De montaigne: " O bem e o mal só o são, as mais das vezes, pela idéia que temos dele"
Frase extraída de um artigo de Jarbas Passarinho estranhando a defesa de deputados e intelectuais pelo terrorista esquerdista italiano Cesare Battisti. O moço é assasino e terrorista, tem prisão decretada, agora está preso no Brasil e recebendo a solidariedade da esquerda, intelectuais e políticos brasileiros. Ótimo. Cada um defende o que quer.
O estranho desta história é a grita de Miriam Leiva, esposa de um dissidente cubano, preso, sem crimes morais, só políticos. Por que ele não recebe a solidariedade de nossa dita "elite intelectual"?
Porque nossos brilhantes defensores do italiano e de vários manifestos não ousam fazer o mesmo com os pobres dissidentes cubanos, presos por discordarem do imperador Fidel?
Eles dizem que "Battisti fez o bem pelo que defende", não importa se cometeu crimes e assasinato. A dialética punida com prisão não arruma defensores? Qual o critério usado pelos defensores do terrorista?
Montaigne tem razão quando afirma que muitos homens enxergam o mal e o bem conforme seus interesses.
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