domingo, maio 13, 2018

As eleições de 2018 ainda estão completamente indefinidas.



Um verdadeiro "blur", 'fog", nevoeiro. Ninguém pode prever nada ainda,  apesar de algumas racionalidades existirem.
Quem irá ao segundo turno, quem tem chance real de se eleger presidente?
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Vi ontem o Globo News Painel com 3 cientistas políticos. Notei que eles todos, inclusive a apresentadora desdenham Bolsonaro como "player forte", mas eu discordo. Hoje ele tem maior chance de ir ao segundo turno, se vai ganhar é outra conversa, pois a eleição de segundo turno é uma nova eleição com tempo de TV igual, etc.

O PT insiste candidatura de Lula, que não existe, mas vão esticar a corda o máximo. Não creio que eles sobrevivam como partido se não lançarem um candidato. Hoje se fizerem alguma composição é passar recibo que eles estão próximos do fim, por isso esticam a corda.

Vi que a aposta  grande é em um candidato da esquerda e outro da direita, os vermelhos e os azuis como definiram.
Quem seriam os azuis? Com chance de ir ao segundo turno, Bolsonaro, Alvaro Dias e Alckim, e os vermelhos. Ciro Gomes, Marina e um nome do PT. Os outros de ambas matizes serão figurantes como sempre, afinal, eleição, partido e agora o fundo partidário são grande negócio e meio de vida para muita gente.

Rejeição dos candidatos mais bem colocados nas pesquisas é muito parecida, pouco a dizer, apesar de alguns acharem que qualquer um bate Bolsonaro no segundo turno. Eu discordo e lembro que Trump, de quem Bolsonaro é fã, derrotou a máquina do partido Republicano, o governo Obama e a mídia que sempre foi frontalmente contra ele, aliás ainda é. Aqui o quadro pode ser parecido com este. Anotem ai. Bolsonaro pode repetir isso na onda conservadora que toma conta do mundo, isso é fato.

Na esquerda, Ciro Gomes é o mais forte e pode aglutinar parte do centro, assim como Alvaro Dias pode ainda crescer se fechar acordos e composições. Meireles? Não creio que tenha viabilidade e nem a legenda do PMDB, assim como vaticinei o caso do Barbosa, este é ainda mais fácil prever. Um vice, poderia ser na composição com algum dos partidos que tenham chance real. PMDB tem máquina partidária e isso vale muito. Afif, Paulo Rabelo de Castro, são bons candidatos, mas não creio que cheguem, infelizmente talvez.

A logística e estrutura partidária estarará presente em vários municípios e favorece o PT, PSDB e PMDB, mas ambos queimados como legenda. Agora, vamos falar sério? O eleitor nem sabe direito o que é legenda ou partido. Aqui eles servem como um cartório eleitoral, hoje com mais poder por conta do fundo partidário, que aliás favorece estes 3 partidos.

Ainda falta muito, mas o jogo começa a ficar mais forte. O fundo partidário vai acabar matando algumas candidaturas menores, porque o dinheiro vai ficar para as eleições proporcionais, como deputado e senador. Estrategicamente os partidos precisam eleger deputados e senadores, mais deputados. Alguns precisam desesperantemente eleger deputados porque a cláusula de barreira começa e quem não tiver 1,5% dos votos perderá muita coisa.

Ainda não dá para fazer prognóstico. Como em 1989 com 22 candidatos o segundo turno se deu entre dois candidatos nunca vistos como favoritos e a disputa foi cabeça a cabeça. Lula e Collor surpreenderam a classe política e todos os caciques tradicionais, podemos ter um repeteco agora.

Nos meios de "analistas" a aposta é em Ciro x Alckmin , pelo menos é o que tenho sentido.
Acho que Bolsonaro estará no segundo, minha visão. A esquerda pode até ficar fora, eventualmente.
Eleição e mineração só depois da apuração, o resto é especulação. Quanto mais se aproxima da data o quadro ficará mais claro e as pesquisas passam a valer mesmo. Por hora é só um retrato que pode ser maquiado.
Vamos acompanhar.



Um comentário:

Anônimo disse...

a arvore geneologica publicada dos Badarós está incorreta.

Jose Coelho Duarte (27/3/1768 a 19/8/1828 casou-se com Francisca Maria de São José e um de seus filhos foi Francisco Duarte (nascido em Queluz atual Conselheiro Lafayete em 13/10/1784 a 1/9/1846).

Francisco Duarte casou-em em 25/08/1826 e teve as filhas Constancia Augusta Duarte Lima, Maria Adelaide Duarte, e então adicionou BADARÓ em seu nome e teve mais filhos a quem adicionou o Badaró: Olimpia Francisca Badaró (nascida em 1844 em Piranga), Henriqueta Amelia Badaró, Justiniano Corsino Badaró, Elisa Duarte Badaró e Jose Coelho Duarte Badaró.

O Justiniano Corsino Badaró teve entre os filhos um de nome Francisco Coelho Duarte Badaró que nasceu em 2/5/1860 e faleceu em 14/09/1921.

Não deve ter existido nenhum Francisco Coelho Duarte Coelho Badaró nascido em Queluz em 1767 e falecido em 1840!

regiamendonca@hotmail.com