quinta-feira, agosto 18, 2011

Energia: leilão tem preço médio R$ 102 por MWh, 26% de deságio


Clique e leia - Fiquei impressionado e preocupado. Os preços estão racionais? Não estarão muito baixos e com algum tipo de artificialidade?
É óbvio que com isso não posso inferir nada, pode ser a concorrência e alguns incentivos fiscais que estejam conseguindo derrubar estes preços.
A preocupação vem de que alguns custos são crescentes, como os ambientais, de licenças, de compensações, etc. A tecnologia e a escala dos equipamentos também ajudam a derrubar os preços.
A dúvida fica por conta de que muitas destas empresas podem estar jogando, como no passado, com o mercado crescente e a oportunidade de negócios. Assim como foi na PCH, será que todos os players têm de fato capacidade e competência para honrar os contratos?
Não tem lógica, usinas éolicas com fator de capacidade de 35% vender energia mais barato do que a biomassa com fator de capacidade de 85%. As PCHs não ofertaram, mas Jirau, que aliás precisava vender, vendeu a RS$ 102,00. O único preço razoável na minha opinião, pelas primeiras informações que recebi.
Vamos esperar e ver, vou colher mais informações.
vamos tocar no problema que enxerguei, posso estar errado, mas preciso deixar registrado:
  1. Muitos podem estar vendendo para fazer o caixa e satisfazer investidores, isso pode ser problema na performance e na rentabilidade dos projetos quando entrarem em operação.
  2. O preço da eólica de RS$ 96,00 puxado pela Eletrosul pode ter distorções graves e artificialismo. Primeiro a TIR que trabalham é muito baixa, fora da realidade de mercado e segundo podem estar forçando para derrubar o preço médio. Já vi este filme.
  3. Os preços de CAPX para investimentos variam de R$ 2000,00 a R$ 6000,00 por kW, eólica até aqui era o mais caro, com pior fator de capacidade. Como ter ter o preço mais baixo de todas ofertas?
  4. As térmicas a gás têm a incerteza ainda do gás, preço de investimento baixo, fator de capacidade alto, mas incerteza e atrelado ao US$ podem ser problema no futuro.
  5. Porque as PCHs não ofertaram?
  6. Os incentivos que devem estar ajudando e não conheço é a melhor parte desta história, mas ainda não estou convencido que está tudo correto neste leilão e nestes preços praticados.
Vamos esperar e ver, inclusive prometo voltar ao tema quando tiver mais informações.

segunda-feira, agosto 15, 2011

Revisão nas projeções econômicas para 2011

Há muito tempo venho fazendo isso. Colocando as projeções para o ano e depois confirmando ou não os analista.
Veja aqui o caso de 2011. e 2011- Clique e leia

Vou repetir aqui as projeções com algumas considerações:
IPCA- 5% - Este número já está em 6,1%
IGP- 5,3% - Também mais alto que o previsto, mas sem ainda o número
Juros- 11,25% - está em 12,40%
US$ - 1,80 - Está em 1,62

PIB- 4,5% - Revisado para 3.95%
Saldo Comercial- US$ 9, 5 bilhões- Revisado para US$ 17 bilhões- Vejam meu comentário.

Pelo que vimos aqui já furou quase tudo, mas vou fazer uma previsão: O Saldo da balança deve subir para 25 bilhões ou algo em torno disso. Quem me contou? Alguma informação e uma análise fria. Este é o mote desta postagem para deixarmos registrada minha previsão. ESCREVAM AI: Entre US$ 20 e US$ 25 bilhões, podendo subir mais, mesmo com o câmbio apreciado. "Ceteris Paribus" ("mantidas inalteradas todas as outras coisas") como dizem os economistas, pois a economia é dinâmica.
O restante tem sua lógica, mas talvez os analistas nunca terão errado tanto.
Crise mundial? Já disse que não haverá, exste sim movimento especulativo, estouro de manada, mas isso não afeta a economia real. Enquanto China e EUA segurarem a onda o mundo anda. Deve haver uma freada, mas não a parada como reafirmei várias vezes. Crise na cabeça de alguns, mas a economia real ainda segura a onda. Vejam a comprar da Motorolla pela Google e isso pode ser mais que um indício de que está tudo bem. Bolsa não derruba a economia real, mesmo muitas vezes o movimento de baixa antecipar as tendências de crise, mas faço sempre um alerta, quando o mercado acionário vem abaixo é difícil segurar, quem se antecipa ganha muito, como sempre fica para profissionais que operam na velocidade e frieza que o mercado exige.

segunda-feira, agosto 08, 2011

O que está acontecendo com o mercado?

Quem conhece um pouco de mercado sabe que bolsas mundiais caindo é sinal de problemas, no Brasil a coisa vai na mesma toada. Grifo meu: O volume foi enorme para uma queda deste tamanho. Bolsa abaixo de 50 mil com R$ 9 bilhões e queda de 8% é sinal de alerta, mas não de pânico.
O que será que está acontecendo? Vamos lá fazer algumas considerações:
  1. O efeito manada existe de fato, na sociedade da informação e na era do conhecimento esta premissa se soma a velocidade e conectividade das coisas na economia, na verdade no sentido geral. Efeito manada para quem não0 sabe, é muito comum no mercado financeiro, mas não quer dizer que a manada corre sempre na direção correta. Vou explicar porque mais na frente.
  2. O mercado está inseguro e inquieto. Basicamente pelos problemas de países europeus e agora pelo rebaixamento (inédito) do "rating" americano. Clique e leia. O que é isso? É um padrão que se estabelece para definir os riscos de governos e países. Certo ou errado? Há controvérsias a respeito e eu pessoalmente acho que é preciso cuidado para analisar isso. Nunca sabemos o que pode estar por trás .
  3. A Standard & Poors já admitiu um erro no cálculo que gerou este rebaixamento, mas não voltou atrás e os mercados quase desabam após o anúncio. Não só por conta disso, claro, mas pelo momento de incerteza e o problema do rebaixamento pode ter sido importante catalizador do caos de hoje.
  4. Os analistas falam em recessão mundial, as previsões acabam se refletindo no otimismo ou pessimismo dos atores do mercado, isso acaba influenciando o efeito manada, mas lembre-se que eles nem sempre estarão no sentido correto.
  5. O cuidado é pouco nestas horas. Vender tudo ou sair comprando precisa de racionalidade e bom senso.
Vamos a alguns pontos:
  • Os EUA têm a moeda lastro do mundo. Não há como eles quebrarem. Quebra o mundo todo, portanto, podem ter havido interesses por trás deste rebaixamento, ainda mais no momento delicado da insegurança européia. Não estou acusando, nem inferindo, mas achando estranho, até porque já houve reconhecimento de um erro no cálculo da dívida futura dos americanos e responsável pela atitude da agência.
  • Não acho que haverá uma recessão mundial, pelo menos agora. Pode haver, e está havendo ajustes, ainda por reflexos da crise de 2008.
  • As autoridades monetárias mundiais (FED, Banco Central Europeu, a própria China e os emergentes) não vão deixar o mundo desabar. Repito: O esforço em 2008 e mesmo agora foi muito grande para deixar tudo a perder neste momento.
  • O movimento especulativo vive destes movimentos bruscos e muitas vezes é responsável por ele, por isso as vezes " a manada" pode ir para a ponta errada e ajuda os especuladores nesta movimentação.
  • Na economia tudo é complexo e uma ação corresponde a outras ações, pode ser em sentido contrário, mas também no mesmo sentido.
  • Não apostaria em pânico e nem em recessão mundial, mas ela pode vir? CLARO. Ninguém tem bola de cristal, mas com certeza estou na ponta errada das previsões da maioria, pois os mercados apostam nesta recessão e as bolsas mundiais despencando mostram "esta tendência". GRIFEI novamente, sabe porque? Porque os especuladores e tradicionais atacadores de moedas e bolsas podem estar por trás deste "pânico". Vocês acham mesmo que a bolsa brasileira despencou desta forma pelos pequenos e médios investidores? Os grandes nunca perdem, os jogadores ganham nesta hora e assim é o mercado de bolsade valores e derivativos.
  • O mundo conta hoje com a tecnologia como aliada. A velocidade e a conectividade fazem o restante na proteção da prosperidade (se bem que pode mover a manada em sentido contrário também).
  • Já disse e reafirmo, China, Índia, emergentes como Brasil e Rússia e a banda boa da Europa vão segurar a onda do pessimismo. As bolsas em queda não irão provocar a recessão mundial, isso posso apostar. Ainda tem a resiliência americana que sempre reverte os indicadores pessimistas.
  • As tendências das bolsas podem estar antecipando problemas? Com certeza sim, nem que seja ainda a influência da especulação acima do racional, ou mesmo sinais de crise mundial por uma recessão, mas não se esqueçam que o mundo trabalha unido e coordenado, com competência, a exemplo de 2008, e experiências passadas. As autoridades estão e irão agir para segurar o baque. Anotem ai. Pode ser até uma briga feia, mas deve ganhar o otimismo na minha visão.

quarta-feira, agosto 03, 2011

As medidas na política industrial

Antes tarde do que nunca. Acho que as medidas podem ser perder na burocracia, mas é a forma de se fazer. Aliás, a burocracia em excesso é também causa da perda de nossa competitividade.
Vou listar as medidas. Como disse, vamos torcer. As que mais gostei são relacionadas a queda dos impostos, a desoneração. Poderiam ser mais ousadas, mas é um começo. A parte do incentivo a inovação tecnológica ficou tímida. Vide Coréia do Sul que passou o Brasil nos indicadores com duas ações: Educação e Inovação.

Veja todas as medidas do plano "Brasil Maior", publicadas no site do Ministério do Desenvolvimento:

1) Estímulos ao investimento e à inovação - Desoneração tributária

. Redução de IPI sobre bens de investimento:

- Extensão por mais 12 meses da redução de IPI sobre bens de capital, materiais de construção, caminhões e veículos comerciais leves.

. Redução gradual do prazo para devolução dos créditos do PIS-Pasep/Cofins sobre bens de capital:

- De 12 meses para apropriação imediata.

2) Financiamento ao investimento

. Extensão do PSI (Programa de Sustentação do Investimento) até dezembro de 2012 (BNDES):

- Orçamento de R$ 75 bilhões

- Mantidos focos em bens de capital, inovação, exportação, Pro-Caminhoneiro.

- Novos setores/programas: componentes e serviços técnicos especializados; equipamentos TICs; ônibus híbridos; Proengenharia; Linha Inovação Produção.

. Ampliação de capital de giro para MPMEs BNDES Progeren:

Novas condições de crédito e prazo

- Orçamento: de R$ 3,4 para R$ 10,4 bilhões

- Taxa de juro: 10 a 13% a.a.

- Prazo de financiamento: de 24 para 36 meses

- Vigência prorrogada até dezembro de 2012

- Novos setores incluídos (para médias empresas): autopeças, móveis e artefatos

. Relançamento do Programa BNDES Revitaliza:

Novas condições de financiamento ao investimento

- Orçamento: R$ 6,7 bilhões

- Taxa fixa: 9%

- Vigência até dezembro de 2012

- Novo setor incluído: autopeças

. Criação do Programa BNDES Qualificação:

- Orçamento de R$ 3,5 bilhões

- Apoio à expansão da capacidade de instituições privadas de ensino técnico e profissionalizante reguladas pelo MEC

- Taxa de juros máxima: 8,3% a.a.

. Criação de Programa para Fundo do Clima (MMA)/BNDES:

- Recursos para financiar projetos que reduzam emissões de gases de efeito estufa.

Financiamento à inovação

. Novos recursos para a Finep:

- Concessão de crédito de R$ 2 bilhões do BNDES para ampliar carteira de inovação em 2011. Taxa de 4% a 5% a.a.

. BNDES: crédito pré-aprovado planos de inovação empresas

- Inclusão de planos plurianuais nas linhas de inovação das empresas do BNDES Limite de Crédito Inovação.

. BNDES: ampliação dos programas setoriais

- Ampliação de orçamento e condições de acesso aos programas setoriais na renovação: Pro-P&G, Profarma, Prosoft, Pro-Aeronáutica e Proplástico, quando da sua renovação.

. BNDES: Financiamento para redução de emissões

- Apoio ao desenvolvimento tecnológico e à comercialização de bens de capital com selo de eficiência energética do Inmetro e para linhas de equipamentos dedicados à redução de emissões de gases de efeito estufa (Fundo Clima - MMA).

Marco legal da inovação

. Encomendas tecnológicas:

- Permitir contratos com cláusulas de risco tecnológico previstas na Lei de Inovação.

. Financiamento a ICTs privadas sem fins lucrativos:

- Permitir inclusão de projetos de entidades de ciência e tecnologia privadas sem fins lucrativos na utilização dos incentivos da Lei do Bem.

. Ampliar o atendimento das fundações de apoio às ICT:

- Permitir que as fundações de apoio atendam mais de uma ICT.

. Modernização do Marco Legal do Inmetro:

- Ampliação no controle e fiscalização de produtos importados.

- Ampliação do escopo de certificação do Inmetro.

- Implementação da "Rede de Laboratórios Associados para Inovação e Competitividade".

- Maior facilidade em parcerias e mobilização de especialistas externos.

. Financiamento P&D (Lei nº 12.431):

- Incentivo a investidores de títulos mobiliários de longo prazo e Fundos de Participação voltados para projetos de investimentos em PD&I (redução de alíquota do IR incidente sobre os rendimentos auferidos pelo aplicador).

3) Comércio Exterior

Desoneração das exportações

. Instituição do Reintegro:

- Devolução de créditos de PIS/COFINS até 4% do valor exportado de manufaturados acumulados na cadeia produtiva, que hoje não dão direito a crédito.

. Ampliar o ressarcimento de créditos aos exportadores:

- Mais agilidade aos pedidos de ressarcimento de R$ 13 bilhões dos 116 maiores exportadores.

- Processamento automático dos pedidos de ressarcimento e pagamento em 60 dias a empresas com escrituração fiscal digital, a partir de outubro de 2011.

- Escrituração fiscal digital obrigatória, a partir de março de 2012.

Defesa comercial

. Intensificação da defesa comercial: antidumping, salvaguardas e medidas compensatórias:

- Redução de prazos: de 15 para 10 meses (investigação) e de 240 para 120 dias (aplicação de direito provisório).

. Combate à circunvenção:

- Extensão de direitos antidumping ou de medidas compensatórias a importações cujo objetivo seja reduzir a eficácia de medidas de defesa comercial em vigor.

. Combate à falsa declaração de origem:

- Indeferimento da licença de importação no caso de falsa declaração de origem, após investigação.

. Combate a preços subfaturados:

- Fortalecimento da fiscalização administrativa dos preços das importações, para identificação de casos de subfaturamento.

. Aperfeiçoamento da estrutura tarifária do Imposto de Importação com foco na Política:

- Apoiar, no âmbito do Mercosul, a proposta de criação de mecanismo para permitir aumento do imposto de importação.

. Aumento da exigência de certificação compulsória:

- Instituição (ou ampliação) de tratamento administrativo para importações de produtos sujeitos à certificação compulsória e fortalecimento do controle aduaneiro desses produtos, mediante cooperação entre Inmetro, Secex e Receita Federal.

. Fortalecimento do combate a importações ilegais:

- Acordo de cooperação MJ-MDIC para combater a violação de propriedade industrial e de certificação compulsória

. Suspensão de ex-tarifário para máquinas e equipamentos usados:

- Revisão da Resolução CAMEX suspendendo a concessão de ex-tarifário para bens usados.

. Quadruplicar o número de investigadores de defesa comercial:

- Ampliar de 30 para 120 o número de investigadores de defesa comercial.

Financiamento e garantia para exportações

. Criação de Fundo de Financiamento à Exportação de MPME - Proex Financiamento:

- Fundo de natureza privada criado no BB para empresas com faturamento de até R$ 60 milhões.

- A União é o principal cotista (aporte inicial), mas outras instituições poderão fazer parte do fundo.

- Alimentado com os retornos futuros do Proex Financiamento.

- Aprovação na alçada do BB.

- FGE: sistema informatizado para emissão de apólice on line BB.

. Enquadramento automático Proex Equalização:

- Definição de spreads de referência que terão aprovação automática nas exportações de bens e serviços.

- Empresas com faturamento de R$ 60 a R$ 600 milhões continuarão com condições de financiamento equiparadas ao Proex Financiamento.

. FGE limite rotativo instituições financeiras - países de maior risco:

- Fundo de Garantia à Exportação com limite de US$ 50 milhões ao ano para exportação de bens manufaturados.

Promoção comercial

. Entrada em vigor do Ata-Carnet:

- Facilitação da circulação dos bens em regime de admissão temporária (sem a incidência de tributos).

. Estratégia Nacional de Exportações:

- Adoção de estratégia de promoção comercial por produtos/serviços prioritários em mercados selecionados e adoção dos Mapas de Comex por Estado.

4- Defesa da Indústria e do Mercado Interno- Desoneração da folha de pagamento

Projeto piloto até 2012, terá medidas acompanhadas por um comitê tripartite formado por governo, sindicatos e setor privado. Setores intensivos em mão-de-obra:

- Confecções

- Calçados e artefatos

- Móveis

- Software

5) Regime especial setorialAutomotivo: criação de um novo regime

- Incentivo tributário como contrapartida ao investimento, agregação de valor, emprego, inovação e eficiência.

- Assegurado os regimes regionais e acordo do Mercosul.

6) Compras governamentais

Regulamentação da Lei 12.349/2010:

- Institui margem de preferência de até 25% nos processos de licitação para produtos manufaturados e serviços nacionais que atendam às normas técnicas brasileiras.

- Foco nos setores: complexo de saúde, defesa, têxtil e confecção, calçados e tecnologia da informação e comunicação.

- As margens serão definidas levando em consideração: geração de emprego e renda e desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no país.

Harmonização de políticas de financiamento

Acordo entre bancos públicos para estabelecer condições de financiamento convergentes de incentivo à produção.

Será que a política industrial trará resultados concretos?

Clique e leia- Política industrial terá desoneração de R$ 25 bi e vai zerar contribuição previdenciária de quatro setores

Pelo menos agiram, antes tarde do que nunca. Há muito falo da perda de competitividade de nossas indústrias e que quando vier a crise, seja externa ou interna, as feridas serão abertas.
As causas deste flagelo:
  1. Mundo cada vez mais globalizado e performance cada vez melhor dos emergentes, nossos competidores.
  2. Juros campeões do planeta
  3. Carga tributária da Inglaterra: 40% do PIB
  4. Serviços de Gana- Falta total de infraestrutura, por isso chamamos de INGANA.
  5. Real forte, a moeda mais forte do globo, influenciada por vários internos e externos.
O governo agiu bem desonerando, mas será que isso dará resultado?
Acho pouco. Precisamos de mais ousadia. A redução da carga previdenciária nos 4 segmentos é pouco, precisaria de ser mais, em todos segmentos.
Vamos ver a reação, mas o impacto poderá ser tímido se não foram tomadas outras medidas.
Uma parte da indústria sobrevive graças ao mercado interno, mas este dá sinais de arrefecimento.
Acho que medidas de incentivo a inovação tecnológica mais agressivas poderiam ter melhor impacto no curto e médio prazo.
Vamos acompanhar e torcer.

segunda-feira, agosto 01, 2011

EUA chegam ao acordo sobre aumento do endividamento

Clique e entenda o problema americano de forma bem simples. Fonte o Globo, muito bem feito.

Agora leia a notícia do acerto feito. Clique e leia.

Comentário meu: Não tinha a menor chance deles entrarem em "default", ou seja, dar calote na rolagem das dívidas. Se acontece isso a crise mundial seria sem precedentes, pior que a de 1929.
Nunca tive receio que eles chegariam a um acordo. Está ai,