Ainda ecos da Reforma Tributária, o Congresso aprovou alguns
destaques e agora vai ao Senado Federal.
Como disse, pior do que está não deve ficar. Se só
simplificar nosso sistema já terá valido a pena.
Alguns segmentos vão sentir e muitos ajustes devem ser
feitos, leis complementares e definições de alíquotas e detalhes serão
necessários. Dee certa forma esta nebulosidade assusta um pouco, mas vamos
torcer.
Algumas mudanças finais e considerações. No final coloco
duas matérias que complementam as informações daqui e esclarecem mais dúvidas.
1.
O imposto cobrado no destino é boa ideia e pode
ter ajudado os grandes estados a aderir, MG, SP e Rio.
2.
O peso de 60% de MG e SP no Conselho Federativo também
facilitou a adesão dos governadores com certeza. Ainda acho que este
instrumento centraliza mais BSB, aumenta custos administrativos pois deve have staff,
conselheiros, etc. Não acredito que funcione bem, é um dos problemas da reforma,
na minha visão. Sou a favor de Estado mínimo, burocracia zero.
3.
Impostos “zerados” na Cesta Básica é saudável
(sempre zerar imposto será saudável), mas ainda não definiram o que compõem a Cesta
Básica.
4.
O Cash Back é inteligente e de certa forma ajuda
os mais vulneráveis, volta dinheiro para o mercado e isso é saudável. Para quem
não entendeu ainda. A compra de produtos (ainda precisam ser definidos, mas deve
ser de consumo alimentar) quando registrados com o CPF do consumidor, e cruzado
com o Banco de Dados dos programas sociais e parte da grana volta. Parece que
no Rio Grande do Sul tem um já com ótimos resultados e muitas prefeituras fazer
isso. O instrumento serve para atacar a sonegação e, como já disse, volta
dinheiro ao mercado. “zerando “ a carga da Cesta Básica este cash back pode
ficar redundante, mas é positivo.
5.
Os regimes diferenciados podem abaixar impostos,
mas ainda não entendi como.
6.
O tal imposto Seletivo (IS), chamado de Impostos
do Mal é um grande perigo, pois quais serão os critérios para aumentar e
definir impostos para produtos que fazem mal a saúde e ao Meio Ambiente? Quem
definirá isso?
7.
Foi suspensa a isenção até 2032 de incentivos
fiscais para montadoras no Nordeste e atrapalhou a vinda da chinesa BYD ao
Brasil. Quer saber? Eles virão de qualquer forma aproveitando a infraestrutura
da Ford existente na Bahia.
Ainda muitas perguntas sem respostas com certeza, mas
aparentemente saldo positivo na minha visão.
O risco é ainda as indefinições e regulamentação, definição
de alíquotas e outros detalhes que precisam ser esclarecidos e determinados.
Duas matérias mais simplificadas para mais informações.
Uma matéria da CNN com mais detalhes: Clique
e leia
Uma matéria da Forbes com perguntas e respostas. Clique
e leia
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