1-)Revista Veja:No fim da fila da tecnologia
Triste se não fosse cômico. O Brasil de 2004 para 2005 teve crescimento de 0,7% em pedidos de registro de patentes internacionais. Isso significa que duas patentes foram registradas!Não estamos cuidando da tecnologia como outros países com nossas mesmas peculiaridades cuidam.
Chile teve 116%,Argentina 100%,Turquia e China 46%, Coréia do Sul e Romênia 34% e 31% e México 15%.
Em 1980 o Brasil era a oitava economia mundial, hoje não é nem a décima sétima.
Na mesma década a Coréia do Sul investiu em tecnologia e educação e chegou onde está agora, anos luz na nossa frente. O Chile cresce há vinte anos seguido!
Já pagamos desde 1980 a conta dos desmandos e políticas equivocadas e agora vejo que este pesadelo está longe de terminar.
Não vamos culpar só Lula e PT não. FHC tem grande responsabilidade também mas a classe política como um todo é a maior responsável.A esperada e desejada estabilidade econômica causa furor no lucro dos bancos, raiva na classe média e assistencialismo aos pobres. Triste sina!
Pelo nível de nossa educação e preocupação com tecnologia, em plena era do conhecimento, podemos vislumbrar um horizonte não muito apreciável para daqui 10 ou 15 anos.
Mas ainda tenho esperança que minha filha de sete anos viverá em um Brasil melhor.
2-) Lula o candidato do pobre.
A intenção deles é maravilhosa e ninguém pode ir contra assistência aos mais necessitados.O problema é o caminho tomado em detrimento de outros.Estamos perdendo a cada dia oportunidades que custarão muito caro ao Brasil no futuro.Desde 1997 o mundo cresce de maneira incomum favorecendo vários países. Nós não estamos acompanhando este pique!Infelizmente!
Sou contra os programas assistencialistas que vêm desde a era FHC. Não na sua essência, mas eles acabam acomodando os pares e gerando fraudes com sangramento de dinheiro público.
Se 82% do eleitorado pertence à classe C,D e E e Lula tem ai resistido a queda dos seus índices de popularidade, existem todas as explicações e lógica para tal.A maior dela talvez pela abrangência desses programas.
A recuperação de Lula é explicada pelos fatores positivos abordados em tópicos anteriores deste Blog. Este eleitor descrito é típico e influenciado pelos formadores de opinião, classe média decepcionada com Lula candidato e Lula presidente.A classe média tem decepção e até raiva de Lula e do PT. O preconceito também existe, mas este sempre existiu e não será agora que terminará, ao contrário, só crescerá!
A classe alta, como sempre e em qualquer situação,nada de braçada e está apoiando Lula, quem tem dinheiro aplicado e assiste a farra da positiva economia global não pode em sã consciência ser contra o “status quo”.Aqui quanto mais se tem mais se ganha, sem comparações com qualquer parte do planeta.É fácil comprovar com o volume recursos externos internalizados buscando os maiores juros da terra.Nunca é tarde para lembrar que como diria Milton Friedman,não existe almoço de graça!
A classe média representa pouco e não decidiria eleição só, mas é formadora da opinião e quando começarem as campanhas eleitorais e todos os podres forem requentados?
Tudo bem, que Lula e o PT assistem os mais necessitados e fatores alheios ao governo colaboram com eles, mas até quando? Até quando Lula e os esqueletos dos armários ficarão incólumes?Até quando Lula resistirá a disseminação da informação com as máculas do seu governo?Os indices de rejeição registrados contra Lula, em alguns casos chegando a 60% no sul do Brasil,mostram que mesmo no grande eleitorado a situação dele é só de sustenção.
Se programas assistencialistas somente ganhassem eleição, FHC não perderia com Serra em 2002.
O ideal para o país seria escolher outra opção, como o desenvolvimento e crescimento econômico com emprego e oportunidade ao invés de R$ 65,00 reais para 10 ou 11 milhões de família. Vamos gerar, ou tentar, os dez milhões de empregos prometidos na campanha de 2002 e todos faremos melhor negócio.
Precisamos de justiça social e não de esmolas! O problema como volto a dizer são os políticos,os interesses imediatistas e eleitoreiros acabam por fazer uma grande parte da população pagar a conta que não deveria ser sua. O instituto da reeleição é uma exemplo claro disso.
Ou o eleitor toma consciência de sua situação ou não adiantará reclamar, pois no fundo nós somos também responsáveis pelo que está ai.
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