quinta-feira, maio 07, 2009

Economistas diversos falam da recuperação em 2009. E a bolsa? Como fica?

Clique e veja- Economistas já falam em recuperação ainda em 2009.

Bem, já não falo tão sozinho. Desde o começo do ano tenho postado aqui coisas mostrando as ações de combate a crise, notícias de sinais positivos de recuperação, enfim, corroborando meu otimismo e meu "felling" da saída aindaem 2009. Notícias ruins não precisava, a mídia está inundada delas.

O mundo mudou muito, isso é mais uma prova que vivemos um nova economia na era do conhecimento e na sociedade da infomação.
Vamos aguardar mais, mas acho que o coro dos otimistas da saída da crise ainda em 2009 é só crescente.
Vou sempre repetir: Não foi a primeira crise e não será a última crise. Todas serão diferentes umas das outras, mas sempre humanidade aprenderá com elas e sempre haverá uma saída. Consequências ruins? Quebradeira? insolvências e falências? Sempre acontecerá isso. A própria dinâmica do mercado e da economia nos remete a isso, nas crises todos segmentos ficam mais suscetíveis a problemas, mas pode ser momentos de ajustes e correção de rumo também. Allan Greespan diz que as crises servem para muitas coisas. Concordo com ele, vamos acompanhando.

Bolsa? Tenho sido perguntado sempre, o que acontecerá?
Seguinte: Se tivesse bola de cristal estaria morando no Central Park em New York e trabalhando em Wall Street por minh conta, um sonho que consegui viver por alguns momentos no passado. Mas vamos lá: Está parecendo que o dinheiro externo volta para a bolsa aqui, não tenho números conclusivos, mas pelos volumes de negociação diários, tudo indica. Isso significa pressão compradora e movimento de alta. Ela bateu 50 mil pontos rápido. Realização de lucro sempre existirá e este deve ser o cuidado de quem entra na bolsa em momentos depois de altas expressivas como este ano.Pode ir mais? Pode, vou acompanhar e "tentar adivinhar", sempre postando aqui, antes claro.
Sugestão: Acho que 40% dos recursos para investimento em bolsa ou fundo com papeis de bolsa, não é mau negócio hoje. Os outros 60%? Fundos DI e alguns multimercados com risco moderado.
Ou seja, falando em risco: 40% risco alto, 30% moderado e 30% risco baixo. Do not put all yours eggs in same basket, diriam os americanos.Em outros momentos, como dezembro passado eu teria mudado esta configuração. No auge da crise seria 70% risco baixo, 20% moderado e 10% risco alto.
Uma coisa: A economia é dinâmica e o acompanhamento deve ser firme. Uma notícia externa pode mudar tudo, para pior ou para melhor, as mudanças são rápidas (lembrem-se da premissa na economia atual VELOCIDADE) e quem se antecipa sempre estará bem, como dizem aqui, quem vai a fonte primeiro bebe a água mais limpa. Sempre o risco e a antecipação aos fatos foi o mote dos grandes ganhadores de dinheiro no mercado. Lembram-se da história do Rockfeller antes da crise de 29? Ele engraxando sapatos precebeu que os egraxates estavam aplicando na bolsa e viu que a bolha estava para estourar. Chegou ao escritório, zerou suas posições e ficou líquido, dinheiro no bolso, o mais líquido de todos, sofrendo pouco com o crash e a derrocada da economia americana. Durante a crise, com muito dinheiro e muita oportunidade fez uma das maiores fortunas da história americana e mundial.

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