Escrevi, dentro da minha luta contra o "spread bancário, uma postagem sobre matéria do Estadão. Dois comentários de gente que conhece me fizeram olhar com mais cuidado. Agradeço, sempre é bom, inclusive me atualizei. Li um artigo no Site Sfrazão - Clique e leia, onde ele fundamenta bem o assunto. Busquei informações e vi que houve uma contenção nos abusos. Vi uma Instrução Normativa do MPS - Clique e leia. Ainda bem. Mas isso diz respeito ao crédito consignado, que aliás ajudou a economia com aumento da liquidez nas classes C e D, mas convenhamos que muito destes empréstimos foram para pagar dívidas antigas de cartões de crédito e cheque especial. Não conheço a estatística, mas alguns casos reais que testemunhei e fui consultado me fazem pensar deste jeito.
Simulei há algum tempo que uma tia queria fazer empréstimo com dinheiro da aposentadoria, colhi dados de diversos bancos e financeiras. Fiquei horrorizado. Alguns só pessoalmente dariam as taxas cobradas. As taxas eram absurdas, mesmo para pagamento em duas ou três parcelas. A maioria dos atendentes não falava da TAC (Taxa de Abertura de Crédito) cobrada na frente que encarecia mais ainda. As simulações que fiz não davam taxas menores que 4,5% ao mês. ASSALTO considerando a inadimplência, menor que o mercado normal de risco de crédito.
Ok, com os comentários postados aqui vi que houve progresso no consignado, mas o problema então persiste nas outras linhas de crédito.
Vejam acima, em setembro o que o Unibanco cobrou de juros em cheque especial e cartão de crédito. Fac-símile real de 09/2009. Nada explica isso, para mim é roubo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário