Pobreza é pobreza em qualquer canto, riquezas são diferentes diz a música dos Titãs.
O IPEA faz projeções dizendo que em 2016 o Brasil pode ter a pobreza reduzida a níveis de primeiro mundo. Clique e leia
Na verdade o estudo parece baseado nas políticas sociais, Bolsa Familia e cia, e no aumento dos gasto públicos com esta "distribuição" de renda.
A melhor forma de distribuir renda e gerar a riqueza ao alcance de todos é com prosperidade e crescimento econômico. Alguém pode se lembrar do milagre econômico da década de 70. Se voltássemos a níveis próximos seria a melhor forma de virar primeiro mundo e reduzir as desigualdades sociais.
A conta é de chegada: Crescemos 5% ao ano, abatemos a entrada de mão de obra que será a absorvida e o saldo restante será transformado em aumento de renda e geração de emprego. Ai sim, teremos dados de geração de riqueza e justiça social.
Os investimentos com recursos públicos no que é chamado capital social básico, educação, saúde, transporte e saneamento, estes dois últimos em alguns casos, pois seria melhor o dinheiro privado. Não acredito que podemos definir como redução da pobreza, um aumento pífio de renda da grande massa dos excluídos, mas continuar sem as condições mínimas de saúde e educação para a população que mais necessita. A pobreza nunca será medida de fato, mas sentida por parte da população sem oportunidades e condições mínimas de vida.
Os programas sociais tem sua serventia, mas a opção pode ser equivocada se colocada em opção ao crescimento econômico forte e vigoroso. O ideal talvez seja convivermos com as duas linhas de ação. Intenção sem ação é ilusão, na política e na economia então, nem se fala.
Em 2016 podemos ter um quadro melhor para o país, mas não creio que será pelo aumento de gastos públicos e programas sociais, mas sim pela base que temos hoje para o crescimento sustentável economicamente e ambientalmente.
As lousas e as projeções aceitam tudo. Nos gabinetes de Brasília as coisas funcionam muito bem, muitas vezes fora da realidade nacional. Acho que estamos bem, mas poderíamos estar melhores.
A discussão de fortalecimento do estado que toma conta de uma pauta política já é de tirar um pouco o ânimo e contestar esta projeção. seria muito bom se fosse, ou se for verdade. Torcemos por isso, de preferência com mais otimismo e prosperidade que a projeção indica, mas via crescimento econômico forte, o desenvolvimento social vem a reboque.
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