sexta-feira, agosto 28, 2015

Brasil no final do agosto e o rumo nada...


A recessão se confirma: PIB recua 1,9% no 2º trimestre, e país entra em recessão técnica Clique e leia

Contas do governo têm déficit primário de R$ 7,22 bilhões em julho - É o pior resultado para meses de julho desde 1997 - Clique e leia


A Secretaria do Tesouro Nacional informou nesta quinta-feira que as contas do governo registraram em julho um déficit primário (receitas menos despesas, sem contar juros da dívida pública) de R$ 7,22 bilhões. É o pior resultado para meses de julho desde 1997. Em julho do ano passado, as contas do governo registraram déficit de R$ 2,21 bilhões.
Já nos sete primeiros meses deste ano, o déficit foi de R$ 9,05 bilhões, também o pior resultado desde 1997. Em igual período do ano passado, foi registrado um superávit de R$ 15,14 bilhões.
Segundo o Tesouro, as receitas totais subiram 4,3% nos sete primeiros meses ano (em termos nominais, sem descontar a inflação), contra o mesmo período do ano passado, para R$ 733 bilhões. O aumento das receitas foi de R$ 30,4 bilhões sobre o mesmo período do ano passado.
Já as despesas totais subiram o dobro nos sete primeiros meses deste ano (ainda em termos nominais): 8,7%, para R$ 613 bilhões. Neste caso, o aumento foi de R$ 49,2 bilhões. 
Os gastos de custeio avançaram 14,5% na parcial deste ano, para R$ 139 bilhões – um aumento de R$ 17,68 bilhões.
As despesas com investimentos caíram 31,4% nos sete primeiros meses deste ano, para R$ 32,26 bilhões. A queda frente ao mesmo período de 2014 foi de R$ 14,78 bilhões, de acordo com o Tesouro.

Só se fala em ajuste fiscal, sem consistência. O governo sinaliza em cortar mais despesas, mas não vemos nenhuma ação prática. A arrecadação cai  e as despesas não caem, se estamos já desajustados vamos ficar ainda mais.
O Brasil afunda a passos largos. As prefeituras e estados começam a entrar no sufoco, a máquina econômica vai sentir muito, principalmente nos pequenos municípios que vivem exclusivamente do FPM.

O pior é que não temos nenhum projeto de futuro. Sem nada para amenizar e resgatar a credibilidade. Nem a oposição apresenta nada de concreto que pudesse tranquilizar a sociedade.

A crise é grande, politica, econômica e institucional. Todos pagaremos, alguns já pagam e os mais humildes vão ser os mais penalizados. De tudo que se vangloria o PT e Lula, dos ganhos sociais, que por um tempo não foram sofismas, passam a ser parte do passado e as pessoas já perdem isso. A estagflação é mortal para os mais pobres. O desemprego desgrega famílias, a inflação limita a qualidade de vidas das pessoas.
Vamos rezar.



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