quarta-feira, abril 18, 2007

Impressionante interpretação do massacre na Virgínia!

Ontem assisti o Jornal Hoje, na Rede Globo. Eles colocaram uma tal Sandra Dias, doutora em psicologia e professora da PUC-SP , para interpretar a ação do estudante coreano responsável pela tragédia. vejam só o que disse a mulher: Clique e veja a matéria(vídeo)

Ela culpa o capitalismo, o consumo e a sociedade americana, não a sociopatia do jovem. Como o consumo e o capitalismo podem provocar a competição levando as pessoas a cometer atos "heroícos", segundo a moça? Onde ficam os valores que balizam estes atos?
O capitalismo tem em si a competição, natural e saudável de um processo, vencem os melhores. O consumo é inerente e alavanca do capitalismo. Tudo isto é inegável, mas a mulher atribuir uma ato de violência insano ao consumo e ao capitalismo é desconhecimento ou má fé. Desconhecimento porque muitas vezes acham e colocam títulos acadêmicos como arautos da sabedoria e razão. Errado, nem sempre isso é verdade existindo muitos despreparados travestidos de doutores! Má fé porque ela pode estar, por razões ideológicas, pregando o pensamento esquerdista e retrógado e o "antiamericanismo", tão em moda ultimamente.
Ela não podia falar o que falou. A culpa do episódio ficou com a sociedade americana e as vítimas.

"Coitado do jovem coreano, ele é vítima da sociedade de consumo americana" é o pensamento da doutora. Tenha a santa paciência!

Os valores morais e éticos dos americanos são colocados na berlinda, mas a sociedade americana é exemplo, quer gostemos deles ou não.

O excesso de liberdade ajuda estas malucas iniciativas, um dos principais valores e pilares dos EUA é a liberdade e a democracia.

Massacres ocorrem no mundo todo, sempre. Se lá a sociopatia é justificada pelo capitalismo e culpa da sociedade, segundo a mulher, em outros lugares a motivação deve ser outra então. Qual seria doutora?
O mundo não viverá sem massacres, infelizmente. Lá nos EUA a mídia explora, debate e a sociedade tira lições, em outros lugares muitas vezes são abafados e dissimulados. A questão do livre acesso a armas já está em debate nos EUA.

O caso do menino coreano é típico de doente mental, extamente como o jovem que entrou no cinema em São Paulo e atirou em várias pessoas. Os pais do jovem paulista ou a sociedade paulistana foram os responsáveis?
Como a liberdade pode fazer isso? A coisa é pessoal e clínica. Ou será que todos os seres humanos, na sua diversidade são iguais, sem patologias, fraquezas ou medos e exageros?

A lei moral que rege a humanidade há séculos deveria ser a regra, regimes econômicos e políticos podem ser pilares ou não desta lei, a liberdade e livre arbítrio sim, sempre.

Infelizmente, as virtudes da humanidade não estão em todos, é como a água pura carregada em alguns jarros enferrujados. Estes jarros estão em todos lugares, em todas classes sociais de renda e cultura, religião e conhecimento. São influenciados ou não pelo meio social, esta influência é pessoal e inerente a cada personalidade, caráter e até no código genético.

Não podemos culpar a liberdade ou a sociedade. Elas são falhas, tem distorções, mas qual seria a outra opção social na avaliação da doutora que fez a "brilhante análise"? O que ela sugeriria?

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