sexta-feira, agosto 24, 2018

O que o governo novo precisa atacar rápido?

Dinheiro não dá em árvore. Governo precisa de grana e consegue via arrecadação de impostos e endividamento. Ambos os casos precisam de controle e gestão. Impostos altos tira a competitividade e travam o setor produtivo. Para se endividar precisa de credibilidade e gestão das finanças públicas, saber como gasta e dar o retorno o capital social básico a sociedade. Segurança, saúde, educação e infraestrutura são o que a população precisa, de qualidade e eficiência.
Há muito não temos nada disso e a desorganização acaba por privilegiar grupos de interesses, como os Bancos que sugam esta país há muito tempo e tem aqui em mim um dos seus críticos.
As desigualdades sociais só serão sanadas se a população pobre tiver o mínimo, porque o rico já tem e paga por isso.
A primeira coisa é saber gastar e gastar bem. Hoje gastamos muito mal, desde a CF de 88 e muita demagogia e populismo que não se sustentam. Precisamos corrigir isso.
Para gastar , como não há arrecadação que baste, apesar de termos altíssima carga tributária, o governo vai ao mercado e toma dinheiro. Mesmo assim nosso déficit é crescente e perigoso.
Sem entrar em números, o maior problema do Brasil hoje, onde sai dinheiro pelo ralo, é a previdência social, com graves distorções e privilégios, mas com problemas atuariais graves que estão presente no mundo todo, por uma única razão: O ser humano vive mais e nasce menos. Aqui não é diferente e em alguns países isso é mais grave ainda. Ou seja, terá em um momento, mais gente a ser paga do que gente entrando para suportar estes pagamentos. Isso é matemática e estatística. Precisamos consertar isso, sem tirar direitos, mas pensando no futuro, onde a bomba vai explodir.
Outro grave problema, decorrente do "mal uso" do gastos, sem contar aqui a corrupção, é o endividamento. O Brasil toma dinheiro, paga caro. Nosso dinheiro arrecadado tem quase 50% (ou mais) sangrado para bancos que compram títulos públicos para financiar a gastança, a festa na floresta.
O Estado brasileiro é gigante, no sentido físico e figurado. Precisamos diminuir o tamanho dele, URGENTE.
O modelo que muitos chamam de "Nacionalismo Estatista" já deu o que tinha que dar. Desde o Estado Novo como indutor do progresso e desenvolvimento, passando por JK e pelo regime militar, este modelo fez muitas coisas, mas está completamente esgotado, precisamos corrigir o rumo.
De 30 anos para cá entrou na gastança alguns gastos sociais, que têm sua serventia, mas precisam ter sustentabilidade e fonte de arrecadação. Não sou contra os "bolsas" qualquer coisa, mas é preciso usar com responsabilidade e justiça. Hoje, por falta de controle, com certeza há muitas fraudes e injustiças, com gente que precisa sem receber e gente que não precisa usufruindo. Aliás quem quiser ver a origem destes programas, clique aqui: O Bolsa Família.
Pois bem, uma das soluções URGENTES é reduzir o endividamento.
Considerando que temos a grana, aliás chamo de INGANA (sem trocadilho) Impostos da Inglaterra e serviços de Gana, o Brasil precisa deixar sobrar dinheiro para o capital social básico e necessidades da população(Segurança, saúde, educação e infraestrutura) que o governo é OBRIGADO a servir, existe para isso.
Assisti quase todos os economistas dos candidatos (menos o Eduardo Gianetti que irá hoje), tirando o do PT, que não vou nem comentar, pois só ficou louvando os feitos do PT sem reconhecer os erros, todos os outros sabem do problema, estes dois principalmente. Todos, inclusive o do PT, falaram em atacar o problema da previdência e reduzir o endividamento.
Pérsio Arida, O Mauro Benevides e o Paulo Guedes são bons, conhecem a máquina e sabem o que fazer. Difere um pouco, o Mauro Benevides, do Paulo Guedes e Pérsio Arida, na questão da maior enfase na privatização. FUNDAMENTAL e necessária para atacar o endividamento.
Usar as reservas, até poderia ser para uma ação mais rápida, sou a favor, mas com cautela e responsabilidade. O ataque eficiente será via privatização com certeza.
O Paulo Guedes foi o que mais cristalino e sincero abordou o tema.
Privatizar a Petrobras`? Porque não? Todos temem e tremem falar nisso.
Fico tranquilo com os economistas que assisti, excluindo o PT que mais uma vez , se ganhar nos colocará no fundo ainda maior. Mesmo o Ciro Gomes, que se diz esquerda, me deu confiança através do Mauro Benevides e e a Marina Silva com um discurso bem menos estatizante e de esquerda, com Gianetti nos dará confiança.
O que mais me convenceu foi o Paulo Guedes.
Quem vai ganhar a eleição? Não dá para dizer ainda, mas hoje iriam ao segundo turno, Bolsonaro e o poste do Lula( meu sentimento).
Vamos esperar e ver, mas só tem um, pelo discurso dos economistas, que fará mal ao Brasil. O PT.
Vamos acompanhar.


segunda-feira, agosto 20, 2018

A hiperinflação na Venezuela - 1.000.000%




Muita gente ouvindo que a inflação na Venezuela chegou a 1.000.000 %, isso mesmo, e agora Maduro, lança um plano cortando zeros da sua moeda (na verdade criando uma nova moeda) e aumentando o salário mínimo.
Soube hoje que um salário mínimo de lá, mal dá para 1 kg de carne. Este é o resultado final do Socialismo do Século XXI como chamou o maluco Hugo Chavez.
Na economia sempre se toma um caminho em detrimento de outro. Não existe mágica e mesmo não sendo tão exata como a matemática, a economia tem muita mais racionalidade do que podemos imaginar. Desde o século XIX já experimentamos erros cometidos por governos, como o caso da Inglaterra em 1815, que tomou dinheiro no mercado (os bancos começavam) e gerou déficit público e inflação.
Na economia heterodoxa, ainda há quem defenda que a inflação pode ser controlada e gera expansão da economia. Controlada, ela pode com certeza, assistimos muitos casos de sucesso, inclusive nosso plano Real de 1994.
A verdade que durante um período, a inflação pode até gerar expansão, mas quando explode os efeitos são terríveis. Os mais pobres que não têm defesa para sua renda, o salário principalmente, são os que mais pagam o preço, aí depois vem o desabastecimento, a quebra de confiança nas autoridades, queda da produção, desinvestimentos e por fim o desemprego, sem contar que inflação descontrolada a perda da renda e a desvalorização da moeda são pilares da tragédia.
Aprendemos muito com processos inflacionários na nossa história. Academicamente, os piores casos são: Hungria – em julho de 1946 aquele que é considerado o pior caso de hiperinflação da história, os preços aumentavam a uma taxa de 195% ao dia.  Zimbábue - novembro de 2008 a segunda pior hiperinflação da história, caso recente, novembro de 2008 a taxa de aumento de preços chegou a ter 11 dígitos (79,6 bilhões por cento). A inflação diária era de 98%, e os preços dobravam a cada 24 horas.   A Iugoslávia - janeiro de 1994 o aumento de preços chegou a uma taxa de 313 milhões por cento ao mês, ou 64,6% ao dia. Alemanha, em 1923, o país havia acabado de sair da Primeira Guerra Mundial, e na ingrata posição de derrotado. Fragilizado economicamente e para se financiar, o governo recorreu à impressão de moeda em várias ocasiões, contribuindo para o aumento da inflação. Em outubro de 1923 o aumento de preços chegou ao ápice, atingindo a taxa de 29,5 mil por cento ao mês, ou 20,9% ao dia. A inflação fazia com que as mercadorias dobrassem de valor a cada 3,7 dias. Grécia - novembro de 1944 com sua capacidade produtiva bastante prejudicada, a Grécia começou a apresentar problemas de inflação. O cenário se tornou ainda mais grave quando em novembro de 1944 o país chegou a ter 11,3 mil por cento de inflação ao mês, aproximadamente 17% ao dia. Durante este período, os gregos sofreram com rápidos reajustes de preços. Em média, o valor das mercadorias dobrava a cada 4,5 dias. China - maio de 1949, resultando uma situação complexa foi uma inflação de 4,2 mil por cento ao mês, o equivalente a 13,4% ao dia. Durante os piores meses da crise, os preços dobravam a cada 5,6 dias.
Não podemos nos esquecer do nosso caso, onde em 1989, final do governo Sarney, a inflação chegou a 88% a.m.. Um absurdo, consertado pelo Plano Real em 1994.
A rigor, e sem entrar muito em detalhes, a inflação decorre de excesso de produção, da escassez de produção, do excesso e falta de confiança na moeda. Em todos estes casos temos uma ou mais destas causas envolvidas.
Sempre existem mecanismos de política monetária que os governos podem abrir mão e agir para administrar o problema, mesmo criar uma moeda nova, aumentar ou diminuir a liquidez no mercado, aumentar e diminuir juros, incentivar ou restringir crédito, enfim, são ferramentas que estão disponíveis e depende de cada situação e da capacidade (competência) dos governos.
O caso da Venezuela, na pauta atual e com certeza entrará nos estudos acadêmicos é o mote deste artigo.
Maduro cortar zeros e aumentar salários é como achar que a cura de uma pessoa atropelada no sentido norte/sul, possa ser por outro atropelamento no sentido sul/norte.
A desvalorização da moeda e a hiperinflação é decorrente dos erros constantes do governo, sendo os principais: falta de confiança do mercado, desinvestimento e fuga das empresas, queda na produção, crescimento do mercado negro e da corrupção, estatização em excesso, populismo e gastos públicos nas nuvens para sustentar o regime. A democracia vilipendiada e usada para uma ditadura disfarçada e incompetente.
Como consequência, desvalorização da moeda e o desabastecimento com a queda da produção. Muito fácil entender: Não há produtos, (escassez na oferta), preços tendem ao infinito: Lei básica da Oferta e da Procura e o dinheiro não compra nada, como nos clássicos casos históricos, carrinhos de mão com dinheiro para compras na padaria da esquina.
Não será simples administrar o problema, como um doente que vai piorando, mas o remédio ministrado é o analgésico e antitérmico, sem a preocupação com a causa real da infecção, ou inflação, sem trocadilho.
Infelizmente, como em todos os casos de insucesso no ataque e redução da inflação, as consequências são terríveis, como golpes, e mesmo ascensão de ditadores como Hitler na Alemanha e Mao Tse Tung na revolução comunista na China.
O que poderia ser feito? Não conheço o caso da Venezuela em detalhes, mas é previsível o caos em que se encontram as contas públicas.
A primeira medida seria a queda do regime chavista, o que deve acontecer em breve, dada a questão insustentável. A fome, a falta de medicamentos são os efeitos mais perversos do desabastecimento e hiperinflação. Sem a derrubada de Maduro não haverá solução e o ciclo vicioso da crise vai acabar derrubando o ditador, aliás, Maduro até demais para a queda, com trocadilho.
Depois o restabelecimento da confiança, para busca de investidores retomada da produção e da moeda.
Não, os ainda defensores do regime socialista, como todos fracassados, não foi o capitalismo e nem a queda do petróleo, pois antes da queda do óleo o país enfrentava graves problemas. Aliás, a única sustentação que resta a Maduro é exatamente o repique no preço do Petróleo. O regime dele agoniza e o povo, passa fome e foge para os países vizinhos.
Triste final do esperado socialismo, que mais uma vez confirma que não funciona.

terça-feira, agosto 14, 2018

A falácia do fim do emprego. O homem não será substituído por máquinas.



Existem uma falácia circulando hoje nas redes sociais. A de que o futuro de nossos netos e bisnetos será nebuloso, não haverá empregos e o homem será substituído por máquinas e robôs.
Sofisma que não se sustenta se olharmos a história da evolução da humanidade. Não vou voltar nos primórdios das primeiras organizações sociais quando o homem sempre gregário deixou de ser nômade e se fixou na terra, plantando e criando animais. Dá-se como há 5 mil anos atrás a primeira civilização com a formação das cidades e organização social.
Vamos adiante, muito adiante, quando o iluminismo do século XVIII abriu as portas da humanidade para a criatividade e quebra de paradigmas e dogmas.
A evolução e inovação sempre foram travadas pelo obscurantismo e receios de alguns por medo ou ansiedade. Para corroborar minhas considerações vamos ver alguns pontos importantes.
Os gregos sempre foram pioneiros no pensamento e descobrimento de maravilhas da ciência, mas não conseguiram evoluir na prática, não obstante a grande contribuição que deram a ciência e a filosofia que depois guiaram a humanidade.
Os gregos tinham profundo conhecimento, mas tinham algumas grandes barreiras: a ideia do “desemprego tecnológico”, da produtividade gera desemprego e que a transação comercial era algo unilateral: o vendedor lucra e o comprador perde.  Uma superstição que ainda prevalece em algumas cabeças, de que o comércio exterior, as relações internacionais, criam desemprego e só exportadores lucram.  
Eles deixaram de considerar que a economia e sua dinâmica produzem muito mais benefícios, gera emprego, aumenta renda e consequentemente promove a verdadeira justiça social, com sustentabilidade e vigor.
O sofisma de que a produtividade e a inovação destroem empregos atrasou muito a humanidade, vejamos o contraditório.
Há 250 anos atrás a vida na terra, principalmente comparando hoje o oriente e o ocidente eram iguais. As relações sociais e econômicas pouco se diferenciavam por regiões. Sempre havia ameaça de crises, fome e miséria e grande desigualdade social sendo na idade média o mundo dividido entre nobres e vassalos.
No século XVIII, como o iluminismo principalmente e a liberdade de pensamento, a ciência em todos seus segmentos ganhou força. Os pensadores da ordem social, filosofia, engenharia, economia e tantos ramos da ciência começaram a dialética dos benefícios do progresso e não do atraso.
A economia com Adam Smith, na Riqueza das Nações, mostrou que o mercado era o palco da evolução e paradigmas quebrados deram origem a revolução industrial na Inglaterra. Os avanços tecnológicos foram acompanhados de avanços sociais, como a redução do trabalho infantil. A mudança radical no mundo ocidental multiplicou as populações e mudaram a face da terra.
Sim, muito empregos foram destruídos quando as primeiras máquinas foram surgindo. A máquina vapor criada por Newcomen para desobstruir minas de ouro começaram a ganhar novos usos. As tecelagens ganharam teares mecânicos e artesãos quebravam as máquinas com a desculpa da extinção de empregos. Errado. Alguns empregos foram extintos, mas outros foram criados, mais nobres, demandavam instrução e especialização. A humanidade entrava em um ciclo virtuoso que originou avanços em todos os sentidos, nas relações sociais, o conhecimento das teorias econômicas e na ciência pura e simples em seus vários segmentos.
O mercado e a ciência foram responsáveis por tudo isso, mas sempre demandou a evolução das relações sociais em paralelo, muitas injustiças foram abolidas, mas ainda existem muitas a serem combatidas. Para o mercado e a dinâmica capitalista a justiça social é pilar importante porque a geração permanente de emprego e aumento de renda fazem a sua sustentação.
Portanto a evolução permanente da sociedade e da humanidade extinguem empregos, mas criam outros, novos e diferentes.
A mão de obra humana nunca será substituída, ela vai migrar para muitos ramos, alguns ainda inexistentes.
A velocidade dos avanços tecnológicos faz milagres, da revolução industrial a nanotecnologia, passando pela internet e atualmente a biotecnologia e genética fazem com que o futuro seja imprevisível, mas sempre em benefício da humanidade.
Sim, existirão sempre rumos a serem corrigidos e cuidado com as relações sociais e antropológicas e a dialética sociológica sempre vai se contrastar ao mercado para tentar um mundo mais justo, o mercado precisa disso.
A dinâmica capitalista na economia de mercado não é projeto, é um processo inerente ao ser humano e não pode ser freado. Precisa ser vigiado para que injustiças não sobressaiam aos benefícios gerados.
Quem quiser ver mais sobre os avanços tecnológicos é só clicar:
  1. Avanços tecnológicos: https://www.webartigos.com/artigos/os-avancos-tecnologicos/6028
  2. Aumenta a velocidade dos avanços: https://www.webartigos.com/artigos/aumenta-a-velocidade-dos-avancos/6029

quinta-feira, agosto 09, 2018

Pesquisa e informações relevantes para eleição deste ano. Agosto de 2018

Algumas informações relevantes extraídas de um relatório de uma grande instituição. Vale deixar registrado. Não vou mencionar o nome da empresa, mas é séria e o relatório é muito bem feito.
Aqui são algumas ilações minhas, observações somente e deixarei registrado.

As expectativas do eleitor mostram bem o porque  Bolsonaro lidera as intenções.
Fora o enfrentamento ao sistema ele se encaixa nas primeiras "virtudes" buscadas pelo eleitor.
Marina se encaixa também.
Quase todos os outros não atendem as "demandas" do eleitor, segundo a pesquisa.


Bolsonaro com a maior rejeição terá problema com qualquer um no segundo turno, só deve ganhar se o poste de lula for com ele, segundo as simulações desta pesquisa. Outros embates são imprevisíveis e estão milimetricamente equilibrados.



A TV terá sua importância mas não como no passado. As mídias sociais serão mais fortes, principalmente nas grandes cidades, mas não menosprezem a importância no interior. 
Óbvio que candidatos com mais recursos e logística como Alckmim levarão vantagem.

Tinha mais informações, mas por hora resolvi registrar estas. Vamos acompanhando e esperar mais pesquisas, lembrando que duas variáveis sempre devem ser lembradas antes das campanhas: o grau de conhecimento do candidato pelo eleitor e a rejeição.
Pesquisa é retrato de momento.
Quando se aproximar do pleito a intenção passa a valer de verdade.
Primeiro turno será confuso como 1989, e segundo turno é outra eleição a parte, por isso vamos passo a passo.
Minhas aposta no primeiro turno? Já disse, mas vamos esperar começar a guerra valer e o eleitor se tocar com a eleição.
A desilusão com os políticos hoje leva q 50% a querer anular o voto ou votar em branco. Isso pode ter influências no resultado com certeza. 
Acho que lá pelo dia  20 ou 25 de agosto teremos mais visibilidade.
Vamos acompanhar,

A eleição começa pra valer, a corrida eleitoral vai ganhar a atenção do eleitor, o que temos hoje?


A corrida começa e este simbolismo com os policias atrás de Chaplin não é mera coincidência com o que vemos no Brasil atual.
Agora cada vez mais as pessoas comem a notar que teremos no dia 07/10/2018 uma das mais importantes eleições de nossa história. A situação do Brasil é crítica. Estamos na UTI institucional, econômica e política. Infelizmente.
Não pensei que existirá um salvador da pátria, mas precisamos de uma liderança encare os problemas e tome as medidas necessárias. A liderança que emerge das urnas aliada a garra e ao pulso deste líder pode mudar e melhorar nosso rumo. Se tivermos um lista e demagogo que acha que a "viúva" é seu baluarte de manutenção no , vejo nuvens negras no horizonte e ameaça grave a democracia e chances de uma ruptura institucional.
Algumas considerações, hoje dia 09/08, reiterando que não tenho bola de cristal  tivesse estaria operando na bolsa de Wall Street). Aqui são considerações baseadas no meu sentimento e informações que tenho de uma privilegiada network, a qual agradeço muito pode ter:

  1. Aqui em MG Rodrigo Pacheco foi levado a desistir por pressões externas. Era competitivo e agora joga seu patrimônio conquistado como liderança emergente na dúvida. Atos políticos sempre têm consequências futuras, isso é fato.
  2. Rodrigo é um jovem, bom orador, guerreiro, mas a batalha ao SF será feroz, principalmente que uma vaga deve ser de Dilma (inacreditável, mas será) se ela não for impugnada, com chance remota disso acontecer. Carlos Viana e Diniz Pinheiro são os adversários de Rodrigo Pacheco. Tomara que vença.
  3. Uma dúvida é se a candidatura de Márcio Lacerda permanece de fato. Se ele consegue a legenda e dia 15 saberemos pois é o prazo final do registro das chapas.
  4. Há opiniões nas duas direções, mas uma coisa eu posso dizer aqui: Se ele for confirmado candidato, será competitivo e  indo ao segundo turno com Anastasia ou Pimentel tem muita chance de vitória. Eu diria que será o vencedor, "ceteris paribus".
  5. Sem Márcio Lacerda, tudo indica que Anastasia leva e poderá ganhar no primeiro turno. Pimentel tem 68% de rejeição. Queimado com os prefeitos (que não recebem os repasses constitucionais) e com o funcionário público (atraso e parcelamento de salários), lembro Tancredo Neves que dizia: Funcionário Público não ganha eleição, mas pode derrotar.
  6. O candidato Romeu Zema, com a saída de Rodrigo, pode ter uma votação expressiva. Terceira via é o desejo do eleitor que quer votar, porque ainda 50% deseja anular ou votar em branco, um erro, mas a realidade.
  7. A TV não terá a importância das eleições anteriores. As inserções sim. Marqueteiros com quem conversei estimam em somente 30% a importância da TV, 48% para mídias digital 22% a corpo a corpo, comícios, debates e outros. 
  8. Óbvio que candidato com logística e recurso sempre levará vantagem, mas nesta eleição a regra não será esta necessariamente, anotem ai.
  9. Temos 13 candidatos a presidente, em 1989 tios 22. A eleição guarda semelhanças com 89 e ainda é imprevisível, mas algumas premissas podem ser colocadas.
  10. Lula não será candidato. Presidiário não pode ser, isso é fato. Ele estica a corda para tentar transferir votos. Ele tem potencial de transferência e pode colocar o Haddad, o verdadeiro candidato, no segundo turno.
  11. Quem irá ao segundo turno perguntariam? Hoje, "ceteris paribus", considerando as pesquisas que vi, seria o Candidato do PT (Poste do Lula) x Bolsonaro. Já disse, isso é minha modesta opinião, mas ainda é tudo muito nebuloso.
  12. Alckmin ou Ciro , com mais chances para Alckmin podem encarnar o voto útil contra o PT e Bolsonaro. Ambos com alta rejeição, mas lembrando o fato de que Alckmin e Ciro têm também alta rejeição. Se um destes dois conseguir capitalizar esta rejeição tem chance de derrubar o PT ou Bolsonaro e ir ao segundo turno.
  13. Este papo da imprensa que será um da esquerda e outro da direita é conversa fiada. Eleitor não sabe o que é isso, a classe média sabe pouco e não ganha eleição, pode até decidir, mas não ganha. Jogo é jogado e lambari é pescado, eleição e mineração só depois da apuração, assim é a realidade. Podemos especular com base em sentimento, informação ou até torcida por um ou outro, mas o fato é que pode sim ter estes rotulados da direita ou da esquerda. Só peço que Deus nos livre de dois da esquerda. O Brasil não aguentará mais populismo, incompetência e irresponsabilidade.
  14. O desafio de todos é a falta de interesse do eleitor em votar. Desgaste da classe política grande, imensurável e esta é ainda uma questão que pode alterar muitas coisas na eleição: O número de votos válidos. O papo de que 51% de votos não válidos anula a eleição é fake. A eleição não é anulada por esta razão.
  15. Vamos acompanhar, hoje começa o debate na BAND. Tarde da noite, audiência pequena, mas qualitativa, os formadores de opinião começam a entrar no jogo e observar os candidatos.
  16. O debate em si pode até não mudar votos, mas os marqueteiros podem aproveitar embates, falhas e erros dos candidatos para explorar depois na mídia digital, hoje a ferramenta ideal e na minha visão, principal.
  17. Falando em mídia, acho que elas terão papel ponderante, podem construir virtudes e qualidades dos candidatos, mas o verdadeiro poder desta mídias será a de destruir, desconstruir candidatos. Não com fake news que estão sendo vigiadas, mas com estratégias de mkt explorando erros e acertos, virtudes e defeitos dos candidatos.
Alea jact est....vamos acompanhando.

segunda-feira, agosto 06, 2018

A bagunça política no Brasil, triste


É para chorar mesmo.
Além de 60 mil mortes por ano, impunidade e criminalidade crescentes, uma grande insegurança jurídica, o STF legislando, a política judicializada sempre, desemprego, governo impopular, indignação com a classe política em geral, enfim, são muitas mazelas, mas me atentei para mais uma que coloca em risco a democracia e torna nosso quadro político mais desprezível.
O sistema político nacional apodreceu, na verdade isso vem de mais tempo. Precisamos urgente rever muitas coisas, mas temos que começar a mudar a política. Cada vez mais me convenço que sem uma constituinte exclusiva não teremos futuro e cada vez mais estaremos em mãos de aventureiros, sejam eles de esquerda ou de direita. A ruptura institucional é fato hoje, sem previsibilidade, mas factível de acontecer.
Vamos fazer algumas considerações:
  1. A lei da ficha limpa não vale nada. Um presidiário insiste em peitar a justiça e ser candidato. Na verdade é guru de uma seita e dono de 2 partidos que rastejam nas suas utopias e sonhos pessoais.
  2. Partidos não existem, não obstante os bilhões que rolam, R$ 900 milhões de fundo partidário + R$ 1,7 bilhão de fundo eleitoral. Muito dinheiro.
  3. Os partidos são comandados por poucas pessoas em comissões provisórias. Caneta na mão de alguns sem direito ao contraditório ou contestação nos foros adequados. Todos eles, sem exceção. Para quem não sabe, vou explicar: Um partido precisa ter diretórios e comissões executivas eleitas pelos diretórios, que por sua vez indicam delegados para instâncias maiores, por exemplo: No município deveria existir um diretório e uma executiva que elegeriam delegados e membros do diretório estadual que da mesma forma e na mesma configuração elegeriam para a comissão nacional, tendo como órgão máximo o diretório nacional, eleito pelos delegados regionais. Isso não existe hoje. Já foi assim.
  4. Todos os partido têm comissões provisórias e decidem tudo na canetada de cima para baixo, destituem e constituem as comissões provisórias estaduais e municipais e dão os mesmos poderes aos membros nestas esferas. 
  5. Temos muitos caciques,  poucos índios na verdade, na verdade poucos caciques porque eles manipulam como querem a estrutura partidaria, inclusive distribuindo os bilhões disponíveis.
  6. A judicialização é parte disso, desta bagunça que coloca em risco a democracia e a insegurança do eleitor.
  7. Candidatos legítimos são destituídos pela vontade de caciques, mas não têm chances de fazer nada, não há diretórios para disputa de candidatos, não há como argumentar.
  8. Não sobra um partido, todos são assim, e pior, eles têm donos que fazem o que querem. 
  9. As consequências disto são o aumento do desgaste da classe política e o risco institucional reinante e agravado por todas as outras mazelas.
O dinheiro público, muito dinheiro aliás usado é até legítimo por não ter dinheiro privado nas campanhas, mas em um país com tantos problemas isso é questionável. Sem saúde digna para a população gastos de R$ 2 bilhões na politica é de doer e o povo está vendo isso, não se iludam.
Algumas medidas foram e estão sendo tentadas para melhorar o sistema, cláusulas de barreira para frear a proliferação de partidos ( se não me engano tem 35 em atividade e mais 73 na espera), um absurdo.
Vamos ver se estas eleições melhoram ou nos dão perspectivas de melhoras, mas ando desanimado.
Vamos esperar esta eleição, o tempo é curto e o desgaste será exponencial se nada for feito.
A conferir.