terça-feira, abril 29, 2008

Crédito sobe e atinge 35,9% do PIB em março

Clique e leia no Terra Notícias - Invertia

O crédito é bom, alimenta o consumo, é combustível na máquina virtuosa da produção, geração de emprego e renda, mas como tudo em descontrole e excesso, tem riscos.

As distorções começam no absurdo dos "spreds" cobrados, exatamente onde a banca alega que mete a mão porque a inadimplência é alta. Como, absurdamente, a febre fosse culpada pela infecção.
O ganho rela dos bancos é irreal, olhem os desempenhos. A transferência de renda é anormal e injusta. O povo é analfabeto matematicamente e não sabe como são extorquidos.
O BC deveria aumentar o compulsório....de que adianta aumento no consumo, se a produção não atende, sinaliza inflação e eles aumentam os juros travando a expansão?
Se fosse pera o bem da expansão do país nos níveis chineses, ainda bem, mas deste jeito, só enche a burra dos banqueiros.
Podem escrever: Vamos ter uma grave crise quando a inadimplência aumentar por problemas macroeconômicos de flata de crescimento, crise internacional, ou qualquer coisa que afete o povão, incauto tomador do crédito abundante. O verdadeiro !subprime" brasileiro. Veja o post abaixo que menciono, isso. Ainda bem que tenho me antecipado a mídia. Um dia me criticaram por ser muito midiático, mas não sou não, vivo a era da informação e a sociedade co conhecimento, mas tenho experiência e discernimento para avaliar as mazelas e distorções do nosso pobre país. REPITO: Não falo de governante, falo de governo e estado.

sábado, abril 26, 2008

O peso do estado e a farra da banca.

Sábado na manhã, depois do tênis, gosto de verificar algumas coisas econômicas relacionando o passado ao presente, sempre com foco nas distorções que o estado brasileiro provoca. O estado e não governantes quero deixar claro. Neste período tivemos vários governos, de 1985 até hoje. O estado é o mesmo, os governantes foram Sarney, Collor, Itamar, FHC e Lula, bem ecléticos na ideologia e na competência, mas deixemos de lado esta questão.
Vamos ao cerne da milha ilação: A farra da banca.
Na minha visão, indignada por sinal, a súcia dos banqueiros monta no estado desde a década de 80, no governo Sarney. Não preciso lembrar que no final do governo Sarney, em 1989, a inflação chegou a 80% ao mês, alguém se lembra?
Esqueçamos o lado negro da inflação e dos planos mirabolantes, do Cruzado, Bresser, Collor, etc, e chegamos finalmente ao Plano Real (1994) e a Política de Metas Para a Inflação (1999). Este sim, o Real, o baluarte da estabilização até hoje, muito pela conjuntura mundial e responsabilidade dos governantes.
Fiz uma conta simples: US$ 10.000,00 dólares em março de 1985 valia (Cruzeiro) CR$ 39.510.000,00. Atualizado até abril de 2008 pelos índices oficiais (ORTN, OTN, BTN, INPC, UFIR até 1996 e depois a SELIC) chego ao seguinte número: R$ 61.189,00. Este número convertido pelo câmbio atual (US$ 1 = R$ 1,66) dá exatamente US$ 36.860,84. Ou seja. Quem tinha US$ 10 mil em março de 1985 e aplicou só nos papeis lastreados em títulos oficiais teria agora quase US$ 37 mil. Sabe quanto foi o reajuste? 369%.
Considerando que a década de 90 até aqui foi mundialmente de inflação baixa, imaginem o ganho real em US$.
O PPI Índex (um dos indicadores americanos de inflação) não ficou em 50% no período de 23 anos que analisei.
Quem é o maior emprestador? Adivinhou a banca. Isso mostra como eles ganhavam com a inflação e ganham sem inflação. As razões são várias, mas o estado é o maior tomador de recurso, gasta mal e tem ânsia arrecadadora, cria estes mecanismos e enche a burra dos potentados.
Tudo bem que alguém pode dizer que sofismei pela conversão ao câmbio e hoje nossa moeda, o Real, está forte. Se ainda assim o US$ estivesse mais forte e a paridade fosse R$ 3,00, o ganho real ainda seria o dobro da média dos EUA.
Além de bancar o governo, eles extorquem os incautos com a farra do crédito, sem risco no caso consignado.
Hoje temos 30% do PIB na mão de analfabetos matemáticos que pagam “spreads” absurdos. Podem escrever ai: Teremos na primeira crise mundial que arrastar o Brasil uma crise do “sub prime” do crédito brasileiro.
A minha revolta é antiga, mas a cada momento constato que de boas intenções estamos cheios, mas as coisas não funcionam como deveria, dentro de preceitos democráticos e da justiça social. Montesquieu do “Espírito das Leis” escreveu: “Quando vou a um país, não examino se há boas leis, mas se as que lá existem são executadas, pois boas leis há por toda parte.” Aqui tudo parece funcionar, mas as distorções são enormes. O Banco Central só pode ser refém da banca, a questão das tarifas é caso de polícia.
Meu sábado segue em frente, mas com a triste sensação de que somos um povo abençoado e acomodado, que aceitamos calados as mazelas e nos contentamos com as migalhas que sobram.
O Brasil nunca chegará onde deveria estar. Não com a classe política sempre eleita nos enganos ao povo e do povo eleitor.

terça-feira, abril 22, 2008

O caso Isabela e a teoria dos jogos

Existe uma figura na Economia que disserta sobre oligopólios, a famosa Teoria dos Jogos , e nela o Dilema do Prisioneiro. Quem quer ver mais, clique e veja aqui. Acho que podemos aplicá-lo no caso que comoveu o Brasil.

O caso é os eguinte: Está mais que evidente a culpa do pai e da madastra, a tecnologia policial e forense vão cuidar do resto, mas a opinião pública pode já ir formando seu julgamento.
Acho que ficamos expostos a uma comoção pela mídia, "over dose" do crime que chocou o Brasil, mas a verdade está próxima e faço minha previsão: Um dos dois prováveis culpados entregará o outro. O dilema do prisioneiro ilustra porque a cooperação entre jogadores difícil de ser mantida. Segundo a teoria dos jogos a colaboração é estratégica, mas irracional sob o ponto de vista individual. Eles (o casal culpado) estão se protegendo, mas quando a culpa apertar e as evidências ficarem claras, eles tentarão reduzir sua participação e jogarão a culpa no outro. Cada um para si. A teoria dos jogos explica parte desta minha ilação, mas a entrevista e a frieza deles confirma minha projeção. Um jogará a culpa no outro, podem apostar. Mesmo que os dois tivessem feito um acordo prévio de silêncio, cada um precisaria confiar que o acordo não seria quebrado. A pressão psicológica e a teoria dos jogos fará o resto. Do ponto de vista de vantagem individual, a cooperação é irracional.
A revolta e indiganção de todos é motivada pela brutalidade do crime, mas a exposição da mídia foi também anormal, sensacionalista e típica de país do terceiro mundo.
Quero ver os dois mofando na cadeia,porém não acredito, aqui com dinheiro e bons advogados é quase certa a impunidade. Vamos ver o desfecho e as justificativas dos monstros que atacaram a princesinha de 5 anos.

domingo, abril 13, 2008

Inflação mundial dos alimentos preocupa

Clique e veja matéria da Reuters falando sobre a questão da alta de preços dos alimentos no mundo na visão do FMI. Clique e veja a preocupação da ONU também.

Vamos lá: O mundo vive desde a década de 90 a prosperidade sem inflação. Conjuntura mundial que favoreceu a criação de riqueza e aumento da liquidez. Estamos entrando no ponto de inflexão da curva deste ciclo e todos indícios são claros, agora mais um, a inflação mundial.
O fim de um ciclo sem inflação, aumento da demanda via injeção de milhões de pessoas na melhora da alimentação na ìndia, China e outros países do terceiro mundo, os fundos "hedges" que de certa forma forçam a demanda e preços de maneira, digamos especulativa, e mais a própria dinâmica do mercado agrícola, são os causadores dsta situação.

A injustiça mundial é enorme e nunca deixará de ser, pode ser minimizada quando os países tocarem seus destinos dentro de suas vocações, acabar a corrupção de governos, principalmente nos países miseráveis. A produção mundial não aumentará porque o FMI ou o Banco Mundial quer, mas porque com inflação, os preços sobem e a demanda aquecida promoverá a iniciativa, esta é a "invisible hand" do mercado, na qual Adam Smith definiu o mercado e suas forças.
A inflação é parte da regra natural, a demanda aumenta e a oferta deve acompanhar, aumento de rpeço significa mais gente entrando no mercado produtor. Vamos deixar o mercado agir.
Se existem mais pessoas comendo, é bom para todos, mas a injustiça será atacada por ai, com oportunidades de emprego e renda, a produção de alimentos é uma ótima indústria.
A única coisa que intriga ainda, é a demanda de papel causada pelos fundos de "hedge", mas são parte do jogo, das forças naturais, precisamos conhecer melhor e entender o papel destes fundos no mercado.

quarta-feira, abril 09, 2008

Lula e o terceiro mandato




Já disse no post abaixo que a pauta do ano que vem será terceiro mandato, reeleição ou prorrogação de mandato.Lula esperneia quando falam do terceiro, a parada será dura, mas não impossível. Na minha opinião a prorrogação de mais um ano para todos, governadores, senadores e deputados é a mais plausível. Podem até tentar dois anos para coincidência das eleições, tese antiga e pertinente dado os custos atuais das eleições.Uma coisa é certa, vai haver debate. Alguns desconfiam que no projeto do deputado amigo de Lula pode estar uma dissimulação para o objetivo final. O congresso deve ficar atento, a sociedade também, mas que eles vão tentar vão e nosso Lula, se o cavalo arriar ele monta, aposto com qualquer um.

quarta-feira, abril 02, 2008

Zé Alencar, o vice, flerta com a tese do 3º mandato

Clique e leia o texto no Blog do Josias.

Não tenho dúvida que após a eleição o assuntyo entrará na pauta política. Quase todos ex-presidentes tentaram mexer nos mandatos, porque Lula seria diferente?
Ele tem sorte, tem ótimos índices de aprovação e vontade com sagacidade, diga-se de passagem esta é a maior virtuide de Lula. Um Tal Devanir Ribeiro, velho amigo de Lula, lançou a tese, mas esta foi amenizada, pelo anacronismo. Depois da eleição, aposto que entrará na pauta, até o vice começa com a ladainha. Podem pensar em plebiscito, mudança na lei ou mesmo uma prorrogação. Esta conversa da oposição da mídia e da classe esclarecida é conversa, já vimos elas serem atropeladas várias vezes por situações políticas.
Vão tentar mexer, podem apostar.