A Revista Veja desta semana, com muita coragem,publica matéria que desmistifica o ícone Che Guevara. Quem conhece CUBA sabe que a idolatria ao mito Che Guevara é artificial e falsa. Che , argentino que se uniu a Fidel e ajudou na derrubada da democracia cubana e elevação de Fulgêncio Batista, o sargentão sanguinário, que posteriormente foi derrubado pelo próprio Fidel Castro. Poucos sabem deste sútil detalhe. Eles participaram dos dois levantes.Che era médico e de família rica, mas sempre foi movido pela paixão socialista, muito comum em sua época. Ele era um romântico e sonhador, mas tresloucado e sanguinário. Nas suas biografias existem versões de mortes a sangue frio inacreditáveis. Dizem também que era sujo e fedorento, não gostava de banho e tinha o apelido de Porco Fedorento. A esquerda inquieta não aceita a desmistificação de Che. A idolatria e a foto com pinta de galã de Alberto Korda são alegoria na quimera esquerdista. Já houve até protesto de estudantes apaixonados que não aceitam a antítese ao mito Che. As moças apaixonadas pela foto enigmática e incomum não podem aceitar o galã fedorento.
Che ajudou a destruir Cuba junto com o ditador Fidel, levou cubanos a África e sofreu derrotas históricas. Foi ministro da economia e da indústria, indústria? Sim, acabou de destruir o que Cuba tinha usurpado dos milionários que desfrutavam da ilha na democracia.
Acabou na Bolívia, derrotado. Queria implantar o projeto cubano na América do Sul, o sonho da década de 60 da igualdade, do socialismo. Ainda bem que foram derrotados.
Ainda existem os que não admitem a derrubada do mito Che, mas ele está mais para o Bezerro de ouro da Bíblia, na minha visão.
Mitos e ídolos são criados e destruídos, acredita quem quer. Alguns são preservados e conservados na história. Contestação sempre existirá, a dialética é saudável. Cabe a cada um julgar os que querem idolatrar.
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