Clique e leia - China admite que protestos se espalharam para fora do Tibete
A revolta do Tibet é a semente da liberdade ansiada pelos chineses. Após a mão de ferro e fracasso do comunismo, desde 1986, com Deng Xiaoping, a China experimenta a abertura controlada. Com a interrupção em 1989 no sangrento episódio da Praça da Paz Celestial, há 18 anos a China cresce e tem uma liberdade de mercado. Fui diversas vezes a China e sou testemunha da evolução.
Acontece, sempre falei isso, a abertura, a internet, o turismo e a liberdade de mercado, mesmo que vigiada e controlada, vai mostrar o conceito da democracia ao oprimido cidadão chines, sem vontade política e expressão.
O Tibet não quer a autonomia só, eles já a tem. Ali brota o grito sufocado dos chineses pela democracia, como disse Churchil, é o pior regime, exetuando-se todos os outros.
Acho o modelo chines, liberdade de mercado com governo forte, vencedor e talvez adequado para a cultura local, mas a democracia, ou pelo menos o desejo, é inexorável.
O governo chines vai resistir, mas uma hora não terá como impedir este caminho.
Não acho que será por agora, a China ainda tem muito a colaborar com a prosperidade mundial e muito a fazer pelo miserável povo chines. Pelo menos lá temos uma pirâmide social, coisa que no comunismo não tinha.
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