quarta-feira, outubro 15, 2008

Acho que a crise se resolveu e volta rápido ao normal!

Escrevi um artigo que começa assim:
Em 2000 li um livro chamado "BLUR - A Velocidade da Mudança na Economia Integrada", como viver e vencer nessa nova realidade de Stan Davis & Christopher Meyer, editora Campus.
Este livro fala nas premissas da nova economia, velocidade, intangibilidade e conectividade, ou seja, as coisas na economia integrada, na inexorável globalização, têm como pilares a velocidade nas mudanças, a interligação em rede, pelas nets e internet e a intangibilidade. O livro conta passagens onde os autores defendem sua tese, concordei plenamente como acho que de 2000 até aqui, estes pilares só se fortaleceram, vide a crise que vivemos no momento.

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Diz Sêneca, filósofo romano, "qualquer um prefere crer a julgar por si mesmo", cito isso para dizer que a crise econômica é mais midiática do que real. No meu artigo cito a velocidade na economia integrada e esta mesma velocidade fará as coisas se normalizarem antes do previsto por diversos economistas e jornalistas. Alguns dizem em 24 meses de recessão, outros em crise grave de crédito, etc.
Não estou estudando a fundo, nem academicamente o que ocorre no mundo, mas tenho um embasamento bom, além de acompanhar as notícias de diversos países (diga-se de passagem, muito parecidas). Só coloco na questão as premissas da velocidade da mudança, na importância dos atores econômicos e mais ainda, a continuidade, mesmo que menor, do ciclo virtuoso.Parece que muitos não estão considerando isso.
OK, não discordo que a coisa foi séria, mas a ação conjunta dos governos europeus e seguido pelos EUA arrumaram a casa, agora é reorganização natural.
O chinês que continua trabalhando nem sequer ouviu dizer de crise financeira de bancos americanos, o indiano também, o brasileiro, enfim, os países ditos emergentes ainda vão continuar crescendo, a previsão é quase a mesma de 2008, ou seja, China 8%, India, 6%, Brasil 3%. Deve haver uma retração, mas eles vão segurar a economia real. Países desenvolvidos, inclusive os EUA podem ter problemas ai nos próximos meses, dois trimestres estimo, mas lembre-se, a ordem econômica mundial mudou. O Comércio americano não representa mais 50% da economia mundial, mas por volta de 35%, o sangue novo de Obama ou McCain vai dar fôlego novo e outras variáveis que ajudaram a ruptura deste pessimismo e falta de confiança.
As novas premissas reinantes na economia mundial vão agir. Sem querer ser vidente, sempre falei na bolha irreal da prosperidade de quase 17 anos, era uma questão de tempo. Agora posso dizer, A RECUPERAÇÃO SERÀ RÁPIDA. Lógico que as bolsas ainda manterão volatilidade, assim como os mercados de derivativos em geral vão demorar um pouco a retomar seu ritmo. Não acho que demorará 2 anos ou 3 como alguns dizem e outros confirmam.
Vários economistas já dizeram bobagens, Rudiger Dornbusch já previu bobagens, Noriel Rubini acertou em cheio algumas, Jeffrey Sachs já errou feio em outras coisas, Paul Krugman, ganhador do Nobel de Economia este ano, acertou em cheio o estouro desta bolha e previu há 10 anos atrás o que está ocorrendo agora.
O que quero dizer é o seguinte, não existe futurologia, mas uma certa lógica. Contrariando várias previsões, e inveterado otimista, vou pela solução rápida da crise pela ação das forças naturais da economia atual e pelo aprendizado com as crises passadas e evolução das ferramentas de gestão. Vamos ver!

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