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Este gráfico (mostra claramente a queda) é o indicador de preços das commodities desde 1956 com Base 100 em 1967. Ele é conseguido no site do Commodity Research Bureau ou CRB dos Estados Unidos. Este índice é baseado no preço destas 17 mercadorias listadas acima.
Se olharmos bem, vemos que em 2008, quando estourou a crise mundial, o índice estava em 600, veio a 350 em 2009. Nota-se que a inflexão foi iniciada em 2000 e exponencialmente chegamos a 2008 quando todos ativos estavam apreciados e super valorizados. Não deu outra, a bolha estourou. Muitos atribuem ao mercado imobiliário americano, na verdade a questão americana iniciada em 2006 era previsível, ela deu início o movimento da inflexão para baixo, poderia ter sido em outro segmento.
A demanda era enorme e os preços alavancados pelos mercados de derivativos. Algumas commodities chegaram a negociar 10 vezes seu volume físico, caso da soja e do petróleo. A produção futura estava vendida nos derivativos, de opções e mercado futuro.
Os derivativos foram iniciados na década de 30 para proteger mercados e produtores, são chamados de “hedge fund”, nos últimos anos foram usados assim e especulativamente.
Vemos que muitas empresas estavam na roleta dos fundos como jogadores e especuladores. Prova disso é que algumas entraram em sérias dificuldades, outras não. Vemos que existem bancos saudáveis nos Estados Unidos, o sistema quase foi destruído, mas alguns se salvaram.
A preocupação mundial agora é com a recessão. Alguns setores entraram feio, perderam mercado e preço. Vejam acima o caso do alumínio, importante material usado praticamente em todas as indústrias. O preço despencou junto com a demanda.
Ben Bernanke, do FED americano já dá sinais de otimismo para o ano que vem, isso é, a chance de retomarmos o ciclo virtuoso, pelo menos o início dele. Já disse, em muitos segmentos as coisas não melhoraram, mas pararam de piorar.
A preocupação então passará a ser com os déficits gerados pela administração da crise e os riscos inflacionários.
Uma questão que me intriga é a seguinte: Porque não caíram os preços no mercado final, na ponta do consumidor? Se caíram a maioria dos preços dos insumos os preços deveriam cair também. Pega o caso dos carros no Brasil. Aço e alumínio que deve ter forte influência no custos de produção cairam muito, os preços ficaram iguais. Amrgem para as fábricas e para a cadeia produtiva, revendas, etc. Só pode ser.
KC = Coffee (ICE)
SB = Sugar #11 (ICE)
CT = Cotton (ICE)
HG = Copper (NYMEX)
PL = Platinum (NYMEX)
SI = Silver (NYMEX)
SI = Silver (NYMEX)
CL = Crude Oil (NYMEX)
C = Corn (CBOT)
NG = Natural Gas (NYMEX)
W = Wheat (CBOT)
S = Soybeans (CBOT)
LC = Live Cattle (CME)
LC = Live Cattle (CME)
LH = Lean Hogs (CME)
HO = Heating Oil (NYMEX)
GC = Gold (NYMEX)
JO = Orange Juice (ICE
Este gráfico (mostra claramente a queda) é o indicador de preços das commodities desde 1956 com Base 100 em 1967. Ele é conseguido no site do Commodity Research Bureau ou CRB dos Estados Unidos. Este índice é baseado no preço destas 17 mercadorias listadas acima.
Se olharmos bem, vemos que em 2008, quando estourou a crise mundial, o índice estava em 600, veio a 350 em 2009. Nota-se que a inflexão foi iniciada em 2000 e exponencialmente chegamos a 2008 quando todos ativos estavam apreciados e super valorizados. Não deu outra, a bolha estourou. Muitos atribuem ao mercado imobiliário americano, na verdade a questão americana iniciada em 2006 era previsível, ela deu início o movimento da inflexão para baixo, poderia ter sido em outro segmento.
A demanda era enorme e os preços alavancados pelos mercados de derivativos. Algumas commodities chegaram a negociar 10 vezes seu volume físico, caso da soja e do petróleo. A produção futura estava vendida nos derivativos, de opções e mercado futuro.
Os derivativos foram iniciados na década de 30 para proteger mercados e produtores, são chamados de “hedge fund”, nos últimos anos foram usados assim e especulativamente.
Vemos que muitas empresas estavam na roleta dos fundos como jogadores e especuladores. Prova disso é que algumas entraram em sérias dificuldades, outras não. Vemos que existem bancos saudáveis nos Estados Unidos, o sistema quase foi destruído, mas alguns se salvaram.
A preocupação mundial agora é com a recessão. Alguns setores entraram feio, perderam mercado e preço. Vejam acima o caso do alumínio, importante material usado praticamente em todas as indústrias. O preço despencou junto com a demanda.
Ben Bernanke, do FED americano já dá sinais de otimismo para o ano que vem, isso é, a chance de retomarmos o ciclo virtuoso, pelo menos o início dele. Já disse, em muitos segmentos as coisas não melhoraram, mas pararam de piorar.
A preocupação então passará a ser com os déficits gerados pela administração da crise e os riscos inflacionários.
Uma questão que me intriga é a seguinte: Porque não caíram os preços no mercado final, na ponta do consumidor? Se caíram a maioria dos preços dos insumos os preços deveriam cair também. Pega o caso dos carros no Brasil. Aço e alumínio que deve ter forte influência no custos de produção cairam muito, os preços ficaram iguais. Amrgem para as fábricas e para a cadeia produtiva, revendas, etc. Só pode ser.
No caso da mercadoria cotada em dólar a queda foi compensada pela paridade cambial, ou seja, a queda de preço deve ter descontado o aumento do real junto ao dólar. Lembrem-se quando estourou a crise a cotação era de 1 US$ para R$ 1,60 hoje é de R$ 2,30. Os exportadores agradeceram.
Alguns setores mostram já recuperação. A administração da crise tem sido muito boa. Obama lança novo pacote para suavizar mais a crise bancária e o primeiro ministro inglês Gordon Brown, entende muito de finanças, pois foi o ministro da fazenda de Tony Blair, vai ldierando uma reunião de cúpula em Abril (com países responsáveis por 85% do PIB mundial) que pode marcar definitivamente a retomada do ciclo positivo. Assunto na pauta, retomada da atividade econômica mundial.
Hoje as bolsas operavam em forte alta, mas ainda não é o sinal, a volatilidade é parte do movimento de ajuste em muitos preços e especulação.
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