A eleição de 2016 e algumas ilações

As estrelinhas que estão sendo varridas deveriam ser vermelhas.

A surra do PT no país todo foi avassaladora. O Lula não conseguiu eleger seu próprio filho. Clique e leia

Algumas considerações:

1. O PT caiu de 630 prefeituras para 200 e poucas. Perdeu 400.
2. No berço de sua criação, o ABC paulista tomou uma surra e em SP o prefeito não foi ao segundo turno que não houve.
3. PSDB foi o grande vencedor, qualitativamente e quantitativamente. Cresceu 15% em números de prefeituras.
4. O DEM ganhou qualitativamente com vitórias importantes na Bahia.
5. Os outros partidos andaram de lado, mantendo o que tinham praticamente.
6. Houve pulverização, porque temos muitos mais partidos e acho que isso precisa ser revisto.
7. O dinheiro foi curto.
8. Onde houve dinheiro de verdade: nas igrejas, no crime organizado e no fundo partidário

As lições tiradas podem e devem servir de experiência para 2018. A democracia tem a sua dinâmica de aprendizado constante e precisa ser aprimorada sempre, principalmente no mundo digital da era do conhecimento. Leia meu artigo abaixo que chamo a reflexão.

Algumas cidades ainda terão segundo turno, cidades importantes.

Em BH era previsto João Leite x Kalil, mas acho que Kalil surpreendeu com a votação acima do esperado, segundo turno será apertado e João Leite não terá vida fácil.

Não acho que apoio de caciques vai influenciar, ao contrário, pode atrapalhar.

Uma coisa que foi vista claramente nesta eleição: A rejeição a classe política tradicional. Muitos novatos com discurso anti político foram bem sucedidos. 

A abstenção foi recorde em muitos lugares, somada a brancos e nulos mostram que em alguns lugares ganhou, esta soma ganhou de muito candidato. No RIo chegou a 40%.

Recorde negativo. Na urna eletrônica voto nulo e branco é protesto mesmo.

Acho que o eleitor deveria ir, e votar, no menos ruim se for o caso. A abstenção, branco ou nulo acaba for favorecer o mal político.

Matéria da BBC com um panorama geral: Clique e leia

Só uma mulher eleita, candidatos quase empatados e grandes abstenções em SP e RJ: as eleições nas capitais