segunda-feira, setembro 17, 2007

A Era da turbulência de Alan Grenspan

Primeiro falamos da Revista Veja, sou assinante. Leio Veja desde que me entendo por gente.
Esta semana saiu uma entrevista com Alan Grenspan. ex-presidente do FED, o Banco Central americano. Ele lança o livro a Era da Turbulência, que estou ansioso para ler.
Mas vai ai algumas peças da entrevista: A Revista merece ser lida, o livro para quem gosta de economia, é imperdível, acredito. Já era fá, fico mais e quando ler o livro devo me encantar só pelas posições e ensaios que já vi sobre Grenspan. Vamos lá:

1-) Ele prega a recessão já, ajuste de rumo no mercado e acha natural
2-) Dá graças a economia chinesa, pela abetura e alavanca no mercado mundial, na verdade desde de 1986, mais forte na década de 90.
3-) Enfrentou as crises mundiais recentes, a bolha da internet na década de 90 e cunhou a famosa frase "exuberância irracional" para os mercados ponto com.
4-) Ele tem 81 anos e por 18 foi presidente do FED, não é pouca coisa. É fã de Adam Smith e Shumpter da escola austríaca de economia, berço do liberalismo econômico. Deve revelar mais inspiradores de suas idéias, até imagino quais serão.
5-) Sobre o Assistencialismo, esta é demais, palavras dele: " Ao contrário do socialismo e do capitalismo, o populismo econômico não se baseia na análise formal das condições para criação de riqueza e para o aumento do padrão de vida. É atitude pouco racional, como um grito de dor, os líderes populistas fazem promessas irresistíveis para eliminar a situação percebidas como injustas." Ele mostra os erros com um simples e racional argumento que sempre defendi: A economia de mercado, mesmo com distorções e injustiças segue a lei natural e sempre fora do equilíbrio tende a se ajustar e voltar ao ponto de equilíbrio.
Isso ai, vamos lá ver as revelações e pensamentos de Grenspan. Clique e veja ficha do livro.

A Veja menciona a tal pesquisa do IBGE -A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-2006) - Clique e veja

Já disse, temos que ter cuidado para separar o joio do trigo. A renda melhorou, mas ainda é pior que a de 1996. Os indicadores médios de crescimento do PIB foram menores do que a renda em determinados extratos sociais, exemplo: PIB (3,1%) menos que a média mundial, segundo a pesquisa em algumas camadas sociais 9,1%, como na China. Cuidado na análise, sofismas são plantados quando as médias são jogadas fora de um contexto e referência. São bons números e a melhora é visível, mas pouco haver com governo, ou melhor governos. O Brasil é maior que a classe política e o estado supera o governo. Eles vão, nós ficamos.

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