sábado, novembro 18, 2006

Bolsa Família e Maslow

1-) CNBB critica

Bolsa-Família é um programa que vicia- afirma CNBB - Estadão 17 de novembro de 2006 -
Para d. Pagotto, além da assistência financeira, o programa deveria oferecer cursos e atividades que favoreçam o ingresso dos beneficiados no mercado de trabalho

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Muitas vozes se levantam com críticas ao programa assistencialista. Não que ele seja menos importante, mas urge correção de rumos. A contrapartida da família é vital. Estamos promovendo um bando de desempregados e indolentes com o feijão e arroz pago no fim do mes.
Não existe esta de viver com R$ 70,00 reais mensais. Vive-se mal e a baixa inflação ajuda. Imagine quando esta inflação aumentar um pouco no período? O programa é cheio de falhas. "Well Fare state" é coisa do passado. Governo tem que criar condições para aumento de investimento e geração de poupança promovendo o crescimento.
Existe um risco grande de incentivo ao aumento da natalidade para auferir os ganhos no BF.
Se já temos problemas sérios nas regiões de menor renda e cultura com exagero no número de filhos, o BF não deixa de ser mais um alento. Um bando de miseráveis que se remediam com migalha e criam outra tralha para não perder o pitéu. É o ciclo vicioso da pobreza com a ajuda enganosa.

2-) Maslow

Repito sempre. Se premeditado ou não estamos caindo na comprovação da hierarquia de Maslow. Já falei nele aqui e nos artigos que escrevo, mas vale sempre lembrar.

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Todo governo é bem intencionado, mas muitas vezes a vontade de fazer muito acaba atrapalhando.
A melhor forma de acabar com a pobreza é gerando emprego e renda, crescendo o Brasil para absorver a mão de obra entrante e engrenar o ciclo virtuoso da produção.
O resto é demagogia e incompetência. A custa da boa vontade este país vai sendo empurrado para mais fundo no poço da mediocridade aonde já esta. Nossos concorrentes na economia global batem cada vez um Brasil com este potencial enorme e oportunidades perdidas.

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