Produção minha com IA- Estudando o tema
Reforma Tributária? Somos o INGANA- Impostos da
Inglaterra e serviços de Gana
Não há como ser contra uma reforma tributária no Brasil. Ela
é essencial e imprescindível.
O Brasil é o INGANA , Impostos da Inglaterra e serviços de
Gana. Já foi a Belíndia no passado (Impostos da Bélgica e serviços da ìndia).
Entre impostos federais, estaduais e municipais, taxas e
contribuições, o Brasil possui uma lista de 92 tributos
vigentes. Consultar quais? Clique aqui.
Segundo o Banco Mundial o brasileiro tem que trabalhar pelo
menos 1,5 mil horas por ano para honrar os compromissos com o poder
público e pagar os impostos estabelecidos pela legislação. O campeão mundial.
A carga tributária afeta a produtividade das empresas,
diminuiu a competitividade internacional, incentiva a sonegação e é atraso ao
país que não supre as necessidades básicas da sociedade que deveria ser
obrigação do Estado (Saúde, Educação e Segurança).
Ou seja, em “BOLD” – PRECISAMOS SIM DE UMA REFORMA
TRIBUTÁRIA.
O tema é discutido há muito tempo e parece que agora existe
uma luz no fim do túnel. Precisamos pensar que muitas vezes a solução ótima é
inimiga da boa. Precisamos avançar. Vou dar alguns detalhes e comentar vícios e
virtudes na minha visão.
Em resumo, O novo substitutivo da PEC nº 45, de 2019 de 22
de junho desde ano.
A proposta precisa simplificar - o sistema de impostos
com a criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA)- Como em vários
países. Ideal? Não, mas muito melhor que uma salada de letrinhas de impostos,
taxas e contribuições.
A ideia básica é criar um IVA dual. Uma parcela gerida pela União e outra por
Estados e Municípios.
O objetivo é substituir
o PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS e ISS, dividido em
duas partes: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS),
administrado pelo governo federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços
(IBS), administrado por Estados e Municípios. A
PEC prevê também um Imposto Seletivo (IS) de competência da União, incidente
sobre a produção, comercialização ou importação de bens e serviços prejudiciais
à saúde ou ao meio ambiente, e será definido em lei própria.
Não vou entrar em detalhes técnicos porque envolve
conhecimento jurídico e não é minha praia, quero dar minha visão sobre as
questões que podem impactar a economia e a sociedade.
Mais informações aqui para quem quer detalhes mais técnicos- Clique e leia
Detalhe importante. Não será uma disrupção imediata, há
prazo para transição que vai de 2025 a 2032.Isso é positivo.
A rigor, a intenção é boa (sempre será), mas tem que
funcionar na prática.
Pontos positivos já enxergados:
1.
Acabará com a confusão do sistema tributário
atual?
2.
Simplifica com a implantação do IVA, pelo menos
tende a simplificar.
3.
Apesar de ser um governo petista, o tema é
discutido há muito tempo e é um pleito da sociedade.
4.
Haverá um processo de transição.
Pontos Negativos:
1. Houve pouco debate, estão tentando "enfiar" goela abaixo no Congresso. Muitos deputados reclamam disso. Talvez precisasse mais debate.
Vai aumentar a insegurança jurídica? Hoje tudo
no Brasil é judicializado e a Juridicocracia em vigência desde o começo
do século XX (minha opinião é esta) não sei como se comportará. A palavra final
será deles, como vem sendo e sempre atropelando os outros poderes.
2. A Conselho Federativo do IBS, que será uma
mistura do Confaz, com os Fiscos, Conselhos e Tribunais Administrativos,
Dívidas Ativas e parte das Procuradorias dos Estados e DF e todos os
municípios. Em princípio a Assembleia Geral será composta de 5.595 membros,
sendo os votos distribuídos de forma paritária entre o conjunto de todos eles.
ISSO NÃO VAI FUNCIONAR. (Eu acho)
3.
Muitas coisas indefinidas serão regulamentadas
por leis próprias, talvez portarias e regulamentos, mas se seguido o exemplo da
CF de 88, não consigo enxergar pontos positivos nisso. A CF de 88 ficou
capenga, criou ao longo do tempo muita insegurança jurídica e falta de clareza
em diversos temas.
4.
Como ficam as taxas, contribuições e outros
nomes eufemistas para tributos? A Reforma pega os principais, mas de temos 92
no total, como ficam os outros?
5.
E os “tributos” específicos de municípios e
estados? Se querem e precisam acabar coma guerra fiscal, isso pode ser tiro no
pé de muitos municípios e estados.
6.
Vai gerar aumento em alguns segmentos com
certeza. Eles vão aguentar?
Ainda há muita pergunta sem resposta.
O pior erro, aparentemente, é a criação de Conselho para
deliberar sobre questões que afetam a vida das pessoas nos municípios e
estados. Alguns enxergam isso como mais
um excesso na CENTRALIZAÇÃO, que já é muito concentrada em Brasília. Para
muitos um erro histórico. Isso acabou ajudando o inchaço do Estado, na minha
opinião.
No geral, o conceito do IVA é saudável e promissor, a
reforma é necessária para restabelecer a competitividade, produtividade e
ajudar na criação de emprego e renda.
Temos muitas injustiças sociais e desequilíbrios e só serão
combatidos e enfrentados com geração de prosperidade, riqueza e emprego. O
resto é conversa.
O Estado hoje é “sócio” do setor produtivo e, atrapalha
muito. Perdemos o “bônus demográfico” e momentos de prosperidade global que não
voltam mais. Na minha opinião por culpa de governos e gestão que desdenharam da
economia livre da interferência de Estado.
Meu maior temor é um aumento exagerado em alguns segmentos
(vai ter aumento com certeza). Hoje, segundo estudos, na média, temos uma carga
tributária total média de 35% do PIB, coisa de primeiro mundo. Mas na verdade
INGANA- Impostos da Inglaterra e serviços de Gana.
Se cair de 35% será excelente, mesmo no médio prazo, mas
precisa mais.
Outro problema é a gestão desta reforma pro um governo que
adora gastar e aumentar o Estado, um risco alto e precisa de toda nossa
atenção.
Não podemos cair na narrativa que a reforma vai taxar mais
ricos do que pobres, isso não é tão simples e nunca funcionou. A reforma não se
propõe a isso.
Tomara que dê certo. A Reforma é necessária e imprescindível
para o futuro deste Brasil, que sempre foi o país do futuro, que nunca chega.
Existem riscos no horizonte, isso é fato, mas talvez o maior risco seja não correr riscos. Há 30 anos se debate o tema. Pena que vem em um governo que tem uma verve de excesso de Estado e gera toda desconfiança.