sexta-feira, dezembro 18, 2009

Socialismo "rides again".



Em plena crise de 2008 voltou forte a onda do socialismo. Eu já escrevi diversos artigos sobre isso, minha opinião é clara, mas sempre existem as controvérsias, afinal, saudáveis para se encontrar um ponto de justiça e prosperidade no mundo. Mesmo com alguns defensores da posição, não existe conflito entre a criação de riqueza e o bem estar social e geral.
As discussões são retomadas, no mundo não, mas no Brasil com a proximidade da eleição e potenciais candidatos e suas formações políticas. Suscitam novamente a questão, editoriais de jornais e a mídia já começa a debater a questão, vamos nos antecipar a ela.

Tenho ponto de vista acadêmico e prático muito claro, modéstia as favas conheço bem a história e os fundamentos econômicos de uma linha e da outra. Para resumir minhas posição só digo o seguinte: Falamos de projeto(socialismo) contra processo (capitalismo ou mercado, como queiram), a diferença está aqui, na chance de falhar de ambas referências. Qual tem mais? Basta responder a isso.

tenho abordado o assunto:
  1. Transcrevi uma fábula que mostra a situação: Clique e leia a História da galinha vermelha.
  2. Escrevi ainda: O capitalismo tem futuro I e II, clique e leia o I e clique e leia o II.
  3. Para fechar, retransmito aqui uma outra história recebida em meu e-mail. Ela pode mostrar bem a questão, olhem que interessante:
Um professor de economia disse que nunca havia reprovado na Universidade um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo.'
O professor então disse: "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas em testes." Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe e, portanto, seriam 'justas.'
Com isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém repetiria a matéria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um 10. Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam 7.
Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram menos ainda eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do "trem da alegria" das notas.
Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como resultado, a segunda média dos testes foi 3.
Ninguém gostou. Depois do terceiro teste, a média geral foi um 2. As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe.
A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Todos os alunos repetiram, para sua total surpresa.
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes.
Preguiça e mágoas foram seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.
Quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
Simples assim, com mostras e provas históricas!

Quando existe acomodação e falta de oportunidade para crescer, os mais básicos instintos dos humanos de melhorar e se aprimorar vão para o espaço, dai a maior causa do fracasso do socialismo. A intenção é boa, na teoria funciona, mas no mundo real as coisas são diferentes. As experiências vividas falam mais que as teorias ou teses acadêmicas, mas é sempre bom lembrar e, eventualmente, traçar linhas imaginárias em linguagem simples para mostrar uma coisa tão clara como a a luz do sol. Alguns ainda duvidam e insistem que podemos consertar o mundo!

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