terça-feira, outubro 21, 2008

A eleição nos EUA, o papel da mídia, a crise.

1-) A eleição dia 04/11 nos EUA tem um favorito, Barack Obama. Segundo as pesquisas ele tem até 10 pontos na frente de McCain no voto popular e no números de delegados ao colégio também a vantagem é grande. Já disse aqui que eleição lá é complicada e disputada. Quem ganha no voto pode perder no colégio eleitoral. Assim ocorreu com Al Gore x Busch em 2000.
Existe um fator que alguns analistas observam chamado “Efeito Bradley”- clique e leia. Diz de um efeito de mudança no voto pela questão racista, onde o eleitor declara o voto, mas não vota. Além disso o recadastramento eleitoral pode atrapalhar Obama e o voto não obrigatório que o eleitor diz que vota, mas não comparece na urna. A história muitas vezes se repete.
Meu candidato? Não tenho preferência, o mundo precisa de sangue novo e "the next" deve olhar para a questão econômica global, e olhará.
Favorito? Claro que é Obama. Os republicanos já vivem 8 anos de poder, a crise tem a cara de Busch e o americano está ainda assustado. Isso atrapalha McCain. No fundo eles são parecidos, a sociedade americana comanda as ações dos governantes, a democracia lá é plena, a liberdade total. Lembre-se de Nixon, Clinton, lá errou, problema com a opinião pública é certo e risco de "impechment" grande.
2-) A mídia é simpatica a Obama, claro, mas a eleição ainda não se decidiu, pela mídia parece que acabou e Obama está eleito. Outra crítica a exposição midiática. O sequestro da jovem Eloá que terminou na morte dela. Pensem comigo: Será que o adolescente não ficou empolgado com as luzes da ribalta da mídia cobrindo o caso? Erros foram cometidos segundo entendidos de ações de resgate, um deles é a questão da cobertura da mídia. Diga-se de passagem, assisti o Bom Dia Brasil hoje e me pareceu uma overdose do caso, será que falta outro assunto? A população participa inebriada do velório da jovem, como se ela fosse uma popstar com 5 dias de fama. E a família dela? E se não houvesse esta exposição, o sequestrador não poderia ter ficado mais humilde, ou no seu ódio apaixonado se sentiu um herói que aparece em cadeia nacional, com chamadas diversas do plantaão na Globo, SBT, Record e toda impensa? Fica minha crítica, falta assunto ou eles querem explorar o sentimentalismo com sensacionalismo de uma caso triste de uma jovem desprezado que tenta se vingar da amada?
A mídia poderia ter ajudado e não atrapalhado, que ocorreu na minha opinião.
3-) Ben Bernanke anuncia uma idéia de novo pacote nos moldes do "New Deal" inventado por Keynes pós crise de 29. Foi um sucesso na época e lá ficou provado que o estado deve conviver com o capitalismo. Vamos ver detalhes e comentamos, mas a idéia, em tese, parece boa e oportuna pelo momento.

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