Trump assume e já detona a Aliança do Pacífico e proíbe as importação de limão argentino.
Os EUA plantam limão ou os americanos vão parar de usar limão?
O mundo vive um processo de globalização. As nações são interdependentes. O livre comércio foi um dos responsáveis pela evolução da humanidade.
É processo e não projeto. Cada país se adequa a sua condição melhor. Os fatores de produção, capital, trabalho e mão de obra, os recursos naturais, as políticas de incentivos, enfim, as empresas em busca de produtividade e competitividade buscam os melhores locais para se instalar.
Hoje não existem barreiras para o comércio. Nem físicas e nem políticas. O Trump quer impor seu ritmo de Make America great again" e pode quebrar a cara.
Anotem ai: PREFIRO ACHA QUE ELE CRIA DIFICULDADE PARA VENDER FACILIDADES.
Escrevi sobre a Globalização: Clique e leia
É comum todos acharem que o início da conhecida e presente globalização começou nos anos 50 com a explosão da prosperidade pós-segunda guerra, o advento da informática em escala comercial e os avanços tecnológicos das telecomunicações. Errado. A globalização é anterior a isso. Vamos relembrar alguns fatos marcantes que justificam nossa assertiva.
Quando na década de 60 surgiu o conceito da "Aldeia Global", termo cunhado pelo sociólogo canadense Herbert Marshall McLuhan, de fato ele estava correto. Ele vinha estudando desde a década de 20 os avanços tecnológicos da informação, comunicação e transporte e as transformações sociais deles decorrentes. Neste momento a globalização pode ter entrado em franco processo de aceleração e evolução com todas as mudanças preconizadas e observadas, mas o fenômeno da Globalização era anterior a década de 50 ou 60.
A globalização é por definição um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural e política no mundo. Então a intercomunicação dos pares e atores da globalização é primordial para que esta se consolide. Os conceitos de fronteira e as guerras do passado sempre impediram ou foram percalços para o desenvolvimento da globalização. Podemos concluir então que o fim da guerra fria foi, sem dúvida, um dos fatores principais impulsionadores.
E continua: A globalização - Clique e leia a continuação
O processo de globalização está intimamente ligado com as relações comerciais entre os países e estas relações ganharam corpo e escala com a revolução industrial. Alguns atribuem a entrada da humanidade no processo industrial ao ano de 1808 com a locomotiva a vapor de Richard Trevithick. Este dado é controverso, além de ser difícil definir com precisão o marco exato de um processo como a industrialização global. Considerando que falamos de globalização, vamos definir como essencial ao surgimento desta, as ferramentas embrionárias necessárias, parte integrante do processo da revolução industrial.A descoberta do telégrafo em 1844 com Samuel Morse e na seqüência o telefone de Graham Bell em 1876.
O mundo viveu duas grandes crises econômicas: 1929 e 2008.
Muito se aprendeu com a de 1929 e ajudou a conter a de 2008.
Li este livro e vi que a história se repete. 2008 mostrou isso e só não foi pior porque o presidente do FED americano Ben Bernanke teve seu doutorado todo em cima de 1929. Conhecia tudo, os erros e os acertos.
Leia o que foi a crise de 1929- Do wikipedia. Clique e leia
A Grande
Depressão, também conhecida como Crise
de 1929, foi uma grande depressão econômica que teve início em 1929, e que
persistiu ao longo da década de 1930, terminando apenas com a Segunda Guerra
Mundial. A Grande Depressão é considerada o pior e o mais longo
período de recessão econômica do século XX. Este período de depressão econômica
causou altas taxas de desemprego, quedas drásticas do produto interno bruto de diversos países, bem como quedas
drásticas na produção industrial, preços de ações, e
em praticamente todo medidor de atividade econômica, em diversos países no
mundo.[1]
O dia 24 de outubro de 1929 é considerado popularmente o início
da Grande Depressão, mas a produção industrial americana já havia começado a
cair a partir de julho do mesmo ano, causando um período de leve recessão
econômica que se estendeu até 24 de outubro, quando valores de ações na bolsa de valores de Nova Iorque, a New York Stock
Exchange, caíram drasticamente, e tornou-se notícia em todo o mundo
com o crash da bolsa (conhecido
como Terça-Feira Negra).
Assim, milhares de acionistas perderam, literalmente da noite para o dia,
grandes somas em dinheiro. Muitos perderam tudo o que tinham. Essa quebra na
bolsa de valores de Nova Iorque piorou drasticamente os efeitos da recessão já
existente, causando grande deflação e
queda nas taxas de venda de produtos, que por sua vez obrigaram o fechamento de
inúmeras empresas comerciais e industriais, elevando assim drasticamente as
taxas de desemprego. O colapso continuou no dia 28 e no dia 29 de outubro.[2]
Os efeitos da Grande Depressão foram sentidos no mundo inteiro.
Estes efeitos, bem como sua intensidade, variaram de país a país. Outros
países, além dos Estados Unidos, que foram duramente atingidos pela Grande
Depressão foram a Alemanha, Países Baixos, Austrália, França, Itália, o Reino Unido e,
especialmente, o Canadá. Porém, em certos países pouco
industrializados naquela época, como a Argentina e
o Brasil (que
não conseguiu vender o café que
tinha para outros países), a Grande Depressão acelerou o processo de industrialização.
Praticamente não houve nenhum abalo na União Soviética,
que tratando-se de uma economia socialista,
estava econômica e politicamente fechada para novas tecnologias sendo assim não
afetada. Entre 1929 e 1932, o PIB mundial caiu em cerca de 15%. Em
comparação, o PIB mundial caiu em menos de 1% entre 2008 e 2009 durante a Grande Recessão.[3]
Os efeitos negativos da Grande Depressão atingiram seu ápice nos
Estados Unidos em 1933. Neste ano, o Presidente americano Franklin Delano
Roosevelt aprovou uma
série de medidas conhecidas como New Deal.[4]Essas políticas econômicas, adotadas
quase simultaneamente por Roosevelt nos Estados Unidos e por Hjalmar Schacht[5] na Alemanha foram,
três anos mais tarde, racionalizadas por John Maynard Keynes em sua obra clássica.[6]
O New Deal,
juntamente com programas de ajuda social realizados por todos os estados
americanos, ajudou a minimizar os efeitos da Depressão a partir de 1933. A
maioria dos países atingidos pela Grande Depressão passaram a recuperar-se
economicamente a partir de então. Em alguns países, a Grande Depressão foi um
dos fatores primários que ajudaram a ascensão de regimes ditatoriais, como os nazistas comandados
por Adolf Hitler na
Alemanha. O início da Segunda Guerra
Mundial terminou com
qualquer efeito remanescente da Grande Depressão nos principais países
atingidos, muito embora vários economistas neoclássicos discordem disso.[7][8][9][10]
Não precisamos dizer o estrago feito nas gerações futuras. Nazismo, Fascismo e outros populismos são filhotes desta crise que devastou o planeta.
Pois bem. Leiam isso.
Eles não criaram a grande depressão, mas agravaram muito o cenário. Clique e leia
Os republicanos Willis Hawley e Reed Smoot elaboraram a lei que criou inúmeras tarifas de importação
Quando Herbert Hoover assinou a Lei de Tarifas em 1930, ele não poderia ter imaginado de que
ela permaneceria viva no imaginário público oito décadas depois. Ainda assim,
a Lei Smoot-Hawley, como a infame lei ficou conhecida universalmente, continua sendo
um sinônimo para tolices protecionistas de visão curta e contra-produtivas –
mesmo para aqueles menos familiarizados com seus detalhes.
Em 2009, Michele Bachman, uma republicana de Minnesota, falou da Lei “Hoot-Smalley”,
que “teve um período de recessão e despencou em uma completa depressão”.
ela permaneceria viva no imaginário público oito décadas depois. Ainda assim,
a Lei Smoot-Hawley, como a infame lei ficou conhecida universalmente, continua sendo
um sinônimo para tolices protecionistas de visão curta e contra-produtivas –
mesmo para aqueles menos familiarizados com seus detalhes.
Em 2009, Michele Bachman, uma republicana de Minnesota, falou da Lei “Hoot-Smalley”,
que “teve um período de recessão e despencou em uma completa depressão”.
Quero deixar registrado aqui que o protecionismo é perigos e não cabe mais no mundo atual.
Ainda prefiro achar que Trump joga com sua força e sabedoria (será?) empresarial para forçar melhores acordos.
Se não for isso e ele quiser reverter uma ordem mundial, vai se dar mal, os EUA também e nós todos vamos juntos.
Ele jamais vai voltar a pujança da indústria americana. O processo de desindustrialização é mundial. É ir contra a maré;
criar empregos e renda é a coisa mais saudável para um governante e uma nação. O problema é que existe uma grande diferença entre o desejo e o resultado.
Espero estar errado.
#prontofalei
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