sábado, novembro 24, 2018

A escola de economia de Chicago e o Brasil atual

Estamos ouvindo muito ultimamente "ele foi da escola de economia de Chicago", o Paulo Guedes estudou lá, fulano estudou lá...etc.
O que é esta escola?
A escola de Chicago ,a grosso modo, é a continuidade da Escola Austríaca de economia que sempre pregou o liberalismo econômico, sobretudo o estado pequeno e pouco ingerente e mais mercado.
Claro que deste Ludwig Von Misses e o pensamento liberal houve muitos avanços no equilíbrio entre o liberalismo total e o estado de bem estar social que sem sombra de dúvida tem sua serventia, desde que mantenha este equilíbrio. A escola Austríaca e a de Chicago entretanto têm algumas diferenças, mas a base é o liberalismo. Quem quiser ver mais sobre estas diferenças, clique aqui.
A escola de Chicago ficou mesmo famosa nos anos 50 e 60 e posteriormente nos anos 70 quando consertou o estrago feito pelo socialista Allende no Chile.
Após o estrago socialista de Salvador Allende que assumiu o poder democraticamente no Chile em novembro de 1970, mas com uma política de nacionalização de indústrias e reforma agrária radical acabou por comprometer a economia (aliás como sempre fazem) chilena e levando ao Golpe dado pelo General Augusto Pinochet.
Vale ressaltar que ainda existia a Guerra Fria e Allende era suportado pela URSS e Cuba, sofrendo grande influência de Fidel Castro.
Obviamente os EUA apoiaram e suportaram o Golpe de Pinochet, que acabou virando uma ditadura com muitas diferenças da nossa aqui de 1964 a 1985. Lá sim houve uma feroz ditadura.
O meu livro em fase de edição, Bastidores de 1964 e os detalhes do Golpe mostram a influencia da URSS e Cuba no Brasil nos anos 60. Assim como aqui, no Chile as motivações do golpe foram a Guerra Fria e o rumo certo para a esquerda, com o flagelo econômico.
Uma observação minha: Não é fácil derrubar governo quando a economia vai bem, não digo impossível, mas improvável. Assim como foi aqui em 64, foi no Chile em setembro de 1973.
Para falar dos Chicagos Boys como ficaram conhecidos 25 jovens economistas chilenos da PUC de lá e pós graduados em Chicago. Clique aqui e saiba mais sobre eles.

Orientados por Milton Friedman, em pouco tempo reverteram as mazelas socialistas e consertaram a economia chilena que acabou virando um dos principais países da América do Sul, até hoje é, com economia forte e indicadores excelentes, mesmo tendo enfrentado alguns governos socialistas depois de Pinochet.
O liberalismo e a escola de Chicago ficou notória ali. Quem quiser saber mais clique aqui.
O Milagre Chileno ficou conhecido- Clique e leia sobre ele.

Antes que alguém fale em "capitalismo selvagem", esclareço que a economia estuda hoje variáveis diversas influenciadas pelo casamento, escravidão, relações sociais, etc. Aquela coisa de mercado puro e simples, morreu há muito tempo. Para confirmar isso e para provar a "preocupação social", o Bolsa Família foi gestado na Escola de Chicago e implantado pela primeira vez no Chile, na ditadura Pinochet. - Clique e leia - Bolsa Família não é invenção de FHC e nem de Lula

A base da economia de Chicago é o liberalismo, mas com responsabilidade social. Eu sou fã desta escola como a da Escola Austríaca do século XIX.

Não tenho a menor dúvida que a verdadeira e sustentável justiça social só existe com prosperidade e crescimento econômico e a verdadeira cidadania com emprego e renda para a população. O resto é discurso oportunista da esquerda.
Dinheiro não nasce em árvore e o dinheiro público é de todos, não de grupos que tomam o poder.

Uma analogia (com muita esperança e confiança) ao Chile de 73, pós estrago socialistas, Bolsonaro se cerca de pessoas com um pensamento homogêneo e premissas definidas para consertar o Brasil do estrago populista e irresponsável do PT (excetuando o primeiro governo de Lula de 2002 a 2006 que andou na cartilha certa).

Não será com certeza a volta do mercado acima de tudo, as injustiças no Brasil precisam ser atacadas, mas antes é preciso consertar o estrago, desinchar o estado, cortar desperdícios e arrumar o rumo certo.
Temos que crescer e gerar emprego e renda, não há outro caminho.

A escola é boa, o momento do Brasil, apesar de tudo é bom. Fora fatores mundiais (os fatores exogêneos) que particularmente não acredito que ocorra negativamente, o caminho será de prosperidade. Podem apostar.
Se quiserem rotular de "governo de direita", até posso concordar, apesar de achar que estes conceitos hoje são anacrônicos. Uma consideração eu faço: Olhem ao longo da história como foram os governos da "direita" e da "esquerda" e tirem a conclusão de quem é mais eficiente para a população e o futuro da nação.
Aliás, a esquerda nunca funcionou e nunca vai funcionar, apesar de que alguns ainda sonham com a utopia e acham que o modelo "certo" de socialismo não aconteceu ainda. Na tentativa e erro, como o Bolivarianismo, o socialismo do século XXI, mostra mais uma vez o que é fracasso. Os venezuelanos que o digam.
A conferir o que vem por ai. Eu tenho esperança e sobretudo confiança que o Brasil tem chance de ir para o seu verdadeiro lugar no planeta, com justiça social para todos, menos corrução e muita prosperidade.
A conferir.



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