terça-feira, agosto 04, 2009

As bases americanas na Colômbia e a crise no Senado

1-) As bases americanas na Colômbia causam divergências, inclusive o Brasil manifesta sua opinião, clique e leia- Lula diz que não agrada. Acho um grande erro dele. Claro que Chavéz, Morales, Correa, o trio dos três patetas devem criticar e espernear, mas o Brasil?
Vamos lá: Os EUA se quisessem invadir qualquer país hoje, faria sem problemas, lógico que digo militarmente. Sabe porque ele não faz isso? Porque a democracia americana e a força da sociedade impediriam qualquer louco de tal insanidade. Os EUA não precisam de bases para ações militares, lembram-se das Ilhas Malvinas? A Inglaterra mandou um porta aviões e em uma semana liquidou a fatura contra os pobres e loucos argentinos. Porque as bases então? Na minha visão esta questão é clara, uma é o louco Chavéz que uma hora irá aprontar alguma coisa. Já escrevi sobre isso aqui.
Em novembro de 2007 relatei as sandices do coronel venezuelano- Clique e veja.
Chavéz vai aprontar, é questão de tempo. Investe pesado em armamentos, para fazer o quê? A última dele que aparece nas Tvs hoje é a tentativa de destruir o último cana de TV que poderia falar de suas loucuras e estragos que faz ao país. Mas bases militares por causa de Chavéz? Não, os EUA não precisariam disso em caso de um embate armado contra ele, mas é uma forma de intimidá-lo. A maior questão na minha visão é a droga, a cocaína e agora heroína colombiana. Um dos grandes flagelos da sociedade é a droga. Os EUA investem no combate e inibição da droga que arrebenta a sociedade com a mutilação da esperança dos jovens. Bases aqui? Não vejo nada demais, acho que podemos até usufruir de algumas benesses desta ação americana. No futuro? Será outra história e outros riscos envolvidos: a água e a amazônia (com um terço da água potável do planeta) estarão em jogo, mas vai demorar muitos e muitos anos. A ordem política, econômica e social, tanto aqui como no mundo, será outra, e o Brasil, se os políticos não detonarem mais, estará fulgurando como um dos protagonistas mundiais.

2-) A crise no Senado. Vi um debate acalorado entre Simon, Collor e Renan. Ok, debates são saudáveis, parte do legislativo, mas o respeito tem seus limites. Acho, pelo que vi, que não houve tanto indecoro, mas a sim a marca da posição de cada um deles. A situação e o nível dos debates podem se agravar com certeza, isso não é bom para o país.
Político vive o momento. Quero ilustrar isso com frase do Magalhães Pinto que dizia que as políticas são como nuvens. Cada hora está de um jeito. É mais comum que os pobres mortais que acompanham pouco noticiários políticos entendam que adversários se degladiam e se abraçam e beijam com uma naturalidade questionável, depois de duros ataques, a maioria das vezes a honra e de forma pessoal. Collor e Lula defendendo Sarney e Renan, e vice versa, a mídia se diverte, o Youtube está cheio de pérolas interessantíssimas sobre o passado e o presente.Chega a ser patético em algumas ocasiões que são colocadas as agressões de um e outro no passado e agora elogios. É incompreensível para muitas pessoas, mas sabe o que dizia Ulisses Guimarães, se não me engano é ele mesmo: Não se aproxime tanto de um político de forma que não possa recuar, nem de afaste tanto que não possa uma hora se aproximar. Isso define claro a cabeça da maioria absoluta. Eu prefiro não comentar estas atitudes, mas minha opinião está nas entrelinhas. Isso é a política. Muitos me perguntam porque não me meti na política de verdade; No período estutantil, sim e tenho várias histórias para contar, mas com certeza, uma das grandes razões pode ser este tipo de "sapo" que muitas vezes precisamos engolir quando estamos neste meio.

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