terça-feira, julho 07, 2009

1- Os 15 anos do Real e 2- A batalha ambiental na Amazônia

1-) Como havia dito, escrevi dois artigos sobre o Plano Real e os 15 anos de nossa moeda.


Falo um pouco de planos passados e um resumo com datas e personagens do Plano Real.
Merece nosso apoio e aplauso a iniciativa de 1993, assim como a administração do Plano nestes últimos anos. O importante é que o próximo governante, seja quem for, não faça bobagens.


1. Não foi apontada a solução a ser dada para o manuseio das toras e dos detritos que resultarão das obras da hidrelétrica. Algo que comprometeria a segurança da barragem.

2. O início das obras fará crescer a população local. E não há projeto para solucionar a sobrecarga que esse crescimento vai impor aos serviços públicos.

3. Não há menção no projeto à forma como será feita a recuperação de áreas degradadas pela construção da hidrelétrica e pela inundação da cidade de Mutum-Paraná.


4. É preciso responder à seguinte pergunta: Como será possível a reprodução dos peixes migratórios com os bolsões de sedimentos que vão se acumular no leito do rio?

5. Não há, por ora, monitoramento de ovos e larvas de cinco tipos de peixe encontradiços no rio Madeira: dourada, piramutaba, babão, tambaqui e pirapitinga.


Há muito venho dizendo que a batalha está no início. A energia da Amazônia é crucial para o país, mas é complicada e complexa em todos aspectos, seja nas tão importantes questões ambientaios, como na da obra em si e em seus custos. Faço uma aposta: Os custos vão subir muito, pelo furo que terá o cronograma e pelas ações ambientais que ainda surgirão.


Não conheço o caso em detalhes. A LP foi concedida na "marra" quase, um esforço enorme do governo que chegou a desmembrar o Ibama para tal. Ainda não estamos nem no meio do problema.


Algumas destas questões do MP são procedentes, não vi, nem conheço as respostas, mas elas deverão ser respondidas. Não é "bicho de sete cabeças", mas tomam tempo e dinheiro.


Acho que o MP e nos ambientalistas devemos ser responsáveis, pelo meio ambiente, mas pelo progresso também. Não podemos ser: Poluídos ideológicamente, nem academicamente irresponsáveis, diria Joelmir Betting. A energia para o país e a usina para a região são pontos importantes para o desenvolvimento econômico e social. Este não pode ficar sujeito a excesso de zelo por espécies de animais que nem sempre correm o risco alegado por ambientalistas, mas as usam como cavalo de batalha. O MP está encharcado e preciosismo e idealismo e embarcam na canoa dos ambientalistas.

Assim como critico o perfeccionismo de um lado, combato a irresponsabilidade e falta de cuidados mínimos do outro. A virtude estará sempre no meio, não me canso de repetir.


É preciso olhar com calma e detalhes se existem excessos de quaisquer dos lados em questão.Vamos acompanhar.

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