quarta-feira, maio 25, 2011

Veto a MP 512, Código Florestal e Pimenta Neves. 3 Comentários rápidos.

Vamos lá:
  1. Veto a MP 512- Clique e veja - Um absurdo este veto. Vi no senado o Aécio que propos a inclusão de Minas Gerais nesta medida que beneficiaria o nordeste com incentivos fiscais a indústria automobilística. Minas tem uma região igual ao nordeste, tanto que Dilma lavou a égua nos votos lá. O governo não ganhou nada com isso. Esta MP foi editada por Lula para levar uma fábrica da Fiat a Pernambuco, mas Minas poderia ter sido contemplada, pois havia chances de levar indústrias para lá, uma já no prelo para Montes Claros.
  2. O caso Pimenta Neves- Assassino confesso, preso e condenado, ficou 11 anos solto a custas de recursos judiciais, agora foi preso, mas ficará 1,7 anos na cadeia. Como poderíamos explicar que um assassino, fica 11 anos livre, tem o privilégio de cumprir 1/6 da pena e a custas de bons advogados, aproveitando brechas na lei, ri de nossa cara e tripudia a justiça nacional expondo-a ao ridículo que, na verdade é. Isso não é exemplo de cumprimento da justiça, mas uma prova da impunidade. Precisamos rever o código penal e de processo no Brasil já.
  3. A aprovação do código florestal mostra que o governo não tem aquele rolo compressor que imagina. Não conheço em detalhes, mas acredito que foi feito o melhor. Vou estudar as medidas e comentar em breve aqui. Acho que em matéria técnica deve prevalecer o bom senso. Havia sim, na minha visão, um viés ideológico na parada, um embate desnecessário entre ruralista e ambientalistas. Assim como o desenvolvimento econômico, o meio rural, importante atividade geradora de emprego e renda, deve e pode conviver com o meio ambiente. Não existirá conflitos se olharmos com a razão determinadas questões e se prevalecer sempre a máxima que a virtude está no meio, ou seja, nem tanto lá, nem tanto cá. A sustentabilidade e a consciência são as palavras chaves, claro aliadas a responsabilidade do cidadão e a eficiência do governo em fiscalizar e a a justiça de punir quando for o caso.

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