1-) PIB americano cresce 2,2% no terceiro trimestre
A economia dos Estados Unidos cresceu mais rápido no terceiro trimestre do que o estimado inicialmente, puxada pelo investimento empresarial, apesar de o setor de moradia exibir a maior queda em mais de 15 anos, informou o governo nesta quarta-feira. Terra Notícias 29/11/06.
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Ainda não foi desta vez que estourou a bolha imobiliária americana. A notícia supera expectativa de Wall Street, mas ainda assim não retira o suspense de um problema. O preço do Petróleo deu uma aliviada para o bem estar geral, com certeza ele ajudou este movimento.
Os EUA crescendo 2,2% têm muita riqueza gerada. Não conheço profudamente os dados americanos, mas acredito que 2,2% é um número razoável e gera riqueza, emprego e renda.
Vou tentar pesquisar e saber, analogamente, quanto seria no Brasil se guardadas as devidas proporções e posições macroeconômicas. Os EUA é o maior comprador mundial, mas usufrui do momento global. Uma recessão seria muito pouco provável pelo contexto mundial. Quando falo na potencial crise anunciada, falo de ajuste e correção.
O problema ainda não chegou, espero que não chegue, mas pode estar próximo segundo modelos matématicos de economistas americanos.
Vamos aguardar e esperar. Torcer pelo melhor e ver o comportamento da nossa economia em eventual crise americana. Nossa opção será só uma: crescer. Vamos ver se os ventos continuarão a favor e o céu de brigadeiro permanecerá.
Assuntos que me interessam: Política, Meio Ambiente, Economia, Tecnologia, Internet e um pouco de filosofia.
quarta-feira, novembro 29, 2006
segunda-feira, novembro 27, 2006
China x Brasil
1-) Renda per capita Brasil x China
Não existe chance de compararmos o Brasil com a China. Vamos aos fatos, em grandes números: 1-) A China tem o segundo maior PIB do mundo: US$ 7,3 trilhões com uma população de 1,3 bilhão, a renda é de U$ 5, 6 mil dólares. A renda per capita chinesa projeta US$ 40 mil em 2050 e em 2015 deve passar os Estados Unidos tendo o maior PIB mundial.
2-) O Brasil tem um PIB de US$ 700 bilhões para uma população de 190 milhões, com renda de US$ 3, 2 mil dólares. Em 2050 nossa renda seria de US$ 26 mil, mas com o andar da carruagem, a chance é mínima. Vários países, hoje atrás, vão nos passar de passagem, sem trocadilho.
Podemos até ter a renda similar, em mesmos patamares, mas não cabe mais comparação. A China é modelo de desenvolvimento em todos sentidos. Vivem um milagre econômico como o vivido aqui na década de 70. O nosso foi curto, 10 anos, o deles já dura pelo menos 15 anos.
O critério do PIB depende da metodologia, mas em síntese é a soma das riquezas do país, tudo que é produzido, consumido e exportado.
Um tal "Índice de Gini" mede distribuição/concentração de renda, o nossa situação é terrível, a da China nem tanto. Existem casos, como alguns reinados e sultanatos arábes, a renda per capita é alta, mas a população é pequena e a riqueza está nas mãos de poucos. Índice de Gini abominável.
A renda per capita não sinaliza a riqueza da população de um país, dá indícios. Por exemplo: Nos países de primeiro mundo, EUA: US$ 40 mil, Japão: US$ 30 mil, Alemanha: US$ 35 mil, e por ai vai., comprovamos a força.
PIB e renda per capita devem ser analisadas pela sua curva de crescimento ou queda. A China sai do estado miserável pelo arraso do comunismo com geração de riqueza. Desde 1986, abertura do regime, a China cresce. No Brasil é o contrário. De 1986 para cá nossa geração de riqueza é pífia, média de 2,3% contra média de 3,6% mundial. Só crescemos em 92 e 93 acima do necessário, 3,5% ao ano. Perdemos grandes momentos mundiais nestes últimos anos.
Quando alguém diz, como foi o caso que ouvi, que estamos em patamares semelhantes aos da China, o equívoco e sofisma se estabelecem. Já fomos um dia “benchmark” da China, Rússia, Coréia, etc. Hoje o Brasil é piada mundial.
Um país não se faz da noite para o dia. Erros constantes dos governos e classe política abalam nosso alicerce gerando o atraso, claro e óbvio.
Podemos olhar uma floresta e enxergamos a mata ou as árvores. No caso aqui abordado querem enxergar a floresta, mas mesmo assim é frugal o argumento.
Miséria existe em qualquer lugar, riquezas são diferentes. Um país só progride gerando riqueza e dando oportunidades a todos.
É triste quando vemos pessoas esclarecidas que não conseguem enxergar os fatos reais e criam subterfúgios para justificar posição política ou interesse. A falácia é rotina aqui no Brasil.
O estado não pode ser confundido com governo. Sou Brasil e torço por quem estiver lá. Governos são transitórios, o estado brasileiro não. Devemos criticar sempre, críticas construtivas são necessárias, mas muitas são relegadas. Não existe milagre. Demagogia e retórica só nos empurram para mais fundo no buraco do subdesenvolvimento.
Precisamos reverter essa tendência perversa de juros altos, impostos de primeiro mundo e gastos de governo mal feitos.
Milton Friedmam, morto recentemente, conseguiu distinguir a "política econômica" da "economia política". Economia política são teorias e estudos que podem ser comprovados em escolas e livros. Política econômica são diretrizes, ação de gestores. A teoria econômica erra pouco, a política econômica erra muito por incompetência de gestores.
Sempre a política econômica segue a economia política, a maioria dos desmandos vêm do momento de ação, pressão de grupos de interesse e politicagem.
Não existe chance de compararmos o Brasil com a China. Vamos aos fatos, em grandes números: 1-) A China tem o segundo maior PIB do mundo: US$ 7,3 trilhões com uma população de 1,3 bilhão, a renda é de U$ 5, 6 mil dólares. A renda per capita chinesa projeta US$ 40 mil em 2050 e em 2015 deve passar os Estados Unidos tendo o maior PIB mundial.
2-) O Brasil tem um PIB de US$ 700 bilhões para uma população de 190 milhões, com renda de US$ 3, 2 mil dólares. Em 2050 nossa renda seria de US$ 26 mil, mas com o andar da carruagem, a chance é mínima. Vários países, hoje atrás, vão nos passar de passagem, sem trocadilho.
Podemos até ter a renda similar, em mesmos patamares, mas não cabe mais comparação. A China é modelo de desenvolvimento em todos sentidos. Vivem um milagre econômico como o vivido aqui na década de 70. O nosso foi curto, 10 anos, o deles já dura pelo menos 15 anos.
O critério do PIB depende da metodologia, mas em síntese é a soma das riquezas do país, tudo que é produzido, consumido e exportado.
Um tal "Índice de Gini" mede distribuição/concentração de renda, o nossa situação é terrível, a da China nem tanto. Existem casos, como alguns reinados e sultanatos arábes, a renda per capita é alta, mas a população é pequena e a riqueza está nas mãos de poucos. Índice de Gini abominável.
A renda per capita não sinaliza a riqueza da população de um país, dá indícios. Por exemplo: Nos países de primeiro mundo, EUA: US$ 40 mil, Japão: US$ 30 mil, Alemanha: US$ 35 mil, e por ai vai., comprovamos a força.
PIB e renda per capita devem ser analisadas pela sua curva de crescimento ou queda. A China sai do estado miserável pelo arraso do comunismo com geração de riqueza. Desde 1986, abertura do regime, a China cresce. No Brasil é o contrário. De 1986 para cá nossa geração de riqueza é pífia, média de 2,3% contra média de 3,6% mundial. Só crescemos em 92 e 93 acima do necessário, 3,5% ao ano. Perdemos grandes momentos mundiais nestes últimos anos.
Quando alguém diz, como foi o caso que ouvi, que estamos em patamares semelhantes aos da China, o equívoco e sofisma se estabelecem. Já fomos um dia “benchmark” da China, Rússia, Coréia, etc. Hoje o Brasil é piada mundial.
Um país não se faz da noite para o dia. Erros constantes dos governos e classe política abalam nosso alicerce gerando o atraso, claro e óbvio.
Podemos olhar uma floresta e enxergamos a mata ou as árvores. No caso aqui abordado querem enxergar a floresta, mas mesmo assim é frugal o argumento.
Miséria existe em qualquer lugar, riquezas são diferentes. Um país só progride gerando riqueza e dando oportunidades a todos.
É triste quando vemos pessoas esclarecidas que não conseguem enxergar os fatos reais e criam subterfúgios para justificar posição política ou interesse. A falácia é rotina aqui no Brasil.
O estado não pode ser confundido com governo. Sou Brasil e torço por quem estiver lá. Governos são transitórios, o estado brasileiro não. Devemos criticar sempre, críticas construtivas são necessárias, mas muitas são relegadas. Não existe milagre. Demagogia e retórica só nos empurram para mais fundo no buraco do subdesenvolvimento.
Precisamos reverter essa tendência perversa de juros altos, impostos de primeiro mundo e gastos de governo mal feitos.
Milton Friedmam, morto recentemente, conseguiu distinguir a "política econômica" da "economia política". Economia política são teorias e estudos que podem ser comprovados em escolas e livros. Política econômica são diretrizes, ação de gestores. A teoria econômica erra pouco, a política econômica erra muito por incompetência de gestores.
Sempre a política econômica segue a economia política, a maioria dos desmandos vêm do momento de ação, pressão de grupos de interesse e politicagem.
sexta-feira, novembro 24, 2006
A justiça é piada!
1-) Quando mudaremos isso?
Dois casos recentes explicam a questão da justiça e impunidade no Brasil:
(1-) A mulher assassinada no Rio ontem, virou manchete porque é rica e poderosa, também porque o crime aconteceu a 150 metros da delegacia do Leblon. Um menor assume o crime e a polícia acha que está encobrindo o irmão, maior de idade. Claro, menor com o estatuto do adolescente é inimputável. Fácil, assume o crime e fica por isso mesmo, aliás, ele tinha sido solto há 19 dias da detenção por assalto a mão armada.
Fora a insegurança do cidadão, é piada o que assistimos.
(2-) O Deputado eleito preso vai cumprir os cinco dias de preventiva e depois será solto. Lépido e fagueiro voltará ao seu mundo e continuará gastando os milhões que deve ter ganhado. Assumirá o mandato em janeiro e terá foro privilegiado além de imunidade parlamentar. O processo demorará anos para ser concluído e ficará tudo na mesma. O mandato, segundo conversas custou uns cinco milhões contrariamente aos R$ 450 mil declarados por ele na justiça eleitoral. Começou bem o moço, mas dizem nos EUA: " Easy come, easy go".
Não quero condenar ninguém, a justiça deve funcionar julgando e condenando, mas nosso código penal é peça de museu. Vivemos a era da informação. O Brasil está defasado nesta área.
Podemos concluir que a justiça aqui não existe, a punição muito menos. Ser deputado é bom negócio. Políticos gastam fortunas e ganham prerrogativas em todos os setores, até contra crimes. Ser menor então nem se fala. Qualquer crítica levantada é coisa da direita e várias ONGs protetoras dos direitos humanos ecoam suas vozes.
A justiça funciona mal e parcamente para pessoas pobres e humildes. Se o cidadão tiver um bom advogado, for menor ou deputado, pode aprontar a vontade, a garantia de impunidade é total.
Falando sério, um país assim pode ir para frente?
Imaginem estes dois casos nos Estados Unidos ou no Japão e tirem as conclusões.
Não precisamos falar mais nada.
Dois casos recentes explicam a questão da justiça e impunidade no Brasil:
(1-) A mulher assassinada no Rio ontem, virou manchete porque é rica e poderosa, também porque o crime aconteceu a 150 metros da delegacia do Leblon. Um menor assume o crime e a polícia acha que está encobrindo o irmão, maior de idade. Claro, menor com o estatuto do adolescente é inimputável. Fácil, assume o crime e fica por isso mesmo, aliás, ele tinha sido solto há 19 dias da detenção por assalto a mão armada.
Fora a insegurança do cidadão, é piada o que assistimos.
(2-) O Deputado eleito preso vai cumprir os cinco dias de preventiva e depois será solto. Lépido e fagueiro voltará ao seu mundo e continuará gastando os milhões que deve ter ganhado. Assumirá o mandato em janeiro e terá foro privilegiado além de imunidade parlamentar. O processo demorará anos para ser concluído e ficará tudo na mesma. O mandato, segundo conversas custou uns cinco milhões contrariamente aos R$ 450 mil declarados por ele na justiça eleitoral. Começou bem o moço, mas dizem nos EUA: " Easy come, easy go".
Não quero condenar ninguém, a justiça deve funcionar julgando e condenando, mas nosso código penal é peça de museu. Vivemos a era da informação. O Brasil está defasado nesta área.
Podemos concluir que a justiça aqui não existe, a punição muito menos. Ser deputado é bom negócio. Políticos gastam fortunas e ganham prerrogativas em todos os setores, até contra crimes. Ser menor então nem se fala. Qualquer crítica levantada é coisa da direita e várias ONGs protetoras dos direitos humanos ecoam suas vozes.
A justiça funciona mal e parcamente para pessoas pobres e humildes. Se o cidadão tiver um bom advogado, for menor ou deputado, pode aprontar a vontade, a garantia de impunidade é total.
Falando sério, um país assim pode ir para frente?
Imaginem estes dois casos nos Estados Unidos ou no Japão e tirem as conclusões.
Não precisamos falar mais nada.
terça-feira, novembro 21, 2006
Salário Mínimo = Consumo ou Custo de Produção?
1-) Salário Mínimo x consumo x custo de produção x previdência
Governo refaz contas e reduz proposta de mínimo de R$ 375 para R$ 367
Folha de São Paulo -20/11/2006.
Clique e veja mais
O Maior problema do governo é a previdência. O Buraco é enorme e só tende a crescer. Segundo o consultor Vicente Falconi (grande especialista em finanças públicas) a previdência poderia gerar um superavit de R$ 17 bilhões ao contrário do déficit de R$ 40.
Como? Sendo tocada com gestão responsável e automatizada (30% dos seus controles são automatizados, 70% manual).
O salário mínimo é “problemaço” para a previdência. Aumento é rombo na certa. Para pequenas prefeituras do interior na atual conjuntura federativa é a morte.
Uma coisa deve ficar clara: Salário antes de ser renda é custo de produção.
No país que não cresce e não gera riqueza, quando aumentamos o salário geramos custos.
Quando falam que existe uma corrente no PT querendo crescimento a qualquer custo, desenvolvimentistas modernos como se auto-intitulam, precisamos ponderar o seguinte:
(1-) Não existem mais chances do país crescer na alavanca do dinheiro público, nem nesta situação nem se melhorassem as finanças públicas com redução de juros e despesas. O estado pode criar condições para iniciativa privada e ajudar um pouco no capital social básico.
(2-) Tentativas artificiais de redução tributária, aumento do mínimo e do bolsa família vão agravar o problema no curto prazo além de não promover os efeitos desejados no prazo ensejado. Os efeitos, nem positivos ou negativos seriam sentidos no governo Lula, talvez no finalzinho de seu mandato.
(3-) Crescer sem os pilares educação/inovação e qualidade/produtividade é história da Carochinha. Se eles acham que baixando juros drasticamente, cortando carga tributária e despesas públicas com efeitos pirotécnicos conseguirão resultados, estão redondamente enganados. Aumentar a produção por si só não funciona com sustentabilidade. Vivemos na era do conhecimento e na sociedade da informação.
O tempo de maturação das medidas com os resultados tentados pode gerar efeitos terríveis se não forem tomadas medidas responsáveis.
Existe um conflito existencial entre alas do governo. Lula ainda continua achando que vai levar a coisa na conversa: Conselho de ex-presidentes, governo de coalizão, etc. Isso é discurso para dividir responsabilidade e permanecer no palanque. Como ele gosta de palanque.
Precisamos tomar um rumo. Qualquer que seja, deve ser com responsabilidade e pensamento no futuro deste país. A opção será crescer, crescer ou crescer e o debate é bom se não ficar na promessa e intenção somente.
Quero ver se a classe política vai deixar. Já vi outros planos econômicos que foram destruídos por desmando e politicagem. Cortar despesas, baixar juros e tributos e promover investimentos são as principais medidas. Hoje, iniciado o corte de gastos, várias componentes tendem a se ajustar. Pode e deve ser o primeiro passo da caminhada.
Insisto e o IPEA confirmou. Não existe chance de crescimento de 5% ao ano.
Tomara que eu esteja errado, se atingirmos 4% em 2007 eu vou acender uma vela para São Judas Tadeu.
Governo refaz contas e reduz proposta de mínimo de R$ 375 para R$ 367
Folha de São Paulo -20/11/2006.
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O Maior problema do governo é a previdência. O Buraco é enorme e só tende a crescer. Segundo o consultor Vicente Falconi (grande especialista em finanças públicas) a previdência poderia gerar um superavit de R$ 17 bilhões ao contrário do déficit de R$ 40.
Como? Sendo tocada com gestão responsável e automatizada (30% dos seus controles são automatizados, 70% manual).
O salário mínimo é “problemaço” para a previdência. Aumento é rombo na certa. Para pequenas prefeituras do interior na atual conjuntura federativa é a morte.
Uma coisa deve ficar clara: Salário antes de ser renda é custo de produção.
No país que não cresce e não gera riqueza, quando aumentamos o salário geramos custos.
Quando falam que existe uma corrente no PT querendo crescimento a qualquer custo, desenvolvimentistas modernos como se auto-intitulam, precisamos ponderar o seguinte:
(1-) Não existem mais chances do país crescer na alavanca do dinheiro público, nem nesta situação nem se melhorassem as finanças públicas com redução de juros e despesas. O estado pode criar condições para iniciativa privada e ajudar um pouco no capital social básico.
(2-) Tentativas artificiais de redução tributária, aumento do mínimo e do bolsa família vão agravar o problema no curto prazo além de não promover os efeitos desejados no prazo ensejado. Os efeitos, nem positivos ou negativos seriam sentidos no governo Lula, talvez no finalzinho de seu mandato.
(3-) Crescer sem os pilares educação/inovação e qualidade/produtividade é história da Carochinha. Se eles acham que baixando juros drasticamente, cortando carga tributária e despesas públicas com efeitos pirotécnicos conseguirão resultados, estão redondamente enganados. Aumentar a produção por si só não funciona com sustentabilidade. Vivemos na era do conhecimento e na sociedade da informação.
O tempo de maturação das medidas com os resultados tentados pode gerar efeitos terríveis se não forem tomadas medidas responsáveis.
Existe um conflito existencial entre alas do governo. Lula ainda continua achando que vai levar a coisa na conversa: Conselho de ex-presidentes, governo de coalizão, etc. Isso é discurso para dividir responsabilidade e permanecer no palanque. Como ele gosta de palanque.
Precisamos tomar um rumo. Qualquer que seja, deve ser com responsabilidade e pensamento no futuro deste país. A opção será crescer, crescer ou crescer e o debate é bom se não ficar na promessa e intenção somente.
Quero ver se a classe política vai deixar. Já vi outros planos econômicos que foram destruídos por desmando e politicagem. Cortar despesas, baixar juros e tributos e promover investimentos são as principais medidas. Hoje, iniciado o corte de gastos, várias componentes tendem a se ajustar. Pode e deve ser o primeiro passo da caminhada.
Insisto e o IPEA confirmou. Não existe chance de crescimento de 5% ao ano.
Tomara que eu esteja errado, se atingirmos 4% em 2007 eu vou acender uma vela para São Judas Tadeu.
segunda-feira, novembro 20, 2006
Crise nos aeroportos continua!
1-) Continua a crise nos aeroportos e a desconsideração com os passageiros
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Este, com toda certeza, é um sinal do gargalo da infraestrutura brasileira, sinal não, prova.
A falta de investimentos causa isso. Planta-se vento, colhe-se tempestade.
Pelas reportagens apresentadas as empresas aéreas estão tão perdidas quanto os passageiros e têm pouca responsabilidade no problema.
Nos Estados Unidos o tráfego aéreo é muito maior, muitas vezes maior, e eles não têm os problemas que temos. Porque? Pela seriedade no trato da coisa pública.
Lá, já entrei em fila com 50 aviões taxiando para decolagem enquanto outros 50 aterrisavam. Isso em um aeroporto só. Com certeza não temos 50 aviões no ar simultaneamente no Brasil.
No início pensei que pudesse ser problemas decorrentes da tragédia com o avião da Gol, mas agora constato que o acidente com a Gol pode ter sido causado pelo desmando no setor. Culpa dos controladores? Em parte, mas culpa maior das autoridades que administram a área.
Um país que cresce o gasto público em 6% na média e 2,4% no PIB nos últimos 10 anos não poderia estar tão mal. Afinal, se não temos investimentos, temos despesas aumentadas. Se a alegada falta de RH é a causa, onde estão os controladores necessários?
Onde estão os recursos arrecadados pela taxa de embarque? Diga-se, preço de primeiro mundo.
Podem acreditar que ainda teremos mais sustos. Estradas nem falo mais, a BR-101 que visitei fazem 2 anos, deve estar na mesma situação. Trechos de estradas inexistentes, intransitável.
Energia, é questão de tempo, só Jesus Cristo salvará e mesmo assim ele deve ter problemas.
Solução? A consciência que o Brasil vai mal. Parar com retórica e agir firme. Formar time com pessoas competentes e preparadas.
Não sei se posso fazer algo, pelo menos meu protesto e registro ficam aqui.
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Este, com toda certeza, é um sinal do gargalo da infraestrutura brasileira, sinal não, prova.
A falta de investimentos causa isso. Planta-se vento, colhe-se tempestade.
Pelas reportagens apresentadas as empresas aéreas estão tão perdidas quanto os passageiros e têm pouca responsabilidade no problema.
Nos Estados Unidos o tráfego aéreo é muito maior, muitas vezes maior, e eles não têm os problemas que temos. Porque? Pela seriedade no trato da coisa pública.
Lá, já entrei em fila com 50 aviões taxiando para decolagem enquanto outros 50 aterrisavam. Isso em um aeroporto só. Com certeza não temos 50 aviões no ar simultaneamente no Brasil.
No início pensei que pudesse ser problemas decorrentes da tragédia com o avião da Gol, mas agora constato que o acidente com a Gol pode ter sido causado pelo desmando no setor. Culpa dos controladores? Em parte, mas culpa maior das autoridades que administram a área.
Um país que cresce o gasto público em 6% na média e 2,4% no PIB nos últimos 10 anos não poderia estar tão mal. Afinal, se não temos investimentos, temos despesas aumentadas. Se a alegada falta de RH é a causa, onde estão os controladores necessários?
Onde estão os recursos arrecadados pela taxa de embarque? Diga-se, preço de primeiro mundo.
Podem acreditar que ainda teremos mais sustos. Estradas nem falo mais, a BR-101 que visitei fazem 2 anos, deve estar na mesma situação. Trechos de estradas inexistentes, intransitável.
Energia, é questão de tempo, só Jesus Cristo salvará e mesmo assim ele deve ter problemas.
Solução? A consciência que o Brasil vai mal. Parar com retórica e agir firme. Formar time com pessoas competentes e preparadas.
Não sei se posso fazer algo, pelo menos meu protesto e registro ficam aqui.
sábado, novembro 18, 2006
Galo campeão!
1-) Galo campeão
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Sábado, 18 de novembro de 2006, 18h01
Atlético-MG bate Ceará e é campeão da Série B - Terra Notícias
Marinho vibra com gol que garantiu o título do Atlético-MG
Acabando com as críticas de que não joga bem fora do Mineirão, o Atlético-MG venceu o Ceará, por 1 a 0, no Castelão, e se sagrou campeão da Série B. A vitória coroou a excelente campanha da equipe mineira que volta a figurar na primeira divisão do futebol brasileiro, em 2007.
Não dava para ficar sem falar do meu time querido. O Galo é time de massa, a torcida é espetáculo a parte dando show. É emoção na certa. O time com mais público em todas as séries, A,B e C. O time retribuiu para a torcida sua força, tinha tempos que não ganhava título. Valeu.
O Galo promete na série A, sabe por que?
1-) Com a demonstração da força da torcida deve ter patrocínio forte
2-) O time tem 6 jogadores da categoria de base, isso quer dizer que acabou-se a era dos mercenários, para ganhar tem que ter raça, garra e este é o Galo. Lembram-se de 1975 até 1985? O Atlético era um timaço com jogadores que foram criados no clube: Cerezzo, Edér, Reinaldo, Paulo Isodoro, Marcelo, Luisinho, etc...boas lembranças que agora vão voltar
3-) Não é desmérito ganhar a série B. Esta é tão ou mais disputada que a A, olha a briga para não cair ano vem. Campeão é isso. Ganhamos bem e com louvor. Times que cairam já deram tamancadas em times que se consideram melhores por estarem na A.
4-) A série B serviu de lição à diretoria e aos jovens jogadores que amadureceram e ainda vão render muito, este time dará o que falar e alguns reforços virão com certeza somando-se ao bom elenco que existe hoje.
Parabéns Galaço, agora vamos para a série A.
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Sábado, 18 de novembro de 2006, 18h01
Atlético-MG bate Ceará e é campeão da Série B - Terra Notícias
Marinho vibra com gol que garantiu o título do Atlético-MG
Acabando com as críticas de que não joga bem fora do Mineirão, o Atlético-MG venceu o Ceará, por 1 a 0, no Castelão, e se sagrou campeão da Série B. A vitória coroou a excelente campanha da equipe mineira que volta a figurar na primeira divisão do futebol brasileiro, em 2007.
Não dava para ficar sem falar do meu time querido. O Galo é time de massa, a torcida é espetáculo a parte dando show. É emoção na certa. O time com mais público em todas as séries, A,B e C. O time retribuiu para a torcida sua força, tinha tempos que não ganhava título. Valeu.
O Galo promete na série A, sabe por que?
1-) Com a demonstração da força da torcida deve ter patrocínio forte
2-) O time tem 6 jogadores da categoria de base, isso quer dizer que acabou-se a era dos mercenários, para ganhar tem que ter raça, garra e este é o Galo. Lembram-se de 1975 até 1985? O Atlético era um timaço com jogadores que foram criados no clube: Cerezzo, Edér, Reinaldo, Paulo Isodoro, Marcelo, Luisinho, etc...boas lembranças que agora vão voltar
3-) Não é desmérito ganhar a série B. Esta é tão ou mais disputada que a A, olha a briga para não cair ano vem. Campeão é isso. Ganhamos bem e com louvor. Times que cairam já deram tamancadas em times que se consideram melhores por estarem na A.
4-) A série B serviu de lição à diretoria e aos jovens jogadores que amadureceram e ainda vão render muito, este time dará o que falar e alguns reforços virão com certeza somando-se ao bom elenco que existe hoje.
Parabéns Galaço, agora vamos para a série A.
Juros mais baixos desde 1995? Piada?
1-) Se contar em qualquer país do mundo vão rir e achar que é piada
A taxa média de juros cobrada de pessoas físicas caiu para 7,43% em outubro, ante 7,5% em setembro. É a menor taxa desde agosto de 1995, data em que a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) iniciou a pesquisa. Com isso, a taxa anual caiu para 136,32%. Todas as operações de crédito pesquisadas pela Anefac tiveram queda nos juros para pessoa física em outubro, com exceção do cartão de crédito, que se manteve inalterado. Fonte Superavit-18/11/2006
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Juros baixam para 136,32% ao ano? Taxa média de 7,43%? Isso é assalto e enche as burras dos banqueiros.
Um dos motivos mais fortes do não crescimento do Brasil é a extorsiva taxa de juros. Vejam ai a prova. A concentração de renda é brutal na mão de poucos bancos, inclusive os oficiais CEF e BB.
Tem saída? Tem sim.
Vai ai sugestão:
Quebra de monopólio
Regulamentação e intervenção na tarifas cobradas
Redução compulsória do "spread" bancário com definição de teto
Se o BC tomar uma destas medidas ameniza o assalto no bolso do cidadão.
Se tomar todas acaba com a farra.
Pena que meu grito é isolado, mas algumas vozes se levantam.
A taxa média de juros cobrada de pessoas físicas caiu para 7,43% em outubro, ante 7,5% em setembro. É a menor taxa desde agosto de 1995, data em que a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) iniciou a pesquisa. Com isso, a taxa anual caiu para 136,32%. Todas as operações de crédito pesquisadas pela Anefac tiveram queda nos juros para pessoa física em outubro, com exceção do cartão de crédito, que se manteve inalterado. Fonte Superavit-18/11/2006
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Juros baixam para 136,32% ao ano? Taxa média de 7,43%? Isso é assalto e enche as burras dos banqueiros.
Um dos motivos mais fortes do não crescimento do Brasil é a extorsiva taxa de juros. Vejam ai a prova. A concentração de renda é brutal na mão de poucos bancos, inclusive os oficiais CEF e BB.
Tem saída? Tem sim.
Vai ai sugestão:
Quebra de monopólio
Regulamentação e intervenção na tarifas cobradas
Redução compulsória do "spread" bancário com definição de teto
Se o BC tomar uma destas medidas ameniza o assalto no bolso do cidadão.
Se tomar todas acaba com a farra.
Pena que meu grito é isolado, mas algumas vozes se levantam.
Bolsa Família e Maslow
1-) CNBB critica
Bolsa-Família é um programa que vicia- afirma CNBB - Estadão 17 de novembro de 2006 -
Para d. Pagotto, além da assistência financeira, o programa deveria oferecer cursos e atividades que favoreçam o ingresso dos beneficiados no mercado de trabalho
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Muitas vozes se levantam com críticas ao programa assistencialista. Não que ele seja menos importante, mas urge correção de rumos. A contrapartida da família é vital. Estamos promovendo um bando de desempregados e indolentes com o feijão e arroz pago no fim do mes.
Não existe esta de viver com R$ 70,00 reais mensais. Vive-se mal e a baixa inflação ajuda. Imagine quando esta inflação aumentar um pouco no período? O programa é cheio de falhas. "Well Fare state" é coisa do passado. Governo tem que criar condições para aumento de investimento e geração de poupança promovendo o crescimento.
Existe um risco grande de incentivo ao aumento da natalidade para auferir os ganhos no BF.
Se já temos problemas sérios nas regiões de menor renda e cultura com exagero no número de filhos, o BF não deixa de ser mais um alento. Um bando de miseráveis que se remediam com migalha e criam outra tralha para não perder o pitéu. É o ciclo vicioso da pobreza com a ajuda enganosa.
2-) Maslow
Repito sempre. Se premeditado ou não estamos caindo na comprovação da hierarquia de Maslow. Já falei nele aqui e nos artigos que escrevo, mas vale sempre lembrar.
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Todo governo é bem intencionado, mas muitas vezes a vontade de fazer muito acaba atrapalhando.
A melhor forma de acabar com a pobreza é gerando emprego e renda, crescendo o Brasil para absorver a mão de obra entrante e engrenar o ciclo virtuoso da produção.
O resto é demagogia e incompetência. A custa da boa vontade este país vai sendo empurrado para mais fundo no poço da mediocridade aonde já esta. Nossos concorrentes na economia global batem cada vez um Brasil com este potencial enorme e oportunidades perdidas.
Bolsa-Família é um programa que vicia- afirma CNBB - Estadão 17 de novembro de 2006 -
Para d. Pagotto, além da assistência financeira, o programa deveria oferecer cursos e atividades que favoreçam o ingresso dos beneficiados no mercado de trabalho
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Muitas vozes se levantam com críticas ao programa assistencialista. Não que ele seja menos importante, mas urge correção de rumos. A contrapartida da família é vital. Estamos promovendo um bando de desempregados e indolentes com o feijão e arroz pago no fim do mes.
Não existe esta de viver com R$ 70,00 reais mensais. Vive-se mal e a baixa inflação ajuda. Imagine quando esta inflação aumentar um pouco no período? O programa é cheio de falhas. "Well Fare state" é coisa do passado. Governo tem que criar condições para aumento de investimento e geração de poupança promovendo o crescimento.
Existe um risco grande de incentivo ao aumento da natalidade para auferir os ganhos no BF.
Se já temos problemas sérios nas regiões de menor renda e cultura com exagero no número de filhos, o BF não deixa de ser mais um alento. Um bando de miseráveis que se remediam com migalha e criam outra tralha para não perder o pitéu. É o ciclo vicioso da pobreza com a ajuda enganosa.
2-) Maslow
Repito sempre. Se premeditado ou não estamos caindo na comprovação da hierarquia de Maslow. Já falei nele aqui e nos artigos que escrevo, mas vale sempre lembrar.
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Todo governo é bem intencionado, mas muitas vezes a vontade de fazer muito acaba atrapalhando.
A melhor forma de acabar com a pobreza é gerando emprego e renda, crescendo o Brasil para absorver a mão de obra entrante e engrenar o ciclo virtuoso da produção.
O resto é demagogia e incompetência. A custa da boa vontade este país vai sendo empurrado para mais fundo no poço da mediocridade aonde já esta. Nossos concorrentes na economia global batem cada vez um Brasil com este potencial enorme e oportunidades perdidas.
quinta-feira, novembro 16, 2006
Morre Friedman
1-) Grande perda
Morre vencedor do Nobel de Economia Milton Friedman
Quinta, 16 de Novembro de 2006, 15h58 - Terra Notícias
Clique e veja a matéria
Friedman morre aos 94 anos. Um dos expoentes da escola econômica de Chicago e prêmio nobel de economia em 1976.
Um dos teóricos do neoliberalismo teve importante papel em diretrizes de governos como Inglaterra e Chile com resultados importantes.
Ele cunhou a famosa máxima: Não existe almoço de graça! Ele mostrava com grande propriedade que o estado tem suas limitações e é importante reduzir sua interferência no mercado.
Vai com deus Milton Friedman, seu legado fica para eternidade.
Morre vencedor do Nobel de Economia Milton Friedman
Quinta, 16 de Novembro de 2006, 15h58 - Terra Notícias
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Friedman morre aos 94 anos. Um dos expoentes da escola econômica de Chicago e prêmio nobel de economia em 1976.
Um dos teóricos do neoliberalismo teve importante papel em diretrizes de governos como Inglaterra e Chile com resultados importantes.
Ele cunhou a famosa máxima: Não existe almoço de graça! Ele mostrava com grande propriedade que o estado tem suas limitações e é importante reduzir sua interferência no mercado.
Vai com deus Milton Friedman, seu legado fica para eternidade.
quarta-feira, novembro 15, 2006
vamos deixar registrado a crise mundial que se avizinha!
1-) É questão de tempo
Na década de 70, pós guerra dos 6 dias entre Israel e os países árabes, tivemos uma grande liquidez no mundo com a alta do petróleo. O volume de dinheiro aumentou tanto que os juros, seguindo a lei natural de oferta e procura, em alguns casos ficou negativo. Todos fizeram a festa na floresta.
Resultado: O Brasil tomou recursos e vivemos o milagre econômico com crescimento médio de 9,5% ao ano. Todo mundo tinha emprego, os salários eram ótimos e em alguns casos as pessoas ganhavam luvas para mudar de empresa. Conheço vários casos.
Alguns erros foram cometidos, mas admitidos no momento e conjuntura, o estado foi responsável pelos investimentos na sua grande parte e criamos uma empresa tipo " Brasil S.A. .
Bem, faço uma analogia a situação atual. Claro, hoje temos outras premissas, a globalização, comunicação, internet, etc., mas no conceito acho que cabe, pelo menos uma reflexão sobre os fatos ocorridos no passado e agora.
A alta liquidez mundial do momento. A prosperidade dos últimos 6 anos está criando recursos que não existem na vida real. Como assim? Lucros, fundos, ganhos em uma situação que a certa altura terá um ajuste, uma correção. Quando alguém ganha, alguém perde. Todos ganhamos com a prosperidade mundial (todos menos o Brasil, que não usufruiu do momento como deveria). Alguém vai pagar esta conta. A riqueza criada não é maior que a realidade e são anacrônicas no sentido velocidade x realidade.
A verdade é esta, nua e crua, teremos um ajuste. Provocado por quem? China e Índia são os maiores mercados emergentes, mas a máquina consumidora são os EUA, Japão, Alemanha e Inglaterra. Quando algum destes balança, o mundo sente. A bola da vez é a gloriosa norte américa. Como sabemos? Modelos matématicos e teoria mostram isso. Ninguém quer que aconteça, mas é natural, parte do processo.
Fica aqui previsto. Se será em 2007 ou 2008, nínguem pode precisar.
As mudanças que a informação promove no mundo podem mudar o quadro, mas algumas verdades e comportamentos de processos são inexoráveis. A chance de reversão é quase nula.
É pagar para ver, e no nosso caso temeroso, como vamos nos comportar? Nós?
O governo da conversa e da retórica indo no movimento da correnteza remando contra vai ter que se enquadrar. Somos reféns da democracia e da vontade popular.
Um alerta: Vamos nos preparar, para o melhor e para o pior.
Infelizmente acho que o baque está próximo. Pessimismo?
Não. Constatação, espero estar errado, mas fica aqui registrado.
Na década de 70, pós guerra dos 6 dias entre Israel e os países árabes, tivemos uma grande liquidez no mundo com a alta do petróleo. O volume de dinheiro aumentou tanto que os juros, seguindo a lei natural de oferta e procura, em alguns casos ficou negativo. Todos fizeram a festa na floresta.
Resultado: O Brasil tomou recursos e vivemos o milagre econômico com crescimento médio de 9,5% ao ano. Todo mundo tinha emprego, os salários eram ótimos e em alguns casos as pessoas ganhavam luvas para mudar de empresa. Conheço vários casos.
Alguns erros foram cometidos, mas admitidos no momento e conjuntura, o estado foi responsável pelos investimentos na sua grande parte e criamos uma empresa tipo " Brasil S.A. .
Bem, faço uma analogia a situação atual. Claro, hoje temos outras premissas, a globalização, comunicação, internet, etc., mas no conceito acho que cabe, pelo menos uma reflexão sobre os fatos ocorridos no passado e agora.
A alta liquidez mundial do momento. A prosperidade dos últimos 6 anos está criando recursos que não existem na vida real. Como assim? Lucros, fundos, ganhos em uma situação que a certa altura terá um ajuste, uma correção. Quando alguém ganha, alguém perde. Todos ganhamos com a prosperidade mundial (todos menos o Brasil, que não usufruiu do momento como deveria). Alguém vai pagar esta conta. A riqueza criada não é maior que a realidade e são anacrônicas no sentido velocidade x realidade.
A verdade é esta, nua e crua, teremos um ajuste. Provocado por quem? China e Índia são os maiores mercados emergentes, mas a máquina consumidora são os EUA, Japão, Alemanha e Inglaterra. Quando algum destes balança, o mundo sente. A bola da vez é a gloriosa norte américa. Como sabemos? Modelos matématicos e teoria mostram isso. Ninguém quer que aconteça, mas é natural, parte do processo.
Fica aqui previsto. Se será em 2007 ou 2008, nínguem pode precisar.
As mudanças que a informação promove no mundo podem mudar o quadro, mas algumas verdades e comportamentos de processos são inexoráveis. A chance de reversão é quase nula.
É pagar para ver, e no nosso caso temeroso, como vamos nos comportar? Nós?
O governo da conversa e da retórica indo no movimento da correnteza remando contra vai ter que se enquadrar. Somos reféns da democracia e da vontade popular.
Um alerta: Vamos nos preparar, para o melhor e para o pior.
Infelizmente acho que o baque está próximo. Pessimismo?
Não. Constatação, espero estar errado, mas fica aqui registrado.
terça-feira, novembro 14, 2006
Fatos e dados confirmam: Crescer 5%? Só 2017.
1-) Sem comentários
Ipea diz que Brasil só pode crescer 5% a partir de 2017 e governo reage
Para economistas da instituição, se o crescimento for superior a 4% ao ano, poderá haver novo apagão elétrico - Estadão- 14/11/2006
Clique e leia a matéria
Já disse diversas vezes, o IPEA confirma. Minha surpresa é a data que eles estimam a melhora: 2017.
4% será o teto? Vai estar ótimo se alcançarmos este número. Não acredito. 2006 vai ser menos de 3%, quase confirmado já.
E até lá? Como enfrentaremos estes 10 anos e ainda com riscos de crise mundial para ajustes?
Com a reposta os governantes. Estamos nas mãos deles. Meirelles disse que não toma gol, mas também não marca. (Ele usou este jargão esta semana para falar da política econômica).
Continuo afirmando: Energia vai dar dor de cabeça a Lula. Quando? Pode ser já em 2007.
Triste para nossa geração. Minha filha com 8 anos tem uma chance de pegar um Brasil com exploração de suas reais potencialidades. Tomara. Vou continuar rezando e torcendo.
Ipea diz que Brasil só pode crescer 5% a partir de 2017 e governo reage
Para economistas da instituição, se o crescimento for superior a 4% ao ano, poderá haver novo apagão elétrico - Estadão- 14/11/2006
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Já disse diversas vezes, o IPEA confirma. Minha surpresa é a data que eles estimam a melhora: 2017.
4% será o teto? Vai estar ótimo se alcançarmos este número. Não acredito. 2006 vai ser menos de 3%, quase confirmado já.
E até lá? Como enfrentaremos estes 10 anos e ainda com riscos de crise mundial para ajustes?
Com a reposta os governantes. Estamos nas mãos deles. Meirelles disse que não toma gol, mas também não marca. (Ele usou este jargão esta semana para falar da política econômica).
Continuo afirmando: Energia vai dar dor de cabeça a Lula. Quando? Pode ser já em 2007.
Triste para nossa geração. Minha filha com 8 anos tem uma chance de pegar um Brasil com exploração de suas reais potencialidades. Tomara. Vou continuar rezando e torcendo.
domingo, novembro 12, 2006
Crescer 5%? ONGs nadam de braçada!
1-) Desperdício
Domingo, 12 de novembro de 2006, 04h44
ONGs despreparadas recebem 54,5% dos recursos, diz TCU - Terra Notícias
Clique e veja mais
Pior: Muitas atuam contra o governo em questões ambientais, indígenas, movimentos sociais, etc. promovendo badernas e ferindo lei e ordem.
Claro que existem ONGs sérias, mas a picaretagem é grande no meio.
Mais um detalhe: A corrupção deve correr solta neste repasse de dinheiro público.
Vamos aguardar o resultado de CPI que o senado quer criar. Mais escandâlos a vista.
2-) A onçinha vai beber água
Manchete e matéria do Estadão de hoje
Dez megaprojetos de infra-estrutura exigem R$ 40 bi
Falta de investimentos, questões judiciais e burocracia emperram obras essenciais para o País voltar a crescer , diz a chamada da matéria.
Falamos nisso faz algum tempo. Não estamos preparados para crescer. Lula quer que o Brasil cresça 5% ao ano, todos nós desejamos muito.
Intenção sem ação é ilusão e agora não adianta mais discurso. Lula tem que descer do palanque e trabalhar. Existe chance de potencial crise mundial pela correção nos rumos da grande prosperidade dos últimos anos. O excesso de liquidez gerado pelos ganhos auferidos de vai ter que ser corrigido, não é desejo meu, mas sim constatação e muitos economistas "feras" sabem disso. Os ciclos são a coisa mais certa em qualquer modelo econômico.
Perdemos o trem deste momento, talvez resista mais um pouco esta alavanca mundial, mas de todo jeito precisamos nos preparar para uma próxima onda.
Quando tempo vai durar o bom momento ainda? Ninguém sabe ao certo. E qual a dimensão de uma eventual correção de rumo e ajustes? Muito menos podemos precisar.
Se crescermos 4% em 2007 e na média do governo Lula será bom até demais. Particularmente não acredito. Torço e rezo como já disse.
Vamos então cair na real e nos prepararmos para crise ou para o próximo vento a favor?
Domingo, 12 de novembro de 2006, 04h44
ONGs despreparadas recebem 54,5% dos recursos, diz TCU - Terra Notícias
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Pior: Muitas atuam contra o governo em questões ambientais, indígenas, movimentos sociais, etc. promovendo badernas e ferindo lei e ordem.
Claro que existem ONGs sérias, mas a picaretagem é grande no meio.
Mais um detalhe: A corrupção deve correr solta neste repasse de dinheiro público.
Vamos aguardar o resultado de CPI que o senado quer criar. Mais escandâlos a vista.
2-) A onçinha vai beber água
Manchete e matéria do Estadão de hoje
Dez megaprojetos de infra-estrutura exigem R$ 40 bi
Falta de investimentos, questões judiciais e burocracia emperram obras essenciais para o País voltar a crescer , diz a chamada da matéria.
Falamos nisso faz algum tempo. Não estamos preparados para crescer. Lula quer que o Brasil cresça 5% ao ano, todos nós desejamos muito.
Intenção sem ação é ilusão e agora não adianta mais discurso. Lula tem que descer do palanque e trabalhar. Existe chance de potencial crise mundial pela correção nos rumos da grande prosperidade dos últimos anos. O excesso de liquidez gerado pelos ganhos auferidos de vai ter que ser corrigido, não é desejo meu, mas sim constatação e muitos economistas "feras" sabem disso. Os ciclos são a coisa mais certa em qualquer modelo econômico.
Perdemos o trem deste momento, talvez resista mais um pouco esta alavanca mundial, mas de todo jeito precisamos nos preparar para uma próxima onda.
Quando tempo vai durar o bom momento ainda? Ninguém sabe ao certo. E qual a dimensão de uma eventual correção de rumo e ajustes? Muito menos podemos precisar.
Se crescermos 4% em 2007 e na média do governo Lula será bom até demais. Particularmente não acredito. Torço e rezo como já disse.
Vamos então cair na real e nos prepararmos para crise ou para o próximo vento a favor?
sábado, novembro 11, 2006
Inflação x crescimento
1-) Esta polêmica é antiga
Com PIB fraco, Brasil deve ter 5ª menor inflação entre emergentes
Folha Online
Ainda que às custas de um fraco desempenho da economia, o Brasil deve terminar este ano com um dos menores índices de inflação dos países em desenvolvimento. Entre 28 países incluídos em ranking de emergentes elaborado pela consultoria Austin Rating a partir de dados do FMI e do Banco Central, o Brasil deve ter a quinta menor inflação.
Clique e veja matéria completa
Veja outro artigo sobre a polêmica:
Prêmio Nobel de Economia critica política monetária do Brasil
Rio de Janeiro - O prêmio Nobel de Economia e professor da Universidade de Columbia Joseph Stiglitz criticou a política monetária brasileira ontem durante seminário "Desenvolvimento Econômico com Eqüidade Social", promovido pelo Fórum de Diálogo Índia, Brasil e África do Sul (Ibas). Segundo ele, "é errado focar apenas na inflação" para estabelecer a política monetária. "A inflação traz custos sociais importantes mas o desemprego também", afirmou.
Para ver mais este assunto clique neste link também
Vamos lá: A escola clássica de economia sempre colocou de maneira geral: Inflação é expansão e deflação é recessão.
Isso criou um paradigma: Combate-se a inflação gerando desemprego pois é necessária desaceleração da economia.
Em 2006 o Premio Nobel Edmund Phelps ganhou o prêmio por ter quebrado este paradigma e provou que um país pode crescer e controlar a inflação. Destes 28 países a China prova a teoria: Crescimento de 10% em 2006 x inflação de 1,5%.
Nos anos 50 e 60, ficou estabelecida, explica o comunicado da academia, a visão de um "tradeoff" (troca) através do instrumento estatístico conhecido como curva de Philips, que mostra a relação entre inflação e desemprego: quanto mais alta a taxa de desemprego, menor a taxa de inflação; por sua vez, quanto menor a taxa de desemprego, maior a de inflação.
Clique e veja mais
Então usando o bom senso vamos tentar o meio termo das duas correntes. No meio sempre estará a virtude.
O mundo tem mudado e a própria globalização e informação muda conceitos e reforma idéias.
A comparação entre 28 países ditos emergentes podemos destacar: Primeiro link deste texto.
A média de inflação é de 5,9% em 2006, a de crescimento 5,6% nestes 28 países.
Vamos considerar o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). Não acho que o Brasil compete com Venezuela ou Romênia, ou melhor deveria competir, mas atualmente perdemos feio.
O crescimento médio do Brasil é o pior deles, paradoxalmente a menor inflação.
Quem funcionou aqui: Phelps ou Stiglitz ?
Curioso, mas estamos mais para a teoria clássica. Países que conseguem conviver com crescimento e inflação baixa dependem de outros fatores de política econômica e conjuntura.
Quero dizer aqui que insisto na minha tese. Crescemos mal a custa de um controle inflacionário que poderia ser menos ousado e mais flexível.
Estamos andando de lado desde 1983. Chega, algo precisa ser feito.
Não é solução fácil. Não existe receita de bolo completa, vide a dialética entre a teoria clássica e a mais moderna.
Uma coisa é certa. A virtude está no meio e insisto nisso. A solução?
O dia que eu souber com certeza vou pleitear um emprego no governo e ajudar a salvar este país.
Com PIB fraco, Brasil deve ter 5ª menor inflação entre emergentes
Folha Online
Ainda que às custas de um fraco desempenho da economia, o Brasil deve terminar este ano com um dos menores índices de inflação dos países em desenvolvimento. Entre 28 países incluídos em ranking de emergentes elaborado pela consultoria Austin Rating a partir de dados do FMI e do Banco Central, o Brasil deve ter a quinta menor inflação.
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Veja outro artigo sobre a polêmica:
Prêmio Nobel de Economia critica política monetária do Brasil
Rio de Janeiro - O prêmio Nobel de Economia e professor da Universidade de Columbia Joseph Stiglitz criticou a política monetária brasileira ontem durante seminário "Desenvolvimento Econômico com Eqüidade Social", promovido pelo Fórum de Diálogo Índia, Brasil e África do Sul (Ibas). Segundo ele, "é errado focar apenas na inflação" para estabelecer a política monetária. "A inflação traz custos sociais importantes mas o desemprego também", afirmou.
Para ver mais este assunto clique neste link também
Vamos lá: A escola clássica de economia sempre colocou de maneira geral: Inflação é expansão e deflação é recessão.
Isso criou um paradigma: Combate-se a inflação gerando desemprego pois é necessária desaceleração da economia.
Em 2006 o Premio Nobel Edmund Phelps ganhou o prêmio por ter quebrado este paradigma e provou que um país pode crescer e controlar a inflação. Destes 28 países a China prova a teoria: Crescimento de 10% em 2006 x inflação de 1,5%.
Nos anos 50 e 60, ficou estabelecida, explica o comunicado da academia, a visão de um "tradeoff" (troca) através do instrumento estatístico conhecido como curva de Philips, que mostra a relação entre inflação e desemprego: quanto mais alta a taxa de desemprego, menor a taxa de inflação; por sua vez, quanto menor a taxa de desemprego, maior a de inflação.
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Então usando o bom senso vamos tentar o meio termo das duas correntes. No meio sempre estará a virtude.
O mundo tem mudado e a própria globalização e informação muda conceitos e reforma idéias.
A comparação entre 28 países ditos emergentes podemos destacar: Primeiro link deste texto.
A média de inflação é de 5,9% em 2006, a de crescimento 5,6% nestes 28 países.
Vamos considerar o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). Não acho que o Brasil compete com Venezuela ou Romênia, ou melhor deveria competir, mas atualmente perdemos feio.
O crescimento médio do Brasil é o pior deles, paradoxalmente a menor inflação.
Quem funcionou aqui: Phelps ou Stiglitz ?
Curioso, mas estamos mais para a teoria clássica. Países que conseguem conviver com crescimento e inflação baixa dependem de outros fatores de política econômica e conjuntura.
Quero dizer aqui que insisto na minha tese. Crescemos mal a custa de um controle inflacionário que poderia ser menos ousado e mais flexível.
Estamos andando de lado desde 1983. Chega, algo precisa ser feito.
Não é solução fácil. Não existe receita de bolo completa, vide a dialética entre a teoria clássica e a mais moderna.
Uma coisa é certa. A virtude está no meio e insisto nisso. A solução?
O dia que eu souber com certeza vou pleitear um emprego no governo e ajudar a salvar este país.
Petrobras lucra US$ 9 bi. Competência ou conjuntura?
1-) Muito bom, mas existe sim uma razão.
10/11/2006 - 19h54
Petrobras tem lucro recorde de R$ 20 bi em nove meses
Publicidade da Folha Online
A Petrobras registrou alta de 26% no lucro líquido no terceiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando R$ 7,1 bilhões. No acumulado até setembro, a estatal registrou lucro recorde de R$ 20,7 bilhões. Foi o melhor desempenho da história da companhia para o período.
Só clicar para ver a matéria completa
Vão dizer que é competência, mas é conjuntura. Uma série de variáveis ajuda a Petrobras a ter este lucro. Mesmo com a adversidade no caso Bolívia ainda "bombou".
Claro que a gestão é boa, mas não pode assumir que é a responsável pelo recorde do lucro. A Petrobras é o tipo da empresa que anda só, se não atrapalharem ela vai.
O corpo técnico é da melhor qualidade e a condição monopolista ajuda muito. O câmbio dá outra mãozinha e a globalização com a sua presença em outros países navega na prosperidade mundial completando o ciclo. Com o vento a favor investe mais, aumenta produção e entra no ciclo virtuoso. A auto suficiência alegada largamente na campanha política só aconteceu porque o páis não cresceu como deveria e a base do trabalho é estrutural e extrapola governo. Petrobras é estado e não governo, é republicana e pertence ao povo brasileiro. Em alguns períodos a Patrobras teve gestão com problemas e roubos, estatal é mais suscetível a esta situação.
Elogios sim, mas sem falta de humildade para reconhecer que a conjuntura é a maior responsável.
Parabéns a Petrobras, este tipo de lucro é saudável ao Brasil, gera emprego, renda e nvestimentos.
10/11/2006 - 19h54
Petrobras tem lucro recorde de R$ 20 bi em nove meses
Publicidade da Folha Online
A Petrobras registrou alta de 26% no lucro líquido no terceiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando R$ 7,1 bilhões. No acumulado até setembro, a estatal registrou lucro recorde de R$ 20,7 bilhões. Foi o melhor desempenho da história da companhia para o período.
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Vão dizer que é competência, mas é conjuntura. Uma série de variáveis ajuda a Petrobras a ter este lucro. Mesmo com a adversidade no caso Bolívia ainda "bombou".
Claro que a gestão é boa, mas não pode assumir que é a responsável pelo recorde do lucro. A Petrobras é o tipo da empresa que anda só, se não atrapalharem ela vai.
O corpo técnico é da melhor qualidade e a condição monopolista ajuda muito. O câmbio dá outra mãozinha e a globalização com a sua presença em outros países navega na prosperidade mundial completando o ciclo. Com o vento a favor investe mais, aumenta produção e entra no ciclo virtuoso. A auto suficiência alegada largamente na campanha política só aconteceu porque o páis não cresceu como deveria e a base do trabalho é estrutural e extrapola governo. Petrobras é estado e não governo, é republicana e pertence ao povo brasileiro. Em alguns períodos a Patrobras teve gestão com problemas e roubos, estatal é mais suscetível a esta situação.
Elogios sim, mas sem falta de humildade para reconhecer que a conjuntura é a maior responsável.
Parabéns a Petrobras, este tipo de lucro é saudável ao Brasil, gera emprego, renda e nvestimentos.
sexta-feira, novembro 10, 2006
Bolsa em queda, dólar em alta! Nossa política cambial é certa?
1-) Os altos e baixos do mercado
10 de novembro de 2006 - 18:01 - ESTADÃO
Bolsa opera em queda e dólar fecha com alta de 0,51%
Resultados de inflação e a atenção com o cenário externo dominaram os negócios
Clique e veja a matéria completa
Todo dia sai notícia sobre a volatilidade da bolsa e do câmbio. Peguei um gancho hoje para escrever um pouco sobre o câmbio e como vem sendo tratado atualmente.
Mas vamos lá. O problema é que bolsa e câmbio estarão sempre fazendo ajustes em função do mercado. Sobe muito começa pressão vendedora e o preço ajusta. Vem com queda e inicia-se a pressão compradora subindo o preço. Este vai e vem é saudável e o mercado com seu processo é a melhor forma de administrar isso. Lembram-se das interferências do governo em câmbio, preços e outras coisas mais?
A melhor taxa é aquela que o mercado corrige sempre, para o alto ou para baixo, sem intervenções, ou melhor, com poucas ingerências. Com juros pode funcionar assim: aumenta a oferta de moeda cai, reduz sobe.
Exportadores (alguns segmentos) reclamam da perda de competitividade com o real sobrevalorizado. Verdade. Só alguns segmentos são prejudicados. Nossa balança bate recorde mas é a prosperidade mundial que faz crescer nosso superavit comercial e não política econômica alguma. Sofisma quem diz o contrário. Esta muito na moda expoliar a informação.
As taxas atuais de conversão US$/R$ ajudam no combate a inflação com a concorrência dos importados. A taxa administrada pela oferta e demanda (mercado) livre é o maior mérito deste governo. Temos que ter cuidado com a concorrência predatória dos importados? Claro.
A complexidade da economia é esta. Mexe-se aqui e acolá sempre se tomando um caminho em detrimento de outro e uma ação aqui sempre provoca reação ali. Na economia é assim.
Governo perdulário não fecha conta nunca. Príncipio de quem gasta mais que ganha. Claro não?
Portanto uma receita básica para nossos "neo desenvolvimentistas":
Redução de gastos, câmbio livre, juros em queda via COPOM e liquidez do mercado.
Aqui no Brasil precisamos agir contra a máfia bancária e dar uma dura no setor.
Outra coisa importante aqui, negociar com ambientalistas para não emperrar obras de energia, estradas, saneamento, etc. Responsabilidade de quem faz e flexibilidade de quem autoriza.
Se assim ficar nosso futuro será melhor e voltamos a competir com países iguais ao nosso que hoje nos superam em quase tudo.
O risco inflacionário muitas vezes tem que ser assumido.
Tem um velho axioma que diz: Quem não quer correr riscos corre o maior de todos os riscos.
10 de novembro de 2006 - 18:01 - ESTADÃO
Bolsa opera em queda e dólar fecha com alta de 0,51%
Resultados de inflação e a atenção com o cenário externo dominaram os negócios
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Todo dia sai notícia sobre a volatilidade da bolsa e do câmbio. Peguei um gancho hoje para escrever um pouco sobre o câmbio e como vem sendo tratado atualmente.
Mas vamos lá. O problema é que bolsa e câmbio estarão sempre fazendo ajustes em função do mercado. Sobe muito começa pressão vendedora e o preço ajusta. Vem com queda e inicia-se a pressão compradora subindo o preço. Este vai e vem é saudável e o mercado com seu processo é a melhor forma de administrar isso. Lembram-se das interferências do governo em câmbio, preços e outras coisas mais?
A melhor taxa é aquela que o mercado corrige sempre, para o alto ou para baixo, sem intervenções, ou melhor, com poucas ingerências. Com juros pode funcionar assim: aumenta a oferta de moeda cai, reduz sobe.
Exportadores (alguns segmentos) reclamam da perda de competitividade com o real sobrevalorizado. Verdade. Só alguns segmentos são prejudicados. Nossa balança bate recorde mas é a prosperidade mundial que faz crescer nosso superavit comercial e não política econômica alguma. Sofisma quem diz o contrário. Esta muito na moda expoliar a informação.
As taxas atuais de conversão US$/R$ ajudam no combate a inflação com a concorrência dos importados. A taxa administrada pela oferta e demanda (mercado) livre é o maior mérito deste governo. Temos que ter cuidado com a concorrência predatória dos importados? Claro.
A complexidade da economia é esta. Mexe-se aqui e acolá sempre se tomando um caminho em detrimento de outro e uma ação aqui sempre provoca reação ali. Na economia é assim.
Governo perdulário não fecha conta nunca. Príncipio de quem gasta mais que ganha. Claro não?
Portanto uma receita básica para nossos "neo desenvolvimentistas":
Redução de gastos, câmbio livre, juros em queda via COPOM e liquidez do mercado.
Aqui no Brasil precisamos agir contra a máfia bancária e dar uma dura no setor.
Outra coisa importante aqui, negociar com ambientalistas para não emperrar obras de energia, estradas, saneamento, etc. Responsabilidade de quem faz e flexibilidade de quem autoriza.
Se assim ficar nosso futuro será melhor e voltamos a competir com países iguais ao nosso que hoje nos superam em quase tudo.
O risco inflacionário muitas vezes tem que ser assumido.
Tem um velho axioma que diz: Quem não quer correr riscos corre o maior de todos os riscos.
quinta-feira, novembro 09, 2006
Cresce Lucro da Vale 46%!
1-) Lucro com geração de emprego e investimentos
Lucro da Vale sobe 46,6% no 3o trimestre e chega a R$ 4 bilhões
(Folha News)
A Companhia Vale do Rio Doce obteve lucro líquido de R$ 4,0 bilhões no terceiro trimestre deste ano, o que corresponde ao lucro por ação de R$ 1,64 e significa um resultado 46,6% superior ao do terceiro trimestre de 2005. Nos primeiros nove meses do ano, a Vale contabilizou lucro líquido de R$ 10,1 bilhões, o que representa crescimento de 28,9% em relação ao que foi registrado entre janeiro e setembro do ano anterior, de R$ 7,8 bilhões.
Veja matéria completa
Mesmo com questionamentos por práticas monopolistas, este lucro da Vale gera riqueza, emprego e renda. Investimentos são executados. Não dá para reclamar, só aplaudir.
Diferente dos banqueiros que só sugam, reduzem empregos, aumentam tarifas, extorquem a população que nem conta sabe fazer e não investem. O pior, ele são mais ferozes no monopólio que a Vale, claro, nas acusações que são feitas a Vale.
Este fato se dá pela demanda mundial capitaneadas pela Índia e China principalmente.
Os preços de minérios aquecidos pela demanda tiveram forte aumento de preço. A demanda subiu violentamente e puxa a reboque a indústria da aciária e sucata. A cadeia que circunda estes setores vai no vácuo e explica um pouco o ciclo virtuoso que Lula na campanha tentou falar que existe via bolsa família e aumento de crédito (extorsão de aposentados). Aqui sim, existe, lá não. A bôlha (de consumo superflúo e quitação de dívidas) e a transferência de renda existem no ciclo dito por Lula.
Preços de alguns produtos chegaram a subir 400%.
Em parte deste "boom" exportador está a explicação para a nossa performance na balança comercial e a tendência da manutenção do dólar nos níveis que paradoxalmente atrapalha os exportadores.
Se nosso agronegócio, destruído por várias razões, não segura mais a onda de nosso PIB, olha ai o setor e seus agregados fazendo a substituição.
Considerando a premissa da alavanca globalizada, olha o perigo de uma crise mundial.
Se não aproveitamos no todo, vamos aproveitar parte.
Muito bom, vamos em frente.
Lucro da Vale sobe 46,6% no 3o trimestre e chega a R$ 4 bilhões
(Folha News)
A Companhia Vale do Rio Doce obteve lucro líquido de R$ 4,0 bilhões no terceiro trimestre deste ano, o que corresponde ao lucro por ação de R$ 1,64 e significa um resultado 46,6% superior ao do terceiro trimestre de 2005. Nos primeiros nove meses do ano, a Vale contabilizou lucro líquido de R$ 10,1 bilhões, o que representa crescimento de 28,9% em relação ao que foi registrado entre janeiro e setembro do ano anterior, de R$ 7,8 bilhões.
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Mesmo com questionamentos por práticas monopolistas, este lucro da Vale gera riqueza, emprego e renda. Investimentos são executados. Não dá para reclamar, só aplaudir.
Diferente dos banqueiros que só sugam, reduzem empregos, aumentam tarifas, extorquem a população que nem conta sabe fazer e não investem. O pior, ele são mais ferozes no monopólio que a Vale, claro, nas acusações que são feitas a Vale.
Este fato se dá pela demanda mundial capitaneadas pela Índia e China principalmente.
Os preços de minérios aquecidos pela demanda tiveram forte aumento de preço. A demanda subiu violentamente e puxa a reboque a indústria da aciária e sucata. A cadeia que circunda estes setores vai no vácuo e explica um pouco o ciclo virtuoso que Lula na campanha tentou falar que existe via bolsa família e aumento de crédito (extorsão de aposentados). Aqui sim, existe, lá não. A bôlha (de consumo superflúo e quitação de dívidas) e a transferência de renda existem no ciclo dito por Lula.
Preços de alguns produtos chegaram a subir 400%.
Em parte deste "boom" exportador está a explicação para a nossa performance na balança comercial e a tendência da manutenção do dólar nos níveis que paradoxalmente atrapalha os exportadores.
Se nosso agronegócio, destruído por várias razões, não segura mais a onda de nosso PIB, olha ai o setor e seus agregados fazendo a substituição.
Considerando a premissa da alavanca globalizada, olha o perigo de uma crise mundial.
Se não aproveitamos no todo, vamos aproveitar parte.
Muito bom, vamos em frente.
Democratas derrotam Bush
1-) Democratas americanos vencem eleição e têm maioria na Câmara e Senado
Clique para ver a matéria completa
Na verdade a opinião pública americana condena Bush por erros cometidos, Iraque é um deles. Muitas vidas e dinheiro que poderiam ter melhor proveito para o povo americano. A alternância no poder é um dos pilares da democracia ianque, naturalmente os partidos democrata e republicano se alternam no comando da nação. Bush está no segundo mandato. Tirando Rossevelt, o FDR, é normal este rodízio ao longo da história. A esquerda, que é livre nos EUA e tem partido em atividade, inventa que democratas são " mais voltados ao lado social" tentando criar uma referência da sua ideologia. Conversa fiada. Democrata e Republicano são parecidos na essência. Liberdade, Liberdade e Liberdade. Patriotismo com seriedade. Lá as coisas funcionam, a começar pela categoria da classe política. A eleição não é compulsória para o eleitor, vota quem quer. A fiscalização da população com a ação de seus representantes é eficaz. A sociedade americana cobra e recebe.
Claro, existem picaretas, tem muita coisa errada, mas lá o exemplo de prosperidade, liberdade e democracia é o maior que existe. Sou fã dos americanos. Conheço os EUA profudamente e falo com muita convicção.
Podem apostar, com o predomínio democrata no legislativo e provavelmente no executivo daqui a pouco, as coisas só podem melhorar. Rotular democrata de " mais social" é deturpar. A esquerda não funciona lá porque a sociedade não deixa e não vota em seus representantes. Os críticos dos americanos podem até não concordar, mas justiça social e liberdade é lá que encontramos. Lá quem tem competência se estabelece, oportunidades para todos.
Como o mundo não é prefeito, vivem lá formigas e cigarras, existem os problemas sociais que o próprio desenvolvimento cria. Ação e responsabilidade para com os cidadãos americanos com a democracia e liberdade é básico. A classe política lá tem qualidades superando defeitos, sejam Azuis ou Vermelhos.
Lá não tem sofisma nem promessas eleitoreiras como aqui, claro, no grau que existe aqui.
Existe corrupção, mas punição. Investigação chega ao final, a justiça funciona e a sociedade é implacável quando julga erros de comportamento moral e ético.
Por causa disso eles são o que são. Eu só bato palmas e tento aprender.
Críticas? Merecem sim, em vários aspectos, mas o saldo é muito, muito positivo em favor das boas coisas.
A preocupação agora será com um potencial ajuste de rumo na economia americana. Especulado por analistas, se acontecer, vai respingar aqui. Tomará que não aconteça, por eles e por nós.
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Na verdade a opinião pública americana condena Bush por erros cometidos, Iraque é um deles. Muitas vidas e dinheiro que poderiam ter melhor proveito para o povo americano. A alternância no poder é um dos pilares da democracia ianque, naturalmente os partidos democrata e republicano se alternam no comando da nação. Bush está no segundo mandato. Tirando Rossevelt, o FDR, é normal este rodízio ao longo da história. A esquerda, que é livre nos EUA e tem partido em atividade, inventa que democratas são " mais voltados ao lado social" tentando criar uma referência da sua ideologia. Conversa fiada. Democrata e Republicano são parecidos na essência. Liberdade, Liberdade e Liberdade. Patriotismo com seriedade. Lá as coisas funcionam, a começar pela categoria da classe política. A eleição não é compulsória para o eleitor, vota quem quer. A fiscalização da população com a ação de seus representantes é eficaz. A sociedade americana cobra e recebe.
Claro, existem picaretas, tem muita coisa errada, mas lá o exemplo de prosperidade, liberdade e democracia é o maior que existe. Sou fã dos americanos. Conheço os EUA profudamente e falo com muita convicção.
Podem apostar, com o predomínio democrata no legislativo e provavelmente no executivo daqui a pouco, as coisas só podem melhorar. Rotular democrata de " mais social" é deturpar. A esquerda não funciona lá porque a sociedade não deixa e não vota em seus representantes. Os críticos dos americanos podem até não concordar, mas justiça social e liberdade é lá que encontramos. Lá quem tem competência se estabelece, oportunidades para todos.
Como o mundo não é prefeito, vivem lá formigas e cigarras, existem os problemas sociais que o próprio desenvolvimento cria. Ação e responsabilidade para com os cidadãos americanos com a democracia e liberdade é básico. A classe política lá tem qualidades superando defeitos, sejam Azuis ou Vermelhos.
Lá não tem sofisma nem promessas eleitoreiras como aqui, claro, no grau que existe aqui.
Existe corrupção, mas punição. Investigação chega ao final, a justiça funciona e a sociedade é implacável quando julga erros de comportamento moral e ético.
Por causa disso eles são o que são. Eu só bato palmas e tento aprender.
Críticas? Merecem sim, em vários aspectos, mas o saldo é muito, muito positivo em favor das boas coisas.
A preocupação agora será com um potencial ajuste de rumo na economia americana. Especulado por analistas, se acontecer, vai respingar aqui. Tomará que não aconteça, por eles e por nós.
quarta-feira, novembro 08, 2006
Números atuais confirmam a verdade! Caso do Vietnam
1-) A verdade sendo comprovada
Terça-feira, 07 de Novembro de 2006, 10h41
Produção industrial brasileira cai 1,4% em setembro
RIO DE JANEIRO - A produção industrial no país recuou 1,4% na passagem de agosto para setembro. Na comparação com setembro de 2005, houve alta de 1,3%. O acumulado nos últimos 12 meses cresceu 2,7%.
Para ver a matéria completa clique aqui
Sabe o que isso quer dizer? A projeção original do PIB de 2006 era de 4,5%, caiu para 4%, depois para 3,5% e agora a chance de chegar a 3,0% é quase nula. Deve fechar 2,85% em 2006.
Para Lula que cantou na eleição que o Brasil vive seu melhor momento vai ai uma informação:
Na história republicana, em crescimento econômico, Lula agora concorre com FHC como o segundo pior presidente desde 1889. Verdade. Como a crescimento é alavanca de todos outros indicadores nosso caro Lula sofismou muito na campanha e agora precisa correr atrás do prejuízo. Vale uma observação: FHC enfrentou situação adversa e crise mundial, Lula pegou vento a favor e situação que dificilmenter se repetirá por muitos anos mais.
No seu segundo mandato pode melhor a média mas a situação ainda será crítica para ele. Vejamos:
Na história o pior foi Collor com - 1,3% (Negativo), depois FHC com 2,4%. Lula no início (projeção) ficaria em terceiro com 2,5%, mas agora bate FHC e deve fechar o crescimento médio de seu primeiro mandato em 2,2% ao ano de crescimento.
Se no ímpeto do desenvolvimentismo e empolgação atual ele crescer 5% ao ano, pelos 4 anos (praticamente impossível), olhem só:
A média dos 8 anos ficaria em 3,65% e ai Lula subiria duas posições, bateria Figueiredo(2,51%) e Sarney (3,28%). Lula seria o o quinto pior e não o segundo. Só milagre.
A chance do Brasil crescer 5% é zero, não tem pré-condições (poupança, renda, etc.) nem infraestrutura (energia, portos, estradas, etc.).
O Brasil precisa de 3,5% para empatar, acima começa a gerar riqueza. Se atingirmos 4% (factível) seria ótimo. Quem sabe não é meta a perseguir sem devaneio?
Atenção: Não adianta só aumentar produção, tem que inovar criar. Educação e informação são pilares disso, claro, aliadas às outras condições.
Triste sina a nossa, e começo a achar de nossos filhos também.
2-) Vietnam
Fiquei chocado com a matéria da Época desta semana sobre o Vietnam. Eles crescem a 8% ao ano por vários anos. O regime político formal é o comunismo, mas a economia capitalista, exemplo do regime chinês. Mão de ferro com liberdade econômica.
Atraem investimentos, melhoram a vida da população destroçada pelas guerra e pelo comunismo de décadas. Geram emprego, renda e riqueza. Já devem ter passado o Brasil em vários indicadores.
Sabe, cabe uma reflexão sobre o tipo de regime político para a peculiaridade cultural e social do país em questão. Democracia é o pior regime excetuando-se todos outros, diria Churchill, mas não seria por uma certa época somente? Este tema é complexo.
Vejam o exemplo do Vietnam agora, China e países da cortina de ferro. Mesclaram economia livre com regime forte e deram frutos a população.
Paradoxal? Nem tanto. Os ajustes que ciclos (tipo de Kondrantief) podem fazer é que são problemas. Conciliar as duas vertentes por muito tempo é complicado.
O mundo muda com velocidade impressionante e a era da informação e conhecimento, já chamada de Redenção Digital por alguns, vai mudar conceitos, quebrar paradigmas ajustando premissas, políticas, sociais e econômicas. A revolução da humanidade se dá assim. É inexorável.
Liberdade sempre, mas com trocadilho, sempre acompanhada de ações que resultem em resultados concretos para o povo. Um dia teremos solução para os ajustes que os ciclos econômicos fazem.
Vou estudar mais o assunto, polêmico, mas gostoso. Ótima discussão.
Terça-feira, 07 de Novembro de 2006, 10h41
Produção industrial brasileira cai 1,4% em setembro
RIO DE JANEIRO - A produção industrial no país recuou 1,4% na passagem de agosto para setembro. Na comparação com setembro de 2005, houve alta de 1,3%. O acumulado nos últimos 12 meses cresceu 2,7%.
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Sabe o que isso quer dizer? A projeção original do PIB de 2006 era de 4,5%, caiu para 4%, depois para 3,5% e agora a chance de chegar a 3,0% é quase nula. Deve fechar 2,85% em 2006.
Para Lula que cantou na eleição que o Brasil vive seu melhor momento vai ai uma informação:
Na história republicana, em crescimento econômico, Lula agora concorre com FHC como o segundo pior presidente desde 1889. Verdade. Como a crescimento é alavanca de todos outros indicadores nosso caro Lula sofismou muito na campanha e agora precisa correr atrás do prejuízo. Vale uma observação: FHC enfrentou situação adversa e crise mundial, Lula pegou vento a favor e situação que dificilmenter se repetirá por muitos anos mais.
No seu segundo mandato pode melhor a média mas a situação ainda será crítica para ele. Vejamos:
Na história o pior foi Collor com - 1,3% (Negativo), depois FHC com 2,4%. Lula no início (projeção) ficaria em terceiro com 2,5%, mas agora bate FHC e deve fechar o crescimento médio de seu primeiro mandato em 2,2% ao ano de crescimento.
Se no ímpeto do desenvolvimentismo e empolgação atual ele crescer 5% ao ano, pelos 4 anos (praticamente impossível), olhem só:
A média dos 8 anos ficaria em 3,65% e ai Lula subiria duas posições, bateria Figueiredo(2,51%) e Sarney (3,28%). Lula seria o o quinto pior e não o segundo. Só milagre.
A chance do Brasil crescer 5% é zero, não tem pré-condições (poupança, renda, etc.) nem infraestrutura (energia, portos, estradas, etc.).
O Brasil precisa de 3,5% para empatar, acima começa a gerar riqueza. Se atingirmos 4% (factível) seria ótimo. Quem sabe não é meta a perseguir sem devaneio?
Atenção: Não adianta só aumentar produção, tem que inovar criar. Educação e informação são pilares disso, claro, aliadas às outras condições.
Triste sina a nossa, e começo a achar de nossos filhos também.
2-) Vietnam
Fiquei chocado com a matéria da Época desta semana sobre o Vietnam. Eles crescem a 8% ao ano por vários anos. O regime político formal é o comunismo, mas a economia capitalista, exemplo do regime chinês. Mão de ferro com liberdade econômica.
Atraem investimentos, melhoram a vida da população destroçada pelas guerra e pelo comunismo de décadas. Geram emprego, renda e riqueza. Já devem ter passado o Brasil em vários indicadores.
Sabe, cabe uma reflexão sobre o tipo de regime político para a peculiaridade cultural e social do país em questão. Democracia é o pior regime excetuando-se todos outros, diria Churchill, mas não seria por uma certa época somente? Este tema é complexo.
Vejam o exemplo do Vietnam agora, China e países da cortina de ferro. Mesclaram economia livre com regime forte e deram frutos a população.
Paradoxal? Nem tanto. Os ajustes que ciclos (tipo de Kondrantief) podem fazer é que são problemas. Conciliar as duas vertentes por muito tempo é complicado.
O mundo muda com velocidade impressionante e a era da informação e conhecimento, já chamada de Redenção Digital por alguns, vai mudar conceitos, quebrar paradigmas ajustando premissas, políticas, sociais e econômicas. A revolução da humanidade se dá assim. É inexorável.
Liberdade sempre, mas com trocadilho, sempre acompanhada de ações que resultem em resultados concretos para o povo. Um dia teremos solução para os ajustes que os ciclos econômicos fazem.
Vou estudar mais o assunto, polêmico, mas gostoso. Ótima discussão.
terça-feira, novembro 07, 2006
Sinto pena do Bradesco!
1-) Coitadinho do Bradesco
Balanços - Dívidas derrubam lucros do Bradesco - Superavit- 07/11/2006
Instituição gasta R$ 2,1 bi em amortização de aquisições
O Bradesco, o maior banco privado do país, anunciou ontem uma significativa queda no lucro líquido do terceiro trimestre. Os ganhos no balanço foram fortemente afetados pelos ágios pagos em compras de bancos nos últimos anos. O Bradesco teve lucro líquido de R$ 219 milhões, de julho a setembro, ante R$ 1,43 bilhão em igual período de 2005. O impacto relativo ao efeito da amortização dos ágios alcançou R$ 2,1 bilhões. Sem esse efeito, o resultado líquido no trimestre passado teria sido de R$ 1,61 bilhão.
Veja a matéria completa
Coitadinhos dos acionistas, perderão dividendos. Os lucros cairam tanto e só lucraram 200 milhões de reais no terceiro trimestre.
Tenha a santa paciência.
A festa na floresta dos bancos é opróbio, roubo, sei lá mais o que posso usar de adjetivo.
Lucros extorsivos, tarifas escorchantes e agora amortizando dívidas de ativos comprados com ágio. Coitados, tão prejudicados!
Deixo claro mais uma vez, não sou contra lucro, sou contra roubo, quadrilha e manipulação!!!
Só acredito na prosperidade com geração de riqueza que vem do lucro, o resto é conversa!
O chato é assistir este absurdo e a ganância da súcia bancária desde a década de 90.
O cidadão comum não tem noção, nem faz conta de seu cheque especial, do seu cartão ou das tarifas que lhe são impostas goela abaixo. Monopólio sujo e maldoso!
Mas chega......Vou parar por aqui. Este Blog é para me fazer bem, mesmo quando escrevo coisas que não gostaria.
Este assunto é recorrente e me dá naúseas.
Balanços - Dívidas derrubam lucros do Bradesco - Superavit- 07/11/2006
Instituição gasta R$ 2,1 bi em amortização de aquisições
O Bradesco, o maior banco privado do país, anunciou ontem uma significativa queda no lucro líquido do terceiro trimestre. Os ganhos no balanço foram fortemente afetados pelos ágios pagos em compras de bancos nos últimos anos. O Bradesco teve lucro líquido de R$ 219 milhões, de julho a setembro, ante R$ 1,43 bilhão em igual período de 2005. O impacto relativo ao efeito da amortização dos ágios alcançou R$ 2,1 bilhões. Sem esse efeito, o resultado líquido no trimestre passado teria sido de R$ 1,61 bilhão.
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Coitadinhos dos acionistas, perderão dividendos. Os lucros cairam tanto e só lucraram 200 milhões de reais no terceiro trimestre.
Tenha a santa paciência.
A festa na floresta dos bancos é opróbio, roubo, sei lá mais o que posso usar de adjetivo.
Lucros extorsivos, tarifas escorchantes e agora amortizando dívidas de ativos comprados com ágio. Coitados, tão prejudicados!
Deixo claro mais uma vez, não sou contra lucro, sou contra roubo, quadrilha e manipulação!!!
Só acredito na prosperidade com geração de riqueza que vem do lucro, o resto é conversa!
O chato é assistir este absurdo e a ganância da súcia bancária desde a década de 90.
O cidadão comum não tem noção, nem faz conta de seu cheque especial, do seu cartão ou das tarifas que lhe são impostas goela abaixo. Monopólio sujo e maldoso!
Mas chega......Vou parar por aqui. Este Blog é para me fazer bem, mesmo quando escrevo coisas que não gostaria.
Este assunto é recorrente e me dá naúseas.
Esperança de crescimento continua!
1-) A intenção é boa, mas e a ação?
Parece que todo governo só pensa em crescimento econômico. As diretrizes parecem priorizar isso. Será?
Lula diz que se pudesse decretaria crescimento por MP- Terra- 06/11/2006- 12:28
"Se eu pudesse decretar o crescimento de 7%, eu faria por Medida Provisória, para o Tuma e para o Mercadante votarem", disse o presidente. Os dois senadores, Romeu Tuma (PFL-SP) e Aloízio Mercadante (PT-SP), estavam presentes ao evento.
Veja notícia completa
Intenção sem ação é ilusão, repito. Lula promete crescimento desde o primeiro mandato e nada.
Sem corte de gastos, queda de juros e algum ajuste no câmbio , esquece.
O Brasil precisa de no mínimo 3,5% de crescimento ao ano, empatando, acima de disso começa a geração de riqueza. Tem uma corrente que acha que precisa de 5% para começar o ganho social.
Como podemos crescer em um país aonde o gasto público (quase sempre desperdício) cresce 6% ao ano em média por longo tempo? A renda não cresce e não existe poupança? Investimento em capital social básico é quase zero?
Conta de padeiro. A riqueza vai pelo ralo e só aumento tributário e busca desenfreada por recursos aumentando juros resolve. É a perversa ciranda que vivemos hoje. Alguém dúvida?
A receita para solução não é fácil de administrar na prática, na teoria tudo funciona.Mas saída tem, olhem nossos pares do terceiro mundo. Somos o patinho feio.
Quando falo de crescimento, fique claro que não é só aumento de produção industrial. É quanho de qualidade com investimento em educação e tecnologia. Sem estes ingredientes é quimera achar que vamos crescer. Podemos ter bôlhas e nada mais. Vivemos a era da informação e tecnologia. Aumentar a produção por si só não funciona mais se não vier com valor agregado de inovação e tecnologia, produtividade, qualidade e competitividade.
Pedir muito? Olhem os pares "again".
Crescimento = oportunidade = geração de riqueza = ciclo virtuoso = justiça social
Qualquer coisa fora disso é empulhação, sofisma e expoliação.
Todos os discursos caminham na direção correta, como sempre, vamos ver a ação.
Se tentarem algo artificial, na retórica será bôlha. Temos que pensar no futuro e ter autosustentabilidade.
Assunto gostoso este, vamos cobrar e escrever muito sobre isso. Tomara que sejam loas.
Parece que todo governo só pensa em crescimento econômico. As diretrizes parecem priorizar isso. Será?
Lula diz que se pudesse decretaria crescimento por MP- Terra- 06/11/2006- 12:28
"Se eu pudesse decretar o crescimento de 7%, eu faria por Medida Provisória, para o Tuma e para o Mercadante votarem", disse o presidente. Os dois senadores, Romeu Tuma (PFL-SP) e Aloízio Mercadante (PT-SP), estavam presentes ao evento.
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Intenção sem ação é ilusão, repito. Lula promete crescimento desde o primeiro mandato e nada.
Sem corte de gastos, queda de juros e algum ajuste no câmbio , esquece.
O Brasil precisa de no mínimo 3,5% de crescimento ao ano, empatando, acima de disso começa a geração de riqueza. Tem uma corrente que acha que precisa de 5% para começar o ganho social.
Como podemos crescer em um país aonde o gasto público (quase sempre desperdício) cresce 6% ao ano em média por longo tempo? A renda não cresce e não existe poupança? Investimento em capital social básico é quase zero?
Conta de padeiro. A riqueza vai pelo ralo e só aumento tributário e busca desenfreada por recursos aumentando juros resolve. É a perversa ciranda que vivemos hoje. Alguém dúvida?
A receita para solução não é fácil de administrar na prática, na teoria tudo funciona.Mas saída tem, olhem nossos pares do terceiro mundo. Somos o patinho feio.
Quando falo de crescimento, fique claro que não é só aumento de produção industrial. É quanho de qualidade com investimento em educação e tecnologia. Sem estes ingredientes é quimera achar que vamos crescer. Podemos ter bôlhas e nada mais. Vivemos a era da informação e tecnologia. Aumentar a produção por si só não funciona mais se não vier com valor agregado de inovação e tecnologia, produtividade, qualidade e competitividade.
Pedir muito? Olhem os pares "again".
Crescimento = oportunidade = geração de riqueza = ciclo virtuoso = justiça social
Qualquer coisa fora disso é empulhação, sofisma e expoliação.
Todos os discursos caminham na direção correta, como sempre, vamos ver a ação.
Se tentarem algo artificial, na retórica será bôlha. Temos que pensar no futuro e ter autosustentabilidade.
Assunto gostoso este, vamos cobrar e escrever muito sobre isso. Tomara que sejam loas.
quinta-feira, novembro 02, 2006
Começou já?
1-) Não tem jeito, a infraestrutura começa a dar os sinais do desgaste
Veja a matéria completa
O caos nos aeroportos é reflexo do desmando na infraestrutura do país. Das estradas nem se fala, só quem viaja sabe o que falo. Portos e aeroportos em estado de precariedade total e vide problema. Alertas são dados tem tempo.
Na energia é esperarmos a bomba explodir, quando? Breve, infelizmente.
Lula tem culpa? Claro que não, mas a incompetência de seus colaborados fazem respingar nele.
Todos são ruins? Claro que não, existe gente de primeiro time e é isso que ele deve buscar neste segundo mandato que normalmente é pior que o primeiro. O governo quer crescer 5% ao ano. Como vamos crescer 5% ao ano com esta situação?
Carga tributária nas alturas sem investimento em capital social básico dá nisso.
A chance de desaceleração da economia mundial é grande e o Brasil não está preparado para crescer 5% ao ano, talvez estes 3,5% já provocam o caos como este, imagine 5%?.
Só para exemplificar uma coisa: para cada 1% de crescimento do PIB temos que ter 2% de energia, antecipadamente. Em outros setores é a mesma moeda.
Não existe chance de crescer sem estar preparado, triste não?
Vamos ver mais coisas acontecendo, aguardem.
Agora não tem discurso nem retórica, só trabalho.
Se este problema acontecesse antes da eleição? Como ficariamos e qual seria a desculpa? O Brasil não está direitinho? Na verdade o acidente da Gol pode ter sido consequência do atual problema.
Veremos mais indicadores na saúde e na economia que colocarão o Brasil no seu lugar. Péssimo por sinal.
Agora só nos resta torcer e rezar.
Rezar mais que torcer é minha opinião.
Mas o santo do homem é forte, que ele funcione mais uma vez.
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O caos nos aeroportos é reflexo do desmando na infraestrutura do país. Das estradas nem se fala, só quem viaja sabe o que falo. Portos e aeroportos em estado de precariedade total e vide problema. Alertas são dados tem tempo.
Na energia é esperarmos a bomba explodir, quando? Breve, infelizmente.
Lula tem culpa? Claro que não, mas a incompetência de seus colaborados fazem respingar nele.
Todos são ruins? Claro que não, existe gente de primeiro time e é isso que ele deve buscar neste segundo mandato que normalmente é pior que o primeiro. O governo quer crescer 5% ao ano. Como vamos crescer 5% ao ano com esta situação?
Carga tributária nas alturas sem investimento em capital social básico dá nisso.
A chance de desaceleração da economia mundial é grande e o Brasil não está preparado para crescer 5% ao ano, talvez estes 3,5% já provocam o caos como este, imagine 5%?.
Só para exemplificar uma coisa: para cada 1% de crescimento do PIB temos que ter 2% de energia, antecipadamente. Em outros setores é a mesma moeda.
Não existe chance de crescer sem estar preparado, triste não?
Vamos ver mais coisas acontecendo, aguardem.
Agora não tem discurso nem retórica, só trabalho.
Se este problema acontecesse antes da eleição? Como ficariamos e qual seria a desculpa? O Brasil não está direitinho? Na verdade o acidente da Gol pode ter sido consequência do atual problema.
Veremos mais indicadores na saúde e na economia que colocarão o Brasil no seu lugar. Péssimo por sinal.
Agora só nos resta torcer e rezar.
Rezar mais que torcer é minha opinião.
Mas o santo do homem é forte, que ele funcione mais uma vez.
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