sexta-feira, agosto 17, 2007

Alívio no mercado?




Ainda é cedo, mas como previsto, os bancos centrais atuam forte em todo mundo, ninguém tem interesse na crise, muito menos os Estados Unidos.
O FED (Federal Reserve) baixou a taxa de juros do interbancário americano e injetou US% 6 bilhões para manter a liquidez. Bom sinal. Veja matéria da BBC Houve uma reação positiva.
Outro ponto: Para não ser afetada a economia real existem duas premissas básicas, a economia americana e chinesa não podem entrar em queda, recessão. Os Estados Unidos tende a superar a crise imobiliária e eles continuam trabalhando no déficit de 6% de seu PIB, a questão será como lidarão com o consumo vis crédito que sustenta a economia ianque, mas eles são competentes e fortes.
A China deve continuar crescendo a reboque das obras das Olimpíadas de 2008, depois pode reduzir o ritmo. Se as bolsas chinesas fossem afetadas, poderia haver pânico e contaminação da economia real. A CHANCE É MíNIMA. Sabe por quê?

A bolsa chinesa é dividida em dois tipos de papeis, tipo A cotado em Yuan(moeda deles) e só para chineses, e tipo B, cotada em moedas estrangeiras, para investidores externos. Somente 5% dos chineses estão atuando na bolsa, mesmo sendo um número imenso e com altas taxas de crescimento o abalo passa batido pelo mercado da China, ainda bem.
Ou seja, a crise ainda não acabou, segunda vem ai, mas os sinais são bons e ainda vamos depender dos Estados Unidos. Vejam como em Novembro de 2006 postei sobre a economia americana e a tal Bolha Imobiliária já era falada e sabida. Clique e Veja. Será que eles não estão administrando esta situação desde os primeiros sinais de fumaça?
Eu não compraria dólar agora, parece estabilizado, mas ainda acredito na queda. Ações? Quem sabe? Pode ser um bom momento de repor carteiras de ações boas, "blueships" que estão perdendo valor pela alta volatilidade atual do mercado. Esta volatilidade deve continuar por mais tempo, nesta hora, lembro meus tempos de operador, é muita adrenalina, mas hora de rachar de ganhar dinheiro, ou perder!

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