, eu estou grata.Mas os vizinhos sempre perguntavam por que a galinha, desde então, nunca mais fez porra nenhuma... Nem mesmo um pão

Qualquer semelhança com a situação atual em muitos lugares e cabeças, não será mera coincidência.

Escrevi mais sobre um possível fim do capitalismo:

O capitalismo tem futuro I? e O capitalismo tem futuro II? Quem quiser ver!

domingo, março 01, 2009

Chávez determina ocupação militar de empresas de arroz


Clique e leia - Chávez determina ocupação militar de empresas de arroz.
ABSURDO. Ele fica cada dia mais louco. Tenta reinventar um socialismo que chama de "bolivariano". Conseguiu nas urnas a reeleição eterna. Como bem disse um articulista, a democracia é usada para os intentos ditatoriais de malucos como este, na sua cola, seus admiradores , Evo Morales e Rafael Correa, tentam seguir seus passos. A inspiração cubana dos anacrônicos Che Guevara e Fidel vai custar caro ao povo venezuelano. O mundo esclarecido tem que sair na defesa da Venezuela.
Ele destrói a Venezuela. As intenções são ótimas, mas já ficou provado que tentar colocar burocrata para resolver questão econômica na "porrada" não existe. Seus seguidores por lá que deram 54% na votação do último plebiscito são na verdade beneficiários dos acepipes que ele dá com o dinheiro do restante. A teoria de Moslow explica isso tudo.
Falta arroz porque falta investimento, falta preço e estabilidade. Daqui a pouco ele fará mais intervenções, podem apostar. Infelizmente não consigo ver outro desfecho para a loucura deste coronel a não ser sangue do povo. Vai tudo acabar em confusão e não em revolução como ele insiste em clamar seus fantoches e seguidores.
O preço do petróleo baixo é o fim deste cidadão, quanto mais baixo ficar o preço, mais chances de cair rápido o caudilho. Triste ver isso em pleno século XXI, o mundo passa por mudanças, mas alguns insistem em olhar e seguir na contramão da história. Ele quer assumir o papel do "imperador Fidel Castro", ser seu herdeiro na mídia mundial, mas não conseguirá, até porque o ditador Cubano é mais culto, inteligente e letrado do que o coronel golpista.
O mais triste: existem pessoas da mídia, da academia e de outro segmentos importantes que se omitem perante este fatos, ou mantêm uma postura de apoio sútil e cabuloso quando vistas a democracia e a liberdade.
Como disse um editorial da Folha de São Paulo que chamou a revolução de 1964 de "ditabranda" (gostei desta) e tomou pancada de todo lado, especialmente de dois próceres acadêmicos. Na resposta brilhante, a Folha cita a omissão destes mesmos atores na opinião a outras ditaduras, como Cuba, o ideal imaginário de muitos destes defensores ou esquecidos potentados desta verdade anacônica.
O que é a intervenção militar em empresas quando se proclama que o país vive em regime democrático? Alguém me explique por favor!
A verdade está sendo dita, ele usa a democracia para minar e arrebentar as instituições verdadeiramente democráticas e jurídicas da Venezuela.A comparação da Folha com a "ditabranda" brasileira é a mais realista.