quarta-feira, outubro 21, 2009

Lances da crise de 29 II

Continuando:
  • A Alemanha em 1933 entrou em profunda crise. Terreno fértil para Hitler que começa a se estabelecer como revolucionário salvador da pátria. Von Papen, velho conhecido dos EUA assume com uma incrível pecha de incompetente. Mais lenha na fogueira de Hitler. Ditadores e políticos populistas tomaram o poder em diversos países.
  • Crise pode ser sinônimo de oportunidade, a tecnologia era usada para reduzir custos, o rádio foi um dos beneficiários.
  • Várias empresas que produziam e vendiam produtos populares "bombaram", o exemplo da época era o cigarro " Woodbines" baratos, menores e com 4 peças por maço,mas muitos ganharam dinheiro, os que souberam explorar nichos e oportunidades.
  • Os problemas americanos foram agravados com a crise agrícola e seca que destruiu diversos locais e barravam oportunidades.
  • Rosselvet assume em março de 1933 como salvador da pátria.
  • Ele com espírito "socialista" mandou ver nos desmandos do mercado e acabou descobrindo muita falcatrua e desmandos do mercado e de oportunistas. Uma tal comissão Pecora de um promotor Ferninand Pecora comprou briga feia com os dominadores de Wall Street e industriais. Foi um pouco intervencionista a ação de FDR, mas necessária.
  • Na Inglaterra é lançado um carro compacto chamado Morris Eight que tomou o mercado e aproveita a maré de alta, isso em 1934 já com a política do New Deal americana.
  • O assunto do New Deal dá um livro, mas hoje e conhecendo um pouco, não vejo que haveria outra saída. FDR, como Rossevelt era conhecido, foi importante na mudança da ordem mundial.
  • Ben Bernanke, atual presidente do FED é citado várias vezes no livro, é economista e historiador, especialista na crise de 1929. Podem acreditar que isso ajudou na administração da crise de 2008.
Como conclusões podemos dizer que a crise foi uma lição para a humanidade, corrigiu algumas distorções históricas como o trabalho infantil e o abuso nas relações funcionais entre padrão e empregados. O capitalismo sofreu duro golpe, em alguns países foi liquidado para voltar em 1989. Ainda bem. A famosa regulamentação do mercado discutida agora foi pauta na crise de 1929. Lá como em 2008 o mercado correu solto. A criatividade aliada da ganância e com poder promove terremotos e desajustes sociais.

FDR foi um dos grandes responsáveis junto com Keynes, economista que comprou briga com a escola austriaca e mostrou que as vezes os estado faz bem como alavanca de desenvolvimento. Foi o caso, na medida certa.
A crise nos deu lições, de lá para cá vieram outras, a mais séria e parecida foi 2008. Vamos esperar a próxima onda, os ciclos ainda não foram confirmados, mas que eles existem, isso existem.

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