terça-feira, abril 14, 2009

Duas notícias sobre os EUA

A primeira: Déficit comercial menor e poupança maior em fevereiro sugerem que a crise amaina nos EUA- Na coluna de Antonio Machado - Clique e veja.

Tenho insistido aqui que algum resultado vai aparecer a partir das ações dos EUA de combate a crise. Acredito na resiliência e competência americana, digo e repito. Vamos continuar torcendo e acompanhando.

A segunda: O governo de Obama começa uma certa distenção na sua política em relação a Cuba , mas olhem o que diz o imperador: Fidel diz que Cuba não precisa de esmola do governo americano. Clique e veja.

A comunidade cubana nos EUA é forte, os expropriados pela ditadura também, Obama vai devagar cumprindo promessas de relaxamento na política com Cuba. O ditador não perde a chance de ficar calado. Ele precisa deste embate, foi o que colocou-o na mídia por 50 anos.

É o seguinte: Eu conheço Cuba. Eles, Fidel e sua trupe, destruiram Cuba. Cuba é miserável materialmente falando e o povo não tem liberdade , espiritualmente complementando.

Acho o embargo desnecessário, na verdade é hipócrita. Quem já foi em Cuba sabe que os EUA mantêm lá um escritório de representação na avenida principal na Beira Mar. Quando existem interesses poderosos e imprescindíveis, países alinhados com Cuba são usados. Isso inclusive é características destes ditadores, como Chavéz que arrasa os EUA, mas depende deles para quase tudo.

Isso é só o início de uma relação que vai se normalizar com o fim do pesadelo Fidel e cia. Breve a democracia tomará conta da ilha. O povo vai em poucos anos recuperar o que estes 50 anos destruiram. Estou falando porque conheço.

O povo Cubano é alegre, parece o brasileiro, mas foi submetido a este regime violento e cruel. Mais de 80 mil cubanos morreram tentando fugir de Cuba. Lá não tem barcos (está a 80 km de Key West na Flórida), imagina se tivesse? Eles não exploram a indústria da pesca, fonte de proteína e riqueza para seu povo. Porque? Porque o regime quer que seus súditos não tenham chance de sair de lá.

Na década de 60 e 70, Cuba tentou exportar suas idéias, inclusive aqui no Brasil investiu em grupos (acabou tomando o cano do Brizola, como dizem), financiou guerrilhas e grupos esquerdistas, mandou soldados para África e eles voltaram com a AIDS para Cuba. Poucos sabem, mas CUBA é um dos piores países em indicadores da doença(fora África, claro).

Isso os defensores de Fidel e seu regime não contam, não contam também a falta de saneamento e a precariedade da saúde. Os fãs de Fidel falam da saúde, (vacina, oncologia e queimados) e só, o resto, nem queiram imaginar. Um país sem saneamento pode suscitar nossa imaginação para os hospitais públicos de lá. Sou testemunha, não li,nem ouvi, posso contar, presenciei o que afirmo aqui. Os bedéus de Fidel confundem educação com alfabetização, enfim, só indo por lá para saber o que falo. Direitos humanos? Isso lá é palavrão por lá.
Perguntei quem seria herdeiro de Fidel, herdeiro de sangue quis dizer, adivinhem o que respondem? Impossível saber, ele tem centenas de filhos, assim como na idade média deve se deliciar com as virgens e moças que se submetem a materialidade do poder. Fidel é famoso galanteador.

Na verdade o que me revolta é a hipocrisia de alguns intelectuais mundiais que omitem o que querem para defender Fidel e a famigerada revolução cubana. Rios de sangue, corrupção e injustiças correm por lá na contramão da esperança e justiça social pregada por eles. A prosperidade lá foi financiada por um curto período em que a então poderosa União Soviética bancava Fidel e seus asceclas pela posição estratégica de Cuba frente aos EUA.

Eu vi, posso contar. Fico abismado quando o imperador Fidel reclama de uma ação americana com ótimas intenções, parece que ele prefere o embate e a miséria do seu povo. É mais fácil a manutenção do poder por lá. Chega de anacronismo. O rei do marketing anti-americano vai engolir suas palavras breve, assim como o alucinado Hugo CHávez vem fazendo.

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