terça-feira, julho 28, 2009

A recuperação da economia ainda em 2009!

Clique e leia - A recessão brasileira terminou em maio.

Quem acompanha meus artigos e "posts" pode ver que sempre desdenhei da gravidade da crise mundial, alegada por muitos economistas, iniciada em outubro do ano passado. Previ a crise em 2007 e sabia do ajuste pela superavaliação de preços e ativos, de forma artificial e com toques de especulação pela alta deregulação de derivativos. Assim como os "liquidacionistas" no crash de 1929, eu tinha certeza que era uma questão de tempo arecuperação da economia e do ciclo virtuoso. Elogiei as medidas coordenadas e competetente dos maiores países, a injeção de dinheiro público foi questionada, mas necessária. Estamos colhendo os resultados. A experiência das crises passadas e a tecnoclogia são nossas maiores armas de combate.
Existe uma nova ordem global, as premissas, velocidade, intangibilidade e conectividade são fatores de mudanças não previstas por analistas que agora se surpreendem com a recuperação.Cansei de escrever aqui: NO SEGUNDO SEMESTRE DE 2009 ESTAREMOS BEM. Esta ai agora a voz dos banqueiros nacionais. No mundo os EUA caminha ainda em altos e baixos, mas firme na recuperação, China surpreende a todos e dá o show de prosperidade que vem apresentando há muitos anos. Japão passa ainda por problemas, mas existem indicadores positivos e em recuperação. A Europa tem a lentidão natural pelas suas características, de todos países é possível ver a recuepração, a Inglaterra é talvez o país que enfrenta ainda forte turbulência.

O Brasil está muito bem. Os indicadores industriais mostram progressos, a bolsa volta a níveis anteriores a crise e o dólar bate R$ 1,87, também patamar anterior a outubro de 2008.

Muito bom tudo isso, mas longe de relaxar na administração dos problemas, ainda existem percalços a serem superados e a enxurrada de dinheiro público vai acarretar riscos de inflação em diversos países. A atenção deve ser permanente.

Aproveitando o embalo na Folha, achei este questionário explicando de forma bem simples algumas questões sobre a crise mundial: Clique e veja.

sexta-feira, julho 24, 2009

Bolsa continua bem.

Clique e leia - Bovespa bate 54 mil pontos com 7,2 bi de volume.

Muitos acharam que ela voltava, acho que foi ajuste. Ainda boto fé na bolsa, mas reiteiro, todo cuidado é necessário. Bolsa retomando com volume é bom sinal.
A economia mundial dá sinais claros de recuperação, no Brasil, parece que a crise já passou, enfim, todos elementos são a favor da bolsa. O maior de todos fatores positivos? A queda dos juros oficiais, com tendência de ficar por ai ou mais baixo ainda.

quinta-feira, julho 23, 2009

Copom abaixa os juros

Clique e leia - O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) anunciou, nesta quarta-feira, um corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros do país.

Ok. Depois de uma boa viajada estou de volta. Notícia boa esta ai? Claro que sim. Era esperada a queda dos juros, a tendência mundial é esta, a crise de liquidez remete a isso na responsabilidade de gestão monetária. O contraditório fica com a questão da inflação que já ronda a cabeça de alguns economistas. Menos mal, inflação neste momento é melhor que recessão.

Os juros do Brasil ainda, por incrível que pareça, os maiores do planeta. Em alguns países os juros estão em patamares negativos, nos países desenvolvidos, giram 0,5% a 1% ao ano, isso mesmo, ao ano.
Aqui descontada a inflação em torno de 4% (indicador oficial médio) ainda temos 4,75% ao ano. Comparado com os 1% de diversos países, ainda somos campeões do globo terrestre.

O lance é o seguinte: O SPREAD bancário ainda é criminoso. Vou pesquisar nos bancos, mas a queda das taxas na ponta final não acompanha a oficial. O cheque especial ainda cobra até 12% ao mes, o cartão ainda ronda os 16%. Sabe como se chama isso? ASSALTO!

Não adianta cair os juros oficiais se não cair na ponta final. Os spreads nos patamares que estão, inclusive nos bancos ocificiais, não promovem os efeitos desejados da política adotada.

A oferta de crédito parece normalizada, mas com os juros cobrados a demanda fica cabreira.

Vamosacompanhar a súcia da banca que alega inadimplência para cobrar o spread criminoso, não me canso de dizer: É culpar a febre pela infecção!

quinta-feira, julho 16, 2009

O custo da crise energética!

Clique e leia - Racionamento de energia elétrica custou R$ 45 bilhões, segundo TCU.

Custou muito mais. Isso é estimado. Quando falta energia o país sente e gerações futuras mais ainda. A conta é salgada e paga por nós. Incompetência? Pode ter sido a causa, mas a gestão da crise foi boa! Eu fui vítima da crise. Nossa empresa Sistron pagou caro e perdemos muito, pessoas e famílias perderam a esperança e o sonho além do emprego.
De todo jeito está ai o tamanho da conta! Que isso não se repita nunca mais neste país.
Uma detalhe que poucos sabem: Uma leve recessão de 2000 e 2001 ajudou na gestão da crise. Se o país estive "bombando" o buraco era maior, bem maior.

quinta-feira, julho 09, 2009

A reunião do G-9 na Itália

Grandes economias tentam superar impasse por acordo para o clima no G8 -Clique e veja

A reunião bate em dois temas basicamente: meio ambiente e crise mundial.

Do meio ambiente temos novidades, a entrada dos EUA na batalha contra o aquecimento. Eles vão se acertar com certeza. A China ainda reluta em aceitar algumas exigências do acordo, com razão, eles apresentam forte crescimento e as metas de preservação podem interferir na economia, acho eu.
Algumas questões do comércio mundial relacionadas a tarifas são discutidas, também vão se acertar, não adianta lutar contra a globalização e liberdade de comércio mundial. Alguns setores devem ser cuidados com mais cautela para não desorganizar arranjos locais, mas a abertura deve ser total, sem dúvida.
Com relação a crise, os sinais das ações passadas são analisados. Eles alertam que o perigo não passou, mas a crise arrefeceu, alguns países dão sinais muito positivos e reitero minha opinião, já retomamos a inflexão para volta a prosperidade global. Alguns países precisam de mais tempo, mas 2010 não será como o final de 2008 e o primeiro semestre de 2009.
No fundo, os ganhos com o debate ambiental e a força dos EUA no processo já é ganho da reunião, além de manterem a coordenação de ações de combate a crise global.
A discussão de uma possível "nova moeda global" é conversa fiada. Alguns tentam fazer política, mas o mercado quem determina como as transações serão feitas. Qual moeda é mais segura, onde temos o maior equilíbrio democrático? Onde a estabilidade e a sociedade são mandatárias? Não precisamos responder a esta pergunta, certo?

terça-feira, julho 07, 2009

O terceiro mandato e o aumento de vereadores

Acabo de ouvir no ótimo Jornal da TV BAND que a CCJ- Comissão de Cosntituição de Justiça da Camara dos Deputados aprovou por unanimidade o aumento do número de vereadores, de 51.000 para 59.000 mil. Mais corrupção e gasto público. Absurdo se voltarem a regra antiga.

Em compensação liquidou a tal PEC- Proposta de Emenda Constitucional, que propunha o terceiro mandato a Lula. Também por unamimidade matou a aventura e pelo andar da carruagem o assunto está agonizando, final só quando os prazos legais se esgotarem, ou seja, final de setembro.

Uma no ferro e outra na ferradura, esta Camara não toma jeito!

1- Os 15 anos do Real e 2- A batalha ambiental na Amazônia

1-) Como havia dito, escrevi dois artigos sobre o Plano Real e os 15 anos de nossa moeda.


Falo um pouco de planos passados e um resumo com datas e personagens do Plano Real.
Merece nosso apoio e aplauso a iniciativa de 1993, assim como a administração do Plano nestes últimos anos. O importante é que o próximo governante, seja quem for, não faça bobagens.


1. Não foi apontada a solução a ser dada para o manuseio das toras e dos detritos que resultarão das obras da hidrelétrica. Algo que comprometeria a segurança da barragem.

2. O início das obras fará crescer a população local. E não há projeto para solucionar a sobrecarga que esse crescimento vai impor aos serviços públicos.

3. Não há menção no projeto à forma como será feita a recuperação de áreas degradadas pela construção da hidrelétrica e pela inundação da cidade de Mutum-Paraná.


4. É preciso responder à seguinte pergunta: Como será possível a reprodução dos peixes migratórios com os bolsões de sedimentos que vão se acumular no leito do rio?

5. Não há, por ora, monitoramento de ovos e larvas de cinco tipos de peixe encontradiços no rio Madeira: dourada, piramutaba, babão, tambaqui e pirapitinga.


Há muito venho dizendo que a batalha está no início. A energia da Amazônia é crucial para o país, mas é complicada e complexa em todos aspectos, seja nas tão importantes questões ambientaios, como na da obra em si e em seus custos. Faço uma aposta: Os custos vão subir muito, pelo furo que terá o cronograma e pelas ações ambientais que ainda surgirão.


Não conheço o caso em detalhes. A LP foi concedida na "marra" quase, um esforço enorme do governo que chegou a desmembrar o Ibama para tal. Ainda não estamos nem no meio do problema.


Algumas destas questões do MP são procedentes, não vi, nem conheço as respostas, mas elas deverão ser respondidas. Não é "bicho de sete cabeças", mas tomam tempo e dinheiro.


Acho que o MP e nos ambientalistas devemos ser responsáveis, pelo meio ambiente, mas pelo progresso também. Não podemos ser: Poluídos ideológicamente, nem academicamente irresponsáveis, diria Joelmir Betting. A energia para o país e a usina para a região são pontos importantes para o desenvolvimento econômico e social. Este não pode ficar sujeito a excesso de zelo por espécies de animais que nem sempre correm o risco alegado por ambientalistas, mas as usam como cavalo de batalha. O MP está encharcado e preciosismo e idealismo e embarcam na canoa dos ambientalistas.

Assim como critico o perfeccionismo de um lado, combato a irresponsabilidade e falta de cuidados mínimos do outro. A virtude estará sempre no meio, não me canso de repetir.


É preciso olhar com calma e detalhes se existem excessos de quaisquer dos lados em questão.Vamos acompanhar.

segunda-feira, julho 06, 2009

1- Serra x Aécio 2- Recorde de venda de veículos 3- O debutante Plano Real

1- Há muito tempo falei que a eleição contra o candidato de Lula, seja Dilma ou quem for, será dura, duríssima. Acho que a questão da prorrogação ou mexida no mandato vai perdendo a força, pelo prazo, e talvez, pela resistência da sociedade e da classe política. O custo seria muito alto para o país, mesmo tendo benefícios.
Serra tem eleição quase garantida em São Paulo, ele pode concorrer a reeleição. Aécio só pode concorrer à presidência ou ao senado, nesta eleição ele é barbada.
Já tinha ouvido rumores de uma certa insegurança de Serra em concorrer a presidência. Agora parece que ele "amarelou" de vez. Aécio fala em acordo, ou seja, podemos não ter prévias e ocandidato será Aécio. Os rumores se fortalecem, falam em doença de Serra, mas a hipótese passou a ser mais que "gossips" de políticos ou da net.
Ele é o único que pode ganhar de Dilma ou do candidato de Lula (se não for a Dilma). A eleição não será fácil, na verdade não existe eleição fácil, mas esta será especial, plebiscitária de aprovação de Lula ou não. Lula tem estrela, a crise acabou por não mudar os rumos gerais, só em alguns segmentos, mas no geral ficamos bem. Independente de ser mineiro, Aécio tem a vocação e destino para chegar lá, e chegará.
Pode acontecer alguma coisa diferente? Pode , mas é pouco provável. As coisas começam a se alinhar com a razão e a lógica, inclusive com Aécio devendo ser o candidato contra o PT. Se acontecer mesmo isso, o quadro de forças políticas regionais e os acordos mudam radicalmente. Escrevemos sobre isso oportunamente.

2-) Um amigo comentava que em Brasília no mês de Junho foram vendidos 11 mil veículos, isso mesmo, recorde nacional. A Veja confirma que foram vendidas no Brasil 170 mil unidades em Junho, recorde de vendas na história da indústria automobilística. Tudo bem, indústria forte, geradora de emprego e renda, a questão é de mobilidade e meio ambiente. Imaginem mais 11 mil mel carros em Brasília, que já se encontra com o trânsito caótico? Isso ocorreu por conta do receio de acabar a isenção do IPI. A indústria continua animada.

3-) Estou escrevendo dois artigos sobre os 15 anos do Plano Real, (na verdade da moeda que foi lançada em 01/07/1994). Tudo que assistimos hoje em têrmos de fundamentos econômicos é fruto do Plano Real como origem, e claro, algumas correções de rumo e aprimoramento como as metas em 1999 e a responsabilidade fiscal. Uma coisa é certa, sem o Plano de 1993 não dá nem para prever como estariam as coisas, mesmo com todo "boom" mundial.