terça-feira, dezembro 15, 2009

Eleição no Chile e impasse na COP15

Na eleição do Chile, o candidato da oposição a presidente Michelle Bachelet obteve 44% dos votos, contra 30% de Edurado Frei, ex-presidente e apoiado por Brachelet. Clique e leia.
A surpresa é que Sebastián Piñera, empresário e dito direitista, derruba Frei. Michelle Bachelet tem 80% de aprovação popular e pessoas já tentam colocar o raciocínio para cá para 2010, ou seja, o eleitor não transfere voto tão facilmente como se imagina.

Existem diferenças básicas de lá para cá. A primeira é o nível de educação e cultura do povo e conseqüentemente do eleitor. Comparar o chileno com o brasileiro nesta matéria é insanidade total. Lá o povão é infinitamente mais consciente pelo grau social e de educação que atingiu. Este reflexo pode ser fruto da consciência democrática da população para mostrar a Bachelet que seu governos é aceito, mas existem regras. A eleição não terminou, haverá segundo turno em janeiro, Piñera é favorito, e seria bom que ganhasse. Alternância no poder é sempre saudável para a democracia e para instituições.

O que me admira é ainda a taxação de esquerdista e direitista para candidatos. Isso não existe mais na nova ordem mundial.

Quanto aqui? A provável candidata de Lula é franca favorita. Não se pode comparar aqui com o Chile. A eleição, que deverá ir para segundo turno, será plebiscitária. Isso é o inferno da oposição.
Complexo explicar isso para nosso eleitor. Mesmo reconhecendo avanços diversos, o governo precisa de alternância, Lula tem estrela e sorte.
Só gosto de lembrar que o estado não pode ser confundido com o governo. Este Brasil é muito maior que governos, nosso potencial é enorme, independente de quem estiver lá.

Na COP15 impasse dos países emergentea e africanos, os africanos retomam as conversas, clique e leia. Claro que quem puder deve colaborar para o tal fundo,inclusive o Brasil, mas não adianta olhar só para o passado e tentar impigir aos ricos a culpa pelo que está ai em termos de ameaça de aquecimento global. Todos somos culpados, a falta de consciência e conhecimento das décadas passadas nos levaram até aqui, resta olharmos o futuro e cada um fazer sua parte. Os ricos devem colaborar mais, não pelo que fizeram, mas pelo que podem fazer em termos de recursos e ações ambientais. Nada além disso.
Algo precisa ser feito, mesmo que por fatores naturais como alegam os céticos, estamos destruindo a terra e no mínimo ajudando estes fatores. Não cabe mais discussão, mas ação concreta e consciente.

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