sábado, abril 21, 2007

A hierarquia de necessidades de Maslow



Abraham Maslow (1908-1970) psicológo americano que definiu as hierarquia das necessidades humanas é muito usado nas questões de marketing, mas invariavelmente surge o assunto na política e na sociologia, diga-se de passagem, tem tudo haver com a sociedade e seus estudos. Esta minha postagem é uma divagação de Maslow para a filosofia. Tenho sempre discutido isso com alguns amigos.



Quem quiser ler mais sobre Maslow, clique aqui.

Na verdade todos temos as necessidades nas várias escalas da pirâmide, mas sempre estaremos localizados mais dentro de uma, nossa auto-crítica na hierarquia é que deve nos posicionar. Acredito que o grau de satisfação e alegria da pessoa pode estar ligado a sua posição nesta pirâmide. Exemplo, as pessoas que se encaixam no ápice da pirâmide buscando sua auto-realização com certeza estarão melhores, os que se encontram na base e basta-lhes as satisfação das necessidades básicas, devem ser a maioria e pouco tem de ambição e vontade.

A vida é uma eterna busca: desejamos, encontramos, nos satisfazemos e começamos a busca novamente. O apego radical e a não finalização de um desejo é o motivo de frustação e infelicidade da maioria. Não digo só coisas materiais, mas em todos sentidos. Encerrar uma busca de algo não atingido e começar outra é um dos detalhes da felicidade na minha opinião. A desistência não é derrota, a garra deve ser preservada para a outra busca que substituirá a frustrada.

A busca por algo é nosso combustível e nos dá o prazer de realizar. Infelizes devem ser as pessoas que nada tem para desejar, seja, dinheiro, trabalho, sexo, amor, carinho, auto-estima, enfim, qualquer coisa que realize e tenha um encerramento desta busca.

A receita de bolo da felicidade não existe na vida, mas os ingredientes estão ai, na filosofia e na psicologia encontramos alguns rumos bons, afinal nós buscamos isso o tempo todo, ou não?

Outro ponto, não existe idade para se ter desejos, talvez na infância a busca seja inocente e esperançosa, na adolescência imatura e persistente, na idade adulta, consciente e amadurecida e na velhice, serena, mas pode ser lastimável e frustrante.

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