Já tinha escrito sobre o tema da pauta em abril, clique e veja.
Sobre o surgimento de um partido, tenho refletido e discutido com alguns amigos, mas vou deixar registrado aqui.
A história vai se repetir. O Tancredo, avô do Aécio, do velho PSD mineiro de qual fazemos parte, fundou o PP (Partido Popular), no início dos anos 80. Isso acabou derrubando a revolução, surgiu então o PFL e a história conta o restante.
Vamos atualizar os dados: Partidos no Brasil são cartórios eleitorais, não tem identidade, ideologia ou homogeinidade. Existem ainda os "nanicos", mercadores de horários e apoios, pode ser um grande negócio. Isso acontece porque temos a lei defassada e anacrônica. Costumo dizer que a revolução de 64 tem vários acertos, erros também, mas o maior, na minha opinião foi s extinção dos partidos com o AI2, se não me engano.
Aécio, Pimentel e cia. , diga-se de passagem, políticos modernos e competentes, não estão tendo espaços em seus partidos de origem, PT e PSDB. O PSBD é tomado por São Paulo e o PT também. Nada contra paulistas, mas sou mais os mineiros fazendo política.
Lula joga a Dilma como candidata, mas é conversa, ela não passa no PT. Eleição sem estrutura partidária é complicada, ele precisará de mais que isso. Acho que ele será um árbitro, pensa em 2014 para todos os efeitos. Ele não apoiará ninguém, mas terá sua preferência. quem é o mais viável, e confiável? Aécio, claro. Mas sem espaço no PSDB, Lula será o mentor deste novo partido.
Vamos pensar bem, se não rolar o que é quase certo, pelo menos na pauta política a partir do fim destas eleições, o terceiro ou prorrogação de mandatos, o que irá acontecer?
Lula não entrará de cabeça em nenhuma fria, vai querer voltar em 2014. Alguém aposta contra?
Aécio, Pimental e outros bons e grandes políticos, sem espeço, devem fundar um novo partido. Fica aqui registrado. Posso até me filiar nele, pois hoje com toda franqueza, não me agrada nem o PT, nem o PSDB.
Este novo partido terá gente do PT, PSDB e outros, mas será forte o suficiente para mudar o quadro, se não rolar, prorrogação ou terceiro mandato.
Está registrado. A história se repete. O quadro da eleição municipal de SP mostra isso, Alckmim vai ser um dos protagonistas da nova ordem partidária nacional. E Escrevam ai, Martha não ganha no segundo turno, as pesquisas mostram isso.
Aqui em BH, Pimentel e Aécio são show de bola e podem ganhar no primeiro turno. Mineiro é forte na política, podem apostar. Um resultado adverso da dupla dinâmica mineira não vai inviabilizar minha tese, sem espaços nos seus partidos, vários políticos não terão outra alternativa. O berço da minha tese está e será aqui nas Minas Gerais.
Ficou registrado aqui, antes da eleição.
Assuntos que me interessam: Política, Meio Ambiente, Economia, Tecnologia, Internet e um pouco de filosofia.
domingo, setembro 28, 2008
quinta-feira, setembro 25, 2008
Socialização do prejuízo?
Vai sair o pacote americano de ajuda ao sistema financeiro apesar de algumas dificuldades e ajustes necessários- Clique e veja
Falaram em US$ 700 bilhões, agora já pensam em mais de US$ 1 trilhão, isso mesmo. Um PIB nacional de ajuda ao ganancioso sistema bancário americano.
Esquerdistas estão eufóricos: Acabou a era neoliberal, o mercado recorre ao governo para sua salvação! Os neoliberais clamam: Socializaram o prejuízo! Existem verdades em ambas afirmações, mas não podem ser vistas isoladamente.
Eu acho um absurdo socorrerem bancas incompetentes, inescrupulosas e gananciosas que lavaram a égua, como dizem aqui em Minas, e agora, depois de acionistas e executivos enfiarem uma grana preta no bolso, botarem a mão no dinheiro das viúvas americanas.
Óbvio, alguma coisa precisa ser feita, mas acho que a medida emergencial é sempre pior. Qual é mesmo o tamanho do rombo dos papéis alavancados uns nos outros, verdadeiros micos? Quem precisa e merece ajuda de fato?
Os democratas pisaram no freio, com razão!
Aqui, o jogo não acabou, postei abaixo que ainda tinha água para correr debaixo da ponte, as bolsas, com extrema volatilidade não deram ponto de compra, estão próximas entretanto.
A banca sorridente com a usura e seus lucros ganha um presente do governo brasileiro. Presente? Acho que sim. A redução do depósito compulsório dos bancos no Banco central.
Explicação básica: de cada depósito bancário, o BC retém parte como compulsório, não sei bem os valores, mas já giraram na faixa de 45%. Isso regula a liquidezdo mercado, é instrumento de política monetária.
Com a alegação do estouro da bolha e uma eventual crise de liquidez, a banca pede mais dinheiro sob o pretetxto de nãoreduzir o crédito, alavanca do consumo e combustível do crescimento de 2007 e 2008. A usura vai continuar, brasileiro não faz conta e toma grana mesmo, sem saber quanto paga. Esta conversa de aperto de liquidez mundial do sistema americano chegar aqui com impactos sérios me cheira a um sofisma dos bravos!
Não vi ainda o valor, nem sei se farei as contas, mas já disse e reafirmo. A´crise é no mundo virtual do sistema financeiro, a economia real sai chamuscada, mas sobrevive por algum tempo.
A bolha estourou, os ativos foram superdimensionados e alavancados em "micos", mas alguém botou grana no bolso e agora pagamos a conta, nós nem tanto, mas as velhinhas e velhinhos americanos sim.
A banca nunca perde, nem aqui nem lá, nem acolá! Em Mobaça a banca nada de braçada.
Sou contra a ajuda? Claro que não. Ben Bernanke é especialista na crise de 29 e várias teorias provam que poderia ter sido evitada. O custo social de uma crise desta é enorme.
Acho que deve ter critério e a lição, quebrar quem não tem competência para ficar no jogo.
Um consolo para todos nós, especialmente quem gosta de bolsa: Crise é sempre sinônimo de oportunidade. O mercado vai voltar, forte e mais maduro, a lição fará muitos, dos mesmos a ganhar dinheiro, mas dará oportunidade a tantos outros, nós emergentes estamos na fila.
Falaram em US$ 700 bilhões, agora já pensam em mais de US$ 1 trilhão, isso mesmo. Um PIB nacional de ajuda ao ganancioso sistema bancário americano.
Esquerdistas estão eufóricos: Acabou a era neoliberal, o mercado recorre ao governo para sua salvação! Os neoliberais clamam: Socializaram o prejuízo! Existem verdades em ambas afirmações, mas não podem ser vistas isoladamente.
Eu acho um absurdo socorrerem bancas incompetentes, inescrupulosas e gananciosas que lavaram a égua, como dizem aqui em Minas, e agora, depois de acionistas e executivos enfiarem uma grana preta no bolso, botarem a mão no dinheiro das viúvas americanas.
Óbvio, alguma coisa precisa ser feita, mas acho que a medida emergencial é sempre pior. Qual é mesmo o tamanho do rombo dos papéis alavancados uns nos outros, verdadeiros micos? Quem precisa e merece ajuda de fato?
Os democratas pisaram no freio, com razão!
Aqui, o jogo não acabou, postei abaixo que ainda tinha água para correr debaixo da ponte, as bolsas, com extrema volatilidade não deram ponto de compra, estão próximas entretanto.
A banca sorridente com a usura e seus lucros ganha um presente do governo brasileiro. Presente? Acho que sim. A redução do depósito compulsório dos bancos no Banco central.
Explicação básica: de cada depósito bancário, o BC retém parte como compulsório, não sei bem os valores, mas já giraram na faixa de 45%. Isso regula a liquidezdo mercado, é instrumento de política monetária.
Com a alegação do estouro da bolha e uma eventual crise de liquidez, a banca pede mais dinheiro sob o pretetxto de nãoreduzir o crédito, alavanca do consumo e combustível do crescimento de 2007 e 2008. A usura vai continuar, brasileiro não faz conta e toma grana mesmo, sem saber quanto paga. Esta conversa de aperto de liquidez mundial do sistema americano chegar aqui com impactos sérios me cheira a um sofisma dos bravos!
Não vi ainda o valor, nem sei se farei as contas, mas já disse e reafirmo. A´crise é no mundo virtual do sistema financeiro, a economia real sai chamuscada, mas sobrevive por algum tempo.
A bolha estourou, os ativos foram superdimensionados e alavancados em "micos", mas alguém botou grana no bolso e agora pagamos a conta, nós nem tanto, mas as velhinhas e velhinhos americanos sim.
A banca nunca perde, nem aqui nem lá, nem acolá! Em Mobaça a banca nada de braçada.
Sou contra a ajuda? Claro que não. Ben Bernanke é especialista na crise de 29 e várias teorias provam que poderia ter sido evitada. O custo social de uma crise desta é enorme.
Acho que deve ter critério e a lição, quebrar quem não tem competência para ficar no jogo.
Um consolo para todos nós, especialmente quem gosta de bolsa: Crise é sempre sinônimo de oportunidade. O mercado vai voltar, forte e mais maduro, a lição fará muitos, dos mesmos a ganhar dinheiro, mas dará oportunidade a tantos outros, nós emergentes estamos na fila.
terça-feira, setembro 23, 2008
A verdade da crise americana que assusta o mundo!
Escrevi diversas vezes aqui sobre a questão da liquidez mundial desde a década de 90.
Clique e veja - Agosto de 2007 onde explico o valor virtual de ações e seu valor real.
Em outras duas postagens, no começo de 2008, escrevo sobre considerações de Alan Greenspan e sua análise sobre o memso ponto: O excesso de liquidez mundial. Clique e veja uma e outra postagem. Na segunda já analisavamos a crise antes da eclosão.
Vamos lá: A Veja (páginas 128 e 129) desta semana publica o seguinte:
O Planeta finanças, gigante, mas gasoso. E segue afimando sobre ativos financeiros:
1-Em menos de três décadas o planeta inchou de 12 trilhões para 170 trilhões de dólares.
2-Em 1980 o PIB mundial era de 10 trilhões de dólares e os ativos financeiros de 12 trilhões de dólares
3-Em 2006 o PIB era de 48 trilhões de dólares os ativos de 170 trilhões, crescimento de 1.300%.
4- A maior composição destes ativos é a bolsa de valores e ações com 55 trilhões.
5-No Brasil a relação PIB/Ativos é de 200%, nos outros emergentes e desenvolvidos varia de 446% no Japão a 162% na Rússia.
6- Em 1990 eram 33 países com ativos, em 2006 eram 72 países.
Ou seja: Existem mais recursos para comprar os bens e serviços produzidos do que a produção real. O valor é irreal, virtual. No caso ainda existe um risco de inflação que já se configura em alguns países ou/e uma bolha como assistimos agora. O mercado perde a força compradora e a pressão vendedora faz os mercados desabarem, os preços tendem a se ajustar para a real situação. A ciclotimia, que tanto gosto de dizer, é real, existe com ou sem a interferência do homem ou de governos.
O que causa isso? A liquidez, a geração de riqueza soma-se a ganãncia e a criatividade do segmento financeiro e vão securitizando e criando papeis mirabolantes. Para quem não entende direito é o seguinte: De cada 1 dólar conseguidos nos fianciamentos imobiliários, este mesmo dólar foi sendo securitizado, passado para frente para outras instituições e virou 44 dólares, isso mesmo a alavancagem foi de 1 para 44, está ai a explicação para este valor virtual.
Nas ações acontece o mesmo, o mercado compra forte, derivativos vão sendo criados e de uma hora para outra, geralmente na mão de amadores o mercado desaba.
Alan Greenspan diz que estas crises não são de todo mal, é parte do jogo da economia livre. O ruim é que como assistimos, bancos centrais colocam dinheiro de contribuintes, que nada têm como o caso, para salvar o sistema. Certo ou errado? Díficil responder, a crise de 29 poderia ser evitada se o governo interviesse, mas isso é passado e sempre bom aprender com os erros.
A crise será debelada, a economia real ainda é forte, mas todo cuidado é pouco. A infra-estrutura (portos, estradas, aeroportos, energia, etc.) dá sinais de esgotamento no mundo todo e a inflação ronda os países em expansão. Natural: existem mais compradores do que vendedores e os preços tendem a subir.
Não acho que ainda é motivo de preocupação extrema, crise já acontece desde o ponto de inflexão apareceu, provavelmente em 2006 com a bolha imobiliária americana, mas a atenção deve ser grande. Depois do estouro da bolha poderemos estar diante da temida inflação, que não será igual aos anos 80, mas ainda sim fará estragos.
Quanto a bolsa de valores, ainda não acho que deu ponto de compra, mas breve será festa na floresta para quem entrar. Podem anotar ai. Assim que arrumada a confusão a Bovespa sobe forte e pode voltar a 72.000 pontos. Pitonisa? Não "feeling".
Clique e veja - Agosto de 2007 onde explico o valor virtual de ações e seu valor real.
Em outras duas postagens, no começo de 2008, escrevo sobre considerações de Alan Greenspan e sua análise sobre o memso ponto: O excesso de liquidez mundial. Clique e veja uma e outra postagem. Na segunda já analisavamos a crise antes da eclosão.
Vamos lá: A Veja (páginas 128 e 129) desta semana publica o seguinte:
O Planeta finanças, gigante, mas gasoso. E segue afimando sobre ativos financeiros:
1-Em menos de três décadas o planeta inchou de 12 trilhões para 170 trilhões de dólares.
2-Em 1980 o PIB mundial era de 10 trilhões de dólares e os ativos financeiros de 12 trilhões de dólares
3-Em 2006 o PIB era de 48 trilhões de dólares os ativos de 170 trilhões, crescimento de 1.300%.
4- A maior composição destes ativos é a bolsa de valores e ações com 55 trilhões.
5-No Brasil a relação PIB/Ativos é de 200%, nos outros emergentes e desenvolvidos varia de 446% no Japão a 162% na Rússia.
6- Em 1990 eram 33 países com ativos, em 2006 eram 72 países.
Ou seja: Existem mais recursos para comprar os bens e serviços produzidos do que a produção real. O valor é irreal, virtual. No caso ainda existe um risco de inflação que já se configura em alguns países ou/e uma bolha como assistimos agora. O mercado perde a força compradora e a pressão vendedora faz os mercados desabarem, os preços tendem a se ajustar para a real situação. A ciclotimia, que tanto gosto de dizer, é real, existe com ou sem a interferência do homem ou de governos.
O que causa isso? A liquidez, a geração de riqueza soma-se a ganãncia e a criatividade do segmento financeiro e vão securitizando e criando papeis mirabolantes. Para quem não entende direito é o seguinte: De cada 1 dólar conseguidos nos fianciamentos imobiliários, este mesmo dólar foi sendo securitizado, passado para frente para outras instituições e virou 44 dólares, isso mesmo a alavancagem foi de 1 para 44, está ai a explicação para este valor virtual.
Nas ações acontece o mesmo, o mercado compra forte, derivativos vão sendo criados e de uma hora para outra, geralmente na mão de amadores o mercado desaba.
Alan Greenspan diz que estas crises não são de todo mal, é parte do jogo da economia livre. O ruim é que como assistimos, bancos centrais colocam dinheiro de contribuintes, que nada têm como o caso, para salvar o sistema. Certo ou errado? Díficil responder, a crise de 29 poderia ser evitada se o governo interviesse, mas isso é passado e sempre bom aprender com os erros.
A crise será debelada, a economia real ainda é forte, mas todo cuidado é pouco. A infra-estrutura (portos, estradas, aeroportos, energia, etc.) dá sinais de esgotamento no mundo todo e a inflação ronda os países em expansão. Natural: existem mais compradores do que vendedores e os preços tendem a subir.
Não acho que ainda é motivo de preocupação extrema, crise já acontece desde o ponto de inflexão apareceu, provavelmente em 2006 com a bolha imobiliária americana, mas a atenção deve ser grande. Depois do estouro da bolha poderemos estar diante da temida inflação, que não será igual aos anos 80, mas ainda sim fará estragos.
Quanto a bolsa de valores, ainda não acho que deu ponto de compra, mas breve será festa na floresta para quem entrar. Podem anotar ai. Assim que arrumada a confusão a Bovespa sobe forte e pode voltar a 72.000 pontos. Pitonisa? Não "feeling".
terça-feira, setembro 16, 2008
Lehman Brothers foi mesmo para o Chapter 11.
Clique e veja - Fiz uma pesquisa e vi que o Lehman Brothers foi mesmo para o Chapter 11, a concordata americana. Quem quiser ver mais sobre o 11, clique aqui.
Na verdade o capítulo 11 é uma forma de concordata para que os concordatários possam reorganizar o negócio. O chapter 7 seria bem pior. Neste caso eles devem ainda tentar vender o banco, ativos, etc. Vamos aguardar o desfecho dessa história, não estou tão procupado assim, como já disse, é ajuste e acerto do mercado com os que podem ter passado além dos limites ou erraram a mão.
A "invisible hand" do mercado protege algumas situações, mas é cruel com determinados erros particados pelos atores econômicos.
Na verdade o capítulo 11 é uma forma de concordata para que os concordatários possam reorganizar o negócio. O chapter 7 seria bem pior. Neste caso eles devem ainda tentar vender o banco, ativos, etc. Vamos aguardar o desfecho dessa história, não estou tão procupado assim, como já disse, é ajuste e acerto do mercado com os que podem ter passado além dos limites ou erraram a mão.
A "invisible hand" do mercado protege algumas situações, mas é cruel com determinados erros particados pelos atores econômicos.
A quebra do Lehman Brothers e a comparação com 1929.
A quebra do Lehman Brothers- Clique e leia, precisa ser melhor entendida. O FED (Banco Central americano) já havia ajudado com recursos públicos dois grandes bancos, exauridos pela crise imobiliária americana, o Freddie Mac e a Fannie Mae - Clique e leia. Foram us$ 200 bilhões, isso mesmo 200 bilhões de dólares, injetados para dar liquidez e evitar a crise maior no sistema financeiro americano, o efeito cascata. Lembrem-se que o sistema é interligado e todos transacionam com todos praticamente.
O Lehman Brothers, banco de 158 anos, enfrentava dificuldades, os controladores tentaram vender por preço de banana, mas acredito que os problemas eram tantos que não conseguiram comprador. O FED optou pela não ajuda porque a situação deles deve ser irremediada. Não sei ainda se eles estão no Chapter eleven (Concordata americana), nem sei se aplica-se a liquidação de instituições financeira, ou quebraram, mas deve ser insustentável a situação.
O FED, discricionário e competente, tem feito seu papel de administrar esta crise originada na bolha imobiliária iniciada na verdade em 2006. Estamos no final da crise com a quebra destes bancos. A bolha estoura e alguns sentem seus efeitos, neste caso, o sistema financeiro americano que deverá levar alguns incautos banqueiros europeus e asiáticos, mas é só. Lembrem-se que na espiral do mercado comprador e no seu final as taxas e os "spreads" são tentadores e a ganho é proporcional ao risco. Quem nunca viveu momentos de oferta de papeis miraculosos, a taxas inacreditáveis, mas que na verdade são um "mico" fabuloso e estão na verdade saindo da mãos dos profissionais especuladores?
A crise tem uma dicotomia, está no mundo virtual do mercado financeiro, não na economia real. A liquidez gerada cria um monte de papeis que são repassados e repassados aumentando esta liquidez e gerando quando surge o ponto de inflexão, o famoso "mico", alguém fica com a bomba na mão. A crise que arrasta bancos, mas não todos, veja o caso do Bank of América que comprou a Merril Lynch, é causada pelo efeito ganância misturada com criatividade do segmento na criação de "papeis" e a liquidez que cria o mercado comprador até o estouro da bolha.
Alguns comparam esta crise a de 1929. Vejo opiniões diversas, mas o consenso é que não existe comparação. Podemos até dizer que é uma das mais graves crises financeiras, mas lembrem-se de 1987, de 1997, de 2001 e outras menores. Crise financeira sempre é grave, mas serve para livrar o mercado de especuladores imcompetentes que apostam tudo na liquidez do mercado, ganham rios de dinheiro e depois entregam tudo. Pena que sempre sobra para alguns pobres cidadãos, jogadores com certeza, mas que não podem assumir estes prejuízos.
Em 1929 não existiam as ferramentas atuais, a comunicação e a internet, a infomática e a experiência dos banqueiros, por exemplo, Ben Bernanke, atual presidente do FED, é especialista na crise de 1929.
Falar que vivemos momentos iguais aos de 29 me parece errado, mas vivemos um momento sério. Falar em crise mundial também me parece equivocado. Passamos por ajuste na economia virtual, a economia real está segura pela força dos emergentes e China e Índia que manterão o ciclo ainda por bom tempo.
Óbvio, haverá ajuste, correção de rumos, alguns pagaram esta conta, mas o mundo sobreviverá e aprenderá mais uma vez com a experiência vivida.
O Lehman Brothers, banco de 158 anos, enfrentava dificuldades, os controladores tentaram vender por preço de banana, mas acredito que os problemas eram tantos que não conseguiram comprador. O FED optou pela não ajuda porque a situação deles deve ser irremediada. Não sei ainda se eles estão no Chapter eleven (Concordata americana), nem sei se aplica-se a liquidação de instituições financeira, ou quebraram, mas deve ser insustentável a situação.
O FED, discricionário e competente, tem feito seu papel de administrar esta crise originada na bolha imobiliária iniciada na verdade em 2006. Estamos no final da crise com a quebra destes bancos. A bolha estoura e alguns sentem seus efeitos, neste caso, o sistema financeiro americano que deverá levar alguns incautos banqueiros europeus e asiáticos, mas é só. Lembrem-se que na espiral do mercado comprador e no seu final as taxas e os "spreads" são tentadores e a ganho é proporcional ao risco. Quem nunca viveu momentos de oferta de papeis miraculosos, a taxas inacreditáveis, mas que na verdade são um "mico" fabuloso e estão na verdade saindo da mãos dos profissionais especuladores?
A crise tem uma dicotomia, está no mundo virtual do mercado financeiro, não na economia real. A liquidez gerada cria um monte de papeis que são repassados e repassados aumentando esta liquidez e gerando quando surge o ponto de inflexão, o famoso "mico", alguém fica com a bomba na mão. A crise que arrasta bancos, mas não todos, veja o caso do Bank of América que comprou a Merril Lynch, é causada pelo efeito ganância misturada com criatividade do segmento na criação de "papeis" e a liquidez que cria o mercado comprador até o estouro da bolha.
Alguns comparam esta crise a de 1929. Vejo opiniões diversas, mas o consenso é que não existe comparação. Podemos até dizer que é uma das mais graves crises financeiras, mas lembrem-se de 1987, de 1997, de 2001 e outras menores. Crise financeira sempre é grave, mas serve para livrar o mercado de especuladores imcompetentes que apostam tudo na liquidez do mercado, ganham rios de dinheiro e depois entregam tudo. Pena que sempre sobra para alguns pobres cidadãos, jogadores com certeza, mas que não podem assumir estes prejuízos.
Em 1929 não existiam as ferramentas atuais, a comunicação e a internet, a infomática e a experiência dos banqueiros, por exemplo, Ben Bernanke, atual presidente do FED, é especialista na crise de 1929.
Falar que vivemos momentos iguais aos de 29 me parece errado, mas vivemos um momento sério. Falar em crise mundial também me parece equivocado. Passamos por ajuste na economia virtual, a economia real está segura pela força dos emergentes e China e Índia que manterão o ciclo ainda por bom tempo.
Óbvio, haverá ajuste, correção de rumos, alguns pagaram esta conta, mas o mundo sobreviverá e aprenderá mais uma vez com a experiência vivida.
sexta-feira, setembro 12, 2008
A Bolívia a seus problemas! O que virá por ai?
As manchetes da mídia são todas relacionadas aos problemas atuais da Bolívia. Sabemos que a América do Sul tem instabilidade política em diversos lugares, mas a Bolívia é o pior deles.
Elegeram um índio, Evo Morales, até ai nada demais. Acontece que sob influência de Hugo "maluco" Chavéz ele começou a implantar medidas ditas socialistas, mas com forte viés ditatorial.
São bonitas as palavras e os argumentos do socialismo, da guerra contra o lucro e o imperialismo, mas o mundo real é cruel. A responsabilidade e sabedoria dos governantes são as coisas mais importantes, não as intenções.
O Conflito na Bolívia, este agora, iniciou-se de fato quando Morales, trancado em um quartel, expediu decretos com cunho pouco democrático e sem respaldo da população, atropelando a oposição. Com argumento de mudança socialista, ele mandou ver, tudo indica com a "invible hand" do coronel Chavéz.
Resultado: Revolta da oposição, plebiscito para tornar as provìncias independentes e a confusão estabelecida. Morales reage , quer colocar medidas mais complicadas e o conflito recrusdece.
Chavéz cresce, acusa os EUA de patrocinador e expulsa o embaixador americano, a Bolívia faz o mesmo, os EUA não poderia fazer senão, a mesma coisa. Incidente democrático.
Chavéz chama os "ianques de merda, vão para o caralho 100 vezez" e ameaça intervir em eventual golpe político na Bolívia. Os ataques prejudicam o fornecimento de gás ao Brasil e causam preocupação no setor energético. Já escrevi várias vezes sobre este assunto.
Resultado e conclusão: Existe uma onda dita "socialista" rondando a América do Sul, vide problemas no Chile- Clique e leia. Óbvio que existem patrocinadores desta causa anacrônica.
A Bolívia, à beira de um golpe, pode ter uma intervenção de Chavéz- clique e leia- que suscitará reações diversas, especialmente americana, os nervos estão a flor da pele entre os dois.
Já postei aqui um texto que dizia ser questão de tempo um conflito militar promovido por Chavéz, pode ser este. Falei em Amazônia e Guiana, mas pode ser agora. Um governo que investe em armas e força militar, afronta a democracia em nome do anacrônico socialismo não poderia terminar em outra coisa.
O dedo de Chavéz já está por lá, provavelmente atmbém no conflito do estável Chile e ainda arrumará muita confusão em nome da tal Revolução Bolivariana do século XXI. Coisa de aloprado. O caso é internação em hospício.
Todos pagamos a conta das sandices de governantes populistas e autoritários. O alto preço do petróleo fez deste louco uma bomba explosiva que pode estourar em nosso colo.
Sabe que pode até ser uma boa esta confusão se agravar e ter a intromissão de Chavéz, pelo menos a chance dele ser derrubado existe e será grande. Ao invés de vivermos esperando o próximo passo de Chavéz, veremos sua deposição e seu fim, com chances de ser trágico quando poderia ser cômico. Pobre dos venezuelanos e agora dos bolivianos, acabando sobrando para nós brasileiros.
Elegeram um índio, Evo Morales, até ai nada demais. Acontece que sob influência de Hugo "maluco" Chavéz ele começou a implantar medidas ditas socialistas, mas com forte viés ditatorial.
São bonitas as palavras e os argumentos do socialismo, da guerra contra o lucro e o imperialismo, mas o mundo real é cruel. A responsabilidade e sabedoria dos governantes são as coisas mais importantes, não as intenções.
O Conflito na Bolívia, este agora, iniciou-se de fato quando Morales, trancado em um quartel, expediu decretos com cunho pouco democrático e sem respaldo da população, atropelando a oposição. Com argumento de mudança socialista, ele mandou ver, tudo indica com a "invible hand" do coronel Chavéz.
Resultado: Revolta da oposição, plebiscito para tornar as provìncias independentes e a confusão estabelecida. Morales reage , quer colocar medidas mais complicadas e o conflito recrusdece.
Chavéz cresce, acusa os EUA de patrocinador e expulsa o embaixador americano, a Bolívia faz o mesmo, os EUA não poderia fazer senão, a mesma coisa. Incidente democrático.
Chavéz chama os "ianques de merda, vão para o caralho 100 vezez" e ameaça intervir em eventual golpe político na Bolívia. Os ataques prejudicam o fornecimento de gás ao Brasil e causam preocupação no setor energético. Já escrevi várias vezes sobre este assunto.
Resultado e conclusão: Existe uma onda dita "socialista" rondando a América do Sul, vide problemas no Chile- Clique e leia. Óbvio que existem patrocinadores desta causa anacrônica.
A Bolívia, à beira de um golpe, pode ter uma intervenção de Chavéz- clique e leia- que suscitará reações diversas, especialmente americana, os nervos estão a flor da pele entre os dois.
Já postei aqui um texto que dizia ser questão de tempo um conflito militar promovido por Chavéz, pode ser este. Falei em Amazônia e Guiana, mas pode ser agora. Um governo que investe em armas e força militar, afronta a democracia em nome do anacrônico socialismo não poderia terminar em outra coisa.
O dedo de Chavéz já está por lá, provavelmente atmbém no conflito do estável Chile e ainda arrumará muita confusão em nome da tal Revolução Bolivariana do século XXI. Coisa de aloprado. O caso é internação em hospício.
Todos pagamos a conta das sandices de governantes populistas e autoritários. O alto preço do petróleo fez deste louco uma bomba explosiva que pode estourar em nosso colo.
Sabe que pode até ser uma boa esta confusão se agravar e ter a intromissão de Chavéz, pelo menos a chance dele ser derrubado existe e será grande. Ao invés de vivermos esperando o próximo passo de Chavéz, veremos sua deposição e seu fim, com chances de ser trágico quando poderia ser cômico. Pobre dos venezuelanos e agora dos bolivianos, acabando sobrando para nós brasileiros.
quarta-feira, setembro 10, 2008
Duas notícias importantes hoje!
1-) PIB brasileiro cresceu 6% no primeiro semestre na comparação com o mesmo período de 2007 - Clique e leia
Enquanto passamos anos atrás da média mundial de crescimento, agora temos chance de passar a dianteira. O Brasil precisa de 2,5%, mais é lucro, é ciclo virtuoso, estamos nessa. Falta ainda muito, como investimentos em infra-estrutura, mas muito dizem que o Brasil não suporta crescimento muito maior que este, extamente pela sua fragilidade em infra-estrutura(portos, estradas, aeroportos, energia, etc.).
Ouvi que o FMI prevê uma arrefecimento na economia mundial em 2008, as previsões de 4% agora estão em 3%. Em 2009 haverá retomada. Falei diversas vezes neste esperado ajuste, inclusive das bolsas. Está ai. Este crescimento é boa notícia, ainda mais quando a inflação, que assustou alguns, deu sinal de desaceleração.
2-)Recriação do Big Bang trará maior conhecimento sobre matéria - Clique e leia
A experiência que inicia-se hoje na Suiça, investimento de US$ 6 bilhões, está sendo considerada um marco na história da matéria e busca pela oprigem do universo. "A idéia é gerar um choque de partículas semelhante ao ocorrido um milésimo de segundo depois de ocorrida a grande explosão, conhecida como Big-Bang, e ver o que nos poderia dizer sobre o Modelo Standard da matéria" disse o físico Carlos Montúfar.
Alguns chamam da criação da "Molécula de Deus", outros de primeiro miléssimo. Acho que vamos descobrir muito, mas independente da posição, deísta,atéia ou agnóstica, estamos no começo e este experimento vai suscitar milhões de outras dúvidas. As correntes da divindade, contra ou a favor, terão milhões de outros argumentos, podem apostar.
Isso é a ciência e a tecnologia a serviço do homem. Vamos esperar, estou louco para ver o resultado dos primeiros testes.
Enquanto passamos anos atrás da média mundial de crescimento, agora temos chance de passar a dianteira. O Brasil precisa de 2,5%, mais é lucro, é ciclo virtuoso, estamos nessa. Falta ainda muito, como investimentos em infra-estrutura, mas muito dizem que o Brasil não suporta crescimento muito maior que este, extamente pela sua fragilidade em infra-estrutura(portos, estradas, aeroportos, energia, etc.).
Ouvi que o FMI prevê uma arrefecimento na economia mundial em 2008, as previsões de 4% agora estão em 3%. Em 2009 haverá retomada. Falei diversas vezes neste esperado ajuste, inclusive das bolsas. Está ai. Este crescimento é boa notícia, ainda mais quando a inflação, que assustou alguns, deu sinal de desaceleração.
2-)Recriação do Big Bang trará maior conhecimento sobre matéria - Clique e leia
A experiência que inicia-se hoje na Suiça, investimento de US$ 6 bilhões, está sendo considerada um marco na história da matéria e busca pela oprigem do universo. "A idéia é gerar um choque de partículas semelhante ao ocorrido um milésimo de segundo depois de ocorrida a grande explosão, conhecida como Big-Bang, e ver o que nos poderia dizer sobre o Modelo Standard da matéria" disse o físico Carlos Montúfar.
Alguns chamam da criação da "Molécula de Deus", outros de primeiro miléssimo. Acho que vamos descobrir muito, mas independente da posição, deísta,atéia ou agnóstica, estamos no começo e este experimento vai suscitar milhões de outras dúvidas. As correntes da divindade, contra ou a favor, terão milhões de outros argumentos, podem apostar.
Isso é a ciência e a tecnologia a serviço do homem. Vamos esperar, estou louco para ver o resultado dos primeiros testes.
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