quinta-feira, janeiro 25, 2007

Desemprego Mundial - Juros no Brasil

1-) Desemprego no mundo é recorde
São 195,2 milhões de pessoas sem emprego e setor de serviços já ocupa mais mão-de-obra que a agricultura - Estadão -
Apesar de registrar um dos melhores períodos de crescimento do PIB dos últimos 20 anos, a economia mundial não consegue traduzir esse avanço em criação suficiente de postos de trabalho. Leia Mais

Paradoxal, o mundo cresceu muito nos último 20 anos e não criamos empregos suficientes?
Claro, o problema é localizado na África, Ásia e Oriente Médio. As taxas demográficas de crescimento são incompatíveis com a geração de riqueza mundial. Quando coloca tudo na média temos este dado que pode ser sofista.
Não existe outra forma de criação de riqueza e geração de emprego que não seja o crescimento.
Este dado como média mundial é falso. Deve ser observado a questão crescimento x geração de emprego por região ou país, nunca em média mundial com tantas desigualdades e disparidades.
A pergunta que faço? Como ficaria esta média se o mundo não apresentasse o crescimento dos último 20 anos?

2-)Taxa de Juros

Dividido, Copom mantém conservadorismo e corta Selic em 0,25 ponto - Folha - Leia Mais

É importante saber o que é taxa nominal e taxa real. Por exemplo: Aqui temos uma taxa nominal de 13% a.a. agora, mas como nossa inflação está na ordem de 3,80% (IGP-M). A real é de 9,2% ( 13-3,80=9,2). A maior do mundo.
A Turquia tem 17% nominal, mas a inflação lá é de 9%, então a real é de 8%, por exemplo.
O Japão tem taxa nominal na faixa de 2%, os EUA, 5%, a Europa, 5%, a Austrália, 8%.
Os juros reais são baixos nestes países. É outra realizade.
Não é só abaixar os juros, deve ter uma administração de política monetária, coisa complexa.
Analogamente ao caso do salário: Aumenta todo mundo para R$ 2.000,00 por mês e resolvemos os problemas todos. Claro, não é assim.
O Brasil, com todos os riscos inerentes, ainda é melhor aplicar em papeis do que na atividade produtiva. Papeis geram lucro nos absurdos spreads bancários (captação a 1,5%, empréstimo a 4,5% , chegando a 15% no cartão de crédito) e inibe o crescimento.
Concordo que não é despencar a taxa, mas uma ação mais agressiva poderia dar melhor resultado.
E sabe mais, o BC deveria atuar mais na banca: Estabelecer limites máximos de taxas, definir valores para investimentos em segmentos específicos como agricultura, construção civil, tecnologia, etc. Hoje tem regras, mas não funciona, ou melhor, funciona para o bolso deles.

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