Quem leu hoje o Estado de Minas na página 3, pode ver trecho da escuta gravada pela polícia no caso da tentativa de assassinato de um deputado por outro. Pena não ter link.
Resumo: O marginal contratado diz: "Eu vou falar, igual você falou, eu "tô" tranquilo".
O Deputado responde: " É jerônimo, este negócio pode dar dor de cabeça, no máximo um processo, uma guerra psicológica, mas não dá em nada não, viu?"Num" dá, você é reu primário, não tem passagem pela polícia,"cê" "num" tem antecedente, "num" tem nada viu? Depois nós temos bons advogados ai, que "acompanha" de perto..."
É cômico se não fôsse trágico. A impunidade é o pré requisito de crimes mais elaborados, eles sabem, nós sabemos que "num" dá em nada, nunca!
Outro Dado: O caso dos jovens de classe média que atacaram uma mulher e pensaram que era prostitua. Pensaram coisa nenhuma, eles assistem ao festival de impundidade e a banalização da violência, é só isso. Isso chama-se perda de referência entre o certo e o errado, o bem e o mal.
Mais um caso: Vi no Bom dia Brasil hoje que duas jovens, universitárias, de classe média, foram presas roubando roupas em shopping no Rio. O que será isso?
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