1-) Aumenta chance de ter segundo turno (Clique no título e veja detalhes da pesquisa Ibope de Julho).
É importante saber que o sudeste e o nordeste têm maior participação do eleitorado: O Sudeste com 44% , seguido do nordeste com 27% são as principais regiões. O Sul 15% se equivale a norte e centro oeste com 7% cada. Ou seja, a eleição, dependendo do contexto, se define com o peso do sudeste mais precisamente em Minas, Rio, São Paulo. Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia têm participações relevantes também. Lula está bem na Bahia (com larga margem) e em Minas, mas não tão bem em São Paulo, Rio, Rio Grande do Sul e Paraná. Lula tem ainda ampla vantagem no nordeste (vide Bahia), mas perde no sul e a diferença entre ele e Alckmim no sudeste é pequena a favor de Lula. O candidato oficial perdeu pontos no nordeste e muitos no sul e sudeste. Continuando nesta batida o segundo turno torna-se cada vez mais factível. Pontos retirados no sudeste fazem mais estrago na candidatura líder. Nada disso ainda tira o favoritismo de Lula. Aécio e Serra em Minas e São Paulo com a performance eleitoral sinalizada e levando votos ao tucano vão complicar a vida de Lula, podem apostar.
O crescimento de Heloisa Helena era esperado e visionei aqui. Surpresa? Nenhuma. Ela irá aglutinar o voto de protesto contra a classe política e, diga-se de passagem, não será número insignificante. Podemos ter nesta eleição, indicadores históricos de votos brancos, nulos e abstenção com o viés de protesto. Campanhas veiculadas na internet pregando o voto branco e nulo começam a reverter seus ataques para candidaturas, digamos, ideológicas. Heloisa Helena cresce em todas regiões, no sul e sudeste sua performance é impressionante, podem esperar, ela irá incomodar mais os favoritos. Pode chegar ao segundo turno? Pouco provável, mas não impossível.
A rejeição dos principais candidatos se equivale, inclusive a de Heloisa Helena, todos na faixa dos 30%. Alckmim que largou com baixa rejeição à medida que sofre exposição na mídia e é atacado enfrentando os adversários vem crescendo neste quesito. O episódio da guerra urbana de São Paulo deixou seqüelas na sua candidatura também.
Lula e o PT parecem já trabalhar com a hipótese do segundo turno. Segundo a mídia, Lula e PT preparam a conquista de Heloisa Helena. O presidente reverte o tom do discurso e a campanha deverá ser mais agressiva da parte dele. Ele fala agora (já falou antes) em preconceito social da elite, em comparações com governos passados alterando sua oratória. Antes falava de realizações do seu governo. A mídia especializada já dá como quase certo um segundo turno. Lembrete: Sendo turno é outra eleição, distinta da primeira, onde tudo é possível. As pesquisas atuais simulando um segundo turno Alckmin x Lula dão pequena margem a Lula e mostra que na confirmação do segundo pleito a indefinição existe.
A aposta nos programas eleitorais é pertinente. Fatos altissonantes? Não acredito. Veremos mais acusações e retorno ao passado dos candidatos. Heloisa Helena falará de esperança e renovação com moralidade. Cristovam Buarque em educação, como sempre. Lula atacará o preconceito e tentará comparações entre seu governo e outros. Alckmim deve mostrar realizações em São Paulo e Minas e o PFL a serviço de Alckmim atacará pesado Lula e o PT nos moldes da antiga UDN. Os demais, como sempre, serão coadjuvantes ou poderão auxiliar atacando os protagonistas. Lula deve ser o campeão de levar bordoada. Estamos vendo movimentos na arena e os programas eleitorais podem bagunçar ainda mais.
Assuntos que me interessam: Política, Meio Ambiente, Economia, Tecnologia, Internet e um pouco de filosofia.
terça-feira, julho 25, 2006
terça-feira, julho 18, 2006
A situação passou dos limites!
1-)Estamos perdidos?
Não existe crime organizado, existe sim estado desorganizado e desarticulado. A ação do tal PCC passa dos limites e encurrala a sociedade que assiste ao vandalismo e a prepotência dos bandidos sem nada poder fazer.
O dano na imagem do país com o caos na maior cidade da América do Sul, sem contar a paranóia e insegurança da população, são incomensuráveis e custará ser recuperado.
O viés político é nítido nas ações. Se não pela vinculação partidária conforme ventilado, mas pelas táticas de ação. Segundo a mídia, o PCC recebe orientação e estratégias do terrorismo latino americano. A forma de sua atuação atacando alvos que afetam a sociedade diz tudo. Será que alguém tem dúvida? Existe séria denúncia de que o MAB (Movimento dos Atingidos pelas Barragens) recebe treinamento no exterior. As reais ligações de movimentos ditos sociais com ONGs e lideranças auto intituladas revolucionárias em outros países é pública e notória, com recursos financeiros e tudo mais. Nós que denunciamos somos direitistas e conservadores? Eles são o que? Porque o PCC não poderia estar ligado a estes grupos?
O viés político é óbvio, se ligado internamente a partidos e políticos precisamos saber. A sociedade precisa conhecer, se de fato existirem, as gravações telefônicas grampeadas com referência aos pares que a mídia diz existirem.
Segundo matéria veiculada esta semana, eles estão presentes em oito estados e arregimentam pessoas pobres no nordeste para seu exército.
Existe solução sim. Algumas ortodoxas como o uso eficiente da inteligência da polícia, o aperto em normas disciplinares e mais vigilância nos presídios. O ataque ao esquema financeiro da bandidagem seria golpe mortal.
O isolamento de lideranças seria outra ação eficaz do governo. Guerra é guerra e na maioria das vezes a melhor defesa é o ataque. Soluções heterodoxas que possam existir, deixo para a criatividade do leitor. Por que não? A classe atingida precisa e deve reagir.
O oportunismo eleitoral deve ser combatido também. Todo mundo quer tirar uma casquinha na situação, mas onde estão as propostas? A ação?
A causa não importa mais. Os efeitos sim e serão nefastos se não agirmos adequadamente. Se o governo é inoperante, a sociedade não deve ser e atuar com firmeza. Nas urnas, em protestos organizados, combatendo os falsos estandartes da justiça corrupta, omissa e os justos rebotos.
A situação pode até se acalmar, mas o câncer social e marginal está instalado. Câncer que irá crescer e tomar todo tecido se não for extirpado.
Não existe cirurgia sem dor. O governo instalado deve agir já e preparar ações para o próximo. O congresso deve atuar com rigor, mesmo com leis e regras transitórias que firam os mais sensíveis. A sociedade não pode e não deve perder a guerra. Vamos extinguir o inimigo.Vamos esperar também que as possíveis ligações entre entes políticos e guerrilheiros sejam devidamente investigadas e o resultado mostrado a sociedade. Doa a quem doer.
Não existe crime organizado, existe sim estado desorganizado e desarticulado. A ação do tal PCC passa dos limites e encurrala a sociedade que assiste ao vandalismo e a prepotência dos bandidos sem nada poder fazer.
O dano na imagem do país com o caos na maior cidade da América do Sul, sem contar a paranóia e insegurança da população, são incomensuráveis e custará ser recuperado.
O viés político é nítido nas ações. Se não pela vinculação partidária conforme ventilado, mas pelas táticas de ação. Segundo a mídia, o PCC recebe orientação e estratégias do terrorismo latino americano. A forma de sua atuação atacando alvos que afetam a sociedade diz tudo. Será que alguém tem dúvida? Existe séria denúncia de que o MAB (Movimento dos Atingidos pelas Barragens) recebe treinamento no exterior. As reais ligações de movimentos ditos sociais com ONGs e lideranças auto intituladas revolucionárias em outros países é pública e notória, com recursos financeiros e tudo mais. Nós que denunciamos somos direitistas e conservadores? Eles são o que? Porque o PCC não poderia estar ligado a estes grupos?
O viés político é óbvio, se ligado internamente a partidos e políticos precisamos saber. A sociedade precisa conhecer, se de fato existirem, as gravações telefônicas grampeadas com referência aos pares que a mídia diz existirem.
Segundo matéria veiculada esta semana, eles estão presentes em oito estados e arregimentam pessoas pobres no nordeste para seu exército.
Existe solução sim. Algumas ortodoxas como o uso eficiente da inteligência da polícia, o aperto em normas disciplinares e mais vigilância nos presídios. O ataque ao esquema financeiro da bandidagem seria golpe mortal.
O isolamento de lideranças seria outra ação eficaz do governo. Guerra é guerra e na maioria das vezes a melhor defesa é o ataque. Soluções heterodoxas que possam existir, deixo para a criatividade do leitor. Por que não? A classe atingida precisa e deve reagir.
O oportunismo eleitoral deve ser combatido também. Todo mundo quer tirar uma casquinha na situação, mas onde estão as propostas? A ação?
A causa não importa mais. Os efeitos sim e serão nefastos se não agirmos adequadamente. Se o governo é inoperante, a sociedade não deve ser e atuar com firmeza. Nas urnas, em protestos organizados, combatendo os falsos estandartes da justiça corrupta, omissa e os justos rebotos.
A situação pode até se acalmar, mas o câncer social e marginal está instalado. Câncer que irá crescer e tomar todo tecido se não for extirpado.
Não existe cirurgia sem dor. O governo instalado deve agir já e preparar ações para o próximo. O congresso deve atuar com rigor, mesmo com leis e regras transitórias que firam os mais sensíveis. A sociedade não pode e não deve perder a guerra. Vamos extinguir o inimigo.Vamos esperar também que as possíveis ligações entre entes políticos e guerrilheiros sejam devidamente investigadas e o resultado mostrado a sociedade. Doa a quem doer.
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