terça-feira, setembro 04, 2018

Eleição 2018, como andam as pesquisas? Quem vai ao segundo turno?


Faltam 29 dias para eleição, muitas regras e tempo curto marcarão esta eleição, além claro de uma grande indefinição como a eleição de 1989.
O fundo eleitoral será testado, em um país com tantas carências, vale a pena ter mesmo estes tipos de fundos?
As urnas eletrônicas ainda exalam desconfianças.
Vamos fazer algumas ilações, reiterando que são "chutes", baseados em informações que tenho e sentimento, porque é importante na política. Já disse que se fosse pitonisa, estaria operando na Bolsa de Wall Street, mas vamos lá:
  1. A CD não deve ser renovada como a população queria e imaginava, deve ficar com os percentuais históricos em torno de 30 a 35%, pode ser até menos. 
  2. No SF vai haver novidade, mas nem tanto.
  3. Nos governos, também velhos políticos vão se manter, não acontecendo a tal renovação ansiada.
  4. Para presidência, temos 13 candidatos, mas uns 4 podem se considerar competitivos.
  5. Bolsonaro lidera, apesar de muitos imaginarem que ele seria "desidratado". Não foi, e não deve ser, e parece ser o único com um pé no segundo turno. Ele representa ou capitaliza a indignação da população com a classe política. Sabe aproveitar isso e tem explorado temas caros a população. O Brasil é conservador, não adianta se iludirem os que promovem outros discursos mais ditos "progressistas", mas que na verdade são radicais e de confronto com a sociedade.
  6. Eu acho que o PT, que insiste e aposta tudo em Lula, ou na sua imagem porque ele está fora do jogo, deve ir ao segundo turno contra Bolsonaro.
  7. Haddad tem o desafio do curto tempo, mas tem a fidelidade de 15% a 20% do eleitorado do PT, é preciso saber se conseguirá capitalizar este eleitorado, A conferir, mas há muito é minha aposta para enfrentar Bolsonaro.
  8. Marina, Ciro e Alckmim completam o quadro de um possível adversário de Bolsonaro no segundo turno.
  9. Alckmim não deve ir, pela alta rejeição, não obstante ser um bom candidato e ter a capilaridade e estrutura que os outros não têm.
  10. Ciro parece que foi o real desidratado. Porque? Coisas da política, eu acho.
  11. Marina corre por fora, pelos seus atributos pessoas e história de vida, que se identifica com grande parte do eleitor, negra, de origem humilde, etc. Não tem a capilaridade que poderia ajudar, mas pode estar se transformando no "voto útil" contra Bolsonaro.
  12. Alvaro Dias e Amoedo parece que não decolaram. Amoedo era esperado, mas Alvaro Dias foi um pouco decepcionante, eu esperava e ainda espero mais dele.
  13. Os outros são figurantes e não precisam de análise.
  14. Segundo turno é outra eleição, será tudo zerado e começa novamente, tempos iguais na TV e visibilidade total dos dois.
  15. Bolsonaro, ao contrário do que dizem, não perde para qualquer um, para mim ganha de Haddad e tem maiores riscos de for a Marina. Palpite somente.
  16. As projeções das pesquisas para segundo turno mostram que estão completamente emboladas as disputas, portanto não dá ainda para "chutar" nada.
  17. Aqui em MG, vou dar meu palpite também. Anastasia tem chance de levar no primeiro turno, pela rejeição do PT, mas ainda não é certa esta situação, aliás está por um fio. A soma da intenção de todos está em empate técnico com Anastasia, precisamos aguardar pesquisas mais adiante.
  18.  Dilma deve levar uma vaga para o SF, a outra está em ferrenha disputa, mas aposto no Rodrigo Pacheco, por várias razões, principalmente porque é uma excelente candidato. Dilma pode perder? Tudo indica que não, pelas pesquisas, mas o mandato dela pode ser questionado adiante, isso pode.
O PT enfrenta as instituições e insiste na narrativa da perseguição ao Lula. Não sei se seria diferente, mas o que andam fazendo é um desserviço a democracia a ao país. Como já disse mil vezes: A democracia pode tudo? Isso no fundo mostra a verdadeira face deles.
Aliás, pelo lado econômico, não temo Bolsonaro ou Marina, mas afirmo que o PT acabará de destruir nossa combalida economia. Anotem isso aqui também
Vamos acompanhar as pesquisas, mas  o quadro está ficando claro, como sempre é quando se aproxima da data da eleição. Na política tudo pode acontecer, mas a reacionalidade existe sempre, e fica mais clara quando se aproxima o dia D. Vamos acompanhar.

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