quinta-feira, agosto 28, 2008

A velocidade

Artigo na REUTERS de hoje fala da menor taxa de desemprego na Alemanha nos últimos 16 anos, clique e leia.

Na minha última postagem cito o caso da desaceleração da Alemanha, mas reitero que este impacto é relativo devido a outros "combustíveis" na máquina econômica mundial.
Pela ciclotimia a crise é esperada, mas a reação tem sido imediata. Uma coisa importante, dentro das premissas presentes na economia global. A velocidade de reação. Veja o caso dos EUA e as anunciadas crises. Os EUA ainda mantêm crescimento de 1%, mesmo sobre a ameaça da recessão. 1% em US$ 14 bilhões é muita coisa. Só para registro (dados de 2007) o PIB da União Européia é de US$ 15 trilhões e o da China pulou de US$ 2,8 trilhões em 2005 para quase US$ 10 trilhões com crescimento de quase 10% ao ano médio no período. No Brasil em 2007 o PIB atingiu US$ 1,4 trilhões (R$ 2,3 trilhões convertidos a taxa de R$ 1,6=1US$).
O eixo da economia mundial mudou, os EUA já representaram 40%, hoje não chegam a 25%, uma coisa é certa, qualquer abalo na locomotiva leva junto todo mundo, hoje temos mais locomotivas que da mesma forma têm que ficar firmes.
O caso da Alemanha é o sinal de tranquilidade que o mundo precisa, haverá desaceleração e arrefecimento econômico, mas ainda a prosperidade vai continuar.
Imaginem o que ainda precisa ser feito na China e Índia (30% da população mundial)?
O grande desafio da humanidade no momento não é problema econômico, mas a sustentabilidade que o crescimento deve ter. Os impactos ambientais e irresponsabilidade na China e Índia podem levar o mundo todo junto, mas para o fim da raça humana ou desastres inimagináveis.
Os pilares são, com cada vez mais força:
Sustentabilidade ambiental
Viabilidade econômica
Responsabilidade social
Fora disso estaremos todos perdidos.

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