quinta-feira, agosto 23, 2007

25% dos brasileiros recebem bolsa família!


Agora que a crise mundial parece controlada, vamos aos temas do Brasil que podem confundir e iludir pessoas.
Veja matéria do Estadão:Um em cada quatro brasileiros recebe o Bolsa-Família - Clique e leia
Com nossa carga tributária a 35% do PIB e juros campeões do planeta podemos até achar que existe justiça social ai. MENTIRA! O bolsa família não é distribuição de renda como pregam alguns. O Bolsa- Família é sim um confinamento da pobreza nos bolsões da miséria. É migalha paliativa com forte conotação demagógica e política. É o que parece ser.
Pitéu ao miserável que perdeu as oportunidades dadas pela economia global nestes último anos. Inventada no governo FHC com o nome de Bolsa Escola, teve seu momento, virou instrumento político com justificativa ideológica.
Se ele tivesse emprego, ele não precisaria destes R$ 60,00, mal dando para uma parca alimentação. Se ele produzisse e estivesse empregado, teria mais dignidade e oportunidade. Dar o peixe ou ensinar a pescar?
A indolência é estimulada pelo recebimento fácil de recursos mal utilizados e que deveriam ter o fluxo em outros sentidos. Investimento em infraestrutura, obras que colocassem o Brasil no ritmo do crescimento mundial, por exemplo.
É sabido o desestímulo das pessoas que acomodadas nesta migalha preferem não buscar oportunidade de trabalho. Vários relatos de pessoas que desdenham empregos e a ociosidade nos pacatos ricões é evidência clara de que este Bolsa-Familia vem gerando problemas também.
O povão está feliz? Parece, mas não sabe o quanto poderia estar melhor.
O programa tem lá seu apelo e suas vantagens, entretanto não poderia ser a locomotiva social e econômica do governo que deixou nossa infraestrutura estraçalhada e travou a expansão econômica de vários segmentos com a política de juros altos e elevada carga tributária.
Não posso concordar ou aplaudir esta notícia. É justo e legítimo o Programa Bolsa-Família, mas com critérios, pré-requisitos e depois de tomadas outras medidas. Não se trata de crescer o bolo para dividir como pensariam alguns, mas sim operar com competência e gestão, atacando os problemas e não dissimulando como temos visto. Não se iludam, como esta ampulheta acima, no tempo devido a conta será paga. Minha geração, com as décadas perdidas, assiste mais uma, esperando o pagamento da "Festa de Babete".
De boas intenções o inferno está cheio e a diferença entre a intenção e a ação pode ser a ilusão.

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