sexta-feira, dezembro 15, 2006

2006 acabou...uma coisa boa e outra ruim confirmadas!

1-) Não é redundância, é confirmação do que já sabiamos.

Estudo da Cepal projeta crescimento do PIB brasileiro de apenas 2,8% este ano, ficando à frente somente do Haiti na região. Previsão anterior era de expansão de 4% em 2006- Fonte Superavit -15/12/2006

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Era o previsto, mas o que machuca mais: A Argentina cresceu 8,5% em 2006. Se pensarmos que eles estavam afundados em problemas sociais e econômicos, é muita competência dos "hermanos".
Porque é triste? Argentina é nosso par e semelhante direto na América do Sul, e além disso temos muito mais potencial que eles. Isso só confirma a tese de várias pessoas: Estamos andando para trás e indo de encontro ao Haiti. Causa? Diversas, mas pincipalmente o nível de nossa classe política, do executivo ao legislativo, passando pelo judiciário. Claro, têm muitas exceções, mas gente séria está sendo expurgada da política ano a ano.
Agora um aumento inusitado de 90%, em causa própria no congresso. Acho que eles devem ganhar bem sim, mas a distorção é grande e o efeito a cascata nas assembléias e camara de vereadores em todo país será um desastre aos combalidos cofres públicos.

2-) Uma luz no fim do túnel

Incentivo - Lei Geral da microempresa sai do papel-Fonte Superavit -15/12/2006

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Lula sanciona a lei e pode ser o começo de uma coisa muito importante: A mudança das regras fiscais e tributárias deste Brasil.
O Brasil é engessado, burocrático e tem imposto de primeiro mundo com serviços de governo de países africanos.
Temos que criar condições para o crescimento do Brasil no futuro e isso passa pela reforma fiscal. Esta lei, ainda com ingónitas nebulosas, pode ser a luz no fim do túnel. Espero que não seja o trem vindo mais uma vez.
O governo gasta mal e arrecada mais para fechar as contas. O caso da previdência social é típico. Precisamos mudar agora para colhermos os frutos no futuro.
As coisas mais revoltantes são: Os empresários que andam na lei perdem competitividade contra os informais. Eles devem ir para a informalidade? E os riscos?
Os serviços que deveriam ser do governo, saúde, educação, infraestrutura, etc., vão de mal a pior e causa indignação o descaso. O prejuízo é grande e o pior: impede qualquer reação para reversão do rumo.
Reforma política, fiscal e cultural com atenção a educação. Esta é a saída para nossos filhos e netos. As gerações que estão ai perderam o bonde da história e das oportunidades.

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