terça-feira, fevereiro 09, 2010

A vez da classe C

É a economia seu estúpido, disse Bill Clinton a um assessor resumindo o que todos sabem, se a economia vai bem, tudo vai bem. Esta verdade é questionada por alguns, mas a parte mais sensível do ser humano é o bolso.
Vejam no Google= Clique e veja um monte de links relacionados a prosperidade da classe C no Brasil. Segundo a FGV ela (a classe C) hoje é maioria na composição da renda nacional com 46%, superando a AB com 44%.

Clique e leia matéria do Globo de domingo: A vez da classe C.

Seguinte:
  • A renda familiar é estimada entre R$ 1.115 e R$ 4.807
  • Em 2003 era 37,56% da população e em 2008 era 49,22%
  • Em 2003 tinha 37% da renda nacional, em 2008 tinha 46%.
  • 59% tem computador em casa
  • 57% é funcionário público
  • 68% tem carteira assinada
  • 58% tem casa própria financiada
  • 57% frequenta escola particular
  • 46% frequanta curso superior
Enfim, são indicadores importantes da melhoria da Classe C. A classe D (R$ 768 a R$ 115) representa 24,35% da população e 8% na renda nacional. Finalmente a classe E (até R$ 768) representa 16.02% da população e 2% da renda nacional.

Minhas conclusões:
  1. Isso retrata a popularidade atual de 83% de Lula
  2. A economia penhorada agradece este "upgrade" de renda e de consumo, vide turismo e outras indústrias que crescem acima da crise. O ciclo virtuoso se dá com as bases de consumo forte
  3. Este fato nada tem haver só com o governo do PT. Isso é fruto de anos de trabalho de governos anteriores que plantavam a estabilidade da moeda e as condições macroecônomicas, chego a colocar aqui a década de 70, milagre econômico, onde foi feita nossa base de infraestrutura, essencial para o crescimento. Ou seja o ESTADO é o repsonsável e NÃO GOVERNOS .
  4. Indiscutivelmente os programas sociais de transferência de renda têm peso, mas não somente. Outro dado, estas ações começaram com Itamar(quando substituiu Collor) , FHC aumentou e não é mérito só do PT e Lula.
  5. O Lula tem estrela, mesmo com a crise de 2008 o Brasil navegou bem na onda da prosperidade mundial desde 2000, ao contrário da década de 90 com muitas crises.
Espero que continue assim. Nosso indicador de Gini deve ter melhorado, mas ainda é ruim comparado a outros países. Temos muito ainda a fazer e isso só será conseguido com respnsabilidade dos governantes, liberdade e democracia, justiça eficiente e crescimento econômico sustentável, sem populismo e ações eleitoreiras.

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