sexta-feira, janeiro 18, 2008

O Brasil e a crise nos EUA

A crise americana será administrada pelo FED e pelo governo, as ferramentas atualmente são outras, as experiências com problemas passados um grande aprendizado. Claro que ainda não podemos dizer o tamanho e o desafecho da crise, preocupa, mas nada que possa tirar o sono, pelo menos por enquanto.
As bolsas, principalmente pelo excesso de liquidez mundial dos últimos anos, somado a crise americana atual e do "sub-prime" imobiliário, terão fortes emoções, com alta volatilidade, coisa para profissional, muitos perderão dinheiro, principalmente os novatos e incautos.

Crise dos EUA é brisa no país, diz The Economist - Clique e leia

O Brasil é outro país. Com a estabilidade da moeda e fundamentos macroeconômicos plantados há muito tempo, antes talvez do PT e FHC, o Brasil está mais tranquilo do que em outras crises.

As reservas em quase US$ 200 bilhões são importante arma de defesa contra uma crise mundial e um eventual ataque a moeda ou efeito manada no capital especulativo que inunda as bolsas e investimentos de riscos.

Uma coisa deve ser considerada: Os EUA são 50% da economia mundial, a locomotiva, dependendo da crise lá, haverá efeito aqui, isso é inegável. A CHINA poderá sentir também, mas a força e a inércia de seu movimento virtuoso de crescimento econômico deve superar este momento. O grande problema, ainda sem previsão, é quando a China enfrentar seu ciclo reverso.

A economia mundial deverá arrefecer, são todas as previsões, mas ainda nada que possa mudar o cenário positivo. Pelo menos assim esperamos.

As bolsas de valores é que vão ficar inquietas neste momento de crise, independente do tamanho dela. Tenho por mim que a chance da Bovespa voltar para uns 45 mil pontos, ou menos não é descartada, mas como já disse, se soubesse estaria operando em Wall Street.

Nenhum comentário: