quarta-feira, março 18, 2009

Ecos da crise mundial nesta quarta.

Bird prevê crescimento baixo, de 6,5% em 2009, na China. Clique e veja.

O governo chinês tem atuado para conter os efeitos da crise e retomar o crescimento. A China depende de exportações e não ficará imune a crise, principalmente pela retração americana, mas 6,5% ainda não é um número muito ruim, poderia ser pior e afetar ainda mais a economia global. Espero ansioso ver as projeções para Índia e Rússia, no Brasil há controvérsias, mas com certeza não repetiremos os anos anteriores. Fala-se em algo variando de 0,5% a 2,5%.
O FMI previa crescimento médio mundial de o,5%, agora já fala em -0,6%, significa retração. Clique e veja. Os números vão e voltam, a mídia divulga notícias boas e ruins. Doi exemplos, li hoje em alguma coluna destas que na Inglaterra analistas falam em depressão, já nos EUA o mercado de contrução deu uma reagida, clique e veja.

Previsões são complicadas, principalmente em momento conturbado como este, mas já existem sinais claros que algumas coisas pararam de piorar e sinalizam inflexão para retomada, alguns segmentos podem estar ainda na ponta do iceberg da crise iniciando seu calvário pela rebarba que pegou de outros segmentos que sofreram no início do problema. Vamos ver, mas continuo otimista que até o final do ano teremos mais alegrias e o quadro ficará claro.

A iniciativa do governo americano de tentar brecar o absurdo bônus de US$ 165 milhões aos executivos da AIG é muito saudável. Pode parecer interferência exagerada, mas os caras não souberam administrar a crise, quebraram a empresa e ainda levam US$ 165 milhões no bolso? Pelo amor de Deus. Os yupies do século XXI são mais espertos que os da minha época, a década de 80. Nós yupies do século passado viviamos bem, sem os milhões de hoje talvez, mas não deixamos os mercados em crise e curtiamos tudo de bom que eles curtem hoje. Costumo dizer, o que US$ 10 milhões fazem, US$ 1 milhão pode fazer, só ter bom senso e saber viver. A marca desta geração de yupies e executivos é a ganância sem limites. Muitas instituições entraram na roda viva do mercado especulativo e alavancado pela ganância e os bônus que os gestores levariam. Quer ver? Porque diversas empesas, bancos inclusive nos EUA, epicentro do problema, sobreviveram, e alguns estão até bem? O mercado pune os maus atores e premia os bons, não é assim? Não estamos vendo isso.

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