Clique e veja previsões do dólar de acordo com os bancos americanos e especialistas, e constatem como este mercado é volátil - Clique
Agora veja análise de Denise Toledo - Dólar passa R$ 2 e "ignora" cenário brasileiro -
O que parecia totalmente improvável há poucas semanas aconteceu: o dólar acima dos R$ 2. As condições da economia brasileira ficaram em segundo plano, diante do agravamento da instabilidade dos mercados e das incertezas quanto aos desdobramentos da crise do setor imobiliário americano. -
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Realmente era improvável este cenário. O movimento nervoso atual do mercado mudou a tendência completamente. A crise americana e o ajuste da liquidez sempre foram esperados, mas o dólar chegar a R$ 1,86 e voltar em 15 dias a R$ 2,10 era completamente irracional, ambas as posições diga-se de passagem. Quem comprou dólar ou derivativos relacionados a câmbio rachou de ganhar dinheiro, só jogadores talvez, profissionais nunca.
O dólar cai porque existem mais vendedores, investidores estrangeiros e mesmo nacionais vendem ações e títulos para repor perdas ou se protegerem indo ao mercado do dólar, neste momento em tese, mais seguro.
Não podemos apostar se esta tendência vai continuar, temos ainda que esperar um pouco. Talvez, o dólar não devesse ter chegado aonde chegou. Estes valores atuais são mais racionais e talvez a moeda esteja chegando no equilíbrio da paridade com o R$.
O governo deve queimar reservas? Até agora não, mas dependendo do susto cambial com a alta desproporcional, deve sim. Nossas reservas são altas, mas sou contra intervenção a príncipio.
O aumento do câmbio tem reflexos na inflação, custos e outras variáveis econômicas. Estamos bem de reservas e nossa balança comercial está bem. Com um aumento do dólar pode melhorar nossas exportações, mas será que o espetáculo do crescimento mundial não será afetado?
Vamos acompanhando.
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